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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1.1.Objectivos.............................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................3
1.2.Metodologia..........................................................................................................................3
2.1. Método......................................................................................................................4
2.2. Técnica......................................................................................................................4
2.3.Método científico..................................................................................................................4
3.TIPOS DE CONHECIMENTOS.............................................................................................5
3.1.Conhecimento Teológico......................................................................................................6
3.2.Conhecimento Filosófico......................................................................................................6
3.3.Conhecimento Empírico.......................................................................................................8
3.4.Conhecimento Científico......................................................................................................8
4.1.Análise textual....................................................................................................................10
4.2.Análise temática..................................................................................................................10
4.3.Análise interpretativa..........................................................................................................11
5.1.Pesquisa qualitativa.............................................................................................................11
5.2.Pesquisa quantitativa...........................................................................................................13
6.1.Citação directa....................................................................................................................14
6.2.Citação indirecta.................................................................................................................14
7.1.Citação de citação...............................................................................................................15
7.2.2.Atitude profissional..........................................................................................................16
7.2.3.Responsabilização............................................................................................................17
CONCLUSÃO..........................................................................................................................19
Referência bibliográfica............................................................................................................20
INTRODUÇÃO
O presente trabalho da cadeira de MIC I, tem como tema principal: “métodos e técnicas como
princípio de investigação científica” Com relação às escolhas metodológicas, podem ser
utilizadas as seguintes categorias: classificação quanto ao objectivo da pesquisa, classificação
quanto à natureza da pesquisa, e classificação quanto à escolha do objecto de estudo. Já no
que se refere às técnicas de pesquisa os estudos podem utilizar as categorias a seguir:
classificação quanto à técnica de colecta de dados e classificação quanto à técnica de análise
de dados.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Compreender os métodos e técnicas como princípio de investigação científica.
1.1.2. Objectivos específicos
Tipos de conhecimentos;
Identificar tipos de conhecimentos;
Distinguir a diferença entre análise textual, análise temática e análise interpretativa;
Descrever a Princípios da ética e sua importância numa investigação científica.
1.2. Metodologia
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre o tema
acima mencionado e também em consultas na internet. Os autores das referidas obras estão
devidamente citados dentro do trabalho e também na bibliografia final
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2. CLARIFICAÇÃO DOS TERMOS BASICOS
2.1. Método
Lakatos (1985) define método como o conjunto de procedimentos sistemáticos e racionais que
permitem alcançar os objectivos da pesquisa, levando em consideração aspectos de segurança,
economia e validez.
De acordo com Demo (1987), a metodologia é uma preocupação instrumental, que trata do
caminho para a ciência tratar a realidade teórica e prática e centra-se, geralmente, no esforço
de transmitir uma iniciação aos procedimentos lógicos voltados para questões da causalidade,
dos princípios formais da identidade, da dedução e da indução, da objectividade, etc.
2.2. Técnica
A palavra técnica vem do grego tékhne e significa arte. Se o método pode ser entendido como
o caminho, a técnica pode ser considerada o modo de caminhar. Técnica subentende o modo
de proceder em seus menores detalhes, a operacionalização do método segundo normas
padronizadas. É resultado da experiência e exige habilidade em sua execução. Um mesmo
método pode comportar mais de uma técnica. A diferença semântica entre método e técnica
pode ser comparada à existente entre género e espécie (Kotait, 1981).
Segundo Richardson (1999), o método científico é a forma encontrada pela sociedade para
legitimar um conhecimento adquirido empiricamente, isto é, quando um conhecimento é
obtido pelo método científico, qualquer pesquisador que repita a investigação, nas mesmas
circunstâncias, poderá obter um resultado semelhante.
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3. TIPOS DE CONHECIMENTOS
Dessa maneira, ocorrem, então, as relações entre sensação, percepção e conhecimento, sendo
que a percepção tem uma função mediadora entre o mundo caótico dos sentidos e o mundo
mais ou menos organizado da actividade cognitiva. É importante frisar que o conhecimento,
como também o ato de conhecer, existe como forma de solução de problemas próprios e
comuns à vida.
