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Licenciatura em ensino de História
Disciplina: História Económica-II
Tutor: Aurélia Da Conceção Horácio
Turma: E, 2º grupo
2º Ano
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tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
2
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
O surgimento do capitalismo......................................................................................................8
As teorias socialistas...................................................................................................................9
Teorias liberais..........................................................................................................................10
Política de Não-Violência.........................................................................................................16
Fases do capitalismo.................................................................................................................17
Capitalismo Industrial...............................................................................................................18
Capitalismo Financeiro.............................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................21
Bibliografia...............................................................................................................................22
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Introdução
O presente trabalho é de carácter avaliativo na cadeira de História económica II, cujo tema é
resolução dos exercícios com objectivo de levar o estudante a perceber de forma eficaz os
conteúdos preponderantes desta cadeira, no seu sentido geral e em particular os abortados na
primeira sessão. Como o nome diz história económica uma das condições necessárias para os
seres humanos e a sua economia, a vida política, social e cultural.
Conhecer a natureza da sua economia no mundo em geral, como se sabe que todo o ser
humano vive na base da economia.
No que diz respeito a metodologia para resolução deste trabalho, recorreu-se a leitura de obras
diversas de acordo as referencias bibliográfica batente na parte final do trabalho.
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As principais causas da emergência da revolução industrial na Inglaterra
A primeira fase da revolução industrial e o período compreendido entre 1760 a 1850, esta fase
a revolução se restringiu apenas a Inglaterra marcada por: Invenções técnica como maquina
de fiar de James Hargreaves, de 1767, o tear hidráulico, mecanização do sector textile
aumento da produção e geração de capitais, em que eram reaplicadas em novas maquinas.
Cujo a produção tinha amplos mercados nas colónias inglesas ou não, da América, África e
Ásia na segunda metade do século XVIII. Enquanto a segunda fase da revolução industrial
(1850 -1900), foi caracterizada por expansão da revolução industrial que alcançou outros
continentes e o resto do mundo, atingindo a Belgica, a Franca, e posteriormente a Italia,
Alemanha, a Russia, os Estados Unidos e o Japão, novas invenções e novas fontes de energia;
tais como: a descoberta da electricidade e o petróleo, o desenvolvimento do meio de
transporte, marcada por ampliação das ferrovias, também destacou se o motor a combustão
interna e e nesta fase que houve os avanços científicos.
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A Revolução industrial contribuiu para a especialização de trabalho
Socioeconómico
Surmento de duas fases da mecanização burguesia (a detentora do capital)
proletariados (os trabalhadores asa lariados que vendiama sua forca para a sua
sobrevivência,
Eliminação da corporação de artesão e o uso de ferramentas submissão da disciplina
da fábrica passando a uso de máquinas na produção; crescimento das cidades; inicio
das doenças profissionais e ma condições de trabalho;
Marcou o inicio do conflitos (luta de classes) entre o proletariados e a classe burguesa
devido a sujeição de maus tratos e baixos salários, e longas horas de trabalhos;
Os trabalhadores associam-se em organizações trabalhistas como as Trade Unions, o
estabelecimento definitivo da supermacia burguesa na ordem económica;
Acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária.
Politico
Inaugurou uma nova época na qual a política, a ideologia e a cultura gravitariam entre
dois pólos, a burguesia industrial e o proletariado. Fixou as bases do progresso
tecnológico e científico, visando a invenção e ao aperfeiçoamento constante de novo
produto e técnicas para o maior e melhor desempenho industrial. Abriu também as
condições para o imperialismo colonialista e a luta de classes.
A luta de classes conduziu a formação de partidos políticos e disseminação de
ideologia socialista;
A expansão capitalismo industrial fortaleceu a burguesia capitalista;
Iniciou-se o processo de concertação urbana da população.
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O aumento da produção de manufacturais detonou a luta pelos mercados;
A civilização europeia, criadora das novas técnicas, aumentou seu domínio sobre
outros povos;
Os impérios coloniais europeus se expandiram e se ampliaram durante o século XIX;
A Inglaterra tornou-se a potência hegemónica dominou o comércio mundial.
