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FACULDADE DE CIÊNCIAS ALIMENTARES E AGRÁRIAS LICENCIATURA EM
CIÊNCIAS ALIMENTARES
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ÍNDICE
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
CAPITULO 2: LEITE......................................................................................................................5
2.2. Lactose...................................................................................................................................6
CAPITULO 3: FRUTAS..................................................................................................................7
3.1.1. Carboidratos...................................................................................................................7
3.1.2. Vitaminas........................................................................................................................8
3.1.3. Minerais..........................................................................................................................8
3.1.4. Dieta...............................................................................................................................8
3.1.5. Proteínas.........................................................................................................................8
3.1.6. Água...............................................................................................................................9
3.3.3. Gliconeogênese.............................................................................................................11
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CAPITULO 4: LEGUMES (HORTALIÇAS)...............................................................................12
4.1.2. Vitaminas......................................................................................................................13
4.1.3. Minerais........................................................................................................................13
4.1.5. Proteínas.......................................................................................................................13
4.1.6. Lipídos..........................................................................................................................14
4.1.7. Água.............................................................................................................................14
5.1. Carne....................................................................................................................................14
5.2. PEIXE..................................................................................................................................16
5.2.1. Composição nutritiva dos principais grupos de marisco e seus atributos de saúde.....16
6. CONCLUSÃO............................................................................................................................22
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................23
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CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
A alimentação é considerada um processo complexo e com a composição heterogênea,
A compartimentalização e o armazenamento de energia química na forma de macromoléculas
metabolizáveis são propriedades inerentes à vida, que é definida como uma luta contra o aumento
da entropia. A biossíntese e o catabolismo da sacarose são uma parte importante do metabolismo
dos carboidratos. A sacarose é a principal forma de transporte de açúcar e é que transloucada pelo
floema tecidos para outras partes da planta. É concebível que o carbono fixado
fotossinteticamente dos tecidos das folhas possa ser transportado para os frutos como sacarose
durante o desenvolvimento dos frutos. As enzimas que catabolizam o amido também são
encontradas neste compartimento e suas atividades aumentam durante o amadurecimento.
CAPITULO 2: LEITE
O leite é definido, biologicamente, como sendo uma matéria-prima animal, que provém da
secreção mamária de bovinos e/ou outras espécies, sendo que o mesmo deve contemplar boas
condições de higiene para ser destinado ao processamento e ao consumo. Porém o principal papel
do leite na natureza é ocasionar proteção imunológica aos filhos, por apresentar constituintes
considerados essências para nutri-lo (Hui et al., 2006, Lolato, 2018). Considerando do ponto de
vista físico-químico, o leite é consiste uma mistura homogênea, que é composta de diferentes
substâncias, como água, proteína, gordura e minerais, que se encontram em uma suspensão
coloidal, onde os constituintes estão dispersos na solução verdadeira denominada água, isto é
uma emulsão natural do tipo óleo em água (O/A), possui coloração opaca branca ou amarela
possui coloração opaca branca ou amarela, devido as características dos componentes (Brito; et
al. 2017; Lolato, 2018).
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de água, entre outros, representados na Tabela 1, que mostra a composição média do leite em
diferentes espécies de gado bovino (Lolato, 2018). Os principais constituintes que ditam o valor
da matéria-prima são as proteínas e a gordura, por estarem relacionadas com o rendimento final
de produtos processados, como queijos, iogurtes, doces (Lolato, 2018). A gordura do leite
constitui cerca de 3 a 5 % e ela encontra-se na forma de glóbulo, composto por 99,5 % de lípídos,
simples, complexos, ácidos graxos livres, 0,5 % de vitaminas lipossolúveis, colesterol, alguns
álcoois e hidrocarbonetos, respectivamente (Lolato, 2018). Em pequenas concentrações, que são
essenciais no ponto de vista nutritivo, as vitaminas e minerais. As vitaminas presentes são as
lipossolúveis (A, D, E e K) e as hidrossolúveis (complexo B e C) (Lolato, 2018).
Tabela 1: Composição média do leite de diferentes espécies de gado bovino (%).
Raça Lactose Proteína Gordura Cinzas Extrato seco
Parda Suína 5,0 3,6 4,0 0,7 13,3
Holsteín 4,9 3,1 3,5 0,7 12,2
Jersey 4,9 3,9 5,5 0,7 15,0
Fonte: (Lolato, 2018).
