Você está na página 1de 23

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


CENTRO DE RECURSOS DE PEMBA

MÉTODOS E TÉCNICAS COMO PRINCÍPIO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA.


Nome do Estudante: Cansina Pedro Culeti
Código de estudante: 708233783

Curso: Ensino de Geografia.


Disciplina: MICI
Ano de frequencia: 1ª ano
Tutor:

Pemba, Maio, 2023


Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
Aspectos  Índice 0.5
Estrutura
organizacionais  Introdução 0.5
 Actividades 0.5
 Organização
dos dados
 Indicação
correcta da
Conteúdo Actividades2porunidade fórmula 17.0
 Passos da
resolução
 Resultado
obtido
 Paginação,
tipo e
tamanho de
Aspectos letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo,
espaçament
o entre
linhas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3

1.1.Objectivos.............................................................................................................................3

1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................3

1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................3

1.2.Metodologia..........................................................................................................................3

2.CLARIFICAÇÃO DOS TERMOS BASICOS........................................................................4

2.1. Método......................................................................................................................4

2.2. Técnica......................................................................................................................4

2.3.Método científico..................................................................................................................4

3.TIPOS DE CONHECIMENTOS.............................................................................................5

3.1.Conhecimento Teológico......................................................................................................6

3.2.Conhecimento Filosófico......................................................................................................6

3.3.Conhecimento Empírico.......................................................................................................8

3.4.Conhecimento Científico......................................................................................................8

4.ANÁLISE TEXTUAL, ANÁLISE TEMÁTICA E ANÁLISE INTERPRETATIVA..........10

4.1.Análise textual....................................................................................................................10

4.2.Análise temática..................................................................................................................10

4.3.Análise interpretativa..........................................................................................................11

5.MÉTODO QUALITATIVO E QUANTITATIVO...............................................................11

5.1.Pesquisa qualitativa.............................................................................................................11

5.2.Pesquisa quantitativa...........................................................................................................13

6.CITAÇÃO DIRECTA, CITAÇÃO INDIRECTA E CITAÇÃO DE CITAÇÃO..................13

6.1.Citação directa....................................................................................................................14

6.2.Citação indirecta.................................................................................................................14

7.1.Citação de citação...............................................................................................................15

7.2.Princípios da ética e sua importância numa investigação científica...................................15


7.2.1.Responsabilidade profissional.........................................................................................16

7.2.2.Atitude profissional..........................................................................................................16

7.2.3.Responsabilização............................................................................................................17

CONCLUSÃO..........................................................................................................................19

Referência bibliográfica............................................................................................................20
INTRODUÇÃO
O presente trabalho da cadeira de MIC I, tem como tema principal: “métodos e técnicas como
princípio de investigação científica” Com relação às escolhas metodológicas, podem ser
utilizadas as seguintes categorias: classificação quanto ao objectivo da pesquisa, classificação
quanto à natureza da pesquisa, e classificação quanto à escolha do objecto de estudo. Já no
que se refere às técnicas de pesquisa os estudos podem utilizar as categorias a seguir:
classificação quanto à técnica de colecta de dados e classificação quanto à técnica de análise
de dados.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Compreender os métodos e técnicas como princípio de investigação científica.
1.1.2. Objectivos específicos
 Tipos de conhecimentos;
 Identificar tipos de conhecimentos;
 Distinguir a diferença entre análise textual, análise temática e análise interpretativa;
 Descrever a Princípios da ética e sua importância numa investigação científica.
1.2. Metodologia
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre o tema
acima mencionado e também em consultas na internet. Os autores das referidas obras estão
devidamente citados dentro do trabalho e também na bibliografia final

O trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma


objectiva apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação responsável
pela definição, e descrição do tema; a conclusão, onde de forma mais sintética traremos as
ideias essenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das
obras usadas na produção do trabalho.

3
2. CLARIFICAÇÃO DOS TERMOS BASICOS
2.1. Método

Método é um conjunto de procedimentos planejados e organizados para que após sua


execução possa ser verificada uma construção de conhecimento científico.

Lakatos (1985) define método como o conjunto de procedimentos sistemáticos e racionais que
permitem alcançar os objectivos da pesquisa, levando em consideração aspectos de segurança,
economia e validez.

De acordo com Demo (1987), a metodologia é uma preocupação instrumental, que trata do
caminho para a ciência tratar a realidade teórica e prática e centra-se, geralmente, no esforço
de transmitir uma iniciação aos procedimentos lógicos voltados para questões da causalidade,
dos princípios formais da identidade, da dedução e da indução, da objectividade, etc.