O surgimento do capitalismo
na Inglaterra em 1760 e tem como seu macro principal a introducao da maquina, nesta fase o
capitalismo passou para as mãos de burguesia e começou a crescer a intensificacao do
comercio; a 3ª fase se deu no século XX depois de final da 2ª guerra mundial essa fase tem o
seu inicio quando bancos e empresas se unem para obter maior lucros.
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Relação entre acumulação e concentração de capital
Pode-se dizer então que a concentração de capital vem a ser o aumento do volume de capital
que ocorre a partir do crescimento da empresa média em função da procura de maior
produtividade onde se transforma uma parte do lucro em novo capital, assim como também
um processo de integração de capitais já formados, da transformação de muitos pequenos
capitais em grandes capitais. A concepção de Marx consiste em que cada capital individual é,
em maior ou menor grau, uma concentração de meios de produção. Que a mera existência do
capital da empresa individual já implica uma concentração de meios de produção, sob o
comando de um único proprietário ou de um grupo de proprietários.
As teorias socialistas
A diferença entre as teorias socialista, teoria socialismo utópico estabelecia de uma sociedade
sem exploração, através de socialização dos meios de produção, supressão da moeda,
produção sem finalidade de lucro, completa igualdade de direito, enquanto socialismo
científico não procura constituir abstramente uma sociedade ideal, mas sim baseando-se na
analise das realidades económicas, da evolução histórica e do capitalismo formula leis e
princípios determinantes da historia em direcção a um sociedade sem classes e igualitárias.
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Teorias liberais
A relação entre as duas teorias liberais é de intervenção do estado visto que a teoria
económica exaltava o direito de propriedade individual e a riqueza, liberdade de produção,
circulação e venda, teoria política defende governos representativos, constitucionais e
parlamentares.
Teoria socialista explica-se pelos problemas económicos criado pelo capitalismo, tais como:
elevadas horas de trabalho, baixos salários, a proibição de greves e associações dos
trabalhadores, os locais de trabalho não auferia segurança, enquanto as teorias liberais trás as
exaltações da liberdade política, económica e social pela burguesia a pós a revolução francesa.
Abandono dos adubos naturais com a fabricação de adubos químicos artificiais a partir
do século XIX bem como a ampliação de terras cultiváveis acarretando maior
produção de alimentos;
Difusão de cultivos (como a batata e o beterraba).
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Relação existente entre revolução agrícola e industrial.
A relação existente entre a revolução agrícola e industrial é de que todas são transformações
económicas e sociais que decorreram na segunda metade do século XVIII na Inglaterra.
As principais causas que originaram na crise agrícola no último quartel do século XIX foram:
Impor a primeira legislação protectora dos colonos, assegurando-lhes uma renda equitativa a
continuação dos contratos de arrendamentos e a liberdade de venda dos produtos, introdução
de maquinarias e aumento do consumo de adubo.
Explica se pela criação do gado, instalação dos britânicos, alemães e escandinavos e a sua
aceitação foi sancionada pela criação jurídica de novos membros da União. Ainda mais a
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expansão agrícola no norte da América foi apoiada pela penetração do primeiro caminho- de-
ferro transcontinental, e para o sul da América com uma agricultura do tipo escravidão e
menos avançado em relação a do norte, os europeus promoveram a expansão de algodão,
tabaco, o açúcar e o arroz.
Relações económicas;
Colisões políticas;
Reformas sociais
Uma forte aliança entre a classe dos mercadores e os estados que permitiu a aceleração
da expansão mundial da economia mundo europeu;
No plano internacional os círculos dos negócios passam uma protecção régia que
confere as suas investidas comerciais a forma de uma expansão colonial;
A pilhagem dos mundos subjugados e do comércio com as colónias;
As rivalidades entre os pais e europeus, a lógica política da expansão territorial
aguçada pelas rivalidades entre as grandes potências europeias, Holanda, Franca,
Iglaterra;
Novas relações entre estados e mercados que se caracterizou pela intervenção colonial
no seio dos mundos periféricos.
