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Turma A, 2º grupo
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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação a Distância
Turma A, 2º grupo
1
Folha de feedback
Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução Contextualização (indicação 1,0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 1,0
Metodologia adequada ao 1,0
objecto do trabalho
Analise e Articulação e domínio do 2,0
discussão discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência, coesão textual)
Revisão bibliográfica 2,0
nacional e internacional
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2,0
Conclusão Contributo teórico e prático 2,0
Aspectos Formatarão Paginação, tipo e tamanho de 1,0
gerais letra
Referência Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4,0
Bibliográfica educação em citações, referências
citações bibliográficas
bibliográficas
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Índice
Folha de feedback..............................................................................................................2
Introduçâo..........................................................................................................................3
Definição de principais termos..........................................................................................5
1. Meio ambiente do trabalho............................................................................................5
1.1. Empregador................................................................................................................5
1.1.1. Características..........................................................................................................6
1.1.2. Poder patronal..........................................................................................................6
1.2. Empregado..................................................................................................................7
1.2.1. Características..........................................................................................................7
2. Deveres e direitos profissional......................................................................................8
2.1. Deveres profissionais..................................................................................................8
2.2. Direitos profissionais..................................................................................................9
2.3. Dever/compromisso de integridade..........................................................................10
3. Os limites entre seus direitos e deveres da empresa....................................................11
4. Relacionamento no trabalho (entre colegas, coordenadores, gerente entre outros)....13
5. Atenção em reuniões e eventos...................................................................................15
6. Intimidação no local de trabalho.................................................................................15
7. Feedback......................................................................................................................17
Conclusões.......................................................................................................................18
Referências bibliográficas...............................................................................................19
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Introduçâo
Partindo-se do dogma de que o maior bem do homem é a vida e que deve ser uma vida
saudável, busca-se oportunizar uma maior discussão sobre o tema assegurando que o
meio ambiente do trabalho seja preservado, garantindo ao trabalhador um ambiente
salutar.
Estrutura do trabalho:
o Capa,
o Contra capa,
o Folha de feedback
o Índice,
o Introdução,
o Desenvolvimento (Ética e relações pessoais no ambiente de trabalho),
o Conclusão,
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o Referências bibliográficas
Definição de principais termos
1. Meio ambiente do trabalho
1.1. Empregador
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A Consolidação das Leis do Trabalho, apresenta o conceito de empregador,
mencionando que “considera-se empregador a empresa, individual ou colectiva, que,
assumindo os riscos da actividade económica, admite, assalaria e dirige a prestação
pessoal de serviço.
1.1.1. Características
A punição aplicada pelo empregador ao empregado que não observa as ordens e regras
impostas à actividade desempenhada, situa-se na esfera do Direito do Trabalho, não
devendo ser confundida com a penalidade da esfera criminal (GARCIA, 2013). Romar
(2013, p. 184). Salienta que em relação a esse poder é preciso ser observadas algumas
regras:
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O poder patronal é dividido em três diferentes aspectos que facilita a compreensão do
conteúdo, sendo: O poder de organização; o poder de fiscalização e o poder disciplinar
(GARCA, 2013).
1.2. Empregado
Martinez (2014, p. 191) ressalta que o empregado aparece como sujeito prestador de
serviço e acrescenta:
o Garcia (2013) enfatiza que o empregado é sempre uma pessoa física, que presta
serviço pessoalmente, sendo subordinado, não eventual e mediante salário. E de
maneira similar Cairo Júnior (2015, p. 269) frisa que “o empregado representa,
assim, o contratante que assume uma obrigação principal de fazer, mais.
1.2.1. Características
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o A prestação do serviço é contínua; d) existe uma subordinação do empregador
com o empregado; e) existe sempre uma remuneração sobre os serviços
prestados (ROMAR, 2013).
o O ordenamento jurídico pátrio veda qualquer distinção entre o trabalho manual,
técnico ou intelectual. Dessa forma, qualquer pessoa física que prestar serviço
com subordinação, pessoalidade, não eventualidade e remuneração é
considerado empregado (ROMAR, 2013).
Para Guião de professores (2009, p. 53), são deveres gerais do professor, para além dos
previstos no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes de Estado, os seguintes:
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o Velar pela conservação do património da escola e do edifício escolar,
fiscalizando o Estado e uso dos mesmos,
o Permitir e estimular que os alunos expressem livremente as suas opiniões,
orientando e apoiando o funcionamento das suas estruturas organizativas,
o Participar na dinamização das actividades educativas extracurriculares de
interesse dos alunos,
o Combater a superstição e o obscurantismo, Lutar pela dignidade e emancipação
da mulher,
o Contribuir com seu exemplo e conduta para o prestigio e valorização social da
função docente,
o Aplicar a sua iniciativa criadora na melhoria das condições de vida e de trabalho
na escola,
o Não aplicar castigos corporais aos nem outros que prejudiquem o
desenvolvimento harmonioso da sua personalidade,
o Não ultrapassar a natureza da sua relação profissional com os alunos para
qualquer fim.