2.2. Técnica

A palavra técnica vem do grego tékhne e significa arte. Se o método pode ser entendido como
o caminho, a técnica pode ser considerada o modo de caminhar. Técnica subentende o modo
de proceder em seus menores detalhes, a operacionalização do método segundo normas
padronizadas. É resultado da experiência e exige habilidade em sua execução. Um mesmo
método pode comportar mais de uma técnica. A diferença semântica entre método e técnica
pode ser comparada à existente entre género e espécie (Kotait, 1981).

2.3. Método científico

Para Gil (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos


utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é
necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que
possibilitou chegar ao conhecimento. Segundo o autor, já houve época em que muitos
entendiam que o método poderia ser generalizado para todos os trabalhos científicos. Os
cientistas actuais, no entanto, consideram que existe uma diversidade de métodos, que são
determinados pelo tipo de objecto a pesquisar e pelas proposições a descobrir.

Segundo Richardson (1999), o método científico é a forma encontrada pela sociedade para
legitimar um conhecimento adquirido empiricamente, isto é, quando um conhecimento é
obtido pelo método científico, qualquer pesquisador que repita a investigação, nas mesmas
circunstâncias, poderá obter um resultado semelhante.
4
3. TIPOS DE CONHECIMENTOS

Tartuce (2006, p. 5) convida-nos a reflectir sobre o conceito de conhecimento como ponto de


partida para entendermos como se dá a construção do conhecimento:

Assim, o conhecimento pode ser definido como sendo a manifestação da consciência de


conhecer. Ao viver, o ser humano tem experiências progressivas, da dor e do prazer, da fome
e saciedade, do quente e do frio, entre muitas outras. É o conhecimento que se dá pela
vivência circunstancial e estrutural das propriedades necessárias à adaptação, interpretação e
assimilação do meio interior e exterior do ser.

Dessa maneira, ocorrem, então, as relações entre sensação, percepção e conhecimento, sendo
que a percepção tem uma função mediadora entre o mundo caótico dos sentidos e o mundo
mais ou menos organizado da actividade cognitiva. É importante frisar que o conhecimento,
como também o ato de conhecer, existe como forma de solução de problemas próprios e
comuns à vida.

O conhecimento como forma de solução problemática, mais ou menos complexa, ocorre em


torno do fluxo e refluxo em que se dá a base da idealização, pensamento, memorização,
reflexão e criação, os quais acontecem com maior ou menor intensidade, acompanhando
parâmetros cronológicos e de consciência do reflectido e do irreflectido.

O conhecimento é um processo dinâmico e inacabado, serve como referencial para a pesquisa


tanto qualitativa como quantitativa das relações sociais, como forma de busca de
conhecimentos próprios das ciências exactas e experimentais. Portanto, o conhecimento e o
saber são essenciais e existenciais no homem, ocorre entre todos os povos,
independentemente de raça, crença, porquanto no homem o desejo de saber é inato.

As diversificações na busca do saber e do conhecimento, segundo caracteres e potenciais


humanos, originaram contingentes teóricos e práticos diferentes a serem destacados em níveis
e espécies. O homem, em seu ato de conhecer, conhece a realidade vivencial, porque se os
fenómenos agem sobre os seus sentidos, ele também pode agir sobre os fatos, adquirindo uma
experiência pluridimensional do universo.

De acordo com o movimento que orienta e organiza a actividade humana, conhecer, agir,
aprender e outros conhecimentos, se dão em níveis diferenciados de apreensão da realidade,
embora estejam inter-relacionados.
5
Para Braga (S/d, p. 1) O conhecimento humano se divide em quatro níveis ou formas,
permitindo quatro espécies de consideração sobre uma mesma realidade: Conhecimento
Teológico, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Empírico, Conhecimento Científico.

3.1. Conhecimento Teológico

É o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser
confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
Exemplos: acreditar que alguém foi curado por um milagre; acreditar em Deus; acreditar em
reencarnação; acreditar em espírito, etc.

Representa aquelas verdades a que os homens chegaram não com o auxílio puro e
simples da inteligência, mas mediante a aceitação dos dados da revelação divina, da
fé. Vale-se, de modo geral, do argumento de autoridade. São os conhecimentos
adquiridos nos Livros Sagrados [Bíblia (cristianismo); Torá (judaísmo); Alcorão
(islamismo); Bhagavad Gita (hinduismo); Dhammapada (budismo), etc.] e aceitos
(racionalmente) pelos homens depois de terem passado pela crítica histórica mais
exigente. A partir daí, o conteúdo da revelação, comprovado pelos sinais que a
acompanham, reveste-se de autenticidade, segundo os variados critérios das religiões
existentes (Braga, S/d, p. 4)

Adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica, esse conhecimento é fruto da


revelação da divindade, por meio de indivíduos inspirados que apresentam respostas aos
mistérios que permeiam a mente humana.

