Você está na página 1de 24

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resolução de Exercícios da Unidade I a X

Vasco Armando Pedro, Código: 708209001

0
Licenciatura em ensino de História
Disciplina: História Económica-II
Tutor: Aurélia Da Conceção Horácio
Turma: E, 2º grupo
2º Ano

Nampula, Maio, 2021

Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
Aspectos  Índice 0.5
Estrutura
organizacionais  Introdução 0.5
 Actividades 0.5
Conteúdo Actividades2porunidade  Organização dos 17.0

dados
 Indicação correcta
da fórmula

1
 Passos da resolução

 Resultado obtido

 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas

2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

3
Índice

Introdução...................................................................................................................................5

As principais causas da emergência da revolução industrial na Inglaterra.................................6

A diferença entre a primeira e a segunda fase da revolução industrial.......................................6

A Revolução industrial contribuiu para a especialização de trabalho........................................7

O impacto socioeconómico e politico na revolução industrial...................................................7

A relação existente entre fordismo, Taylorismo e trusts e carteis..............................................8

Características de acumulação de capitais..................................................................................8

O surgimento do capitalismo......................................................................................................8

Relação entre acumulação e concentração de capital.................................................................9

As teorias socialistas...................................................................................................................9

Teoria socialismo Utopico e científico.......................................................................................9

Teorias liberais..........................................................................................................................10

Diferença entre teorias socialistas das teorias liberais..............................................................10

Ensinamento do socialismo utópico..........................................................................................10

As principais a transformações decorridas na agricultura tradicional na Inglaterra.................10

Relação existente entre revolução agrícola e industrial............................................................11

Características de agricultura no continente europeu após a revolução agrícola......................11

Principais causas que originaram na crise agrícola...................................................................11

Metidas adoptadas para sair da crise.........................................................................................11

O Sucesso da agricultura no norte de América em relação a parte sul de América.................11

Diferença entre burguesia e proletariado..................................................................................12

Causas de luta entre a burguesia e o proletariado.....................................................................12

Consequências da luta entre a burguesia e o proletariado........................................................12

Características do capitalismo industrial..................................................................................12

Principais manifestações do imperialismo................................................................................13

As principais características do imperialismo...........................................................................13


4
Critica das abordagens dos estudiosos liberais e maxistas.......................................................13

Caracterização imperialismo britânico.....................................................................................13

As razoes da Guerra Anglo-Boer..............................................................................................13

O Papel Mahatma Gandhi na liberdade da índia......................................................................14

O ativismo de Gandhi na África do Sul....................................................................................15

Política de Não-Violência.........................................................................................................16

Fases da Evolução do capitalismo............................................................................................17

Fases do capitalismo.................................................................................................................17

Capitalismo Industrial...............................................................................................................18

Capitalismo Financeiro.............................................................................................................18

Característica o Imperialismo segundo Lenin...........................................................................18

Uma época de guerras e revoluções..........................................................................................19

O estado na época do imperialismo..........................................................................................19

Conclusão..................................................................................................................................21

Bibliografia...............................................................................................................................22

5
Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo na cadeira de História económica II, cujo tema é
resolução dos exercícios com objectivo de levar o estudante a perceber de forma eficaz os
conteúdos preponderantes desta cadeira, no seu sentido geral e em particular os abortados na
primeira sessão. Como o nome diz história económica uma das condições necessárias para os
seres humanos e a sua economia, a vida política, social e cultural.

Conhecer a natureza da sua economia no mundo em geral, como se sabe que todo o ser
humano vive na base da economia.

No que diz respeito a metodologia para resolução deste trabalho, recorreu-se a leitura de obras
diversas de acordo as referencias bibliográfica batente na parte final do trabalho.

6
As principais causas da emergência da revolução industrial na Inglaterra

Acumulação de capitais com o comercio internacional o derrube do absolutismo e do


mercantilismo inglês com a revolução portuguesa, possibilitando maior desenvolvimento da
produção manufactureira e do comercio;

 A revolução agrícola que constitui no aprimoramento das técnicas de cultivo e de


criação impulsionou o aumento de produção e demográfico;
 A existência na Inglaterra de grandes quantidades de matéria-prima como carvão
mineral, ferro e algodão;
 A promulgação dos actos de Navegação de 1651, em que a Inglaterra saia com maior
proveito em comparação a outras potencia coloniais,
 O fometo das relações coloniais pelo banco da Inglaterra conjuntamente com a
companhia das ideias, estimularam a produção de algodão
 O desaparecimento dos pequenos proprietários devido aos cerceamentos estimulou a
com técnicas e instrumentos inovadores
 A eliminação de barreiras alfandegárias internas e o estabelecimento de uma rede mais
densa de estradas de canais.

