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Introdução..................................................................................................................................4
Revolução Demográfica.............................................................................................................6
Recenseamento da população..................................................................................................15
Conclusão.................................................................................................................................20
Referencias Bibliograficas.......................................................................................................21
Introdução
A Geografia da população e povoamentos não é uma ciência recente, é muito antiga como a
própria geografia. Dizemos que a geografia da população é muito antiga porque desde que a
geografia surgiu como ciência ela sempre se preocupou em fazer a descrição dos habitantes
dos vários quadrantes. O estudo que a geografia fazia no passado a respeito da população era
análises antropológicas. A Geografia da População é um ramo da geografia (humana) que
analisa, descreve e interpreta a composição, a distribuição, as migrações e o crescimento da
população, em relação com o espaço. A distribuição dos homens sobre a Terra traz ao mesmo
tempo a marca dos caracteres originais das civilizações e dos condicionamentos ecológicos.
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Evolução da População Mundial
Características:
Características:
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As taxas de mortalidade diminuíram devido:
Características:
Revolução Demográfica
No século XVIII/XIX assiste-se a uma autêntica revolução demográfica, que é visível
principalmente na Europa. Esta mudança foi operada devida a diversos factores, entre os
quais os avanços da medicina, o desenvolvimento da indústria e da agricultura, a alteração
das mentalidades á nível da medicina. Neste período assistimos também a um aumento da
taxa de natalidade, reflexo da redução da idade média de casamento (como consequência das
melhorias de condições de vida). Os progressos operados na agricultura, com a introdução da
mecanização e consequente aumento das produções e, portanto, da quantidade de alimentos,
bem como a eclosão da Revolução Industrial foram também decisivos para esta mudança.
Transição Demográfica
Segundo Frank (1929). Define a transição demográfica é a contestação factual da lógica
malthusiana. Foi elaborada a partir da interpretação das transformações demográficas sofridas
pelos países que participaram da Revolução Industrial nos séculos 18 e 19, até os dias actuais.
A partir da análise destas mudanças demográficas foi estabelecido um padrão que, segundo
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alguns demógrafos, pode ser aplicado aos demais países do mundo, embora em momentos
históricos e contextos económicos diferentes. Ela explica que, durante uma longa fase da
história, anatalidade e a mortalidade mantiveram-se elevadas e próximas, caracterizando um
crescimento lento. Guerras, epidemias e fome dizimavam comunidades inteiras.
Transição demográfica
1º Explica porque o crescimento da população mundial se disparou nos últimos 200 anos
(passando de 1 bilhão habitantes no ano 1800 aos 7 bilhões na actualidade).
1ª Fase
A natalidade se dava de forma descontrolada, porém, ao mesmo tempo, a taxa de
mortalidade, por factores ligados à época: conflitos bélicos, crises, epidemias, baixas
condições sanitárias básicas, e pouca higiene, também tinha índices altíssimos, resultando
num acréscimo populacional muito pequeno.
2ª Fase
Os índices de mortalidade iniciam uma importante descida motivada por diferentes razões: a
melhoria nas condições sanitárias, a evolução da medicina, e a urbanização, aumentando a
expectativa de vida, mas os índices de natalidade não acompanham essa tendência, causando
um rápido crescimento populacional. Em muitos países, essa fase teve início com a revolução
industrial. Hoje em dia, muitos países subdesenvolvidos vivem essa fase
3ª Fase
Ocorre uma queda na taxa de natalidade devido ao acesso à métodos anticoncepcionais, e à
educação (fazendo com que o planeamento familiar fique mais difundido). O resultado é um
crescimento vegetativo reduzido em relação à fase 2.
4ª Fase
Os índices de natalidade e mortalidade voltam a se estabilizar criando um crescimento
populacional novamente pequeno.
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O crescimento demográfico de hoje
O quadro abaixo permite captar a evolução da transição demográfica em nossos dias. Assim,
escolheram-se 20 estados - com as taxas de natalidade e mortalidade correspondentes ao 2005
- que põem de manifesto os diferentes ritmos existentes à hora de completar as 5 fases do
processo. Há que assinalar, no entanto, que na actualidade não há nenhum país que se
encontre ainda na fase 1 porque, felizmente, as taxas de mortalidade próximas de 40 ou 50‰
não são registradas há décadas.
Desde suas origens e até o século XVIII, a humanidade esteve ancorada no estágio 1 da
transição demográfica. Com o estalido da Revolução Industrial, em meados do século XVIII,
os países hoje desenvolvidos fizeram o salto no estágio 2, iniciando o rápido crescimento da
população mundial. Os países ricos completaram todo o processo no final do século XX,
momento no qual estabilizaram à baixa suas taxas de natalidade e mortalidade. Portanto, a
transição demográfica começou aqui lentamente ao longo de uns 250 anos.