3.2. Conhecimento Filosófico

Tartuce (2006, p. 6):

A Filosofia é a fonte de todas as áreas do conhecimento humano, e todas as ciências


não só dependem dela, como nela se incluem. É a ciência das primeiras causas e
princípios. A Filosofia é destituída de objecto particular, mas assume o papel
orientador de cada ciência na solução de problemas universais. Progressivamente,
constata-se que cada área do conhecimento desvincula-se da Filosofia em função da
forma como trata o objecto, que é para a mesma, a matéria. Em toda trajectória
filosófica, surgiram ideias e teorias de grandes filósofos, convergentes e divergentes.
Portanto, se há generalidades, não há consenso.

Como Teologia, consiste em especulações sobre assuntos a que o conhecimento exacto não
conseguiu chegar, mas como Ciência, apela mais à razão humana do que à autoridade da
tradição ou da revelação. Todo dogma, toda crença, pertence à Religião. Todo conhecimento
positivo, definido, pertence à Ciência.

6
Há muitas questões, de grande interesse, que não podem receber tratamento científico e as
respostas que a Teologia lhes tem pretendido dar, por serem demasiado concludentes, fazem
com que o espírito moderno as encare com suspeita.

Segundo Tartuce (2006, p. 9), Bertrand Russel cita alguns desses problemas:

a) Acha-se o universo dividido em espírito e matéria? O espírito estaria sujeito à matéria


ou seria dotado de forças independentes?
b) Para onde marcha o universo? Tem algum propósito? Está evoluindo? A Filosofia,
voltada reflexiva e criticamente para os fundamentos do conhecimento e buscando
compreender os valores que dirigem a acção, procura conhecer a origem dos
problemas e criar para eles respostas racionais, à base de provas especulativas. O
conhecimento filosófico distingue-se do científico pelo objecto de investigação e pelo
método. Os objectos da ciência são os dados próximos, imediatos, perceptíveis pelos
sentidos ou por instrumentos, pois sendo de ordem material e física, são por isso
susceptíveis de experimentação. O objecto da Filosofia é constituído de realidades
mediatas, não perceptíveis pelos sentidos e por serem de ordem supra-sensível.
 É sistemático: sua base é a reflexão que busca ser a melhor tentativa de solução para
os problemas;
 É elucidativo: a missão da Filosofia não é explicar o mundo, mas esclarecer e
delimitar com precisão os pensamentos, conceitos e problemas que de outro modo
ficariam confusos;
 É crítico: rege-se por aquela disposição metódica pela qual não se deve aceitar nada
sem exame prévio;
 É especulativo: tem aquela atitude teórica, abstracta, amplamente globalizadora, que
envolve os problemas numa visão total. A especulação implica em admitir hipóteses e
possibilidades para compreender algo; questionar sob vários aspectos.

A nossa razão, portanto, entende a Filosofia, tem ao mesmo tempo algo de especulativo e de
místico: quer explicar e iluminar um pouco mais do que é cientificamente apresentado. A
Ciência nos dá fórmulas exactas a respeito do comportamento da matéria, mas nada nos diz a
respeito do seu valor, não no sentido económico, mas existencial, de algo que interage com o
homem e modifica a sua vida. E o conhecimento deste valor, só a especulação filosófica nos
pode dar.

7
3.3. Conhecimento Empírico

É o conhecimento que adquirimos no cotidiano, por meio de nossas experiências. É


construído por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias. É caracterizado pelo
senso comum, pela forma espontânea e directa de entendermos.

Tartuce (2006, p. 6) traz alguns elementos relacionados a esse tipo de conhecimento:

É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o


conhecimento adquirido através de acções não planejadas. É o conhecimento
do dia-a-dia, que se obtém pela experiência cotidiana. É espontâneo, focalista,
sendo por isso considerado incompleto, carente de objectividade. Ocorre por
meio do relacionamento diário do homem com as coisas. Não há a intenção e a
preocupação de atingir o que o objecto contém além das aparências.
Apresenta quatro características básicas:

 É assistemático: adquire-se ao acaso, à medida que as coisas e os fatos se apresentam.


