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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Desenvolvimento de Sub-Temas

Ana Vilanculo, Código: 708231717

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Cadeira: Zoologia Geral

Ano de Frequência: 1°

Turma: I

Maputo, Agosto 2023


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Desenvolvimento de Sub-Temas

Trabalho de Carácter Avaliativo da Cadeira de


Zoologia Geral a ser entregue no Instituto de
Educação à Distância-Maputo

Tutor: Nicalu Zacarias Simango

Ana Vilanculo, Código: 708231717

Maputo, Agosto 2023

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Aspectos  Índice 0.5
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organizacionais  Introdução 0.5
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 Indicação correcta
da fórmula
Conteúdo Actividades2porunidade 17.0
 Passos da
resolução

 Resultado obtido

 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução......................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos do Trabalho.................................................................................................. 2

1.1.1. Objectivo Geral...........................................................................................................2

1.1.2. Objectivo Específicos..................................................................................................2

1.2. Metodologias................................................................................................................. 2

2. Revisão de Literatura.........................................................................................................3

2.1. Características dos Animais que as Diferem dos Outros Seres Vivos.............................3

2.1.1. O Tecido Ósseo...........................................................................................................5

2.1.2. Composição e Função do Tecido Ósseo......................................................................5

2.1.3. Os Tipos de Tecido Ósseo e As Células Que Os Compõe............................................7

2.1.4. Tipos Tecido Ósseo.....................................................................................................7

2.1.5. As Células Que Os Compõe.........................................................................................7

2.1.6. Osteoblastos...............................................................................................................7

2.2. Osteócitos...................................................................................................................... 8

2.2.1. Osteoclastos............................................................................................................... 9

2.2.2. Os Tipos de Tecido Muscular....................................................................................10

2.2.3. Os Tipos de Reprodução nos Animais.......................................................................12

2.3. Reprodução Assexuada................................................................................................12

2.3.1. Vantagens e Desvantagens da Reprodução Assexuada............................................13

2.3.2. Reprodução Sexuada................................................................................................13

2.3.3. Vantagens e Desvantagens da Reprodução Sexuada...............................................13

3. Considerações Finais........................................................................................................15

4. Literatura Citada..............................................................................................................16

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1. Introdução

A mera transmissão de conhecimento tem sido uma prática usual e constante


dentro do processo de ensino-aprendizagem, assim como acontece também com o
ensino das Ciências Biológicas, sendo a educação científica pouco valorizada e/ou
priorizada. O conhecimento científico tem um valor imensurável na construção do
intelecto do ser humano.

Com isto, o conhecimento biológico faz parte essencial para a sobrevivência


do ser humano neste planeta. Saber como lhe dar com doenças, desastres
ambientais, sexualidade, controlos de pragas na agricultura, compreender o
comportamento humano, são alguns dos exemplos que pode-se citar onde a Biologia
e seu conhecimento se torna tão importante para a sociedade.

Com base nisso, o Ensino da Biologia deve ser pautado na participação dos
estudantes de forma efectiva dentro dos problemas sociais, de forma crítica e
reflexiva. Mesmo assim, percebe-se que na educação moçambicana, em sua grade
parte, a Biologia é tratada como mera memorização de conteúdos e muitas vezes
sem nexos de ideias e conceitos, levando o estudante a não ter uma visão atuante
diante da realidade (Andrade; Abílio, 2018; Moçambique, 2006; Scarpa e Campos,
2018).

Segundo Araújo-de-Almeida et al. (2007) citado por Santos (2011) sintetiza


que:

A Zoologia é uma área de grande relevância para as Ciências da Vida e lida com uma
enorme diversidade de formas, de relações filogenéticas e de definições e conceitos
significativos que conduzem ao entendimento da história evolutiva dos animais,
desde aqueles mais primitivos até o ser humano (Santos, Terán e Silva-Forsberg,
2011, p. 31).