2.2. Lactose
Lactose é o principal carboidrato do leite, um dissacarídeo redutor formado através da junção da
molécula de glicose com a galactose pela ligação α-1,4-O-glicosídica que corresponde a 2 % do
leite normal bovino. Encontra-se solubilizada na conformação do leite, para além de 11 % estar
diretamente associada com as proteínas (Hui et al., 2006, Lolato, 2018).
A lactose é exclusiva do leite e é sintetizado na glândula mamária a partir da glicose que é
transportada do sangue, uma molécula de glicose é epimerizada em galactose, como UDP-
galactose, pela via de Leloir e é condensada como uma segunda molécula de glicose por uma
enzima de dois componentes, a lactose sintetase (Hui et al., 2006). O componente A é uma UDP-
galactossil transferase geral (UDP-GT) que transfere a galactose de UDP-galactose para qualquer
um de uma gama de açúcares, peptídeos ou lipídos, e o componente B é a proteína do soro de
leite (Hui et al., 2006).
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2.2.1. Mecanismos de degradação da lactose
A lactose é degradada enzimaticamente em glicose e galactose-6-fosfato pela fosfo -
galactosidase (lactase) pelas bactérias do ácido láctico. A glicose e a galactose-6-fosfato são
metabolizados em várias moléculas menores por meio de várias reações bioquímicas que são
importantes no desenvolvimento do sabor de vários queijos (Hui et al., 2006).
CAPITULO 3: FRUTAS
Durante o amadurecimento do fruto, várias transformações metabólicas ocorrem, dentre elas o
aumento dos açúcares solúveis durante o climatério, atingindo sua máxima concentração próximo
ao c1imatério respiratório, concomitante com o conteúdo de amido degradado. A firmeza do fruto
diminui, juntamente com o aparecimento da cor amarela. O conteúdo dos ácidos orgânicos como
o malato e o citrato aumentam gradualmente durante o climatério, porém o conteúdo de succinato
diminui. O piruvato, glioxilato e 2-oxoglutarato também aparecem, respectivamente, 2 e 3 dias
após o tratamento com etileno (Liu et al., 2004).
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fruta para fruta. Em geral, sacarose, glicose e frutose são as principais componentes presentes nas
frutas. Várias frutas também contêm álcoois de açúcar, como o sorbitol.
3.1.2. Vitaminas
Frutas e vegetais são os principais contribuintes que apresentam necessidades diárias de
vitaminas. A contribuição de nutrientes de uma fruta ou vegetal específico depende da quantidade
de vitaminas presentes na fruta ou no vegetal, e a quantidade consumida.
3.1.3. Minerais
Os minerais que são encontrados nas frutas em geral podem não estar totalmente disponíveis
nutricionalmente (por exemplo, cálcio, encontrado como oxalato de cálcio em certos produtos,
não está nutricionalmente disponível). Os principais minerais das frutas são os elementos
formadores de base (K, Ca, Mg, Na) e os elementos formadores de ácido (P, Cl, S). Os minerais
frequentemente presentes em micronutrientes são Mn, Zn, Fe, Cu, Co, Mo e I. Potássio é o
mineral mais abundante nas frutas, seguido por cálcio e magnésio, respectivamente.
3.1.4. Dieta
3.1.4.1. Fibra alimentar
A fibra dietética consiste em celulose, hemicelulose, lignina e substâncias pécticas, que são
derivadas das paredes e películas das células dos frutos. O teor de fibra alimentar das frutas varia
de 0,5 a 1,5% do peso fresco. Por causa de suas propriedades, que incluem uma alta capacidade
de retenção de água, a fibra dietética desempenha um papel importante na movimentação dos
alimentos digeridos e na redução da incidência de câncer de cólon e doenças cardiovasculares.
3.1.5. Proteínas
As frutas contêm menos de 1% de proteína (em oposição a 9–20% de proteína nas nozes). Em
geral, as fontes de proteína vegetal fornecem uma porção significativa da necessidade de proteína
na dieta em países onde as proteínas animais são escassas. As proteínas vegetais, ao contrário das
proteínas animais, são frequentemente deficientes ou limitantes em um ou mais aminoácidos
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essenciais. Os frutos verdes são fontes importantes de proteínas, pois contêm enzimas e proteínas
associadas ao aparato fotossintético. As enzimas, que catalisam os processos metabólicos das
frutas, são importantes nas reações envolvidas no amadurecimento e senescência das frutas.