Sua construção não segue um procedimento de rigor técnico;
 É acrítico: não admite dúvidas acerca de sua superficialidade. Supõe que as coisas são
como parecem ser. Não examina a validade ou verdade deste conhecer;
 É impreciso: destina-se exclusivamente à sobrevivência biológica do homem no seu
meio físico, ignorando outros factores mais profundos, interferentes e determinantes
em termos da cultura e do meio social, etc.;
 É Auto contraditório: a imprecisão do conhecimento vulgar torna-o quase sempre
contraditório, inconsistente, falho na essência de suas constatações. Quando o
conhecimento vulgar é admitido por influência da religião, temos a chamada
“mentalidade média”, que é a visão radical sacralizada. Quando se assenta na opinião
comum a todas as pessoas, falamos do “senso comum”.
3.4. Conhecimento Científico

O conhecimento científico vai além do conhecimento empírico. Permite ir além do fenómeno


e compreender as causas e leis que o regem. É o tipo de conhecimento que busca explicar de
forma sistematizada e racional, portanto lógica. É raciocinado, exacto e reflexivo, baseado no
estudo coordenado (pesquisa). Enfim, é o conhecimento objectivo. A ciência é um sistema de
proposições rigorosamente demonstradas, constantes, gerais. É um conhecimento apoiado na
demonstração e na experimentação. A ciência só aceita o que foi provado. É, ao mesmo
tempo, um saber teórico sobre o mundo e um poder prático sobre ele. Conhecemos uma coisa

8
de maneira absoluta, dizia Aristóteles, quando sabemos qual é a causa que a produz e o
motivo por que não pode ser de outro modo. Isto é saber por demonstração; por isso a ciência
reduz-se à demonstração. Quando a ciência afirma conhecer o mundo dos fenómenos é
porque descobriu que eles se “comportam” dentro de uma certa regularidade, num sistema
complexo, como que obedecendo a leis. Eis o conhecimento científico: explicar essas leis
naturais, as mesmas causas que produzem os mesmos efeitos.

Segundo Einstein, “a ciência pode apenas determinar o que é, não o que deve ser”. O
conhecimento científico busca:

a) Tornar inteligíveis certos aspectos do universo explicando-os de maneira rigorosa,


criando um corpo de conhecimentos precisos, levando à criação de teorias;
b) Conferir ao homem poder sobre a natureza.

São características deste conhecimento:

i. É certo: porque sabe explicar os motivos de sua certeza;


ii. É geral: conhece no real o que há de mais universal, válido para todos os casos da
mesma espécie;
iii. É metódico, sistemático: o pesquisador não ignora que os seres, as coisas e os fatos
estão ligados entre si por certas relações. O seu objectivo é encontrar e reproduzir este
encadeamento.

Etimologicamente a palavra ciência vem do latim (scientia) e significa conhecimento,


sabedoria. A ciência tem como base um corpo de princípios, de teorias organizadas metódica
e sistematicamente, construindo uma área do saber humano, relativa a um fenómeno ou
objecto de estudo. A ciência não é acumulação de “verdades”, mas um campo aberto onde há
uma luta constante entre as teorias, os princípios e as concepções de mundo (Morin, 2001).

Segundo Alves (2002) entende-se por senso comum o conhecimento adquirido pelas pessoas
através do convívio social com outros indivíduos (o senso comum advêm das múltiplas
relações entre os familiares, os amigos, na rua e até mesmo na escola) de onde é extraído o
conhecimento científico.

A diferença entre o senso comum e o conhecimento científico é que o senso comum é


formado por sentimentos, desejos e misticismo já, o conhecimento científico, é formado
através da razão e de forma metodologicamente rigorosa procurando excluir, do seu contexto,
9
as emoções, as crenças religiosas e os desejos do homem. Isto quer dizer que há uma relação
entre estes conhecimentos, pois se pode observar uma continuidade entre o pensamento
científico e o senso comum.

De acordo com Alves (2002, p.16) “o senso comum e a ciência são expressões da mesma
necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e
sobreviver.”
Neste sentido, para se atingir o conhecimento científico é necessário a utilização do método
científico e para garantir que este método seja o mais adequado a pesquisa é o papel da
metodologia científica.

4. ANÁLISE TEXTUAL, ANÁLISE TEMÁTICA E ANÁLISE INTERPRETATIVA

Severino (2002), ao apontar directrizes para leitura, análise e interpretação de textos, destaca
quatro abordagens sobre o assunto.