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1.1. Objectivos do Trabalho

O sucesso de qualquer trabalho de pesquisa depende em parte da clareza na


definição dos objectivos que se pretendem alcançar. Para o presente trabalho
definem-se os seguintes objectivos:

1.1.1. Objectivo Geral


 O objectivo geral deste trabalho de pesquisa é conhecer as características dos
animais que as diferem dos outros seres vivos; o tecido ósseo, os tipos de músculos e
os tipos de reprodução.
1.1.2. Objectivo Específicos

Como objectivos específicos cabem destacar três principais a serem tratados


no presente trabalho de pesquisa:

 Explicar acerca das características dos animais que as diferem dos outros seres vivos;
 Caracterizar o tecido ósseo (incluindo o conceito as suas funções, os tipos);
 Descrever os tipos de músculos.
1.2. Metodologias

A metodologia aplicada a esta pesquisa foi bibliográfica com abordagem da


revisão sistemática deu os determinados critérios que a compõem. Assim, a pesquisa
sistemática, “como o nome sugere, tais revisões são sistemáticas na abordagem e
usam métodos explícitos e rigorosos para identificar textos, fazer apreciação crítica e
sintetizar estudos relevantes” (Lopes & Fracolli 2008, p.2).

Nesse sentido, o método utilizado foi a pesquisa bibliográfica, por ter sua
relevância para este estudo:

Como a pesquisa bibliográfica tem sido um procedimento bastante utilizado nos


trabalhos de caráter exploratório descritivo, reafirma-se a importância de definir e de
expor com clareza o método e os procedimentos metodológicos (tipo de pesquisa,
universo delimitado, instrumento de colecta de dados) que envolverão a sua

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execução, detalhando as fontes, de modo a apresentar as lentes que guiaram todo o
processo de investigação e de análise da proposta (Lima & Mioto, 2007, p.3).

2. Revisão de Literatura
2.1. Características dos Animais que as Diferem dos Outros Seres Vivos

Segundo Ville, Walker e Barnes, (1988, p. 309) em seu tratado acerca das
características dos animais que as diferem dos outros seres vivos defendem que “a
noção de que a evolução orgânica ocorreu, explicando a grande diversidade de
organismos, é apoiada por um grande número de evidências e é considerada como
um dos princípios unificadores mais importantes da biologia”.

Os mesmos autores conceituam evolução como sendo:

Um desdobramento, ou um desenrolamento, uma modificação gradual e ordenada


de um estudo para outro. O princípio da evolução orgânica aplica esse conceito as
coisas vivas: todas as plantas e animais que vivem hoje descendem de organismos
mais simples que foram sofrendo modificações que se acumularam em gerações
sucessivas (Villee, Walker, Barnes, 1988, p. 310).

Mas é de suma importância durante todo o processo desenvolvido deixar


bem claro neste trabalho de pesquisa, que todos os seres vivos realizam as funções
vitais para se manterem vivos.

Estas funções vitais podem ser realizadas por conjuntos especializados de


células que formam tecidos, e que estes também podem se agrupar formando órgãos
que podem trabalhar em conjunto formando sistemas especializados. É o caso dos
animais considerados superiores.

No entanto, os organismos chamados simples, para se manterem vivos


necessitam realizar as mesmas funções vitais. E para isso, em muitos dos grupos não
há tecidos especializados, nem órgãos e muito menos sistemas. E mesmo assim as
atividades vitais acontecem mantendo o animal vivo.

Neste sentido, Villee, Walker e Barnes, (1988, p. 310) defendem que, “um
estudo detalhado da estrutura de qualquer sistema orgânico nos diversos

vi
componentes de um determinado filo revela uma semelhança básica, de forma que
varia de algum modo de uma classe para outra”.

Desta forma, quando observa-se por exemplo, a presença de pelos nos


mamíferos e a presença de penas nas aves, conclui-se que são diferentes, mas
também pode-se concluir que estes elementos apresentam a mesma função, qual
seja a proteção do corpo.

Outrossim, é necessário se estabelecer conexões entre elementos fisiológicos


de cada grupo. Para tanto, surge o conceito de fisiologia, como o ramo da biologia
que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos, ou
seja, a fisiologia estuda o funcionamento do organismo.

Vários aspectos do funcionamento do organismo dos animais e seres vivos


são estudados pela fisiologia: a digestão, a respiração e a circulação. Por isso, optou-
se por estes três aspectos fisiológicos, pois estes possibilitam um estudo comparativo
entre todos demonstrando a evolução entre eles.

As funções vitais são mantidas no organismo através da energia proveniente


da combinação química entre a glicose e o oxigénio, substâncias adsorvidas nos
processos fisiológicos da digestão e da respiração e carreadas ao organismo pela
circulação.