A diferença entre a primeira e a segunda fase da revolução industrial

A primeira fase da revolução industrial e o período compreendido entre 1760 a 1850, esta fase
a revolução se restringiu apenas a Inglaterra marcada por: Invenções técnica como maquina
de fiar de James Hargreaves, de 1767, o tear hidráulico, mecanização do sector textile
aumento da produção e geração de capitais, em que eram reaplicadas em novas maquinas.
Cujo a produção tinha amplos mercados nas colónias inglesas ou não, da América, África e
Ásia na segunda metade do século XVIII. Enquanto a segunda fase da revolução industrial
(1850 -1900), foi caracterizada por expansão da revolução industrial que alcançou outros
continentes e o resto do mundo, atingindo a Belgica, a Franca, e posteriormente a Italia,
Alemanha, a Russia, os Estados Unidos e o Japão, novas invenções e novas fontes de energia;
tais como: a descoberta da electricidade e o petróleo, o desenvolvimento do meio de
transporte, marcada por ampliação das ferrovias, também destacou se o motor a combustão
interna e e nesta fase que houve os avanços científicos.

7
A Revolução industrial contribuiu para a especialização de trabalho

Na busca do maior e lucros em relação aos investimentos feitos, levou-se extremo a


especialização do trabalho. Também ampliou-se a produção, passando-se a produzir artigos
em serie, o que tornava barato o custo por unidade produzida, dai surgiram as linhas de
montagem, esteiras rolantes por onde circulavam as partes do produto a ser montado, de modo
a dinamizar a produção. Essa forma de produção em serie proporcionou o surgimento de
grandes industriam e a criação de grandes concentrações económicas, que culminaram nas
holdings, tristes e carteis.

O impacto socioeconómico e politico na revolução industrial.

Socioeconómico
 Surmento de duas fases da mecanização burguesia (a detentora do capital)
proletariados (os trabalhadores asa lariados que vendiama sua forca para a sua
sobrevivência,
 Eliminação da corporação de artesão e o uso de ferramentas submissão da disciplina
da fábrica passando a uso de máquinas na produção; crescimento das cidades; inicio
das doenças profissionais e ma condições de trabalho;
 Marcou o inicio do conflitos (luta de classes) entre o proletariados e a classe burguesa
devido a sujeição de maus tratos e baixos salários, e longas horas de trabalhos;
 Os trabalhadores associam-se em organizações trabalhistas como as Trade Unions, o
estabelecimento definitivo da supermacia burguesa na ordem económica;
 Acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária.

Politico

 Inaugurou uma nova época na qual a política, a ideologia e a cultura gravitariam entre
dois pólos, a burguesia industrial e o proletariado. Fixou as bases do progresso
tecnológico e científico, visando a invenção e ao aperfeiçoamento constante de novo
produto e técnicas para o maior e melhor desempenho industrial. Abriu também as
condições para o imperialismo colonialista e a luta de classes.
 A luta de classes conduziu a formação de partidos políticos e disseminação de
ideologia socialista;
 A expansão capitalismo industrial fortaleceu a burguesia capitalista;
 Iniciou-se o processo de concertação urbana da população.
8
 O aumento da produção de manufacturais detonou a luta pelos mercados;
 A civilização europeia, criadora das novas técnicas, aumentou seu domínio sobre
outros povos;
 Os impérios coloniais europeus se expandiram e se ampliaram durante o século XIX;
 A Inglaterra tornou-se a potência hegemónica dominou o comércio mundial.

A relação existente entre fordismo, Taylorismo e trusts e carteis

Fordismo, também ligado ao princípio de que a empresa deveria dedicar-se apenas um


produto, alem de dominar as fontes de matérias-primas, o fordismo integrou-se sa teorias dos
engenheiros norte-americano. O taylorismo visava buscar o aumentar da produtividade,
controlando os movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção. E trusts e
carteis trouxe uma forma de produção em serie que proporcionou o surgimento de grandes
industrias e a geração de grandes concertações económicas, que culminaram nas holdings.