3.1.6. Água
A água é o componente individual mais abundante de frutas e vegetais (até 90% do peso total). O
teor máximo de água das frutas varia devido a diferenças estruturais. As condições agrícolas
também influenciam o teor de água das plantas. Como o principal componente das frutas, a água
tem impacto tanto em sua qualidade quanto em sua deterioração. A turgidez é o principal fator
determinante da qualidade das frutas.
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metabólitos. Em frutas como a banana, a quebra do amido em açúcares simples está associada ao
amolecimento da fruta.
A α-amilase hidrolisa as moléculas de amilose clivando as ligações α-1,4 entre os açúcares para
fornecer cadeias menores de amilose, denominadas dextrinas. β-amilase, outra enzima que atua
sobre a cadeia de glucana, liberando o dissacarídeo maltose. As dextrinas e a maltose são
posteriormente catabolizadas em glicose pela ação das glicosidases. E também a enzima
fosforilase, medeia o amido a clivagem fosforilítica de unidades terminais de glicose na
extremidade não redutora da molécula de amido utilizando fosfato inorgânico, dessa forma
liberando a glicose-1-fosfato. Por sua vez a molécula de amilopectina é degradada de maneira
semelhante à amilose, mas sua degradação envolve a ação de enzimas desramificadoras que
clivam as ligações α-1,6 na amilopectina e liberando unidades lineares da cadeia de glucana (Hui
et al., 2006).
Em geral, o amido está confinado aos compartimentos de plastídios das células da fruta, onde
existe como grânulos constituídos por amilose e moléculas de amilopectina. A glicose-1-fosfato
que é obtida pela degradação do amido é mobilizada no citoplasma, onde entra em vários ciclos
metabólicos, como a glicólise (respiração), a via da pentose fosfato ou reações de turnover que
reabastecem as perdas ou estruturas celulares danificadas (componentes da parede celular), (Hui
et al., 2006).
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remoção da porção CoA e a conversão de ADP para ATP. Essas etapas, a oxidação completa da
porção acetil-CoA foi alcançada, com a remoção de duas moléculas de dióxido de carbono.
Sendo assim, o succinato é um ácido orgânico de quatro carbonos. O succinato é posteriormente
convertido em fumarato e malato na presença de succinato desidrogenase e fumarase,
respectivamente. O malato é oxidado a oxaloacetato pela enzima malato desidrogenase, com a
conversão de NAD em NADH. O oxaloacetato então se combinar com outra molécula de acetil-
CoA para repetir o ciclo. O poder redutor gerado na forma de NADH e FADH (flavina adenina
dinucleotídeo, forma reduzida; etapa de desidrogenação de succinato) é usado para a biossíntese
de ATP por meio do transporte de elétrons através da cadeia de transporte de elétrons na
mitocôndria (Hui et al., 2006).
3.3.3. Gliconeogênese
Várias frutas armazenam grandes quantidades de ácidos orgânicos em seus vacúolos, e esses
ácidos são convertidos novamente em açúcares durante o amadurecimento, um processo
denominado gliconeogênese.
Várias etapas irreversíveis no ciclo da glicólise e do ácido cítrico são contornadas durante a fase
da gliconeogênese. Malato e citrato são os principais ácidos orgânicos presentes nas frutas.
A sacarose é biossintetizada a partir da glicose-1-fosfato em três etapas principais. A primeira
reação envolve a conversão de glicose-1-fosfato em UDP-glicose, pela UDP-glicose
pirofosforilase na presença de UTP (trifosfato de uridina). A UDP-glicose onde também é um
substrato importante para a biossíntese de componentes da parede celular, como a celulose. A
UDP-glicose é convertida em sacarose-6-fosfato pela enzima sacarose-fosfato sintase, que utiliza
frutose-6-fosfato durante essa reação, no final a sacarose é formada a partir da sacarose-6-fosfato
pela ação da fosfatase com libertação do fosfato inorgânico. Embora a biossíntese de sacarose
seja parte integrante do metabolismo do amido, a sacarose geralmente não é o açúcar
predominante que se acumula nas frutas (Hui et al., 2006).