A glicose vem do alimento, assimilada através do processo da digestão. O


oxigênio é proveniente do ar ou retirado da água, sendo assimilado através da
respiração. Para a reação química que produz energia e que ocorre na célula, é
necessário que ambos – glicose e oxigénio estejam lá.

É a circulação a responsável pelo transporte da glicose, do oxigênio, bem


como dos resíduos resultantes na reação química que combina glicose com alimento
e produz energia.

Para Villee, Walker e Barnes:

A medida que os estudos das características fisiológicas e bioquímicas dos


organismos foram feitos usando uma grande variedade de tipos de animais, tornou-
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se claro que existem semelhanças e diferenças funcionais que estão intimamente
relacionadas a sua morfologia. Certamente se fosse estabelecer relações
taxonómicas baseadas nos caracteres fisiológicos e bioquímicos, ao invés dos
habituais caracteres estruturais, o resultado final seria o mesmo (Villee, Walker,
Barnes, 1988, p. 313).

2.1.1. O Tecido Ósseo


2.1.2. Composição e Função do Tecido Ósseo

O esqueleto pode ser definido como o conjunto de ossos e cartilagens


que se interligam para formar o arcabouço do corpo dos vertebrados terrestres,
com funções principais de sustentação e conformação do corpo, proteção de
órgãos vitais, armazenamento de minerais e iões, movimentação corporal,
produção de células sanguíneas e homeostase mineral (Dangelo; Fattini, 2007; Zaidi,
2007).

O tecido ósseo é um tecido conjuntivo especializado que é constituído por


células de uma matriz extracelular com a caraterística única de mineralizar. A dureza
deste tecido advém da mineralização da matriz, pelo que é capaz de desempenhar
funções importantes de sustentação e proteção. Já a matriz colagénica confere ao
tecido alguma maleabilidade, fornecendo alguma possibilidade de extensão e flexão
(Judas et al., 2012).

A matriz óssea é o maior reservatório de iões minerais, essencialmente cálcio


e fósforo, agindo de forma activa na manutenção da homeostase dos níveis
sanguíneos de cálcio, bem como em todos os fluidos tecidulares (Judas et al., 2012).

Em condições fisiológicas normais apresenta um equilíbrio estável na função


de suporte estrutural e de reserva metabólica, mas quando esse equilíbrio é alterado
a função estrutural é passada para segundo plano para favorecer a função
metabólica (Judas et al., 2012).

O tecido ósseo é uma estrutura altamente dinâmica, este cresce, remodela-se


e mantém-se activo ao longo de todo o desenvolvimento. O tecido ósseo reorganiza-
se pela ação de diferentes células, com formas e funções diferentes que,
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globalmente, constituem a série osteoblástica e osteoclástica, responsáveis pela
formação, reabsorção, reparação e manutenção da microarquitectura óssea (Judas et
al., 2012).

De forma a manter a massa óssea constante das várias células, tais como os
osteoblastos e osteoclastos, que se encontrem associados no tempo e no espaço, sob
o ponto de vista funcional, é necessário que exista uma elevada coordenação e
integração dos eventos celulares (Judas et al., 2012).

A nível celular, o tecido ósseo é apenas constituído por duas linhagens


celulares, sendo que as células apresentam diferentes formas e designações, de
acordo com a sua morfologia, actividade e localização na matriz calcificada. As duas
linhas celulares são a osteoblástica e osteoclástica (Judas et al., 2012). Enquanto a
primeira é responsável pelo processo de formação da matriz óssea, a linha
osteoclástica encontra-se relacionada com a sua reabsorção.

Na diferenciação, as células mesenquimatosas transformam-se em


osteoblastos maduros, conhecendo-se alguns dos genes e fatores de transcrição e
regulação genética envolvidos em todo o processo. Um dos genes que é sempre ativo
na diferenciação das células da linha osteoblástica é o gene Cbfa1 (core-bendigo
fator family 1) que codifica o fator de transcrição pelo qual ocorre a expressão de
proteínas específicas da matriz óssea (Judas et al., 2012).