Crescimento Populacional
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Explosão Demográfica
Dados revelam que o homem desde o seu surgimento, sempre procriou como forma de
perpetuação da espécie. Todavia, é evidente que no traço histórico, o homem até o período de
8.000 A.C, não havia se multiplicado de forma tão explosiva como a dos dias actuais.
Conforme Corson (2002, p. 23).
Ambiente
Os dados apontados à verificação das consequências do crescimento demográfico mundial
são alarmantes. Revelam as pesquisas que o crescimento da população mundial deverá
permanecer em crescente evolução até o ano de 2050, quando as projecções são de que a
população mundial possa atingir a marca de 11 biliões de habitantes (Cohen, 2005, p. 43)
Contextualizando o que acima foi exposto, a explosão demográfica é sem dúvida, factor
relevante para o desencadeamento da crise ecológica mundial. Ou seja, trás seus efeitos no
meio ambiente através da degradação ambiental pelo desmatamento, desertificação, erosão do
solo e outros factores que serão analisados.
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O crescimento urbano está resultando em uma pobreza do meio rural em face do alargamento
dos territórios das cidades, através da extracção de recursos naturais, como por exemplo, da
madeira, forçando as populações rurais a migrarem para regiões urbanas. Rapidamente,
haverá uma duplicação das populações urbanas e os dados revelam que as dez maiores
cidades mundiais estarão localizadas em países em desenvolvimento.
Tipos de Povoamento
As casas são as marcas mais visíveis da forma como a população organiza o espaço em que
vive, temos dois tipos de povoamento:
Formas de Povoamento:
Povoamento Urbano
Povoamento Rural: Concentrado e Disperso
O habitat rural é dos campos. Não deve ser considerado apenas a disposição das casas. É
também o modo de exploração do solo, em ordem à exploração agrícola, porquanto “na
paisagem geográfica a imagem da casa está associada à do campo”. O habitat urbano é o das
cidades, verdadeiras paisagens totalmente “artificiais”, com suas casas e espaços livres (ruas,
largos e praças), construções variadas, circulação complexa, e em que os habitantes exercem
funções comerciais, industriais e administrativas, sem se dedicarem à exploração dos campos,
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verdadeiros abastecedores das cidades. “Habitat” rural – Raras são as casas de habitação
completamente isoladas, separadas das outras e que “parecem fugir às relações com as
demais.
Povoamento agrupado – sob influências variadas – pobreza do solo, clima agreste, hábitos,
necessidades de defesa, secura do solo e factores humanos – as casas aglomeram-se e
formam, então, povoações bem definidas. Contudo, há povoamento agrupado onde as
condições são opostas às indicadas são o caso da planície húngara. É a mais antiga forma de
habitat rural, derivado da necessidade de defesa contra os animais selvagens e contra outros
homens, e auxílio mútuo nos trabalhos agrícolas e na criação de gados.
P = P0 + ( N – M ) + ( I – E )
onde: P = população na data t;
P0 = população na data inicial t0;
N = nascimentos (no período t - t0);
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M = óbitos;
I = imigrantes no período;
E = emigrantes no período;
N-M = crescimento vegetativo no período;
I-E = crescimento social no período.
T1 = ano do 2º censo
To = ano do 1º censo
Px = Po + ( CMA) x ( Tx – To )
CMA = P1 – Po
T1 – To
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A Lei da População
Exército de Reserva
Segundo Thomas Robert Malthus, economista inglês do século XVIII, atribuiu o desemprego
a leis eternas da natureza. De acordo com a sua "lei da população", desde a origem da
sociedade humana a população aumenta em progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32...) e os
meios de Subsistência, dado o carácter limitado das riquezas naturais, aumentam em
progressão aritmética (1, 2, 3, 4.
A lei capitalista da população estimula então a constituição, de um exército de reserva
suficiente para a manutenção das exigências do numérico das classes trabalhadoras. Nos
países centrais, desde o início do século, verificavam-se movimentos que visavam a
contenção dos nascimentos.
Segundo Marx também formulou uma lei da população para explicar o desemprego.
Chamou-a de "lei capitalista do desemprego", e a considerou uma consequência da
propriedade privada dos meios de produção. Segundo ele, na sociedade burguesa a
acumulação do capital faz com que uma parte da população operária se torne inevitavelmente
supérflua. É eliminada da produção e condenada à fome. Essa "superpopulação relativa" toma
diferentes nomes, segundo os aspectos que apresenta:
Superpopulação flutuante, constituída pelos operários que perdem seu trabalho por
um certo tempo, em consequência da queda da produção, do emprego de novas
máquinas, do fechamento de empresas. Com o incremento da produção, uma parte
desses desempregados volta a se empregar; e também consegue emprego uma parcela
dos novos trabalhadores que alcançaram a idade produtiva.