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Principais manifestações do imperialismo
Não basta só a cumulação de capital excedentes que deviam ser exportados, mas também
deve-se investir o capital e propriedades económicas colocando novas fontes de matéria-prima
e de mercados utilizando os aspectos políticos, económicas, social e cultural para melhor
expansão do capital monopolista.
Foi caracterizado como maior império em extensão de terras descontínuas do mundo. Era um
iperio composto por domínios coloniais, protectorados, mantados, e territórios governados
pelo Reino Unido, originou-se as colónias ultramarinas e interpostos estabelecidos pela
Inglaterra no final do século XVI e no iónico do século XVII. No seu auge foi o maior
império da história e por mais de um século, foi a principal potência mundial. Em 1920, o
império domina cerca de 458 milhões de pessoas, um quarto da população na época e
abrangiu 35500.000km2 quase 24% da área total da terra. Como resultado, seu legado politico
cultural e linguístico é generalizado.
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africanas. Os bôeres iniciaram então uma ampla e violenta campanha de guerrilha que durou
dois anos. Os britânicos responderam brutalmente e adotaram políticas de represália,
queimando fazendas, destruindo casas e mandando milhares de civis para campos de
concentração. A guerra foi extremamente brutal e teve um enorme impacto na região por
anos. No final, os bôeres se renderam e um tratado foi firmado entre as partes envolvidas.
O conflito foi uma sequência directa da Primeira Guerra dos Bôeres, dentro do contexto da
disputa entre o povo boêr e os britânicos pelo controle de partes do sul da África.
A Segunda Guerra Bôer jogou uma sombra na história da África do Sul por muitas décadas. A
sociedade predominantemente agrária da antiga república dos bôeres foi profunda e
fundamentalmente afectada pela politica de terra arrasada feita pelos lordes britânicos Roberts
e Kitchener.
O principal líder indiano que se opôs a dominação inglesa foi Mahatma Gandhi (1869-1948).
Ele mobilizou a população para lutar pela independência da Índia, cuja tática de resistência
pregada por ele, foi o princípio da não-violência (protestos pacíficos) e da desobediência civil
contra as autoridades inglesas (por meio do não-pagamento de impostos e da rejeição aos
produtos industriais ingleses). O propósito era debilitar o adversário, evitando qualquer tipo
de cooperação com ele, mas sem utilizar a violência
Ao todo, Gandhi permaneceu durante 21 anos na África do Sul, tornando-se um grande nome
local pela defesa dos indianos. A atuação de Gandhi na África do Sul rendeu-lhe notoriedade
e, quando retornou para a Índia, em 1914, já era uma personalidade conhecida no país. No
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entanto, por causa da Primeira Guerra Mundial, ele só iniciou o ativismo pela independência
da Índia em 1919.
A liderança de Gandhi nas acções de desobediência civil repercutiu profundamente em dois
momentos diferentes. No primeiro deles, Gandhi incentivou a população indiana a produzir
suas próprias roupas e a parar de comprar roupas dos comerciantes ingleses. Para dar o
exemplo, Gandhi passou a levar consigo um tear manual.
O tear manual carregado por Gandhi gerou tanta repercussão que se transformou em um
símbolo nacional da Índia e hoje é estampado na bandeira do país. Outro evento bastante
conhecido foi a “Marcha do Sal”, de Março de 1930. Nesse evento, Gandhi liderou uma
multidão em uma marcha até o litoral indiano para que pudessem extrair sal. Isso aconteceu
porque as autoridades locais haviam instituído imposto sobre o preço do sal comprado pelos
indianos.