O processo de formação de osteoblastos também é influenciado por diversos


fatores de crescimento que actuam pela acção reguladora do Cbfa 1. As proteínas
morfogenéticas do osso apresentam a capacidade de iniciar a cascata de eventos,
que irá formar a matriz óssea, pelo que são indutoras dos processos de osteogénese
pela estimulação de células mesenquimatosas em células osteoblásticas. Mais ainda,
estes factores são aproveitados para a promoção da formação óssea, atribuindo
capacidades osteoindutivas a diversos materiais de substituição óssea (Judas et al.,
2012).

Nas áreas muito vascularizadas a diferenciação das células mesenquimatosas


com potencial osteogénico conduz ao surgimento de osteoblastos e de matriz óssea.
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Já em áreas pouco vascularizadas estas células dão origem a condroblastos ou até
fibroblastos, por se tratar de áreas com baixos níveis de oxigénio (Judas et al., 2012).

A linhagem osteoblástica tem quatro subpopulações, os pré-osteoblastos,


osteoblastos maduros, células de revestimento ósseo e osteócitos, representando
estadios funcionais diferentes da mesma célula.

Apesar das células mesenquimatosas apresentarem um elevado índice


mitótico a sua expressão de proteínas é reduzida. Os pré-osteoblastos são tidos como
as células precursoras mas comprometidas na linha osteoblástica, tratando-se de
uma fase intermédia da diferenciação. Regra geral, estas células encontram-se nas
superfícies de formação óssea e tem uma baixa capacidade proliferativa, porém
progressivamente vão adquirindo caraterísticas que marcam um fenótipo
osteoblástico (Judas et al., 2012).

2.1.3. Os Tipos de Tecido Ósseo e As Células Que Os Compõe


2.1.4. Tipos Tecido Ósseo

Há dois processos básicos de formação de tecido ósseo: a ossificação


endocondral e a intramembranosa. O desenvolvimento do osso é classificado como
endocondral, no caso de um modelo de cartilagem servir de precursor do tecido
ósseo que será formado, ou intramembranoso, se o osso for formado sem a
intervenção de um precursor cartilaginoso. Conforme Macari (1994) nos ossos chatos
predomina o desenvolvimento por ossificação intramembranosa e os curtos e longos
se desenvolvem por processo endocondral.

Em colaboração nas palavras acima citadas, segundo Marieb & Hoehn (2008)
pode-se observar em estudos microscópicos que o tecido do osso é formado por
substância óssea compacta e esponjosa:

Substância Compacta - As lamelas de tecido ósseo estão intimamente unidas umas


às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto. Por ser mais densa e
sólida é responsável pela resistência dos ossos. Topograficamente estão dispostas
nos ossos longos, planos, irregulares e curtos. Substância Esponjosa - Nesta
substância as áreas dos ossos estão constituídas por trabéculas ósseas dispostas em
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forma de rede irregular em tamanho e forma e são responsáveis por alguma
elasticidade óssea. Periósteo - Descrito como um tecido conjuntivo que envolve
externamente o osso, exceto nas superfícies articulares. Responsável pela nutrição e
inervação do osso devido suas artérias e nervos penetrarem no tecido ósseo.
Endósteo - Fina camada de tecido conjuntivo que reveste o canal medular de um
osso.

2.1.5. As Células Que Os Compõe


2.1.6. Osteoblastos

Os osteoblastos são as células que produzem a parte orgânica da matriz


óssea; participam do processo de mineralização da matriz concentrando fosfato de
cálcio, além de atuarem na regulação dos osteoclastos (Canhão; Fonseca; Queiroz,
2005). São células mononucleares, de origem mesenquimal, localizadas nas
superfícies ósseas, posicionadas lado a lado. Quando em intensa atividade sintética,
são cuboides e apresentam citoplasma basófilo. Quando em actividade reduzida, os
osteoblastos apresentam formato achatado, com menor basófila (Junqueira;
Carneiro, 2006).

As células de linhagem osteoblástica passam por diversos estágios de


diferenciação e maturação. Originam-se de células-tronco mesenquimais que
diferenciam-se inicialmente em precursores de osteoblastos e posteriormente em
osteoblastos maduros e osteócitos (Kato et al., 2001). Proteínas morfogenéticas do
osso (BMPs) desempenham um importante papel durante a diferenciação de
osteoblastos (Sieber et al., 2009; Manolagas, 2000) activando a via das Wnts
(Drosophila Wingless and mouse Int-1) (Davis; Zou; Gosh, 2008) o fator de
transcrição Runt related transcription factor 2 (Runx2) (Komori et al.; Otto, 1997) e a
via das proteínas quinasse activadas por mitógeno (MAPKS) (Kolch, 2000).