4.1. Análise textual

Leitura textual: é uma primeira abordagem visando à preparação da leitura, permite uma visão
global do assunto, por meio de leitura atenta, mas rápida, através da qual buscamos e
esclarecemos: dados sobre o autor, o vocabulário, os fatos históricos etc. A partir desse
levantamento, recomendamos a feitura de um esquema (visão global) do texto.

Sua finalidade é preparar para a leitura produtiva. Tem início com a caracterização do texto e
se concretiza nas seguintes actividades:

a) Leitura completa e seguida do material em estudo


b) Caracterização dos elementos básicos do texto:
 Autor: vida, obra e pensamento
 Texto: quando, para que, para quem foi escrito
 Conteúdo do texto:
 Vocabulário
 Fatos históricos, autores, teoria e doutrina citadas no texto
4.2. Análise temática

Sua finalidade é compreender a mensagem do autor através da percepção do tema, da


argumentação utilizada e da conclusão.

10
a) Esquema com as divisões e subdivisões do texto identificando (introdução,
desenvolvimento, conclusão):
 As ideias centrais dos parágrafos e das subdivisões do texto
 Os problemas que o autor coloca
 Os argumentos que utiliza
 As ideias centrais e as secundárias
 As conclusões a que chega
b) Esta análise permite elaborar um resumo que indique compreensão do texto, ou seja,
que expresse o pensamento do autor.
c) Aqui se obtém uma compreensão objectiva do texto.
4.3. Análise interpretativa

Para Severino, (2002, p.57) Sua finalidade é buscar o significado do texto em relação à
disciplina ou área de conhecimento.

 Identificar os pressupostos, explícitos ou implícitos, que o autor utiliza como


fundamento de sua argumentação
 Estabelecer relações entre o conteúdo do texto e os temas discutidos na disciplina ou
no curso.
 Fazer a crítica do texto
 Fazer um esforço de reflexão no sentido de amadurecimento pessoal a respeito do
tema ou mensagem do texto.
5. MÉTODO QUALITATIVO E QUANTITATIVO

Ambas são de natureza diferente. A investigação quantitativa atua em níveis de realidade e


tem como objectivo trazer à luz dados, indicadores e tendências observáveis. A investigação
qualitativa, ao contrário, trabalha com valores, crenças, representações, hábitos, atitudes e
opiniões (Minayo & Sanches, 1993).

A opção pelo método e técnica de pesquisas depende da natureza do problema que preocupa o
investigador, ou do objecto que se deseja conhecer ou estudar. A utilização de técnicas
qualitativas e quantitativas depende, também, do domínio que o pesquisador tem no emprego
destas técnicas. Inexiste superioridade entre ambas desde que haja correcção nas utilizações e
adequações metodológicas (Santos & Clos, 1998, p.1).

5.1. Pesquisa qualitativa


11
A pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso
significa, por um lado, que ela compreende actividades ou investigação que podem ser
denominadas específicas.

Segundo Triviños (1987), a abordagem de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu
significado, tendo como base a percepção do fenômeno dentro do seu contexto. O uso da
descrição qualitativa procura captar não só a aparência do fenômeno como também suas
essências, procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir as
consequências.

Ainda de acordo com Triviños (1987), é desejável que a pesquisa qualitativa tenha como
característica a busca por:

“[...] uma espécie de representatividade do grupo maior dos sujeitos que participarão
no estudo. Porém, não é, em geral, a preocupação dela a quantificação da amostragem.
E, ao invés da aleatoriedade, decide intencionalmente, considerando uma série de
condições (sujeitos que sejam essenciais, segundo o ponto de vista do investigador,
para o esclarecimento do assunto em foco; facilidade para se encontrar com as
pessoas; tempo do indivíduo para as entrevistas, etc.)” (p.132).

Para Gil (1999), o uso dessa abordagem propicia o aprofundamento da investigação das
questões relacionadas ao fenómeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima
valorização do contacto directo com a situação estudada, buscando-se o que era comum, mas
permanecendo, entretanto, aberta para perceber a individualidade e os significados múltiplos.

De acordo com Bogdan & Biklen (2003), o conceito de pesquisa qualitativa envolve cinco
características básicas que configuram este tipo de estudo: ambiente natural, dados
descritivos, preocupação com o processo, preocupação com o significado e processo de
análise indutivo. A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte directa de dados e
o pesquisador como seu principal instrumento.

