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Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Aspectos Índice 0.5
Estrutura
organizacionais Introdução 0.5
Actividades 0.5
Organização dos
dados
Indicação correcta
Passos da resolução
Resultado obtido
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
i
1
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Partidos dominantes....................................................................................................................5
Fundação do partido....................................................................................................................6
Conclusão..................................................................................................................................11
Bibliografia...............................................................................................................................12
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Introdução
A metodologia usada nesta pesquisa foi de consulta bibliográfica e, quanto a estrutura temos:
introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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Partidos dominantes
De acordo com HEYWOOD (1997) os partidos dominantes são um fenómeno lastimável para
a democracia, pois quando perdem receio pela incerteza da votação e uma vez confiantes da
vitória é mais provável que se tornem menos responsáveis, arrogantes, complacentes e até
mesmo corruptos devido a inexistência de uma oposição forte e eficaz. Por sua vez, os
partidos dominantes subvertem a distinção constitucional entre o Estado e partido no poder e,
em última instância, encorajam o eleitorado a ter medo de alternâncias políticas
permanecendo fiel ao partido natural do governo (GILIOMEE & SIMKINS, 1999 citados por
SOUTHALL, 2005; HEYWOOD, 1997).
Por seu turno, HEYWOOD (1997, 2002) define partido dominante como um sistema
competitivo em que um número considerado de partidos políticos compete pelo poder em
eleições regulares e populares, mas estas são dominadas por um único partido que,
consequentemente, permanece longos períodos de tempo no poder, “sendo por isso, pouco
provável que as eleições possam vir a alterar o actual cenário de competição partidária de tal
forma que dificilmente se antevê alguma perspectiva de alternância no poder no futuro
próximo” (CAROTHES, 2002:12)
Os partidos dominantes são um fenómeno lastimável para a democracia, pois quando perdem
receio pela incerteza da votação e uma vez confiantes da vitória é mais provável que se
tornem menos responsáveis, arrogantes, complacentes e até mesmo corruptos devido a
inexistência de uma oposição forte e eficaz.
Devido a fraca distinção entre o partido e o Estado. A FRELIMO é acusada de usar e abusar
dos meios do Estado para os seus interesses político - eleitorais. Isto inclui viaturas do Estado
para fazer as dispendiosas campanhas eleitorais, o deslocamento de dirigentes do Estado para
reuniões estratégicas do partido usando recursos do Estado e as viagens de dirigentes do
Estado para as províncias e distritos em missões de pré-campanha eleitoral mas disfarçadas
em visitas de trabalho do Estado (NUVUNGA, 2007:68).
Como observa MACUANE (2010) num contexto de fácil e potencial acesso aos recursos,
devidas as sucessivas vitórias eleitorais e ao domínio da máquina estatal e mesmo da
economia, a FRELIMO com seu estatuto de partido dominante, tem maiores possibilidades de
mobilizar o voto da militância, num contexto de fraca competição eleitoral. Portanto, numa
situação de fragilidade dos partidos extra-parlamentares, a FRELIMO pode estar numa
situação em que a força do seu maior rival ficaria reduzida.
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Principais partidos políticos
Também conhecida por seu acrónimo FRELIMO, é um partido político oficialmente fundado
em 25 de Junho de 1962 (como movimento nacionalista), com o objectivo de lutar
pela independência de Moçambique do domínio colonial português.
O primeiro presidente do partido foi o Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, um antropólogo que
trabalhava na ONU. Desde a independência de Moçambique, em 25 de Junho de 1975, a
FRELIMO é a principal força política do país, sendo também o "partido da situação" desde
então.
Fundação do partido
Após a Segunda Guerra Mundial, enquanto muitas nações europeias foram concedendo
independência às suas colónias, Portugal, sob o regime do Estado Novo, defendeu que
Moçambique e outras possessões portuguesas eram territórios ultramarinos da metrópole
(pátria). Neste contexto as ideias de independência de Moçambique desenvolveram-se
rapidamente, e em 1962 vários grupos políticos anticoloniais formaram a Frente de Libertação
de Moçambique (FRELIMO). Em Setembro de 1964, iniciou-se uma campanha armada
contra o regime colonial português. No momento em que surgiram tais movimentos, Portugal
governava Moçambique havia mais de 400 anos.
O movimento não poderia, até então, ter sede em Moçambique, visto que os movimentos
nacionalistas e de oposição estavam sob controlo da polícia lusitana. A Tanzânia e seu
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presidente, Julius Nyerere, eram simpáticos aos grupos nacionalistas moçambicanos.
Convencido pelos acontecimentos recentes, como o massacre de Moeda, de que a agitação
pacífica não traria independência, a FRELIMO contemplou a possibilidade da luta armada
desde o início. Ele lançou sua primeira ofensiva em Setembro de 1964.
