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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Conhecimento como valor ético

Marcelino António, Código: 708208591

Licenciatura em ensino de Português


Disciplina: Ética Social
Tutor: Carvalho Alauaneque
3º Ano
Turma: G

Nampula, Maio, 2022

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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor

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Índice

Introdução........................................................................................................................................3

Conceito de Ética.............................................................................................................................4

Valores Morais e Ética na Organização...........................................................................................5

Conceito de Responsabilidade.........................................................................................................6

Tipos de responsabilidade social.....................................................................................................7

Responsabilidade Social Empresarial..............................................................................................7

Responsabilidade Sócio ambiental..................................................................................................7

Responsabilidade Social Individual.................................................................................................7

O bem e os sistemas morais (Éticos)...............................................................................................8

A consciência e o valor ético...........................................................................................................9

Autonomia e autenticidade/ compromisso social – profissão educativa.........................................9

Conclusão......................................................................................................................................11

Ficha Bibliográfica........................................................................................................................12

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Introdução

O presente trabalho da cadeira de Ética social, descreve as perspectivas filosóficas e tendo como
fonte primária a realidade humana, e fontes secundárias a psicologia, a sociologia, a história
entre outras áreas do conhecimento pelo facto de ter como objecto de estudo a reflexão do
comportamento humano, hábitos e costumes sociais na sua plenitude, é um subcapítulo da ética
normativa que fundamenta as normas objectivos da interacção entre indivíduos e grupos entre si, a
ética ambiental que relaciona o homem com a natureza e o meio em que vive (Arruda; ramos,
2003). Os autores ainda sublinham que a ética detém imensos desafios que exigem um contínuo
aprofundamento.

Dentre os principais resultados encontrados foi evidenciada a percepção a respeito da


importância da ética profissional, principalmente no que se refere ao código de ética como
instrumento norteador do comportamento profissional, diante dos dilemas encontrados no
quotidiano da profissão.
Em termos estruturais o trabalho está organizado a partir da capa, contracapa, índice, introdução,
conclusão e bibliografia.

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Conceito de Ética

A palavra Ética deriva do grego ethos, que significa costume e índole. Semelhante ao sentido da
palavra latina morais da qual deriva a palavra moral. O uso da palavra ética é empregado para
denominar a ciência ou a filosofia da conduta humana. A moral é utilizada para se referir à
qualidade da conduta humana (Alonso; Lópes; Castrucci, 2006).
Os autores ainda afirmam que os termos Ética e Moral costumam ser usados como adjectivos de
uma conduta: diz-se moral ou ética a boa conduta, e imoral ou antiética a conduta má. Assim, a
Ética e moral serão tratadas com um mesmo sentido.
O Conhecimento como Valor Ética
O conhecimento ético é a parte da filosofia que estuda a moralidade do agir humano. Além de ser
uma ciência que não se detém no conhecimento da verdade em si, possui um aspecto de ciência
normativa que fornece normas necessárias para o recto agir (Arruda; Ramos, 2003).
Segundo Moreira (2000, p.1) atesta que o “conhecimento ético é o conjunto de normas e valores
de um grupo social a respeito do que seja bom e mal, certo e errado. A parte da cultura de um
grupo”. Tende aprender e a internalizar os valores éticos do grupo que pertence, tornando-se
posteriormente um reprodutor destes mesmos valores.

Para o Lisboa (2006) afirma que o conhecimento ético é um conjunto de valores e regras de
comportamento que compõe um código de conduta que colectividades adoptam, quer sejam uma
nação, uma comunidade religiosa ou uma organização. Percebe-se que o processo de
socialização e a cultura são condescendentes na formação dos valores éticos, segundo esses
autores. Vale destacar a influência dos ambientes organizacionais na sociedade e construção de
seus poderes áticos, pois como afirma Maximiano (2004) na sociedade moderna, todos estão
cercados e envolvidos pelas organizações. Neste sentido, nota-se a importância do conhecimento
ético nos ambientes empresarial e profissional.
Segundo Alonso, Lópes e Castrucci (2006) acerca da importância do conhecimento da ética na
actualidade, Ø interessante reflectir que a ética não Ø só uma questão de conveniência, mas
também uma condição necessária para a sobrevivência em sociedade.
Na actualidade a sociedade vive uma redescoberta da ética. Há exigências de valores morais em
todas as instâncias sociais, sejam elas filosóficas, políticas, científicas ou económicas (Passos,

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2004). De acordo com alguns pesquisadores (Bauman, 2005;Hall, 2005; Vieira, 2007) essa
situação se dá pelo fato de que a sociedade passa por uma grave crise de valores ou identidade,
resultante também da superficialidade das relações e
Consequentemente, a dificuldade das pessoas internalizarem normas morais e respeito às Regras
sociais.