Características de acumulação de capitais

É caracterizada por profundas diferenças em nível doméstico, no contexto local de um


mercado de trabalho barato, combinado com uma tecnologia capital intensiva, o resultado, sob
ponto de vista de mais- valia relativa, é uma violenta exploração da forca de trabalho, que se
dá juntamente como consequência do já mencionado intercâmbio desigual e dos mecanismos
de valor que ele reforça. O resultado imediato destes mecanismos é uma forte estrutural de
recursos, que traz consigo graves problemas estrangulamento externo e restrições externas ao
crescimento. É a única atitude que torna possíveis as economias periféricas garantir sua
dinâmica interna de acumulação de capital e aumento de excedente.

O surgimento do capitalismo

O capitalismo surgiu na Inglaterra no século XV com enfraquecimento do sistema feudal,


tendo suas fases como: a fase pré-capitalista, do século XV a XVIII, sem existenciais
industriais baseava-se na troca comerciais, a segunda fase do século XVIII a XIX tendo como
o seu inicio

na Inglaterra em 1760 e tem como seu macro principal a introducao da maquina, nesta fase o
capitalismo passou para as mãos de burguesia e começou a crescer a intensificacao do
comercio; a 3ª fase se deu no século XX depois de final da 2ª guerra mundial essa fase tem o
seu inicio quando bancos e empresas se unem para obter maior lucros.
9
Relação entre acumulação e concentração de capital

Acumulação é a acção de acumular objectos de valor para um grupo; o aumento da riqueza


através da concentração desta; ou a criação de riqueza. Capital são os bens financeiros ou o
dinheiro investido com o propósito de gerar mais dinheiro (seja na forma de lucro, renda,
juros, royalties, ampliação do capital ou alguma outra forma de retorno). [1] Essa actividade
constitui a base do sistema económico do capitalismo, no qual a actividade económica é
estruturada ao redor da acumulação de capital (investimento a fim de gerar um ganho
financeiro)

Entendemos como concentração: Acção de concentrar, de agrupar; resultado dessa acção.


Pela palavra capital compreende-se: Todo bem económico susceptível de ser aplicado à
produção; toda riqueza capaz de produzir renda; fundo de dinheiro de um particular ou de
uma empresa; património, cabedal.

Pode-se dizer então que a concentração de capital vem a ser o aumento do volume de capital
que ocorre a partir do crescimento da empresa média em função da procura de maior
produtividade onde se transforma uma parte do lucro em novo capital, assim como também
um processo de integração de capitais já formados, da transformação de muitos pequenos
capitais em grandes capitais. A concepção de Marx consiste em que cada capital individual é,
em maior ou menor grau, uma concentração de meios de produção. Que a mera existência do
capital da empresa individual já implica uma concentração de meios de produção, sob o
comando de um único proprietário ou de um grupo de proprietários.

As teorias socialistas

Teoria socialismo Utopico e científico

A diferença entre as teorias socialista, teoria socialismo utópico estabelecia de uma sociedade
sem exploração, através de socialização dos meios de produção, supressão da moeda,
produção sem finalidade de lucro, completa igualdade de direito, enquanto socialismo
científico não procura constituir abstramente uma sociedade ideal, mas sim baseando-se na
analise das realidades económicas, da evolução histórica e do capitalismo formula leis e
princípios determinantes da historia em direcção a um sociedade sem classes e igualitárias.

10
Teorias liberais

Teorias liberais: económico e político.

A relação entre as duas teorias liberais é de intervenção do estado visto que a teoria
económica exaltava o direito de propriedade individual e a riqueza, liberdade de produção,
circulação e venda, teoria política defende governos representativos, constitucionais e
parlamentares.

Diferença entre teorias socialistas das teorias liberais.

Teoria socialista explica-se pelos problemas económicos criado pelo capitalismo, tais como:
elevadas horas de trabalho, baixos salários, a proibição de greves e associações dos
trabalhadores, os locais de trabalho não auferia segurança, enquanto as teorias liberais trás as
exaltações da liberdade política, económica e social pela burguesia a pós a revolução francesa.

Ensinamento do socialismo utópico

O socialismo utópico ensina a liberdade social, a não exploração através de socialização de


meios de produção supressão da moeda produção sem finalidade de lucro, completa igualdade
de direitos.