A formação óssea também é caracterizada por vários marcadores, incluindo a


fosfatasse alcalina óssea (ALP), proteínas da matriz extracelular como colagénio
tipo I, osteonectina (SPARC), osteocalcina (OCN), osteopontina (OPN), sialoproteína
óssea (BSP) e proteoglicanas (Young et al., 1992; Bianco et al., 1993; Mundlos; Olsen,
1997).
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2.2. Osteócitos

Os osteócitos são considerados células indispensáveis para a manutenção da


homeostase óssea, uma vez que a sua apoptose atrai os osteoclastos, aumentando
a reabsorção óssea (Andia; Cerry; Spolidorio, 2006). Estudos recentes mostraram um
papel regulatório dos osteócitos na formação óssea em resposta à carga mecânica e
no remodelamento ósseo (Bonewald; Johnson, 2008; Atkins; Findlay, 2012).

Além disso, os osteócitos atuam como mecanosensores orientando os


osteoclastos e osteoblastos nos processos de reabsorção e formação óssea,
respectivamente (Manolagas, 2000). Isso ocorre devido à liberação de fatores
parácrinos por essas células como a esclerostina (Winkler et al., 2003) e o ligante do
receptor ativador do fator nuclear kβ (RANKL) (Nakashima et al., 2011), regulando
localmente a formação e a reabsorção, respectivamente.

2.2.1. Osteoclastos

Os osteoclastos originam-se a partir de células mononucleares


hematopoiéticas; são multinucleados, gigantes, móveis, com citoplasma granuloso,
além de extensamente ramificados. Células precursoras da linhagem monocítica-
macrofágica fundem-se para formar as células multinucleadas positivas à fosfatasse
ácida resistente ao tartarato (TRAP), uma enzima intracelular que termina a
degradação do colagénio internalizado em vesículas transcitóticas dos osteoclastos
(Boyle; Simonet; Lacey, 2003; Chappard et al., 2010).

Para reabsorver o osso, os osteoclastos fixam-se fortemente à superfície


óssea, formando uma zona de selamento. Este processo, necessário para a
polarização e ativação dos osteoclastos, é dependente da sinalização mediada pela
interina e do remodelamento do citoesqueleto de actina (Boyle; Simonet; Lacey,
2003; Teitelbaum, 2011).

A superfície irregular dos osteoclastos, também chamada de borda


pregueada, localiza-se dentro da zona de selamento, voltada para a matriz óssea e
apresenta bombas de prótons e canais de cloreto, os quais promovem a acidificação

xii
da lacuna de reabsorção, nome dado à área sob a borda pregueada (Coxon; Taylor,
2008).

É comumente aceito que a formação da borda pregueada e da lacuna de


absorção ocorra a partir da secreção e fusão de inúmeras vesículas intracelulares
(Zaho; Patrick, 2007). Lacombe; Karsenty; Ferron (2013) sugeriram que a origem das
vesículas intracelulares dos osteoclastos é lisossomal, devido à presença de diversas
proteínas lisossomais e ocorrência de pH ácido na borda pregueada e na lacuna de
reabsorção, além das evidências encontradas na atividade dos lisossomos na
reabsorção óssea.

No processo de reabsorção óssea, a porção mineral da matriz é dissolvida no


ambiente ácido criado pela ação da bomba de protões impulsionada por ATP (H+ -
ATPase vacuolar) localizada na borda da membrana pregueada dos osteoclastos.
Inicialmente, ocorre a dissolução de hidroxiapatita e a descarboxilação da
osteocalcina, tornando-a ativa, pela ação dos lisossomos (Ferron et al, 2010).
Conforme a porção mineral da matriz extracelular é dissolvida, os componentes
orgânicos ficam cada vez mais expostos e suscetíveis à degradação por protéases,
que se tornam ativas na presença de pH baixo (Lacombe; Karsenty; Ferron, 2013).