De acordo com o movimento que orienta e organiza a actividade humana, conhecer, agir,
aprender e outros conhecimentos, se dão em níveis diferenciados de apreensão da realidade,
embora estejam inter-relacionados.
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Para Braga (S/d, p. 1) O conhecimento humano se divide em quatro níveis ou formas,
permitindo quatro espécies de consideração sobre uma mesma realidade: Conhecimento
Teológico, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Empírico, Conhecimento Científico.
É o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser
confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
Exemplos: acreditar que alguém foi curado por um milagre; acreditar em Deus; acreditar em
reencarnação; acreditar em espírito, etc.
Representa aquelas verdades a que os homens chegaram não com o auxílio puro e
simples da inteligência, mas mediante a aceitação dos dados da revelação divina, da
fé. Vale-se, de modo geral, do argumento de autoridade. São os conhecimentos
adquiridos nos Livros Sagrados [Bíblia (cristianismo); Torá (judaísmo); Alcorão
(islamismo); Bhagavad Gita (hinduismo); Dhammapada (budismo), etc.] e aceitos
(racionalmente) pelos homens depois de terem passado pela crítica histórica mais
exigente. A partir daí, o conteúdo da revelação, comprovado pelos sinais que a
acompanham, reveste-se de autenticidade, segundo os variados critérios das religiões
existentes (Braga, S/d, p. 4)
Como Teologia, consiste em especulações sobre assuntos a que o conhecimento exacto não
conseguiu chegar, mas como Ciência, apela mais à razão humana do que à autoridade da
tradição ou da revelação. Todo dogma, toda crença, pertence à Religião. Todo conhecimento
positivo, definido, pertence à Ciência.
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Há muitas questões, de grande interesse, que não podem receber tratamento científico e as
respostas que a Teologia lhes tem pretendido dar, por serem demasiado concludentes, fazem
com que o espírito moderno as encare com suspeita.
Segundo Tartuce (2006, p. 9), Bertrand Russel cita alguns desses problemas:
A nossa razão, portanto, entende a Filosofia, tem ao mesmo tempo algo de especulativo e de
místico: quer explicar e iluminar um pouco mais do que é cientificamente apresentado. A
Ciência nos dá fórmulas exactas a respeito do comportamento da matéria, mas nada nos diz a
respeito do seu valor, não no sentido económico, mas existencial, de algo que interage com o
homem e modifica a sua vida. E o conhecimento deste valor, só a especulação filosófica nos
pode dar.
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3.3. Conhecimento Empírico
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de maneira absoluta, dizia Aristóteles, quando sabemos qual é a causa que a produz e o
motivo por que não pode ser de outro modo. Isto é saber por demonstração; por isso a ciência
reduz-se à demonstração. Quando a ciência afirma conhecer o mundo dos fenómenos é
porque descobriu que eles se “comportam” dentro de uma certa regularidade, num sistema
complexo, como que obedecendo a leis. Eis o conhecimento científico: explicar essas leis
naturais, as mesmas causas que produzem os mesmos efeitos.
Segundo Einstein, “a ciência pode apenas determinar o que é, não o que deve ser”. O
conhecimento científico busca:
Segundo Alves (2002) entende-se por senso comum o conhecimento adquirido pelas pessoas
através do convívio social com outros indivíduos (o senso comum advêm das múltiplas
relações entre os familiares, os amigos, na rua e até mesmo na escola) de onde é extraído o
conhecimento científico.
De acordo com Alves (2002, p.16) “o senso comum e a ciência são expressões da mesma
necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e
sobreviver.”
Neste sentido, para se atingir o conhecimento científico é necessário a utilização do método
científico e para garantir que este método seja o mais adequado a pesquisa é o papel da
metodologia científica.
Severino (2002), ao apontar directrizes para leitura, análise e interpretação de textos, destaca
quatro abordagens sobre o assunto.