As principais a transformações decorridas na agricultura tradicional na Inglaterra

 A liberdade de cultivo e de circulação de semente e a derrogação das leis que


imobilizava a propriedade e restringiam a sua alienação;
 Cerceamento das propriedades agrícola; uso de máquinas nos trabalhos agrícolas e
alterações no regime de exploração de terra;
 Uso de novas técnicas para solucionar a tendência do solo em perder a sua fertilidade:
substituição de uso de adubos animais, pratica de pousio, rotação de cultura, para
manter a fertilidade da terra e plantio de leguminosas forrageiras;

A substituição do sistema de rotação trienal pelo quatrienal possibilitando o rendimento da


produção;

 Abandono dos adubos naturais com a fabricação de adubos químicos artificiais a partir
do século XIX bem como a ampliação de terras cultiváveis acarretando maior
produção de alimentos;
 Difusão de cultivos (como a batata e o beterraba).

11
Relação existente entre revolução agrícola e industrial.

A relação existente entre a revolução agrícola e industrial é de que todas são transformações
económicas e sociais que decorreram na segunda metade do século XVIII na Inglaterra.

Características de agricultura no continente europeu após a revolução agrícola.

A agricultura no continente europeu após a revolução agrícola caracterizou-se por:

 Diversidade no tipo de cultivo e na sua lenta modernização na utilização do adubo


mineral e a introdução da maquinaria;
 Aumento da produção como resultado de uso de fertilizantes
 Emergência de instituições modernas vocacionadas ao ensino agrário.

Principais causas que originaram na crise agrícola

As principais causas que originaram na crise agrícola no último quartel do século XIX foram:

 A incapacidade da agricultura para se adaptar às novas condições criadas pela


economia urbana e pelo desenvolvimento industrial;
 À crescente concorrência introduzida pelo desenvolvimento de países extra europeus e
à baixa rentabilidade, contribuíram para que os capitalistas recusassem em investir na
terra, pelo que a agricultura se atrasou consideravelmente em relação aos outros
sectores económico;
 O aumento considerável da produção de cereais fora da Europa e a baixa dos fretes
marítimos, foram factos paralelos que se repercutiram no mesmo sentido. Os grandes
mercados mundiais de cereais, como Chicago, Buenos Aires, Odessa, oferece os
produtos preços muito reduzidos que os europeus.

Metidas adoptadas para sair da crise.

Impor a primeira legislação protectora dos colonos, assegurando-lhes uma renda equitativa a
continuação dos contratos de arrendamentos e a liberdade de venda dos produtos, introdução
de maquinarias e aumento do consumo de adubo.

O Sucesso da agricultura no norte de América em relação a parte sul de América.

Explica se pela criação do gado, instalação dos britânicos, alemães e escandinavos e a sua
aceitação foi sancionada pela criação jurídica de novos membros da União. Ainda mais a

12
expansão agrícola no norte da América foi apoiada pela penetração do primeiro caminho- de-
ferro transcontinental, e para o sul da América com uma agricultura do tipo escravidão e
menos avançado em relação a do norte, os europeus promoveram a expansão de algodão,
tabaco, o açúcar e o arroz.

Diferença entre burguesia e proletariado

Burguesia é a classe dominante, dona dos meios de produção, das matérias-primas, e


detentoras financeiras. já o proletariado representa a classe trabalhadora, dona apenas da
própria forca de trabalho.

Causas de luta entre a burguesia e o proletariado

 Relações económicas;
 Colisões políticas;
 Reformas sociais

Consequências da luta entre a burguesia e o proletariado

 Encerramento de numerosas fábricas;


 Estabelecimento de igualdades entre patrões e operários perante a lei;
 Formulação de algumas regras de trabalho.
 Elaboração do regulamento do trabalho de menores e de mulheres nas fábricas;
 Obrigatoriedade de indemnização por motivos de acidente.

Características do capitalismo industrial

 Uma forte aliança entre a classe dos mercadores e os estados que permitiu a aceleração
da expansão mundial da economia mundo europeu;
 No plano internacional os círculos dos negócios passam uma protecção régia que
confere as suas investidas comerciais a forma de uma expansão colonial;
 A pilhagem dos mundos subjugados e do comércio com as colónias;
 As rivalidades entre os pais e europeus, a lógica política da expansão territorial
aguçada pelas rivalidades entre as grandes potências europeias, Holanda, Franca,
Iglaterra;
 Novas relações entre estados e mercados que se caracterizou pela intervenção colonial
no seio dos mundos periféricos.

13
Principais manifestações do imperialismo

O imperialismo manifesta-se na expansão e no domínio territorial, cultural e económico, este,


constituiu-se em duas manifestações fundamentais: o investimento do capital externo e a
propriedade económica monopolista.