Segundo os autores a cima citados, a pesquisa qualitativa supõe o contacto directo e


prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada via de
regra, por meio do trabalho intensivo de campo. Os dados colectados são predominantemente
descritivos. O material obtido nessas pesquisas é rico em descrições de pessoas, situações,
acontecimentos, fotografias, desenhos, documentos, etc. Todos os dados da realidade são
importantes.

A preocupação com o processo é muito maior que com o produto. O interesse do


pesquisador ao estudar um determinado problema é verificar como ele se manifesta
12
nas actividades, nos procedimentos e nas interacções cotidianas. O “significado” que
as pessoas dão às coisas e à sua vida é foco de atenção especial pelo pesquisador.
Nesses estudos há sempre uma tentativa de capturar a “perspectiva dos participantes”,
isto é, examinam-se como os informantes encaram as questões que estão sendo
focalizadas. A análise dos dados tende a seguir esse processo indutivo. Os
pesquisadores não se preocupam em buscar evidências que comprovem as hipóteses
definidas antes do início dos estudos (Bogdan & Biklen, 2003).

As abstracções se formam ou se consolidam, basicamente, a partir da inspecção dos dados em


processo de baixo para cima. Assim, a pesquisa qualitativa ou naturalista.

Segundo Bogdan & Biklen (2003), envolve a obtenção de dados descritivos, obtidos no
contacto directo do pesquisador com a situação estudada, enfatiza mais o processo do que o
produto e se preocupa em retractar a perspectiva dos participantes. Entre as várias formas que
pode assumir uma pesquisa qualitativa, destacam-se a pesquisa do tipo etnográfico e o estudo
de caso.

5.2. Pesquisa quantitativa

Segundo Richardson (1999), a pesquisa quantitativa é caracterizada pelo emprego da


quantificação, tanto nas modalidades de colecta de informações quanto no tratamento delas
por meio de técnicas estatísticas.

Para Mattar (2001), a pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a
utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos
representativos, recomendando um curso final da acção. Ela quantifica os dados e generaliza
os resultados da amostra para os interessados.

Segundo Malhotra (2001, p.155), “a pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e
compreensão do contexto do problema, enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar
os dados e aplica alguma forma da análise estatística”. A pesquisa qualitativa pode ser usada,
também, para explicar os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa.

Na pesquisa quantitativa, a determinação da composição e do tamanho da amostra é um


processo no qual a estatística tornou-se o meio principal. Como, na pesquisa quantitativa, as
respostas de alguns problemas podem ser inferidas para o todo, então, a amostra deve ser
muito bem definida; caso contrário, podem surgir problemas ao se utilizar a solução para o
todo (Malhotra, 2001).

6. CITAÇÃO DIRECTA, CITAÇÃO INDIRECTA E CITAÇÃO DE CITAÇÃO

13
Citação é a “menção de uma informação extraída de outra fonte” (ABNT, 2002b, p. 1). As
citações podem ser

a) Citação directa: transcrição textual de parte da obra do autor consultado;


b) Citação indirecta: transcrição livre, baseado na obra do autor consultado;
c) Citação de citação: é uma citação directa ou indirecta de um texto do qual não se
teve acesso ao origina
6.1. Citação directa

Nas citações directas a chamada inclui o sobrenome do autor (ou a instituição responsável ou
o título da obra) o ano de publicação da obra e, obrigatoriamente, a página. Se a fonte
apresentar volume (s), tomo (s) ou seção (ões) deve seguir a página, separado por vírgula.

Exemplo:

Recentemente, Liu et al. (2011) examinaram o uso de trimetafosfato de sódio como um


análogo bio mimético de fosfoproteínas da matriz para remineralização de dentina artificial
afectada por cárie

6.2. Citação indirecta

Citação indirecta se caracteriza por um texto baseado na(s) obra(s) do(s) autor(es)
consultado(s). Utiliza-se tanto a paráfrase quanto a condensação sem que haja distorções do
texto original. Sua apresentação dispensa o uso de aspas duplas, não há limites de linhas para
sua indicação e não há obrigatoriedade de indicar a página da obra em que se encontra o
trecho utilizado.

Exemplo:

Hoare et al. (2014) com objectivo de avaliar os efeitos e benefícios dos AASI e GS em
pacientes com zumbido e PA coexistente, realizaram uma revisão de literatura de ensaios
clínicos controlados, randomizados e não randomizados, em que a intervenção envolveu a
amplificação com AASI em comparação a outras intervenções ou ao placebo.