Leitura textual: é uma primeira abordagem visando à preparação da leitura, permite uma visão
global do assunto, por meio de leitura atenta, mas rápida, através da qual buscamos e
esclarecemos: dados sobre o autor, o vocabulário, os fatos históricos etc. A partir desse
levantamento, recomendamos a feitura de um esquema (visão global) do texto.
Sua finalidade é preparar para a leitura produtiva. Tem início com a caracterização do texto e
se concretiza nas seguintes actividades:
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a) Esquema com as divisões e subdivisões do texto identificando (introdução,
desenvolvimento, conclusão):
As ideias centrais dos parágrafos e das subdivisões do texto
Os problemas que o autor coloca
Os argumentos que utiliza
As ideias centrais e as secundárias
As conclusões a que chega
b) Esta análise permite elaborar um resumo que indique compreensão do texto, ou seja,
que expresse o pensamento do autor.
c) Aqui se obtém uma compreensão objectiva do texto.
4.3. Análise interpretativa
Para Severino, (2002, p.57) Sua finalidade é buscar o significado do texto em relação à
disciplina ou área de conhecimento.
A opção pelo método e técnica de pesquisas depende da natureza do problema que preocupa o
investigador, ou do objecto que se deseja conhecer ou estudar. A utilização de técnicas
qualitativas e quantitativas depende, também, do domínio que o pesquisador tem no emprego
destas técnicas. Inexiste superioridade entre ambas desde que haja correcção nas utilizações e
adequações metodológicas (Santos & Clos, 1998, p.1).
Segundo Triviños (1987), a abordagem de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu
significado, tendo como base a percepção do fenômeno dentro do seu contexto. O uso da
descrição qualitativa procura captar não só a aparência do fenômeno como também suas
essências, procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir as
consequências.
Ainda de acordo com Triviños (1987), é desejável que a pesquisa qualitativa tenha como
característica a busca por:
“[...] uma espécie de representatividade do grupo maior dos sujeitos que participarão
no estudo. Porém, não é, em geral, a preocupação dela a quantificação da amostragem.
E, ao invés da aleatoriedade, decide intencionalmente, considerando uma série de
condições (sujeitos que sejam essenciais, segundo o ponto de vista do investigador,
para o esclarecimento do assunto em foco; facilidade para se encontrar com as
pessoas; tempo do indivíduo para as entrevistas, etc.)” (p.132).
Para Gil (1999), o uso dessa abordagem propicia o aprofundamento da investigação das
questões relacionadas ao fenómeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima
valorização do contacto directo com a situação estudada, buscando-se o que era comum, mas
permanecendo, entretanto, aberta para perceber a individualidade e os significados múltiplos.
De acordo com Bogdan & Biklen (2003), o conceito de pesquisa qualitativa envolve cinco
características básicas que configuram este tipo de estudo: ambiente natural, dados
descritivos, preocupação com o processo, preocupação com o significado e processo de
análise indutivo. A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte directa de dados e
o pesquisador como seu principal instrumento.
Segundo Bogdan & Biklen (2003), envolve a obtenção de dados descritivos, obtidos no
contacto directo do pesquisador com a situação estudada, enfatiza mais o processo do que o
produto e se preocupa em retractar a perspectiva dos participantes. Entre as várias formas que
pode assumir uma pesquisa qualitativa, destacam-se a pesquisa do tipo etnográfico e o estudo
de caso.
Para Mattar (2001), a pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a
utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos
representativos, recomendando um curso final da acção. Ela quantifica os dados e generaliza
os resultados da amostra para os interessados.
Segundo Malhotra (2001, p.155), “a pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e
compreensão do contexto do problema, enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar
os dados e aplica alguma forma da análise estatística”. A pesquisa qualitativa pode ser usada,
também, para explicar os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa.
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Citação é a “menção de uma informação extraída de outra fonte” (ABNT, 2002b, p. 1). As
citações podem ser
Nas citações directas a chamada inclui o sobrenome do autor (ou a instituição responsável ou
o título da obra) o ano de publicação da obra e, obrigatoriamente, a página. Se a fonte
apresentar volume (s), tomo (s) ou seção (ões) deve seguir a página, separado por vírgula.