As principais características do imperialismo

 Expansionismo uma das características essenciais do imperialismo é a conquista de


novos territórios.
 Monopólio de mercado e fonte de matéria-prima caracterizada fundamentalmente do
imperialismo a politica expansionista isto é supranacional, onde estava estreitamente
ligada aos interesses dos diversos ramos da economia natural, e para Valdemiro
Lenine, a característica fundamental do imperialismo é o monopólio.

Critica das abordagens dos estudiosos liberais e maxistas

Não basta só a cumulação de capital excedentes que deviam ser exportados, mas também
deve-se investir o capital e propriedades económicas colocando novas fontes de matéria-prima
e de mercados utilizando os aspectos políticos, económicas, social e cultural para melhor
expansão do capital monopolista.

Caracterização imperialismo britânico

Foi caracterizado como maior império em extensão de terras descontínuas do mundo. Era um
iperio composto por domínios coloniais, protectorados, mantados, e territórios governados
pelo Reino Unido, originou-se as colónias ultramarinas e interpostos estabelecidos pela
Inglaterra no final do século XVI e no iónico do século XVII. No seu auge foi o maior
império da história e por mais de um século, foi a principal potência mundial. Em 1920, o
império domina cerca de 458 milhões de pessoas, um quarto da população na época e
abrangiu 35500.000km2 quase 24% da área total da terra. Como resultado, seu legado politico
cultural e linguístico é generalizado.

As razoes da Guerra Anglo-Boer

Ficou conhecida também simplesmente como Guerra Boer ou Guerra Anglo-Boer. No


começo do conflito, os bôeres tomaram a iniciativa e tiveram alguns sucessos, porém os
britânicos reagiram, mandando reforços, e infligiram grande derrotas as duas nações sul-

14
africanas. Os bôeres iniciaram então uma ampla e violenta campanha de guerrilha que durou
dois anos. Os britânicos responderam brutalmente e adotaram políticas de represália,
queimando fazendas, destruindo casas e mandando milhares de civis para campos de
concentração. A guerra foi extremamente brutal e teve um enorme impacto na região por
anos. No final, os bôeres se renderam e um tratado foi firmado entre as partes envolvidas.

O conflito foi uma sequência directa da Primeira Guerra dos Bôeres, dentro do contexto da
disputa entre o povo boêr e os britânicos pelo controle de partes do sul da África.

O governo de Transversal mandou soldados para reprimir essas manifestações e rebeliões.


Com as tensões na África do Sul crescendo, negociações começaram para tentar encontrar
algum meio-termo. As autoridades bôeres tentavam, de todas as formas, limitar ao máximo o
poder político e acesso aos benefícios económicos por parte dos novos imigrantes (uitlander),
a maioria de origem inglesa. Enquanto isso, o governo britânico em Londres ainda mantinha
suas ambições de re-controlar a região toda, pretendendo tornar Transversal e o Estado Livre
de Orange em uma confederação sob seu controle directo. Como a esmagadora maioria dos
imigrantes que chegavam a África do Sul eram de origem britânica, os bôeres temiam que dar
direitos políticos a eles resultaria na perda do controle sobre seu próprio país.

A Segunda Guerra Bôer jogou uma sombra na história da África do Sul por muitas décadas. A
sociedade predominantemente agrária da antiga república dos bôeres foi profunda e
fundamentalmente afectada pela politica de terra arrasada feita pelos lordes britânicos Roberts
e Kitchener.

O Papel Mahatma Gandhi na liberdade da índia

O principal líder indiano que se opôs a dominação inglesa foi Mahatma Gandhi (1869-1948).
Ele mobilizou a população para lutar pela independência da Índia, cuja tática de resistência
pregada por ele, foi o princípio da não-violência (protestos pacíficos) e da desobediência civil
contra as autoridades inglesas (por meio do não-pagamento de impostos e da rejeição aos
produtos industriais ingleses). O propósito era debilitar o adversário, evitando qualquer tipo
de cooperação com ele, mas sem utilizar a violência

Ao todo, Gandhi permaneceu durante 21 anos na África do Sul, tornando-se um grande nome
local pela defesa dos indianos. A atuação de Gandhi na África do Sul rendeu-lhe notoriedade
e, quando retornou para a Índia, em 1914, já era uma personalidade conhecida no país. No

15
entanto, por causa da Primeira Guerra Mundial, ele só iniciou o ativismo pela independência
da Índia em 1919.
A liderança de Gandhi nas acções de desobediência civil repercutiu profundamente em dois
momentos diferentes. No primeiro deles, Gandhi incentivou a população indiana a produzir
suas próprias roupas e a parar de comprar roupas dos comerciantes ingleses. Para dar o
exemplo, Gandhi passou a levar consigo um tear manual.