Valores Morais e Ética na Organização

O envolvimento das pessoas nas organizações é impossível sem uma ética de responsabilidade
individual e colectiva, apoiada na moral e nos valores defendidos pelas regras universais. As
funções e os papéis das pessoas nas organizações tornam-se efectivas quando todos se envolvem
no seu conjunto, pondo de parte o individualismo, os interesses pessoais e se adoptam
comportamentos éticos em consonância com os valores presentes nas realidades que as integram.
Os valores associados à ética exigem critérios de coerência, empenhamento, comprometimento e
verdade na e com a organização.
Os valores são indispensáveis para o desenvolvimento e a confiança entre todos os participantes
da organização, cada um sabe qual a sua posição e por isso havendo a obrigação de se comportar
conforme as funções e os papéis que possui na estrutura da organização (Rego, 2000). Quanto
mais altas as posições na hierarquia da organização, maior é a responsabilidade destas pessoas,
maior atenção devem prestar aos valores e aos comportamentos éticos, pois o exemplo é mais
forte do que as palavras por mais correctas que elas sejam têm pouco efeito, quanto muito
tornam se inúteis.

A ética tem sempre forte ligação aos valores considerados como exemplares no envolvimento
globalizado da organização (Pinto, 2003). Neste sentido a ética é cada vez mais pensada, quando
o fenómeno organizacional é analisado, tendo merecido uma crescente e especial atenção por
escolas e autores que estudam estas matérias. Neste entendimento os valores não são uma opção,
são sim uma necessidade sentida pelas pessoas, assim como também a ética. Podemos afirmar
que ninguém pode viver bem e feliz quando tanto os valores como a ética são postos em causa
através de qualquer método não aceite universalmente.
Cada um de nós tem um sistema de valores interno que consulta no processo de fazer escolhas.
Nem sempre estamos conscientes dos valores que compõem esse sistema, mas eles estão lá,

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influenciando decisivamente nossas opções. “Ele estão lá” porque a ética conjunto de valores
encontra-se, explicam os estudiosos, numa instância pré-cultural; a ética, por assim dizer,
aconteceu antes de toda construção histórica do tecido cultural. Para facilitar a compreensão
desse conceito, que é abstracto, podemos comparar a ética com um molde a ser usado na
confecção de um terno.

Conceito de Responsabilidade

Responsabilidade é a capacidade de entendimento do direito e do dever.

Segundo o Livro Verde da Comissão Europeia (2001), a responsabilidade social é um conceito


segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais
justa e para um ambiente mais limpo.

Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada
apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de
outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os
clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral.

Afirma Carlos Cabral-Cardoso (2002) que o conceito de responsabilidade social deve ser
entendido a dois níveis. O nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais genericamente,
a todas as partes interessadas afectadas pela empresa e que, por seu turno, podem influenciar no
alcance de seus resultados. O nível externo tem em conta as consequências das acções de uma
organização sobre os seus componentes externos, nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros
de negócio e meio envolvente.

Factores que originaram o conceito a RSE São diversos os factores que deram origem à
necessidade de se observar uma responsabilidade acrescida das organizações. Num contexto da
globalização e de mutação industrial em larga escala, emergiram novas preocupações e
expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos investidores. Os
indivíduos e as instituições, como consumidores e/ou como investidores, adoptam,
progressivamente critérios sociais nas suas decisões (ex: os consumidores recorrem aos rótulos
sociais e ecológicos para tomarem decisões de compra de produtos representam bons exemplos
(e que, por isso, são passíveis de imitação) – com consequências notáveis na reputação e na
imagem das empresas.

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O termo pessoa nos remete à ideia de um sujeito moral dotado de liberdade, responsabilidade e
dignidade.

Tipos de responsabilidade social

Segundo ISO 14000 Existem alguns tipos de responsabilidade social específicos.


 Empresarial;
 Social corporativa;
 Socioambiental;
 Social individual.