2.2.2. Os Tipos de Tecido Muscular

Nos seres multicelulares as células diferenciam-se para realizar funções


específicas. Nesse sentido, as chamadas células musculares são especializadas na
contração e no relaxamento (D’angelo & Fattini, 1998) propriedades conferidas pela
grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis que
possuem (Junqueira & Carneiro, 2011), representadas principalmente pela actina e
miosina (Storer et al., 2000; Hickman et al., 2009; Junqueira & Carneiro, 2011).

A função mais evidente realizada pelos músculos esqueléticos é a de


movimentar o corpo ou suas partes, possibilitando ao indivíduo realizar atividades
tais como andar, correr, mastigar, respirar ou movimentar os bulbos oculares (Van
De Graaff, 2003). Estes músculos, entretanto, não asseguram somente a dinâmica,
mas também a estática do corpo, na medida em que ajudam a manter as peças
xiii
ósseas unidas (D’angelo & Fattini, 1998, 2011), estabilizam as articulações flexíveis,
sustentam o corpo e mantém a postura (atuando em oposição à gravidade) (Van De
Graaff, 2003).

As células musculares são alongadas no sentido em que ocorre a contração e


o movimento é realizado pela redução longitudinal das mesmas em resposta a um
estímulo (Van De Graaff, 2003). Estas células agrupam-se para formar os músculos
(Junqueira & Carneiro, 2011), os quais, ao contraírem-se, possibilitam a locomoção
dos indivíduos, a movimentação do sangue dentro do sistema cardiovascular, o
trânsito do alimento dentro do aparelho digestório, a ejeção das secreções das
glândulas, entre outras atividades importantes (Banks, 1992). Assim, o movimento é
uma característica importante dos animais (Hickman et al., 2009), sendo
considerado, até mesmo, como o elemento caracterizador da vida animal
(Woodburne, 1973).

O tecido muscular é o mais abundante do corpo da maioria dos animais


(Hickman et al., 2009), constituindo de um terço à metade do volume dos
vertebrados (Romer & Parsons, 1985), e de acordo com as características histológicas
e fisiológicas, três tipos de tecido muscular podem ser distinguidos: o músculo liso, o
músculo cardíaco e o músculo-esquelético (Hildebrand & Goslow Jr, 2006).

O músculo liso é formado por aglomerados de células fusiformes que não


possuem estrias transversais (Junqueira & Carneiro, 2011) e estão organizadas na
forma de camadas (Storer et al., 2000) ou lâminas (Hickman et al., 2009). A contração
é geralmente lenta (Junqueira & Carneiro, 2011), podendo ser mantida
prolongadamente (Hickman et al., 2009), e o controle é involuntário (Banks, 1992;
Junqueira & Carneiro, 2011). De uma maneira geral, é encontrado na parede das
estruturas internas ocas, como os vasos sanguíneos, as vias aéreas e a maioria dos
órgãos situados nas cavidades abdominal e pélvica (Tortora, 2007), como os que
compõem o canal alimentar ou representam os ductos urinários e genitais, regulando
o diâmetro ou empurrando o conteúdo dos mesmos (Hickman et al., 2009).

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O músculo cardíaco ou estriado cardíaco é composto por células alongadas e
ramificadas, que apresentam estrias transversais (Junqueira & Carneiro, 2011). Estas
unem-se umas com as outras, ao nível de suas extremidades, por intermédio dos
chamados discos intercalares (Spence, 1991) estruturas encontradas exclusivamente
no músculo cardíaco (Junqueira & Carneiro, 2011). A contração é rápida (Hickman et
al., 2009) vigorosa e rítmica (Junqueira & Carneiro, 2011), sendo o controlo também
involuntário (Banks, 1992; Tortora, 2007). É encontrado somente no coração
(Spence, 1991; Tortora, 2007) formando a maior parte da parede (Moore & Agur,
2004; Tortora, 2007) ao compor o miocárdio (Moore & Agur, 2004).