Exemplo:
Citação indirecta se caracteriza por um texto baseado na(s) obra(s) do(s) autor(es)
consultado(s). Utiliza-se tanto a paráfrase quanto a condensação sem que haja distorções do
texto original. Sua apresentação dispensa o uso de aspas duplas, não há limites de linhas para
sua indicação e não há obrigatoriedade de indicar a página da obra em que se encontra o
trecho utilizado.
Exemplo:
Hoare et al. (2014) com objectivo de avaliar os efeitos e benefícios dos AASI e GS em
pacientes com zumbido e PA coexistente, realizaram uma revisão de literatura de ensaios
clínicos controlados, randomizados e não randomizados, em que a intervenção envolveu a
amplificação com AASI em comparação a outras intervenções ou ao placebo.
7. Citação textual: deverá ser feita de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT. Elas podem ser resumidas numa única frase ou numa citação mais longa,
retirada directamente da fonte (livro ou texto). Essa citação deve estar relacionada ao assunto que
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está sendo discutido. O nome do autor, em caixa alta, ano e página devem aparecer em seguida à
citação (P. 140-1).
7.1. Citação de citação
Citação de citação é uma “Citação directa ou indirecta de um texto que não se teve acesso ao
original” (ABNT, 2002b, p. 1).
Citação de citação se caracteriza por uma citação directa ou indirecta de um texto em que não
se teve acesso ao original. A citação pode ser reproduzida literalmente (transcrição), ou pode
ser interpretada, resumida ou traduzida. Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso
ao documento original.
A citação de citação é marcada em um texto académico pela expressão latina apud, que
significa “citado por”.
Exemplo:
Já a interacção social positiva caracteriza-se pelo contacto entre pessoas em busca de lazer e
relaxamento (Minkler, 1985 apud Holanda et al., 2015).
Apenas para conhecimento, podemos ter três formas de citação, sendo a citação textual, a
paráfrase e a síntese. Independente da forma utilizada, o autor original deve ser referenciado
no texto.
Paráfrase: é comum os pesquisadores iniciantes dizerem assim: “eu li, mas fui eu quem
escrevi”. Isso significa que você está fraudando o autor. Na verdade, você está reivindicando
uma autoria. Nesse caso, você deve colocar na frente o nome do autor e o ano, como, por
exemplo: Severino (2007). Quando você faz isso, o leitor entende que você leu Severino e
está apresentando ideias que se fundamentam nele.
Síntese: é quando você utiliza mais longamente um ou mais autores para realizar a sua
discussão. É quando vemos em um texto escritas como, por exemplo: Segundo Severino
(2007).
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A ética é um ramo da filosofia que se debruça sobre a questão de como deve o ser humano
viver a sua vida. A ética é o uso da razão na busca da resposta à magna questão de como deve
a vida ser vivida (Chappel, 2009). Roberto Cañas-Quirós define ética como a ciência
normativa da rectidão dos actos humanos segundo princípios últimos e racionais (Cañas-
Quirós, 2010).
A ética não inclui o direito, nem o político, embora possa e deva de alguma forma inspirá-los
(Chappel, 2009).
Kant escreveu que outrora a ética era a doutrina dos costumes (philosophia moralis) ou dos
deveres, mas que mais tarde a designação de ética se transferiu para a parte da doutrina dos
costumes / deveres que não estão submetidos a leis externas, de tal modo que o sistema da
doutrina universal dos deveres se divide em doutrina do direito (ius), que é apropriada pelas
leis externas, e em doutrina da virtude (ethica) (Kant, 2004).
Princípios éticos Os investigadores devem aderir às práticas éticas e aos princípios éticos
fundamentais reconhecidos e adequados à(s) sua(s) disciplina(s), bem como às normas éticas
documentadas nos diferentes códigos de ética nacionais, sectoriais ou institucionais
(Comissão Europeia, 200, p.12).
Os investigadores devem envidar todos os esforços para garantir que os seus trabalhos de
investigação sejam relevantes para a sociedade e não dupliquem trabalhos anteriormente
realizados por outros.
