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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1.2.Histórico da Geologia...........................................................................................................4
2.Evolução da geologia...............................................................................................................5
CONCLUSÃO............................................................................................................................9
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................10
INTRODUÇÃO
Perante o desenrolar deste trabalho, tivemos como base fundamental o tema que focaliza
acerca de: Origem, Evolução, Função E Preservação Da Geologia. A geologia é definida
como uma ciência investigativa e histórica da natureza, onde se estuda a estrutura, a evolução
e a dinâmica do planeta Terra a partir de princípios derivados de outras áreas como a física, a
química e a matemática. A geologia está presente na nossa vida diariamente, desde a água que
bebemos até os grandes terremotos e erupções. Dentre as maiores contribuições da geologia,
estão a descoberta dos modelos de evolução e idade aproximada do planeta, a proposta da
teoria da tectônica de placas e o conceito de tempo geológico, além do trabalho realizado para
localizar e gerir os recursos naturais (petróleo, ouro, ferro, recursos hídricos e etc...) presentes
no interior da crosta terrestre a partir da habilidade de entender a natureza das rochas ao
observá-las. É neste contexto que o presente trabalho tem como objectivo geral:
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre o tema
acima mencionado e também em consultas na internet. Os autores das referidas obras estão
devidamente citados dentro do trabalho e também na bibliografia final. Quanto a estrutura do
trabalho está organizado da seguinte forma: Introdução, Conceitos, Desenvolvimento,
Conclusão e Referencias Bibliografia.
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1. Origem, Evolução, Função E Preservação Da Geologia.
1.2. Histórico da Geologia
Desde o início da humanidade, o homem sempre teve interesse pelas rochas como fonte de
matéria-prima para suas necessidades (facas, machados, gemas, vasilhas). Os estudos
geológicos ganharam grande desenvolvimento por meio dos estudos desenvolvidos pelos
gregos:
Xenófanes (540 a. c.), que descreveu fósseis de peixes e conchas encontrados em depósitos nas
montanhas; Aristóteles (384-322 a. c.), que reconheceu o processo de erosão e de deposição
dos materiais, do qual acreditava que erupções vulcânicas e terremotos eram causados pelo
escape de ventos provenientes do interior da Terra; Empédocles e Plínio, que descreveram
erupções no Etna e em Pompéia.
Até o século XV, houve pouco desenvolvimento, visto que as pesquisas desenvolvidas tinham
que ser aprovadas pela Igreja, que, até então, era a instituição de maior poder. Porém, ainda
nesse período, foram desenvolvidas teorias que buscavam a origem das rochas, como:
Esse conceito foi proposto por James Hutton, considerado o pai da Geologia moderna, em
1785. Em outras palavras, esse conceito estabelece que os processos geológicos, que
atualmente ocorrem na Terra, são os mesmos que ocorreram no passado geológico. Nos dias
atuais, admite-se que a intensidade e a frequência desses processos estão sujeitas a mudanças
naturais ou induzidas artificialmente (Teixeira, et all, 2000).
2. Evolução da geologia
2.1. A geologia no Renascimento
A Renascença foi um período de renovação do interesse por muitos campos de estudo. Georg
Bauer, médico e mineralogista alemão, foi quem deu as mais importantes contribuições à
geologia durante o Renascimento. Publicou obras sobre minerais, fósseis e metalurgia (ciência
dos metais) (POPP, 1987, p. 342).
Nicolaus Steno, um médico dinamarquês, fez, por sua vez, uma grande descoberta geológica
em 1669. Demonstrou que os estratos (camadas) de rocha são sempre depositados com os
mais antigos no fundo e os mais recentes no topo. Essa lei da superposição ajuda os cientistas
a determinar a sequência em que ocorreram os acontecimentos geológicos ( POPP, 1987, p.
342).
Do final do séc. XVIII ao início do séc. XIX houve uma discussão entre geólogos a respeito
da formação das rochas. O mineralogista alemão Abram Gottlob Werner acreditava que um
enorme oceano havia coberto toda a Terra. Werner e seus seguidores afirmavam que,
lentamente, minerais iam sendo depositados no fundo da água, onde formavam o granito e as
outras espécies de rochas. Esses estudiosos acreditavam que as rochas se formavam em
camadas e achavam que, uma vez constituída, a Terra não sofreria mais nenhuma alteração.