A divisão da Índia foi o motivo da morte de Gandhi em 1948. No dia 30 de janeiro, Gandhi
foi alvejado pelo nacionalista hindu Nathuram Godse e morreu instantaneamente. Nathuram
Godse matou Gandhi porque o considerava responsável pela separação entre o Paquistão e a
Índia. Ele foi preso, julgado e sentenciado à morte, sendo executado em 1949.
O ativismo de Gandhi na África do Sul
Durante essa viagem, Gandhi foi solicitado a se retirar da primeira classe – local pelo qual ele
havia pago para estar – porque um passageiro branco havia se incomodado com a sua
presença. A rejeição de Gandhi em acatar o pedido de se retirar para a terceira classe – local
destinado para os negros – fez com que ele fosse expulso da locomotiva.
Outras situações, como decreto de leis discriminatórias contra a população indiana na África
do Sul, convenceram Gandhi da necessidade de lutar pela defesa dos direitos dos indianos
naquela região. Com o passar do tempo, Gandhi transformou-se em uma liderança para a
comunidade de indianos do local e, durante sua militância, nasceu o Satyagraha, o seu
conceito de protesto não violento
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Política de Não-Violência
Após a Primeira Guerra Mundial, as questões da dominação colonial ficam mais claras. Por
isso, Gandhi lidera três grandes campanhas anti-britânicas:
Por sua participação nesses actos, Gandhi passará vários períodos na prisão junto com outros
líderes políticos indianos. Entre eles, Nehru, que se tornaria o primeiro-ministro da índia
independente, além de fundar uma dinastia de políticos. Mais tarde, em plena Segunda Guerra
Mundial, a ruptura entre o povo indiano e os ingleses chegou ao limite. O governo britânico
sabia que a independência da Índia seria uma questão de tempo e resolveu estabelecer uma
saída negociada.
A segunda, reivindicada pelos muçulmanos, liderados por Muhammad Ali Jinnah, pedia um
estado independente, que se chamaria Paquistão. Os principados que eram independentes
teriam que escolher a qual dos países gostariam de pertencer.
Apoiados pelos britânicos, a segunda proposta venceu. Isto causou um caos no país, pois
milhares de muçulmanos deixaram suas terras para se dirigir ao futuro país. Por outro lado, os
hindus fizeram o mesmo. Não era raro as duas colunas de imigrantes encontrarem-se
caminhando em direcção oposta e as provocações terminarem em brigas. Oficialmente, os
britânicos assinalaram a data da independência da Índia para 15 de agosto. No entanto, este
dia foi considerado pelos indianos como pouco propício para um acontecimento tão relevante.
Desta maneira, a independência foi proclamada na noite de 14 para 15 de agosto.
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Fases da Evolução do capitalismo
Fases do capitalismo
O sistema capitalista, desde suas origens no final do século XV e início do século XVI, sofreu
diferentes transformações, passando de um modelo transitório da crise do feudalismo a um
complexo modelo de economia e sociedade. Tais transformações ocasionaram profundas
produções e transformações sócios parciais, que, em partes, reflectiram tanto as modificações
nas técnicas e nos modelos produtivos quanto resguardaram em si as heranças dessa dinâmica.
Para fins didácticos, as principais análises dividem a história com base em três fases do
capitalismo: o comercial, o industrial e o financeiro. Existem autores que ainda afirmam
existir uma quarta fase: o “capitalismo informacional” — termo desenvolvido por Manuell
Castells em sua obra “A Sociedade em Rede”. No presente texto, estão reunidos alguns
esforços para caracterizar essa periodização, com ênfase nas transformações causadas sobre o
espaço geográfico.
Capitalismo comercial
O Capitalismo Comercial alavancou-se graças ao início da formação do sistema capitalista e a
consequente expansão do comércio internacional no contexto da Europa. Essa fase ficou
marcada pela expansão marítima comercial e também colonial, com a formação de colônias
europeias em várias partes do mundo, com destaque para as Américas e também para o
continente africano.