O músculo-esquelético ou estriado esquelético é constituído de células


cilíndricas muito longas (Junqueira & Carneiro, 2011), não ramificadas (Banks, 1992)
que também apresentam estrias transversais (Banks, 1992; Junqueira & Carneiro,
2011). As contrações são rápidas e vigorosas, porém sujeitas ao controle voluntário
(Junqueira & Carneiro, 2011). É assim denominado devido ao fato de geralmente
estar associado aos ossos do esqueleto, promovendo a movimentação dos mesmos
(Spence, 1991; Tortora, 2007). Os músculos esqueléticos representam cerca da
metade do peso da carcaça dos animais domésticos, proporção que varia de acordo
com a espécie, raça, idade, sexo e método de criação (Dyce et al., 2004). Em função
do volume que representam, também distribuem o peso e influenciam os contornos
corporais dos animais (Hildebrand & Goslow Jr, 2006).

2.2.3. Os Tipos de Reprodução nos Animais

Segundo Papavero (1994) a reprodução é uma característica básica de todos


os organismos vivos, sendo eles capazes de originar novos indivíduos vivos
(descendentes), os quais são portadores de seus genes. Como o ciclo de vida de um
animal pode eventualmente se encerrar, a reprodução é um processo indispensável à
vida, pois permite a conservação da espécie e a transmissão das informações
genéticas de uma geração à outra.

Conforme Papavero (1994) existem dois modelos básicos de reprodução:


xv
A reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Os animais podem se reproduzir
de forma exclusivamente assexuada ou sexuada, ou ainda, podem alternar entre os
dois modelos.

2.3. Reprodução Assexuada

Na reprodução assexuada, apenas um único indivíduo parental é capaz de


produzir novos indivíduos por meio de divisões celulares mitóticas. Assim, este
modelo de reprodução não envolve a troca de material genético, sendo que a prole é
geneticamente idêntica entre si e com o indivíduo parental. A produção de um único
indivíduo é um processo reprodutivo simples e geralmente rápido. O indivíduo
parental não apresenta órgãos ou células reprodutivas.

Existem vários tipos de reprodução assexuada, sendo os mais comuns: a fissão


ou divisão binária, brotamento/gemulação e fragmentação.

Fissão ou Divisão Binária - O indivíduo se divide em duas metades,


geralmente iguais, as quais crescem até atingir o tamanho do indivíduo parental.
Como exemplos de organismos que se reproduzem desta forma têm-se: as amebas e
o paramécio (Protozoários unicelulares) a planária (Platelminto); as hidras e
anêmonas (Cnidários).

Brotamento/Gemulação - No brotamento, o novo indivíduo surge como um


broto na superfície do corpo do indivíduo parental. Este broto cresce até atingir a
forma e o tamanho do indivíduo que lhe deu origem. Esta forma de reprodução
ocorre em diversas algas e plantas, certos fungos e animais alguns invertebrados,
como as hidras e esponjas marinhas.

Fragmentação - Ocorre quando dois ou mais fragmentos que se destacam do


corpo do indivíduo parental regeneram as partes que faltam, originando novos
indivíduos idênticos ao genitor. Este tipo de reprodução ocorre em certas algas e
plantas, bem como em alguns invertebrados, tais como, os platelmintes, anelídeos e
equinodermos.

2.3.1. Vantagens e Desvantagens da Reprodução Assexuada

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Como vantagem, a reprodução assexuada permite que os animais que vivem
em isolamento produzam uma prole sem a necessidade de encontrar um parceiro
para acasalar (tais como animais sésseis ou animais em condições de baixa densidade
populacional). Além disso, possibilita a produção de uma prole numerosa em um
curto período de tempo (aumento populacional rápido) e em ambientes estáveis,
permitindo a perpetuação de genótipos bem-sucedidos. Uma desvantagem para este
modelo de reprodução é a ausência de variabilidade genética, o que resultaria em
uma difícil adaptação a eventuais alterações no ambiente.

2.3.2. Reprodução Sexuada

A reprodução sexuada envolve a participação de dois tipos parentais sendo


que cada um contribui com células sexuais especializadas, denominadas gametas.
Estas células haploides são formadas por meio de meiose e posteriormente sofrem
fusão durante o processo de fecundação, originando um zigoto diploide. Esses dois
processos viabilizam aumento da variabilidade genética da espécie, por meio da
formação de uma prole com combinações únicas de genes herdados de dois
indivíduos parentais e que difere geneticamente entre si e também em relação aos
progenitores.