7. Citação textual: deverá ser feita de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT. Elas podem ser resumidas numa única frase ou numa citação mais longa,
retirada directamente da fonte (livro ou texto). Essa citação deve estar relacionada ao assunto que

14
está sendo discutido. O nome do autor, em caixa alta, ano e página devem aparecer em seguida à
citação (P. 140-1).
7.1. Citação de citação

Citação de citação é uma “Citação directa ou indirecta de um texto que não se teve acesso ao
original” (ABNT, 2002b, p. 1).

Citação de citação se caracteriza por uma citação directa ou indirecta de um texto em que não
se teve acesso ao original. A citação pode ser reproduzida literalmente (transcrição), ou pode
ser interpretada, resumida ou traduzida. Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso
ao documento original.

A citação de citação é marcada em um texto académico pela expressão latina apud, que
significa “citado por”.

Exemplo:

Já a interacção social positiva caracteriza-se pelo contacto entre pessoas em busca de lazer e
relaxamento (Minkler, 1985 apud Holanda et al., 2015).

Apenas para conhecimento, podemos ter três formas de citação, sendo a citação textual, a
paráfrase e a síntese. Independente da forma utilizada, o autor original deve ser referenciado
no texto.

Para Severino (2007), a:

Paráfrase: é comum os pesquisadores iniciantes dizerem assim: “eu li, mas fui eu quem
escrevi”. Isso significa que você está fraudando o autor. Na verdade, você está reivindicando
uma autoria. Nesse caso, você deve colocar na frente o nome do autor e o ano, como, por
exemplo: Severino (2007). Quando você faz isso, o leitor entende que você leu Severino e
está apresentando ideias que se fundamentam nele.

Síntese: é quando você utiliza mais longamente um ou mais autores para realizar a sua
discussão. É quando vemos em um texto escritas como, por exemplo: Segundo Severino
(2007).

7.2. Princípios da ética e sua importância numa investigação científica

15
A ética é um ramo da filosofia que se debruça sobre a questão de como deve o ser humano
viver a sua vida. A ética é o uso da razão na busca da resposta à magna questão de como deve
a vida ser vivida (Chappel, 2009). Roberto Cañas-Quirós define ética como a ciência
normativa da rectidão dos actos humanos segundo princípios últimos e racionais (Cañas-
Quirós, 2010).

A ética não inclui o direito, nem o político, embora possa e deva de alguma forma inspirá-los
(Chappel, 2009).

Kant escreveu que outrora a ética era a doutrina dos costumes (philosophia moralis) ou dos
deveres, mas que mais tarde a designação de ética se transferiu para a parte da doutrina dos
costumes / deveres que não estão submetidos a leis externas, de tal modo que o sistema da
doutrina universal dos deveres se divide em doutrina do direito (ius), que é apropriada pelas
leis externas, e em doutrina da virtude (ethica) (Kant, 2004).

Princípios éticos Os investigadores devem aderir às práticas éticas e aos princípios éticos
fundamentais reconhecidos e adequados à(s) sua(s) disciplina(s), bem como às normas éticas
documentadas nos diferentes códigos de ética nacionais, sectoriais ou institucionais
(Comissão Europeia, 200, p.12).

7.2.1. Responsabilidade profissional

Os investigadores devem envidar todos os esforços para garantir que os seus trabalhos de
investigação sejam relevantes para a sociedade e não dupliquem trabalhos anteriormente
realizados por outros.

Devem evitar o plágio de qualquer tipo e respeitar o princípio da propriedade intelectual e da


propriedade conjunta de dados caso o trabalho de investigação seja efectuado em colaboração
com um ou vários supervisores e/ou outros investigadores. A necessidade de validação de
novas observações pela demonstração da reprodutibilidade das experiências não deve ser
interpretada como plágio, desde que sejam explicitamente citados os dados a confirmar. Caso
algum aspecto do seu trabalho seja delegado, os investigadores devem garantir que a pessoa
em quem esse trabalho é delegado tenha competência para o executar (Comissão Europeia,
2005, p. 12-13).

7.2.2. Atitude profissional

16
Os investigadores devem ter conhecimento dos objectivos estratégicos que regem o seu
ambiente de investigação, bem como dos mecanismos de financiamento, e deverão obter
todas as aprovações necessárias antes do início do seu trabalho de investigação ou do acesso
aos recursos proporcionados. Os investigadores devem informar as suas entidades
empregadoras e financiadoras ou o seu supervisor caso o seu projecto de investigação sofra
atrasos, seja redefinido ou completado, bem como avisar caso este seja terminado mais cedo
ou suspenso por qualquer motivo (Comissão Europeia, 2005, p. 13).