As experiências práticas dos seus membros nas zonas libertas resultaram em uma
convergência da liderança da FRELIMO cada vez mais para uma ideologia política marxista.
A FRELIMO passou a considerar a exploração económica do capital ocidental como o
inimigo do povo moçambicano, como um elemento fundamental da exploração colonial,
sendo que o governo português era considerado como o principal algoz do movimento
guerrilheiro. Embora fosse um partido nacionalista Africano, adoptou uma postura não -
racial, com inúmeros membros brancos, de origem asiática e mulatos.
Os primeiros anos da FRELIMO, durante a qual a ideologia marxista evoluiu, foram tempos
de turbulência interna. Mondlane, juntamente com Marcelino dos Santos, Samora
Machel, Joaquim Chissano e a maioria do Comité Central do movimento guerrilheiro,
resolveu promover a luta não só pela independência, mas para criar uma sociedade socialista.
O Segundo Congresso do Partido, realizado em Julho de 1968, aprovou as directrizes
socialistas. Mondlane foi reeleito para presidente do partido e Uria Simango foi reeleito vice-
presidente.
Entretanto, MACUANE (2010) argumentam que para compreender o que estará por detrás
das constantes reajustes eleitorais, deve-se ter em conta que as instituições que advieram do
processo de pacificação reflectem a preocupação de encontrar formas de acomodação das
duas principais forças políticas.
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Neste sentido, os sucessivos ajustes feitos à legislação não podem ser vistos como uma
reforma eleitoral no sentido estrito do termo, porque até aqui tem estado mais focalizada em
aspectos administrativos e de partilha de poder entre os dois actores políticos principais, a
FRELIMO e a RENAMO. Corolário disso, os reajustes eleitorais ainda não afectou aspectos
essenciais de responsabilização, representação e competição política, tais como: o tipo de
voto, a actual lista fechada para um tipo de voto ordenável; do sistema eleitoral em si de
proporcional para maioritário ou misto.
Partido Frelimo
Resistência Nacional Moçambicana (Renamo)
Movimento Democrático de Moçambique (MDM)
Nova Democracia
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Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique - PODEMOS [2]
Partido para o Desenvolvimento de Moçambique (PDM)
Partido Ecologista - Movimento da Terra (PEC -MT)
Partido Trabalhista (PT)
Partido Social-Liberal e Democrático (SOL)
Partido de Reconciliação Nacional (PARENA)
Partido dos Verdes de Moçambique (PVM)
Partido de Ampliação Social de Moçambique (PASOMO)
Frente Democrática Unida (FDU)
Frente de Acção Patriótica (FAP)
Partido para o Progresso do Povo de Moçambique (PPPM)
Partido de Unidade Nacional (PUN)
Frente Unida de Moçambique/Partido de Convergência Democrática (FUMO/PCD)
Movimento Nacionalista Moçambicano/Partido Social Democrata (MONAMO/PSD)
Aliança Independente de Moçambique (ALIMO)
Partido Ecologista de Moçambique (PEMO)
Partido de Reconciliação Democrática (PAREDE)
Partido Liberal e Democrático de Moçambique (PALMO)
Partido Democrático para a Reconciliação em Moçambique (PAMOMO)
Partido do Congresso Democrático (PACODE)
Partido Popular de Moçambique (PPM)
Partido Democrático de Moçambique (PADEMO)
Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD)
Partido Democrático para a Libertação de Moçambique (PADELIMO)
Partido Nacional Democrático (PANADE)
Partido Nacional de Moçambique (PANAMO)
Partido Nacional dos Operários e dos Camponeses (PANAOC)
Partido Renovador Democrático (PRD)
Congresso dos Democratas Unidos (CDU)
União Nacional Moçambicana (UNAMO)
Partido Africano Conservador (PAC)
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Frente Liberal (FL)
Partido União para Mudança (UM)
Partido Livre Democrático de Moçambique (PLDM)
Partido para a Liberdade e Solidariedade (PAZS)
Partido para Todos os Nacionalistas de Moçambicanos (PARTONAMO)
Partido Social Democrático de Moçambique (PSDM)
Partido da Aliança Democrática e Renovação Social (PADRES)
Partido Socialista de Moçambique (PSM)
Partido Social Democrata Independente (PASDI)
Partido Popular Democrático de Moçambique (PPD)
Partido do Progresso Liberal de Moçambique (PPLM)
União Moçambicana da Oposição (UMO)
Movimento Juvenil para a Restauração da Democracia (MJRD)
Partido Unido de Moçambique da Liberdade Democrática (PUMILD)
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Conclusão
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Bibliografia
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