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Os investigadores devem ter conhecimento dos objectivos estratégicos que regem o seu
ambiente de investigação, bem como dos mecanismos de financiamento, e deverão obter
todas as aprovações necessárias antes do início do seu trabalho de investigação ou do acesso
aos recursos proporcionados. Os investigadores devem informar as suas entidades
empregadoras e financiadoras ou o seu supervisor caso o seu projecto de investigação sofra
atrasos, seja redefinido ou completado, bem como avisar caso este seja terminado mais cedo
ou suspenso por qualquer motivo (Comissão Europeia, 2005, p. 13).
7.2.3. Responsabilização
Os investigadores devem estar conscientes que são responsáveis perante as suas entidades
empregadoras e financiadoras ou outros organismos públicos ou privados conexos, bem
como, a nível ético, perante a sociedade no seu conjunto. Os investigadores financiados por
fundos públicos, em especial, são também responsáveis pela utilização eficiente do dinheiro
dos contribuintes. Em consequência, devem aderir aos princípios de uma gestão financeira
sólida, transparente e eficiente e cooperar quando da realização de eventuais auditorias
autorizadas dos seus trabalhos de investigação, quer pelas suas entidades empregadoras/
financiadoras quer por comités de ética. Os métodos de recolha e análise, as realizações e,
quando aplicável, dados pormenorizados deverão estar disponíveis para fins de controlo
interno e externo, sempre que necessário e solicitado pelas autoridades competentes
(Comissão Europeia, 2005, p. 14).
Ética na pesquisa científica indica que o estudo em questão deve ser feito de modo a procurar
sistematicamente o conhecimento, por observação, identificação, descrição, investigação
experimental, produzindo resultados reprodutíveis, realizado de forma moralmente correta.
É necessário destacar alguns princípios éticos que devem ser observados na produção e na
elaboração de trabalhos académicos, como monografias, dissertações, teses, artigos, ensaios
etc. Vejamos alguns desses princípios e suas implicações:
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b) A apropriação indevida de obras intelectuais de terceiros é ato antiético e qualificado
como crime de violação do direito autoral pela lei brasileira, assim como pela
legislação de outros países;
c) O pesquisador deve mostrar-se autor do seu estudo, da sua pesquisa, com autonomia e
com respeito aos direitos autorais, sendo fiel às fontes bibliográficas utilizadas no
estudo;
d) É considerado plágio a reprodução integral de um texto, sem a autorização do autor,
constituindo assim “crime de violação de direitos autorais”;
e) As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) orientam a escrita e
informam como proceder na apresentação dos trabalhos académicos e científicos,
sendo suas regras recomendadas a todo pesquisador, para ter seu trabalho reconhecido
como original.
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CONCLUSÃO
Antes de concluir como afirmam Laville e Dionne, (1999) Podemos dizer que métodos e
técnicas são coisas diferentes. Alguns autores defendem que a técnica é responsável por
informar a maneira de fazer uma actividade. Desta forma, podemos dizer que a técnica é
responsável por informar como fazer, enquanto o método estabelece o que fazer. A forma de
aplicação do método é a técnica.
Pode se considerar como método científico o conjunto de passos que possibilita alcançar um
determinado objectivo. Esse conjunto de passos determina um caminho ao qual o pesquisador
terá segurança na investigação, característica importante para que se tenha bons resultados.
Esse conjunto de passos é importante também para que o pesquisador consiga repetir e chegar
nos mesmos resultados.
Técnica é o conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência. É a parte prática
na execução de uma pesquisa, utilizada para a colecta de dados. Toda ciência utiliza inúmeras
técnicas para alcançar seus objectivos (por meio de documentos ou questionários, pesquisas
de opinião ou bibliográficas, enfim).
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Referência bibliográfica
Gil, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. (5.ed). São Paulo: Atlas, 1999.
Morin, E. (2001).Ciência com consciência. (5. Ed). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. (3. Ed). São Paulo: Atlas,
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