Superpopulação latente, constituída pelos pequenos produtores arruinados e
principalmente pelos camponeses pobres e pelos operários agrícolas que estão
ocupados na agricultura somente durante parte do ano. Ao contrário do que ocorre no
sector industrial, o progresso técnico na agricultura provoca uma diminuição absoluta
da demanda de mão-de-obra.
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Superpopulação estagnada, constituída pelos grupos numerosos de pessoas que
perderam definitivamente seu emprego e cujas ocupações irregulares são pagas muito
abaixo do nível habitual de salário. Encontram-se entre esses os trabalhadores
domésticos e os que vivem de trabalho ocasional.
Classificação do desemprego
Desemprego temporário - forma de sub emprego comum nas regiões agrícolas, motivado
pelo carácter sazonal do trabalho em certos sectores agrícolas.
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Principais tiposétnicos africanos
África central), bosquímanos, hotentotes e brancos (no sul). Sua característica distintiva
fundamental é a cor da pele, que no entanto pode variar do moreno-escuro ao negro-retinto. É
de notar-se o prognatismo, isto é, a proeminência das maxilas. Têm nariz largo, cabelo negro
e encarapinhado, lábios tendentes ao grosso e pômulos salientes. O pêlo facial e corporal é
escasso. A estatura vária, de um povo a outro, de média a muito alta. Distinguem-se várias
sub-raças: sudanesa, nilótica, guineense-congolesa e banta. Os povos sudaneses
correspondem à zona de savana subsaariana. Têm alta estatura, pele muito escura e acentuado
prognatismo.
Recenseamento da população
Mundial foi feito o Censo das Américas. Em alguns países, as pessoas não querem ser
recenseadas. Existe alguma polémica sobre se a realização de recenseamentos é uma prática
aceitável, ou se por outro lado é uma intromissão do Governo. Esta situação muitas vezes
leva certos países a procurar alternativas, o que pode comprometer a veracidade dos
resultados. Em alguns destes países, são utilizados os registos normais de população, como o
registo civil (bilhete de identidade), da carta de condução, ou de um registo camarário
especial que as pessoas são obrigadas a fazer.
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Objectivos do Censo
Censos mostram a evolução da população de um país e a estrutura etária saúde água potável,
energia eléctrica o nível de educação esgota a céu aberta condições de habitação e acesso a
serviços públicos de saneamento, água potável, energia eléctrica, telefonia e internet.
Emprego renda Deposito de lixo.
Características do recenseamento
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Fases do Recenseamento : Planificação e preparação; Anotação e recolha Apuramento e
publicação dos dados, Compilação e verificação; Inquérito Estatístico.
Fases do Recenseamento
Os inquéritos estatísticos são usados para recolher informação quantitativa nos campos de
marketing, sondagens políticas, e pesquisanas ciências sociais. Um inquérito pode incidir
sobre opiniões ou informação factual, dependendo do seu objectivo, mas todos os inquéritos
envolvem a administração de perguntas a indivíduos. Quando as perguntas são colocadas por
um pesquisador, o inquérito é chamado uma entrevista ou um inquérito ministrado por um
pesquisador. Quando as questões são administradas pelo respondente, o inquérito é referido
por questionário ou um inquérito auto-administrado.
Questionário
Um questionário é um instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-
se, geralmente, na inquisição de um grupo representativo da população em estudo. Para tal,
coloca-se uma série de questões que abrangem um tema de interesse para os investigadores,
não havendo interacção directa entre estes e os inquiridos.
Estrutura e padronização
As questões de um inquérito estão normalmente estruturadas e padronizadas. A estrutura
pretende reduzir o enviezamento. Por exemplo, as questões devem ser ordenadas de tal forma
que uma questão não influencie a resposta às questões subsequentes. Os inquéritos são
padronizados para assegurar a confiança, generalidade e a validade. Cada respondente deverá
ser apresentado com as mesmas questões e na mesma ordem que os outros respondentes.
São flexíveis no sentido em que uma grande variedade de informação pode ser
recolhida.
Eles podem ser usados para estudar atitudes, valores, crenças e comportamentos
passados.
São relativamente fáceis de ministrar. Há uma economia da colecta dos dados devido
à focalização providenciada por questões padronizadas. Apenas questões de interesse
para o pesquisador são colocadas, gravadas, codificadas e analisadas.
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Desvantagens dos inquéritos
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pessoal, ou que abordem assuntos delicados ou incómodos para o inquirido. As questões
devem ser reduzidas e adequadas à pesquisa em questão. Assim, elas devem ser
desenvolvidas tendo em conta três princípios básicos: o Princípio da clareza (devem ser
claras, concisas e unívocas), Princípio da Coerência (devem corresponder à intenção da
própria pergunta) e Princípio da neutralidade (não devem induzir uma dada resposta mas sim
libertar o inquirido do referencial de juízos de valor ou do preconceito do próprio autor).
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Conclusão
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Referencias Bibliográficas
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