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Capitalismo Industrial
A segunda fase do capitalismo é chamada de Capitalismo Industrial por ter sido um efeito
directo da emergência, expansão e centralidade exercida pelas fábricas graças ao processo
de Revolução Industrial iniciado em meados do século XVIII na Inglaterra. Com isso, a luta
por matérias-primas, transformadas depois em mercadorias industrializadas, intensificou-se ao
longo do globo, e a Divisão Internacional do Trabalho foi assim estruturada: de um lado, as
colónias actuando como fornecedoras de matérias-primas e produtos primários em geral; do
outro lado, as metrópoles e países industrializados como fornecedores de mercadorias.
Para muitos, essa é a actual fase do capitalismo, marcada pelo protagonismo exercido pela
especulação financeira e pela bolsa de valores, que passou a ser uma espécie de “termómetro”
sobre a economia de um país. Basicamente, essa fase do capitalismo estrutura-se com a
formação do mercado de ações e a sua especulação em termos de valores, taxas, juros e
outros.
O principal efeito dessa dinâmica sobre o espaço geográfico foi a industrialização dos países
emergentes, com uma consequente e acelerada urbanização ao longo do século XX, a
exemplo do Brasil e dos chamados Tigres Asiáticos. Alguns países periféricos também estão
se industrializando, muito em função da migração dessas empresas estrangeiras para suas
áreas em busca de impostos mais baratos, fácil acesso a matérias-primas, uma mão de obra
mais barata e uma mais ampla contemplação ao mercado consumidor.
A existência dos monopólios gerou uma nova situação no capitalismo: “Em seu conjunto, o
capitalismo cresce com maior rapidez (…), mas esse crescimento não é somente cada vez
mais desigual, senão que essa desigualdade se manifesta de um modo particular na
decomposição dos países onde o capital ocupa posições firmes”, afirma Lenin.
A globalização surge um debate sobre a época actual cuja máxima expressão está no livro
Império de Negri e Hardt. Uma das teses desses autores é que o desenvolvimento das
empresas em rede transformou o Estado-nação em algo historicamente obsoleto. As
multinacionais já não teriam nenhuma relação com suas matrizes e, portanto, já não teriam
necessidade de um Estado para defendê-las na concorrência.
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Se, por acaso, Negri estivesse correto, o ponto central do programa dos revolucionários de
luta contra o imperialismo, estaria completamente equivocado. Mas o que assistimos na
realidade não é o fim do Estado-nação, mas um processo de recolonização e o reforço de um
dos aspectos centrais das características dos Estados imperialistas definido por Lenin: “O
imperialismo, época do capital bancário, época dos gigantescos monopólios capitalistas,
época de transformação do capitalismo monopolista em capitalismo monopolista de Estado,
mostra o esforço extraordinário da ‘máquina do Estado’, no crescimento inaudito de seu
aparelho burocrático e militar em ligação com o esforço da repressão contra o proletariado,
tanto nos países monárquicos como nos países republicanos mais livres”.
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Conclusão
Conclui-se a Fase da revolução industrial (1850 -1900), foi caracterizada por expansão da
revolução industrial que alcançou outros continentes e o resto do mundo, atingindo a Belgica,
a Franca, e posteriormente a Italia, Alemanha, a Russia, os Estados Unidos e o Japão, novas
invenções e novas fontes de energia; tais como: a descoberta da electricidade e o petróleo, o
desenvolvimento do meio de transporte, marcada por ampliação das ferrovias, também
destacou se o motor a combustão interna e e nesta fase que houve os avanços científicos. Por
isso, é essencial para o programa dos revolucionários entender a divisão entre as nações
opressoras e oprimidas. Na época actual, em que um punhado de potências, representando
menos de um quarto da população mundial, controla económica, política e militarmente o
mundo, isto constitui o traço essencial da época imperialista.
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Bibliografia
HOBSBAWM, Eric J (1981). A era das revoluções: 1789-1848. Londres:Edidora Paz e Terra.
VINDT, Gerard. 500 Anos de Capitalismo: a mundialização de Vasco da Gama a Bill Gates.
Lisboa.
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