O tear manual carregado por Gandhi gerou tanta repercussão que se transformou em um
símbolo nacional da Índia e hoje é estampado na bandeira do país. Outro evento bastante
conhecido foi a “Marcha do Sal”, de Março de 1930. Nesse evento, Gandhi liderou uma
multidão em uma marcha até o litoral indiano para que pudessem extrair sal. Isso aconteceu
porque as autoridades locais haviam instituído imposto sobre o preço do sal comprado pelos
indianos.
A divisão da Índia foi o motivo da morte de Gandhi em 1948. No dia 30 de janeiro, Gandhi
foi alvejado pelo nacionalista hindu Nathuram Godse e morreu instantaneamente. Nathuram
Godse matou Gandhi porque o considerava responsável pela separação entre o Paquistão e a
Índia. Ele foi preso, julgado e sentenciado à morte, sendo executado em 1949.
O ativismo de Gandhi na África do Sul

Foram as situações de preconceito experimentadas por Gandhi na África do Sul que o


transformaram em um grande activista na defesa dos indianos. Os indianos sofriam com as
acções discriminatórias tanto das autoridades coloniais como da população local de origem
europeia. Uma situação marcante para Gandhi aconteceu durante uma viagem de trem que
fazia rumo à cidade de Pretória, em 1893.

Durante essa viagem, Gandhi foi solicitado a se retirar da primeira classe – local pelo qual ele
havia pago para estar – porque um passageiro branco havia se incomodado com a sua
presença. A rejeição de Gandhi em acatar o pedido de se retirar para a terceira classe – local
destinado para os negros – fez com que ele fosse expulso da locomotiva.

Outras situações, como decreto de leis discriminatórias contra a população indiana na África
do Sul, convenceram Gandhi da necessidade de lutar pela defesa dos direitos dos indianos
naquela região. Com o passar do tempo, Gandhi transformou-se em uma liderança para a
comunidade de indianos do local e, durante sua militância, nasceu o Satyagraha, o seu
conceito de protesto não violento

16
Política de Não-Violência

Após a Primeira Guerra Mundial, as questões da dominação colonial ficam mais claras. Por
isso, Gandhi lidera três grandes campanhas anti-britânicas:

 1919 – Greve Geral de vários sectores como transportes e limpeza;


 1920 e 1922 – Resistência pacífica: não colaborar com os ingleses como não votar;
 1930 e 1934 – a desobediência civil: consiste em transgredir as leis. A mais famosa delas
talvez seja a Marcha do Sal onde Gandhi, acompanhado por seus seguidores, recolhe sal
de uma salina e o vende, algo que estava proibido aos indianos, e é preso.

Por sua participação nesses actos, Gandhi passará vários períodos na prisão junto com outros
líderes políticos indianos. Entre eles, Nehru, que se tornaria o primeiro-ministro da índia
independente, além de fundar uma dinastia de políticos. Mais tarde, em plena Segunda Guerra
Mundial, a ruptura entre o povo indiano e os ingleses chegou ao limite. O governo britânico
sabia que a independência da Índia seria uma questão de tempo e resolveu estabelecer uma
saída negociada.

A descolonização da Índia deve ser entendida no contexto pós-guerra quando se passou a


considerar inaceitável colonialismo. Para isso, um nobre inglês, Lord Louis Mountbatten é
escolhido como vice-rei da Índia a fim de conduzir o processo de emancipação. Duas grandes
correntes se formaram: a primeira, defendida por Gandhi, advogava por uma Índia unitária.

A segunda, reivindicada pelos muçulmanos, liderados por Muhammad Ali Jinnah, pedia um
estado independente, que se chamaria Paquistão. Os principados que eram independentes
teriam que escolher a qual dos países gostariam de pertencer.

Apoiados pelos britânicos, a segunda proposta venceu. Isto causou um caos no país, pois
milhares de muçulmanos deixaram suas terras para se dirigir ao futuro país. Por outro lado, os
hindus fizeram o mesmo. Não era raro as duas colunas de imigrantes encontrarem-se
caminhando em direcção oposta e as provocações terminarem em brigas. Oficialmente, os
britânicos assinalaram a data da independência da Índia para 15 de agosto. No entanto, este
dia foi considerado pelos indianos como pouco propício para um acontecimento tão relevante.
Desta maneira, a independência foi proclamada na noite de 14 para 15 de agosto.