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resultar de condições de privação de oxigênio induzidas dentro da fruta. Sob anoxia, a produção
de ATP através do ciclo do ácido cítrico e da cadeia de transporte de elétrons mitocondrial é
inibida. A respiração anaeróbia é um meio de regenerar o NAD, que pode conduzir a via
glicolítica e produzir quantidades mínimas de ATP. Na anóxia, o piruvato formado pela glicólise
é convertido pela lactato desidrogenase em lactato, usando o NADH como fator redutor e
gerando o NAD (Hui et al., 2006).
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não digeríveis, bem como de minerais e vitaminas. Eles contêm o precursor da vitamina A, beta-
caroteno e outros carotenóides.
4.1.2. Vitaminas
Os vegetais são os principais contribuintes para as nossas necessidades diárias de vitamina. A
contribuição de nutrientes de um vegetal específico depende da quantidade de vitaminas
presentes no vegetal, bem como da quantidade consumida. A porcentagem aproximada de
contribuição dos vegetais para a ingestão diária de vitaminas é vitamina A, 50%; tiamina, 60%;
riboflavina, 30%; niacina, 50%; vitamina C, 100%. As vitaminas são sensíveis a diferentes
condições de processamento, incluindo exposição ao calor, oxigênio, luz, água livre ou vestígios
de certos minerais. Cortar, lavar, escaldar e enlatar podem causar perda no teor de vitaminas de
frutas e vegetais.
4.1.3. Minerais
A quantidade e os tipos de minerais dependem do vegetal específico. Nem todos os minerais em
materiais vegetais estão prontamente disponíveis, e eles estão principalmente na forma de
complexos. Um exemplo é o cálcio encontrado em vegetais como oxalato de cálcio.
4.1.5. Proteínas
A maioria dos vegetais contém menos de 3,5% de proteína. A soja é uma exceção. Em geral, as
proteínas vegetais são as principais fontes de proteína dietética em locais onde a proteína animal
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é escassa. As proteínas vegetais, entretanto, costumam ser deficientes ou limitantes em um ou
mais aminoácidos essenciais. A proteína do trigo é limitante na lisina, enquanto a proteína da soja
é limitante na metionina. É por isso que várias fontes de proteínas vegetais são recomendadas na
dieta. As enzimas, que catalisam os processos metabólicos, são importantes nas reações
envolvidas no amadurecimento e senescência dos frutos.
4.1.6. Lipídos
O conteúdo lipídico dos vegetais é inferior a 0,5% e encontra-se principalmente nas cutículas,
como constituintes da membrana celular e, em alguns casos, como parte da estrutura celular
interna (oleossomas). Embora os lipídios sejam um componente menor dos vegetais, eles
desempenham um papel importante no aroma e sabor característicos dos vegetais. Os aromas
característicos de tomate e pepino cortados resultam de componentes liberados da via da
lipoxigenase, por meio da ação da lipoxigenase sobre os ácidos linoléico e linolênico e da ação da
hidroperóxido liase sobre o peroxidizado.
4.1.7. Água
Em geral, a água é o componente individual mais abundante dos vegetais (até 90% do peso total).
O conteúdo máximo de água dos vegetais varia entre os indivíduos devido a diferenças
estruturais. As condições agrícolas também influenciam o teor de água das plantas. Como o
principal componente dos vegetais, a água afeta a qualidade e a taxa de deterioração. A colheita
deve ser feita durante o período fresco do dia para manter a turgidez ótima. A perda de turgor
durante o armazenamento pós-colheita é um importante fator de redução da qualidade em
vegetais (murcha de folhas como o espinafre).
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fibras vermelhas e estas fibras são associadas principalmente à locomoção, e os músculos brancos
contêm uma proporção maior de fibras brancas e estão envolvidos em tarefas de suporte como
defesa.
Carne é constituída por maior percentagem de proteína animal. E sendo a principal fonte de
energia para contração e relaxamento das estruturas musculares e outras reações bioquímicas A
energia é activada através de ATP.
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(que se contraem lentamente), ou seja, a taxa de envelhecimento aumenta com o aumento da
velocidade da contração, mas diminui com o aumento nível de ferro heme. Sendo assim, a
proteólise constitui um grupo importante de reações durante o processamento de carnes e
produtos cárneos.