Responsabilidade Social Empresarial

A responsabilidade social empresarial é o conjunto de práticas adoptadas pela empresa para


melhorar a comunidade ou o ambiente ao seu redor.
Por meio dela, é possível desenvolver uma série de acções, que tenham como intuito inspirar ou
capacitar pessoas afectadas pela desigualdade. Desta forma, novas oportunidades são criadas
para públicos que necessitam de ajuda.
Já a responsabilidade social corporativa prega que a empresa assegure que as suas acções não
terão um impacto negativo na vida de seus funcionários ou colaboradores. Não se trata de uma
prestação de serviços assistenciais, mas sim de uma gestão mais humana, que enxergue pessoas
em vez de apenas números.
Isso inclui, por exemplo, a criação de creches onde pais e mães possam deixar seus filhos durante
o expediente. Ou ainda a ampliação das licenças maternidade e paternidade.

Responsabilidade Sócio ambiental

A responsabilidade sócio ambiental está atrelada ao conceito de sustentabilidade. Ela demanda


que as acções da empresa não prejudiquem o meio ambiente. Existem até alguns certificados de
gestão ambiental.

Responsabilidade Social Individual.

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A responsabilidade social individual, por sua vez, é composta pelo conjunto de acções solidárias
ou engajadas que um indivíduo pode adoptar. Isto inclui boas práticas ambientais, assistenciais
ou ainda trabalho voluntário em Organizações Não Governamentais sem fins lucrativos.

O bem e os sistemas morais (Éticos)

Muitos povos não têm prescrições normativas morais (leis, códigos de conduta), mas eles têm
uma moral, seus costumes, mesmo que não transcritos, se fundam numa espécie de doador do
sentido do bem da vida social o sistema moral da ética. Acompanha o indivíduo, mesmo que ele
se encontre em uma sociedade que não normaliza os comportamentos desejados.
Estudos de Milton Santos (2011), a partir de Sartre e de outros filósofos, reforçam a tese de que
não se exercita a liberdade sozinha: o indivíduo, disposto a utilizar plenamente a sua vocação de
liberdade, depende de cada um dos componentes da colectividade. É por isso que individualidade
e individualismo se opõem. Então, se o indivíduo colocar sua individualidade acima das
convenções morais da colectividade estará sendo individualista, e não livre.
Segundo Milton Santos esclarecem que o papel do indivíduo não deve ser o de
subordinação social ao individualismo, já que individualismo tem a ver com
aquele tipo de realização pessoal que se desenvolve a despeito dos outros, isto é,
sem levar em conta os outros. Já que falamos em realização pessoal, é
interessante considerar que, para Aristóteles, tal realização não era sinónimo de
satisfação dos prazeres e, o resultado de certas acções consideradas virtuosas. O
bem do indivíduo era o bem da sociedade.

Daí a necessidade de desenvolver nos indivíduos da sociedade valores capazes de garantir a


realização pessoal e social do ser humano.
O termo pessoa nos remete à ideia de um sujeito moral dotado de liberdade, responsabilidade e
dignidade. Por isso, podemos falar em pessoa tanto no que refere à sua dimensão física, quanto
moral. A questão do estatuto da pessoa envolve um problema de natureza ética, mas também
jurídica, uma vez que tanto as pessoas físicas como as pessoas morais podem gozar de
personalidade jurídica. Esta designa a aptidão de uma pessoa a ser titular de direitos subjectivos e
objectivos, bem como a se submeter a obrigações prescritas na forma da lei. A pessoa humana é
também o sujeito central dos sistemas morais de direitos humanos.

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A consciência e o valor ético

Segundo Aristóteles (384 a.C - 322 a.C), o homem é o animal que só existe na convivência,
porque ele não apenas vive, ele convive.
A Filosofia explica que o homem é possuído por uma ideia geral de humanidade, que é o que faz
despontar sua vocação comunitária, colocando-o em relação com os outros.
Ao se relacionarem com outros seres humanos, as pessoas vão construindo historicamente, nas
comunidades em que convivem, um conjunto de valores relacionados às situações concretas que
experimentam, a vocação comunitária que leva o homem a cultivar valores que interessam a toda
a colectividade que estejam de acordo com valores já constituídos pela sociedade.
São valores que já se transformam em costume indica determinado comportamento expresso o
bem ou o mal para aquele grupo social. Daí espera-se que a consciência moral do indivíduo
aponte-lhe o fazer certo.