Outra versão foi sustentada por James Hutton, médico escocês. Hutton e seus seguidores
acreditavam que a lava quente dos vulcões formava as rochas ao esfriar. Afirmava que a Terra
sofria transformações graduais e contínuas e sustentou que essas alterações podiam ser úteis
para explicar o passado. Hutton morreu em 1797, antes que outros cientistas aceitassem suas
ideias. Em 1802, o matemático escocês John Playfair publicou Ilustrações da Teoria de Hutton,
espécie de bíblia do pensamento geológico. Mesmo no auge da discussão, o grupo de Werner
ignorava a obra de Nicolas Desmarest, geólogo francês que, em 1765, havia demonstrado que
as rochas da região de Auvergne, no centro-sul da França, eram vulcânicas ( FAIRCHILD,et
all, 2009).
A discussão foi encerrada no início do séc. XIX, depois que dois dos mais famosos discípulos
de Werner, Leopold von Buch e Alexander von Humboldt, se tornaram adeptos da teoria de
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Hutton. Eles mudaram de ideia, depois de visitar várias localidades, entre elas a região de
Auvergne e do Vesúvio, o vulcão italiano.
Ele então verificou que o calcário fundido, uma vez resfriado, formava mármore, e que
algumas rochas vulcânicas formavam granito. Sua obra provou ser correta a ideia defendida
por Hutton, segundo a qual a Terra se transforma gradualmente.
William Smith, um engenheiro civil inglês, foi o primeiro a usar fósseis para calcular a idade
dos estratos de rocha. Enquanto fazia trabalhos topográficos e construía canais no sul da
Inglaterra, no final do séc. XVIII, Smith tinha visto camadas de rochas que continham fósseis.
Provou que espécies de fósseis iguais eram encontradas nos mesmos estratos, ainda que em
localidades diferentes. Em 1815, publicou os primeiros mapas geológicos que indicam os
estratos da Inglaterra (Fairchild,et all, 2009).
Louis Agassiz, um naturalista nascido na Suíça, estudou as geleiras europeias nas décadas de
1830 e 1840. Convicto de que um grande lençol de gelo havia se estendido outrora do polo
Norte à Europa Central, ele mostrou como os campos de gelo podem alterar a superfície da
Terra, movendo-se lentamente. Na perspectiva de Fairchild,et all, (2009):
Em 1846, o engenheiro irlandês Robert Mallet iniciou o estudo científico dos terremotos.
Também descobriu como medir a velocidade das vibrações que produzia na Terra mediante a
explosão de cargas de pólvora. Ernest Rutherford, um físico inglês, sugeriu, por sua vez, em
1905, que por meio de minerais radioativos podia se calcular a idade de outros minerais. Em
1915, o geólogo escocês Arthur Holmes publicou A Radioatividade e a Medição do Tempo
Geológico.
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Foi a primeira de muitas obras científicas que procuraram determinar a idade das rochas pela
radioatividade. Nos anos de 1957 e 1958, o Conselho Internacional de Uniões Científicas
patrocinou o Ano Geofísico Internacional, quando cientistas de 66 países reuniram-se para
aprender mais sobre a Terra. Em 1968, um grupo de cientistas norte-americanos propôs a
teoria de que a crosta terrestre é formada de placas enormes e rígidas que se movimentam
continuamente.
Essa teoria, plenamente aceita nos dias atuais, veio apoiar a ideia de que os continentes
flutuam na superfície da Terra. Ela também explica o aparecimento de montanhas, vulcões e
outros fenômenos geológicos.
3. A Grande Explosão
O termo Big Bang foi proposto por Fred Hoyle, em 1950, para o evento de início do universo.
Por meio do conhecimento existente sobre matéria e energia, radiações, partículas
elementares, e fazendo uso dos recursos da Física teórica, incluindo modelagens e simulações,
os cientistas reconstruíram, com grande precisão, as etapas sucessivas à Grande Explosão
(Teixeira, 2000).
A figura 1 demonstra as etapas que ocorreram após o Big Bang. Atualmente, esta é a teoria
mais aceita para a origem do cosmo (estrelas, planetas, gases, poeira cósmica etc.). Postula
que, há cerca de 14 bilhões de anos, toda a matéria do universo se concentrava em um único
minúsculo ponto menor, que a cabeça de um alfinete.
4. A sua função
A Geologia é uma ciência fundamental que fornece uma compreensão profunda da Terra e de
seus processos geológicos. Ela é importante para a prospecção e extração de recursos naturais,
gerenciamento de desastres naturais, planejamento urbano e desenvolvimento imobiliário, e
questões ambientais. A Geologia continua a ser uma área em constante evolução, com
avanços científicos e tecnológicos contínuos que permitem uma compreensão mais profunda
da Terra e de seus processos (Press, 2006, p. 97).
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CONCLUSÃO
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GLEISER, M. A dança do universo: dos mitos de Criação ao Big Bang - São Paulo :
Companhia das Letras, 1997.
PRESS, S., et al. Para Entender a Terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
POPP, José Henrique. Geologia Geral. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. _____. Geologia
Geral. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
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