7.2.3. Responsabilização

Os investigadores devem estar conscientes que são responsáveis perante as suas entidades
empregadoras e financiadoras ou outros organismos públicos ou privados conexos, bem
como, a nível ético, perante a sociedade no seu conjunto. Os investigadores financiados por
fundos públicos, em especial, são também responsáveis pela utilização eficiente do dinheiro
dos contribuintes. Em consequência, devem aderir aos princípios de uma gestão financeira
sólida, transparente e eficiente e cooperar quando da realização de eventuais auditorias
autorizadas dos seus trabalhos de investigação, quer pelas suas entidades empregadoras/
financiadoras quer por comités de ética. Os métodos de recolha e análise, as realizações e,
quando aplicável, dados pormenorizados deverão estar disponíveis para fins de controlo
interno e externo, sempre que necessário e solicitado pelas autoridades competentes
(Comissão Europeia, 2005, p. 14).

Ética na pesquisa científica indica que o estudo em questão deve ser feito de modo a procurar
sistematicamente o conhecimento, por observação, identificação, descrição, investigação
experimental, produzindo resultados reprodutíveis, realizado de forma moralmente correta.
É necessário destacar alguns princípios éticos que devem ser observados na produção e na
elaboração de trabalhos académicos, como monografias, dissertações, teses, artigos, ensaios
etc. Vejamos alguns desses princípios e suas implicações:

a) Quando se pratica pesquisa, é indispensável pensar na responsabilidade do


pesquisador no processo de suas investigações e de seus produtos. Nesse sentido, a
honestidade intelectual é factor indispensável aos pesquisadores, tornando-os cidadãos
íntegros, éticos, justos e respeitosos consigo e com a própria sociedade;

17
b) A apropriação indevida de obras intelectuais de terceiros é ato antiético e qualificado
como crime de violação do direito autoral pela lei brasileira, assim como pela
legislação de outros países;
c) O pesquisador deve mostrar-se autor do seu estudo, da sua pesquisa, com autonomia e
com respeito aos direitos autorais, sendo fiel às fontes bibliográficas utilizadas no
estudo;
d) É considerado plágio a reprodução integral de um texto, sem a autorização do autor,
constituindo assim “crime de violação de direitos autorais”;
e) As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) orientam a escrita e
informam como proceder na apresentação dos trabalhos académicos e científicos,
sendo suas regras recomendadas a todo pesquisador, para ter seu trabalho reconhecido
como original.

18
CONCLUSÃO
Antes de concluir como afirmam Laville e Dionne, (1999) Podemos dizer que métodos e
técnicas são coisas diferentes. Alguns autores defendem que a técnica é responsável por
informar a maneira de fazer uma actividade. Desta forma, podemos dizer que a técnica é
responsável por informar como fazer, enquanto o método estabelece o que fazer. A forma de
aplicação do método é a técnica.

Pode se considerar como método científico o conjunto de passos que possibilita alcançar um
determinado objectivo. Esse conjunto de passos determina um caminho ao qual o pesquisador
terá segurança na investigação, característica importante para que se tenha bons resultados.
Esse conjunto de passos é importante também para que o pesquisador consiga repetir e chegar
nos mesmos resultados.

Técnica é o conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência. É a parte prática
na execução de uma pesquisa, utilizada para a colecta de dados. Toda ciência utiliza inúmeras
técnicas para alcançar seus objectivos (por meio de documentos ou questionários, pesquisas
de opinião ou bibliográficas, enfim).

19
Referência bibliográfica
Gil, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. (5.ed). São Paulo: Atlas, 1999.

Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2001). Fundamentos metodologia científica. (4.ed).


São Paulo: Atlas.

Laville, C.; Dionne, J. (1999). A construção do saber: manual de metodologia da


pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: UFMG.

Malhotra, N. (2001). Pesquisa de marketing. (3.ed). Porto Alegre: Bookman,

Marconi, M. A; Lakatos, E. M. (1996). Técnicas de pesquisa: planeamento e


execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e
interpretação de dados. (3.ed). São Paulo: Atlas.

Marconi, M. A; Lakatos, E. V. (2004). Metodologia científica. São Paulo: Editora


Atlas.

Mattar, F. N. (2001). Pesquisa de marketing. (3.ed). São Paulo: Atlas.

Morin, E. (2001).Ciência com consciência. (5. Ed). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. (3. Ed). São Paulo: Atlas,

Selltiz, C.; Wrightsman, L. S.; Cook, S. W. (1965). Métodos de pesquisa das


relações sociais. São Paulo: Herder.

20

Você também pode gostar