São direitos gerais do professor, para além dos previstos no Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes de Estado, os seguintes, (GUIÃO DE PROFESSORES, 2009, p.
54), são:
o Associar se livremente,
o Ser integrado numa categoria funcional, de acordo com o definido no presente
estatuto e poder progredir para categorias mais elevadas,
o Ser protegido por medidas de segurança social, nos termos da lei,
o Ser protegido contra a ingerência abusiva ou injustificada dos encargos de
educação ou de outras entidades nos domínios que são oficialmente da sua
competência profissional,
o Ter acesso as queixas feitas contra si pelos encarregados de educação e as quais
deverão ser formuladas por escrito ou reduzidas a escrito pelo funcionário a
quem forem apresentadas, observando se no tratamento de tais queixas os
procedimentos gerais sobre processos disciplinares previsto na lei geral,
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o Criticar os métodos de trabalho que julgar errados, ser ouvir quando tiver
reclamações a apresentar, recorrer a estruturas superiores se sentir objecto de
injustiça,
o Beneficiar de facilidades de ingresso dos seus filhos nas escolas, especialmente
no caso dos professores colocados em zonas rurais, de acordo com
regulamentação sobre o assunto,
o Exercer actividades complementares, desde que não prejudiquem a qualidade e
regularidade do trabalho docente,
o O exercício de actividades remuneradas depende de autorização do Director da
respectiva instituição de ensino,
o Por meio de um acordo ou regulamentação entre as partes, o professor dera o
direito de negociar, por meio da sua organização, com entidades patronais
públicas ou privadas e no caso de se esgotarem os recursos e procedimentos
estabelecidos ou de se romperem as negociações entre as partes, a organização
dos professores terá o direito de tomar as medidas de que legalmente dispõem
outras organizações para a defesa dos legítimos interesses do professor.
São muitos os benefícios e a formalização dos códigos de ética nas organizações. São
instrumentos através dos quais a organização estabelece certos objectivos de índole
ética que deseja alcançar, dentro e fora da mesma. Neste sentido, os códigos éticos têm
como função servir de guia a situações ambíguas, oferecer protecção e defesa, melhorar
a reputação, o desempenho e o comportamento dos trabalhadores (felicidade,
honestidade). Os códigos permitem criar um clima de trabalho favorável a todos,
regulamentam estratégias para evitar erros em matéria de ética; são catalisadores das
mudanças na organização; incentivam comportamentos positivos, ajudam a satisfazer as
necessidades dos investidores, a proteger os dirigentes dos seus subordinados e vice-
versa. Isto é óbvio, ninguém dúvida do valor que os códigos têm e quanto são úteis para
a clareza e afirmação de cada organização.
De facto, criar um código de ética implica uma certa rotura com uma visão ainda muito
fechada em relação à cultura organizacional, o que não é de estranhar existirem ainda
algumas resistências ao processo de introdução de um código ético nas nossas
organizações.
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Deste modo, os códigos de ética têm como função principal regular conflitos de
interesses e proporcionar um ambiente estável, onde a boa conduta salvaguarde os
interesses comuns. Assim os critérios de punição devem estar devidamente identificados
no código de ética. Ora para que os códigos sejam eficientes é imperativo a existência
de canais de comunicação também eficientes (Gibson, et al. (2000, p.99; Moreira, 1999,
p.194). Estes canais são fulcrais para a ética no grupo. Através dos canais de
comunicação poderão ser dissipadas dúvidas sobre ética ou denunciadas violações de
comportamentos menos éticos.
A organização deve assegurar a igualdade de todos perante a lei, para que todos tenham
as mesmas oportunidades. É por isso que as práticas na aplicação dos códigos devem
estar em conformidade com os princípios da legalidade. É importante que os códigos de
ética estejam de acordo com as normas legais e morais tanto na sua elaboração como na
sua aplicação. Estas preocupações devem estar presentes em todos evitando possíveis
problemas futuros.
O Direito do Trabalho é um ramo jurídico próprio, possui princípios próprios que são
diferentes de outros ramos jurídicos. Sendo assim, “os princípios devem iluminar tanto
o legislador, ao elaborar as leis dos correspondentes sistemas, como o intérprete, ao
aplicar as normas ou sanar omissões do respectivo ordenamento legal”, de acordo com
Romar (2013, p. 43). Por conseguinte:
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o Na falta de disposições legais ou contratuais o intérprete pode socorrer-se dos
princípios de Direito do Trabalho, mostrando que esses princípios são fontes
supletivas da referida matéria. Evidencia-se, portanto, o carácter informador dos
princípios, de orientar o legislador na fundamentação das normas jurídicas,
assim como o de fonte normativa, de suprir as lacunas e omissões da lei
(MARTINS, 2006, p. 61).