5.2. PEIXE
A maioria dos indivíduos gostam de comer os frutos do mar, em especial quando eles são frescos,
os processados sejam também os mais escolhidos de muitos consumidores. Estes frutos do mar
tem um atributo preferencial sensorial e também pela atenção em seus benefícios que trazem a
saúde. O valor nutritivo dos frutos do mar é conhecido por apresentar maior quantidade de
proteínas e alguns minerais, pela qualidade de gordura que apresentam como ômega-3. As
transformações bioquímicas em macronutrientes são aspectos importantes para os nutricionistas,
processadores de alimentos, e estas mudanças podem ser:
Glicogênio em frutos do mar é responsável pelas mudanças bioquímicas em seu
glicogênio, que existe em pequenas quantidades, e que iniciam o processo bioquímico, da
mesma forma que ocorre em outros produtos de origem animal.
Lipídos em frutos do mar a gordura pode sofrer muitas alterações bioquímicas, tanto
qualitativa quanto quantitativamente. Algumas alterações podem causar ranço,
principalmente durante o armazenamento de peixes gordurosos. Essas transformações
bioquímicas nas proteínas e nos componentes não proteicos de frutos do mar geralmente
reduzem seu valor econômico e também podem criar problemas de segurança.
5.2.1. Composição nutritiva dos principais grupos de marisco e seus atributos de saúde
Os frutos do mar são nutritivos eles contêm nutrientes, alguns dos quais essenciais para a saúde
humana. Os nutrientes encontrados em frutos do mar são divididos em dois grupos:
macronutrientes e micronutrientes.
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5.2.2. Composição dos nutrientes dos frutos do mar
5.2.2.1. Macronutrientes
Os macronutrientes que são encontrados em frutos do mar incluem proteínas, gorduras, óleos e
água. Todos os outros nutrientes encontrados em frutos do mar são considerados micronutrientes
e são de menor importância. O peixe contém 63–84% de água, 14–24% de proteína e 0,5–17% de
lipídos por peso. Os peixes, como outras fontes de proteína muscular, são desprovidos de
carboidratos. A principal fonte de proteína de peixe é o músculo, e a qualidade da proteína é
comparável a outros produtos animais como leite, ovos e carne bovina. O músculo do peixe e do
marisco tem muito pouco tecido conjuntivo e é prontamente hidrolisado ao ser aquecido,
resultando em um produto macio e fácil de mastigar.
As formas de lipídos em peixes são triacilgliceróis, os triglicerídeos em peixes contêm os ácidos
graxos poliinsaturados de cadeia longa 20: 5ω ácido eico-sapentóico e 22: 6ω3, ácido
docosahexanóico (DHA),
5.2.2.1. Micronutrientes
Os micronutrientes abrangem vitaminas e minerais. O marisco é uma importante fonte dietética
de vitaminas A e D e de vitaminas B B6 e B12. Embora os frutos do mar não sejam ricos em
tiamina ou riboflavina, as quantidades são comparáveis às encontradas na carne bovina. Peixes e
frutos do mar têm pouca ou nenhuma vitamina C ou ácido fólico.
O óleo de fígado de bacalhau tem sido utilizado para suplementos de dietas com vitaminas A e
D;.
As contribuições minerais de peixes e crustáceos incluem iodo e selênio; uma porção de 100.
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produz hipoxantina, seguida por formação de formaldeído, amônia, fosfato inorgânico e fosfatos
de ribose. A degradação do glicogênio em peixes segue a via. A taxa de glicólise depende da
temperatura e é retardada por uma temperatura de armazenamento mais baixa.
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5.2.3.4. Reações enzimáticas no metabolismo energético dos mariscos
A maioria das principais vias metabólicas, como a glicólise, são encontradas em todas as espécies
animais, e a maioria das enzimas animais são, portanto, homólogas. As células musculares dos
peixes vermelhos e brancos são anatomicamente separadas em porções menores de músculo
vermelho e porções principais de tecidos musculares. O metabolismo energético e a histologia
dos dois tecidos musculares diferem, sendo que o músculo anaeróbio branco possui apenas
algumas mitocôndrias e vasos sanguíneos. Quando a circulação sanguínea após a morte, o efeito
primário no metabolismo do músculo branco não é a apreensão do suprimento de oxigênio, mas o
acúmulo de produtos residuais que não são mais removidos.
Adenosina-5'-trifosfato (ATP) é o nucleotídeo predominante nas células musculares de peixes em
repouso e representa uma fonte prontamente disponível de energia metabólica. Ele regula vários
processos bioquímicos e continua a fazê-lo durante o processo pós-morte.