2.3.3. Vantagens e Desvantagens da Reprodução Sexuada

Como vantagem possibilita a geração de descendentes com grande


variabilidade de características e uma maior capacidade de sobrevivência em um
ambiente em processo de alteração (capacidade adaptativa). Como desvantagem
Necessidade obrigatória da presença de um parceiro sexual, o que torna o processo
reprodutivo mais lento e dependente de investimento energético de machos e de
fêmeas.

Neste contexto, na reprodução sexuada, cada espécie requer um conjunto de


táticas, denominadas estratégias reprodutivas, as quais contribuem para o aumento
do número médio de indivíduos nas novas gerações, pois objetivam essencialmente a
sobrevivência dos embriões e a manutenção das espécies. Como exemplos das
estratégias reprodutivas adotadas pelos diferentes grupos animais têm-se: o número
xvii
de ovos, a fecundação interna ou externa, o desenvolvimento interno e externo, o
desenvolvimento direto e indireto, o cuidado parental, o comportamento de corte e
cópula, o dimorfismo sexual e se serão ovíparos, vivíparos ou ovovivíparos.

O número de ovos que cada fêmea produz (fecundidade) está sempre


relacionado com a probabilidade média de sobrevivência de um indivíduo até a
maturidade completa. Assim, se os riscos de sobrevivência são grandes, também é
grande o número de ovos postos por fêmea.

A fecundação externa se caracteriza quando: 1) as gametas femininas e


masculinas podem ser lançadas livremente na água (ex: muitos invertebrados, alguns
peixes marinhos); 2) o macho e a fêmea permanecem juntos, enquanto as gametas
são eliminados (ex: lampreias, trutas); 3) ou quando há eliminação simultânea das
gametas no momento em que o macho está acasalando com a fêmea, apertando-a
fortemente (amplexo) (ex: rãs e sapos). No entanto, a fecundação interna se
caracteriza quando: 1) o macho coloca pacotes de espermatozoides (ou
espermatóforos) no fundo de uma lagoa ou riacho e um ou mais deles são tomados
pela fêmea e conduzidos ao receptáculo seminal (ou espermateca) (ex: salamandras
aquáticas) ou quando espermatóforos são depositados na cavidade do manto da
fêmea (ex: cefalópodes); 2) por copulação, o macho transfere seus espermatozoides
para o interior do aparelho genital da fêmea (ex: nematódeos; maioria dos
artrópodes; alguns moluscos, peixes e anfíbios; todos os répteis, aves e mamíferos).

Para terminar esta temática o desenvolvimento externo ocorre quando os


embriões se desenvolvem no ambiente externo, protegidos no interior de ovos que
podem suportar ambientes severos, sujeitos a desidratação, como em muitos
animais terrestres (Ex: aves, répteis) ou ainda, os embriões se desenvolvem no
interior de envoltórios, como em alguns animais aquáticos.

3. Considerações Finais

Para a consecução deste trabalho foram percorridas várias etapas e todas elas
se mostraram de importância vital para o enriquecimento deste trabalho.

xviii
Por tanto, com isto durante o estudo das características, tivemos o prazer de
conhecer as características dos animais que as diferem dos outros seres vivos, com
isto nesta temática revelou-se que todos os seres vivos realizam as funções vitais
para se manterem vivos. Que estas funções vitais podem ser realizadas por conjuntos
especializados de células que formam tecidos, e que estes também podem se
agrupar formando órgãos que podem trabalhar em conjunto formando sistemas
especializados. É o caso dos animais considerados superiores.

No que tange ao tecido ósseo e os seus tipos revelou-se que ele é um tecido
conjuntivo especializado que é constituído por células de uma matriz extracelular
com a caraterística única de mineralizar. Com isto a dureza deste tecido advém da
mineralização da matriz, pelo que é capaz de desempenhar funções importantes de
sustentação e proteção.

Por último, em relação ao tecido muscular, concretamente nos seus tipos


revelou-se que os músculos, independentemente de suas diferenças histológicas,
representam elementos extremamente importantes para a sobrevivência dos
indivíduos pertencentes ao reino animal, estando atrelados à dinâmica de todos os
sistemas corporais. Nesse cenário, enquanto o músculo liso e o estriado cardíaco
estão, em geral, associados às vísceras, o músculo estriado esquelético relaciona-se
com o esqueleto, possibilitando a movimentação do indivíduo no ambiente em que
vive e, consequentemente, sua interação com o mesmo.

4. Literatura Citada

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