Autonomia e autenticidade/ compromisso social – profissão educativa

Segundo Aristóteles, (1992, p 37), o termo autonomia origina-se da composição do pronome


reflexivo grego autos (próprio, a si mesmo) com o substantivo nomos (lei, norma, regra),
significando a capacidade de cada cidadão (ou cidade) se auto governar, elaborar suas leis e
erigir os preceitos que irão orientar a sua acção. Apesar das inúmeras configurações assumidas
por esta ideia ao longo da história do pensamento, seu significado originário ainda permanece
actual. A questão consiste em saber como realizá-la no convívio social, já que a amplitude da
autonomia do sujeito depende de inúmeras variáveis, tais como: circunstâncias da acção,
motivação voluntária, escolha consciente, percepção sensorial, decisão independente, interesse e
desejo de se inserir num mundo moralmente compartilhado. Sujeito, autonomia e moral são,
pois, grandezas que se associam para tornar o homem condutor do seu próprio destino.
A ideia de autonomia já se encontra presente no mundo grego como produto de uma deliberação
racional, cujo fim consiste no exercício das virtudes ou na conquista da excelência moral.
(Aristóteles, 1992). Essa noção é também aceita e radicalizada por Kant (1980, 1994), para quem
a autonomia do sujeito decorre do exercício da boa vontade guiada pela razão. A autonomia se
manifesta quando o indivíduo cumpre a obrigação imposta pela lei moral, enquanto produto da
razão prática.

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A autonomia tornou-se, pois, cativa de uma tradição logo centrista, cujo alcance e repercussões
se fazem ainda sentir nos nossos dias.
A autonomia se manifesta quando o indivíduo cumpre a obrigação imposta pela lei moral,
enquanto produto da razão prática.
A autonomia tornou-se, pois, cativa de uma tradição logo centrista, cujo alcance e repercussões
se fazem ainda sentir nos nossos dias. O efeito mais emblemático dessa postura é a condenação
da vida afectiva do sujeito (paixões, emoções, afectos, sentimentos, pulgões), que passou a ser
considerada como um estorvo à sua livre acção ou como um obstáculo ao exercício da sua
autonomia.
Essa noção não apenas se mostra falsa e obtusa, como se afigura incapaz de nos fazer entender
os outros elementos que concorrem para tornar o sujeito autónomo e plenamente integrado ao
mundo moral. Assim, ao se pensar a autonomia do sujeito no universo da moralidade, convém
resgatar aquela instância sensorial fundamental sem a qual o mundo moral tornar-se-ia
impossível de se constituir: a emoção.
Segundo Stocker e Hegeman (2002), as emoções não apenas contêm valores, como se mostram
capazes de revelá-los. É nesse sentido que elas permitem o desvelamento do mundo exterior,
bem como de certos aspectos da nossa interioridade.
A emoção não só faz com que a mente se reorganize com vistas à escolha e à realização do
padrão de resposta mais adequado, mas ela também influencia a cognição e alguns de seus
elementos de base (memória, aprendizagem, razão, linguagem) de acordo com sua intensidade e
valência. Ainda que os sistemas afectivo e cognitivo apresentem peculiaridades próprias no que
concerne aos seus constituintes e funções, é inegável que existem interconexão e influência
mútua entre ambos.

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Conclusão

A ética está, directamente relacionada com a vida das organizações, a prática da ética é, o
caminho certo a ser seguido por aquelas que aspiram ao sucesso e procuram transmitir uma
imagem saudável nas relações que estabelecem.
A vida em sociedade e as consequentes inter-relações pessoais exigem a formulação de regras de
conduta que disciplinem a interacção entre as pessoas, como objectivo de alcançar o bem comum
e a paz e a organização sociais, chamadas normas éticas ou de conduta, podem ser de natureza
moral, religiosa e jurídica. A norma do direito, chamada ‘norma jurídica’ difere das demais,
porém pode dirigir-se à conduta externa do indivíduo, exigindo-lhe que faça ou deixe de fazer
algo, objectivamente, e atribuindo responsabilidades, direitos e obrigações.
A adoção de um princípio moral que oriente nossa acção, revela quase sempre uma preferência
axiológica, traduz a nossa escolha de um critério que possa justificar julgamentos. As emoções
influenciam decisivamente nossas tomadas de decisão, porém elas nem sempre são suficientes
para explicar o motivo pelo qual os homens obedecem normas, compartilham valores e erigem
princípios morais/ Éticos.

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Ficha Bibliográfica

Aristóteles. Ética a Nicômacos. Brasília: Editora da UnB, 1992.


Ben-ze’ev (2003). Ben-ze’ev, A. The logic of emotions. In:
Cabral, R. (2000). Temas de ética, Braga: UCP:

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