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degradação do glicogênio e a formação glicolítica do ATP e do lactato ocorrem por vias
semelhantes às dos mamíferos. O glicogênio é degradado pelo glicogênio fosforilase produzindo
glicose-1-fosfato. A glicogênio fosforilase altamente regulada é inibida por glicose-1-fosfato e
glicose e é ativada por AMP. A glicose-1-fosfato é subsequentemente transformada em glicose-6-
fosfato pela fosfoglicomutase. A glicose-6-fosfato é posteriormente degradada pela glicólise,
levando à formação de ATP, piruvato e NADH. O NADH origina-se da redução do NAD +
durante a glicólise. Na ausência de oxigênio, o NAD + é regenerado pela lactato desidrogenase.
O piruvato é reduzido a lactato. A formação de lactato forma uma extremidade cega metabólica e
faz com que o pH caia, sendo o nível final de pH atingido quando a formação de lactato é
interrompida. A concentração pós-morte de lactato reflete, em geral, a degradação total do ATP.
O acúmulo de lactato em peixes é limitado por a quantidade de glicogênio no músculo. Como o
glicogênio está presente no músculo do peixe apenas em baixas concentrações, o nível final de
pH da carne do peixe é alto em comparação com o de outros tipos de carne.
O ATP pode ser metabolizado por várias ATPases. Nos tecidos musculares, a maior parte da
atividade ATPase é representada pela miosina ATPase dependente de Ca 2 + que está diretamente
envolvida na contração das miofibrilas. Assim, a liberação de Ca 2+ de sua contenção no retículo
sarcoplasmático aumenta dramaticamente a taxa de degradação do ATP.
O consumo de glicogênio durante e após o abate é altamente dependente da técnica de pesca e do
processo de abate empregado. Em células musculares relaxadas, os níveis de Ca2+
sarcoplasmático são baixos, mas após a ativação pelas junções neuromusculares, o Ca2+ é liberado
do retículo sarcoplasmático, ativando ATPase da miosina. ATPases hidrolisam o éster fosfato
terminal ligação, formando ADP. O ADP é subsequentemente degradado pela adenilato quinase,
formando AMP. A degradação de ADP é favorecida pela remoção de AMP pela AMP
desaminase, produzindo monofosfato de inosina (IMP) e amônia. A AMP desaminase é um
regulador chave do pool de nucleotídeos de adenina intracelular e, como tal, é uma enzima
altamente regulada inibida por fosfato inorgânico, IMP e NH3 e ativada por ATP.
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constituinte inofensivo e não tóxico, mas forma um precursor de produtos de degradação
indesejáveis. Em produtos do mar, o TMAO pode ser degradado enzimaticamente por duas vias
alternativas.
CH3 CH3
OuN CH3 + NADHN CH3 + NAD+ + H2O
CH3 CH3
O TMA tem um forte odor de peixe e a atividade redutora do TMAO é responsável pelo odor
desagradável típico de peixe estragado. Uma vez que a TMAO redutase é de origem microbiana,
a formação de TMA ocorre principalmente sob condições como armazenamento refrigerado que
permite que o crescimento microbiano ocorra.
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6. CONCLUSÃO
Durante a redação deste trabalho foi possível notar que, os alimentos como proteínas (carne,
peixe), leite, legumes, frutas, apresentam os seus respectivos metabolismos ocorrem varias
transformações. Por exemplo, durante o amadurecimento do fruto, várias transformações
metabólicas ocorrem, dentre elas o aumento dos açúcares solúveis durante o climatério, atingindo
sua máxima concentração próximo ao c1imatério respiratório, concomitante com o conteúdo de
amido degradado, nas proteínas dos peixes correm transformações de várias enzimas envolvidas
nas fibras musculares, assim como, nos frutos do mar. E quanto a leite foi possível notar que é
composto por lactose e este dissacarídeo sofre varias transformações durante a inativação das
proteínas,
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BIBLIOGRAFIA
HERNANDES, A. R.; ROSANA, B. Perfil metabólico da banana durante o amadurecimento.
Sao Paulo: [s.n.].
HUI, Y. H. et al. Food Biochemistry and Food Processing Food Biochemistry and Food
Processing. USA: [s.n.].
LOLATO, E.; RELATÓRIO. CONTROLE DE QUALIDADE DO LEITE CRU. 2018.
SOB, A. et al. Transformações bioquímicas de abacaxi minimamente processado armazenado sob
atmosfera modificada 1. p. 428–432, 2004.
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