17
Fases da Evolução do capitalismo

Fases do capitalismo

O sistema capitalista, desde suas origens no final do século XV e início do século XVI, sofreu
diferentes transformações, passando de um modelo transitório da crise do feudalismo a um
complexo modelo de economia e sociedade. Tais transformações ocasionaram profundas
produções e transformações sócios parciais, que, em partes, reflectiram tanto as modificações
nas técnicas e nos modelos produtivos quanto resguardaram em si as heranças dessa dinâmica.

Para fins didácticos, as principais análises dividem a história com base em três fases do
capitalismo: o comercial, o industrial e o financeiro. Existem autores que ainda afirmam
existir uma quarta fase: o “capitalismo informacional” — termo desenvolvido por Manuell
Castells em sua obra “A Sociedade em Rede”. No presente texto, estão reunidos alguns
esforços para caracterizar essa periodização, com ênfase nas transformações causadas sobre o
espaço geográfico.
Capitalismo comercial
O Capitalismo Comercial alavancou-se graças ao início da formação do sistema capitalista e a
consequente expansão do comércio internacional no contexto da Europa. Essa fase ficou
marcada pela expansão marítima comercial e também colonial, com a formação de colônias
europeias em várias partes do mundo, com destaque para as Américas e também para o
continente africano.

Nesse período, intensificou-se a prática do mercantilismo, um sistema econômico geralmente


concebido como “um conjunto de práticas” não planejadas. Esse sistema era calcado na busca
e controle de matérias-primas e metais preciosos (metalismo), além da intensiva troca
comercial internacional, em que cada Estado procurava manter uma balança comercial
favorável.
Outro desenvolvimento importante durante essa fase do capitalismo foi a manufatura, o que
foi mais tarde desenvolvido a partir das revoluções industriais. O resultado sobre o espaço
geográfico foi a constituição de muitas cidades e o crescimento de algumas outras, embora a
população continuasse majoritariamente rural tanto nos países imperialistas centrais quanto
nas colônias e nações menos desenvolvidas.

18
Capitalismo Industrial

A segunda fase do capitalismo é chamada de Capitalismo Industrial por ter sido um efeito
directo da emergência, expansão e centralidade exercida pelas fábricas graças ao processo
de Revolução Industrial iniciado em meados do século XVIII na Inglaterra. Com isso, a luta
por matérias-primas, transformadas depois em mercadorias industrializadas, intensificou-se ao
longo do globo, e a Divisão Internacional do Trabalho foi assim estruturada: de um lado, as
colónias actuando como fornecedoras de matérias-primas e produtos primários em geral; do
outro lado, as metrópoles e países industrializados como fornecedores de mercadorias.

Nos países desenvolvidos, notadamente na Europa e em algumas partes da América do Norte,


as cidades conheceram um boom populacional, marcado pelo intensivo êxodo rural e pela
expansão desordenada das periferias em locais como Londres e Paris. A grande quantidade de
trabalhadores empregados nas fábricas e a difusão do pensamento económico liberal,
desenvolvido por Adam Smith, também foram elementos característicos desse contexto, que
se estendeu até o final do século XIX e o início do século XX.
Capitalismo Financeiro

Para muitos, essa é a actual fase do capitalismo, marcada pelo protagonismo exercido pela
especulação financeira e pela bolsa de valores, que passou a ser uma espécie de “termómetro”
sobre a economia de um país. Basicamente, essa fase do capitalismo estrutura-se com a
formação do mercado de ações e a sua especulação em termos de valores, taxas, juros e
outros.

O principal efeito dessa dinâmica sobre o espaço geográfico foi a industrialização dos países
emergentes, com uma consequente e acelerada urbanização ao longo do século XX, a
exemplo do Brasil e dos chamados Tigres Asiáticos. Alguns países periféricos também estão
se industrializando, muito em função da migração dessas empresas estrangeiras para suas
áreas em busca de impostos mais baratos, fácil acesso a matérias-primas, uma mão de obra
mais barata e uma mais ampla contemplação ao mercado consumidor.

Característica o Imperialismo segundo Lenin

O imperialismo é uma fase histórica especial do capitalismo. Mas que transformações


económicas foram essas que marcaram essa nova fase histórica? Desde um ponto de vista
económico, o imperialismo (ou a época do capital financeiro) é o grau superior do
19
desenvolvimento do capitalismo, precisamente o grau em que a produção é tão grande e
gigantesca que a livre concorrência foi substituída pelo monopólio, isto é, a essência
económica do imperialismo.