Empregados:
Esse assunto será estudado de forma aprofundada no capítulo 4 deste trabalho, onde
serão abordados alguns modelos de instrumentos de prevenção do meio ambiente do
trabalho.
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A utilização do telefone no ambiente de trabalho se tornou essencial nos dias de hoje.
Com evolução constante os smartphones actuais são capazes de realizar tarefas com
muito mais rapidez e eficiência que a maior parte dos computadores da década passada,
ajudando e facilitando muitas tarefas no dia a dia empresarial.
Sendo assim, a relação de emprego será verificada quando houver a presença de todas
as características ao mesmo tempo, ou seja, se for constatada a ausência de uma delas,
configura-se relação de trabalho e não relação de emprego (ROMAR, 2013).
Garcia (2013, p. 144) acrescenta que essa não eventualidade, significa a prestação de
serviços ligados às actividades normais do empregador, ou seja, realizando serviços
permanentemente necessários à actividade do empregador ou ao seu empreendimento”.
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No plano jurídico, constata-se que a subordinação é uma situação que limita a
autonomia de vontade do prestador de serviço. Situação essa que se funda na
intensidade de ordens, na obediência e na situação de respeito à hierarquia
(MARTINEZ, 2014).
Romar (2013) contribui dizendo que mesmo o empregador deixando de pagar o salário
para o trabalhador, não afasta a existência de onerosidade. Consequentemente, não
descaracteriza a relação de emprego, pois, existe a obrigação que não está sendo
cumprida, a de pagar o salário.
Dito isto, observar-se-á brevemente o que a doutrina apresenta sobre os deveres ao tratar
da segurança e medicina do trabalho. Algumas atitudes simples são capazes de
transformar positivamente o ambiente de trabalho, tornando-o muito mais produtivo,
positivo e harmonioso, atitudes a seguir:
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Já o meio ambiente do trabalho está relacionado de maneira directa e imediata com o ser
humano trabalhador, na actividade laboral que desenvolve em proveito de outrem
(MELO, 2013). Portanto, nesse tópico, será estudado a conceituação de meio ambiente
do trabalho, o meio ambiente do trabalho adequado, a natureza jurídica do meio
ambiente do trabalho, a protecção legal na Constituição Federal, em seguida, acidente
do trabalho, sua conceituação, importância do problema, e por fim, a prevenção dos
riscos ambientais.
Em eventos onde existem mais pessoas envolvidas como reuniões, o uso inadequado
pode causar problemas para todos os participantes. Por isso, deixe claro que durante tais
momentos deve-se evitar o acesso há redes sociais, conversas paralelas ou actividades
que tire o foco do momento. Claro que em algumas situações é necessário usar o
aparelho, nesse caso, pedir licença dos demais e utilizar o aparelho de forma discreta, se
for uma conversa o ideal é se afastar ou até mesmo se retirar do ambiente para
não atrapalhar o andamento da reunião ou da conversa entre os participantes.
Sistemática:
Todo caso de bullying é individual, conforme evidenciado pelos ’10 actos de bullying ‘,
que foram avaliados no contexto da citada pesquisa representativa, (Mobbing Report ,
15
2002). Portanto, na maioria dos casos, uma análise de conflito completa e individual é
necessária. “
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o Abandono do trabalho: Também é intimidação quando o trabalho é tirado de
você, de modo que você tem poucas ou nenhuma tarefa e pode até ficar doente
mais cedo ou mais tarde devido ao tédio.
7. Feedback
Para construir um bom relacionamento, é preciso sempre fazer alguns acertos. Por este
motivo, receber e dar feedback é fundamental. Recebê-los pode ser muito mais difícil, já
que somos muito resistentes às críticas.
Sempre que receber um feedback negativo, pense que ele serve para melhorar seu
rendimento dentro da empresa. Por isso, é importante reconhecer com humildade que
existem alguns pontos para melhoria. Em contrapartida, é preciso ter tacto para dar um
feedback: é preciso ser assertivo e objectivo, de modo a promover o crescimento e não
criar mágoas.
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Conclusões
A Ética esta interessada em atribuir modos de acção que devem ser seguidos ou
reverenciados pelas pessoas. O filósofo moral coloca se na posição de um homem
comum ou de uma mulher apanhado em um dilema moral, e procura princípios para
orientar a acção apropriada, não se preocupa somente nos argumentos de acção é certa
ou errada, mas se preocupa com o princípio que justifica esta acção, logo o filosofo
trabalha na direcção de apontar uma solução que seja universal ou que possa ser
aplicada de modo geral em situações semelhantes.
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