As expressões actuais dos monopólios são as grandes empresas multinacionais, empresas


gigantescas, que foram muito além das fronteiras nacionais, organizando sua produção de fato
em uma escala global, monopolizando ramos inteiros da produção. Isso só confirma a
tendência descrita por Lenin. Outro aspecto resgatado por Lenin foi o domínio do capital
financeiro, a partir da fusão do capital bancário com o industrial, sobre o modo de produção
capitalista. Até os piores adversários de Lenin confirmam o domínio do capital financeiro no
mundo actual.

Uma época de guerras e revoluções

A existência dos monopólios gerou uma nova situação no capitalismo: “Em seu conjunto, o
capitalismo cresce com maior rapidez (…), mas esse crescimento não é somente cada vez
mais desigual, senão que essa desigualdade se manifesta de um modo particular na
decomposição dos países onde o capital ocupa posições firmes”, afirma Lenin.

O imperialismo tende a aumentar as desigualdades entre os países ricos e pobres, que em


1780 era de três a um. Hoje é de setenta a um. O outro lado da desigualdade é a decomposição
e o parasitismo. Sua maior expressão é os Estados Unidos. Com uma dívida nacional de U$ 7
trilhões, que cresce à razão de U$ 1,83 bilhão ao dia, esse país funciona como um parasita,
absorvendo, na forma de repatriação dos lucros, pagamento das dívidas externas etc., as
riquezas geradas pelos trabalhadores no resto do mundo ou roubando directamente pela força,
como é o caso do Iraque.

O estado na época do imperialismo

A globalização surge um debate sobre a época actual cuja máxima expressão está no livro
Império de Negri e Hardt. Uma das teses desses autores é que o desenvolvimento das
empresas em rede transformou o Estado-nação em algo historicamente obsoleto. As
multinacionais já não teriam nenhuma relação com suas matrizes e, portanto, já não teriam
necessidade de um Estado para defendê-las na concorrência.

20
Se, por acaso, Negri estivesse correto, o ponto central do programa dos revolucionários de
luta contra o imperialismo, estaria completamente equivocado. Mas o que assistimos na
realidade não é o fim do Estado-nação, mas um processo de recolonização e o reforço de um
dos aspectos centrais das características dos Estados imperialistas definido por Lenin: “O
imperialismo, época do capital bancário, época dos gigantescos monopólios capitalistas,
época de transformação do capitalismo monopolista em capitalismo monopolista de Estado,
mostra o esforço extraordinário da ‘máquina do Estado’, no crescimento inaudito de seu
aparelho burocrático e militar em ligação com o esforço da repressão contra o proletariado,
tanto nos países monárquicos como nos países republicanos mais livres”.

Essas características ficam claras no orçamento militar do Estado norte-americano de U$ 500


bilhões, o que corresponde a U$ 1.360 bilhão por dia, fora os U$ 60 bilhões que consomem as
tropas no Iraque.

21
Conclusão

Conclui-se a Fase da revolução industrial (1850 -1900), foi caracterizada por expansão da
revolução industrial que alcançou outros continentes e o resto do mundo, atingindo a Belgica,
a Franca, e posteriormente a Italia, Alemanha, a Russia, os Estados Unidos e o Japão, novas
invenções e novas fontes de energia; tais como: a descoberta da electricidade e o petróleo, o
desenvolvimento do meio de transporte, marcada por ampliação das ferrovias, também
destacou se o motor a combustão interna e e nesta fase que houve os avanços científicos. Por
isso, é essencial para o programa dos revolucionários entender a divisão entre as nações
opressoras e oprimidas. Na época actual, em que um punhado de potências, representando
menos de um quarto da população mundial, controla económica, política e militarmente o
mundo, isto constitui o traço essencial da época imperialista.

22
Bibliografia

James, H (1767). O impacto socioeconómico e politico na revolução industrial

Vladimir, L (1904). O surgimento do capitalismo

HOBSBAWM, Eric J (1981). A era das revoluções: 1789-1848. Londres:Edidora Paz e Terra.

GOLLWITZER, H.(s/d) O imprealismo europeu 1800-1914.

WALLERSTEIN, Immanuel (s/d). Sistema mundial moderno. Volume I: a agricultura


capitalista e as origens da economia mundo europeia no Sec.XVI.

VINDT, Gerard. 500 Anos de Capitalismo: a mundialização de Vasco da Gama a Bill Gates.
Lisboa.

23

Você também pode gostar