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Bromatologia
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2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo Geral
Conhecer as principais técnicas de analise bromatológica dos alimentos.
3. METODOLOGIA USADA
Na realização deste trabalho, foi usada a revisão de literatura das obras virtuais e a
ferramenta Google para melhor desenvolvimento dos conteúdos destacados no tema.
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4. TÉCNICA DE ANALISE DOS ALIMENTOS
Na determinação de um ou vários componentes, atendendo a legislação se está
propriamente para o consumo, e sem contaminações por agentes patogénicos. Existem
varias categorias de analise em alimentos como: A análise físico-química que envolve a
composição centesimal e contaminantes; analise microbiológicas que envolvem as
baterias os fungos, vírus e protozoários; analise sensorial que envolve a Cor, Sabor,
Odor e a Textura.
4.1. CAPÍTULO I
a) OS PESCADOS
Pescado é todo animal que vive normalmente em água doce ou salgada, ou seja de
origem aquática.
b) AS CARNES?
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Define-se que, carnes são as massas musculares maturadas e demais tecidos que as
acompanham, incluindo ou não a base óssea correspondente, procedentes de animais
abatidos sob inspecção veterinária. A carne representa todos os tecidos comestíveis,
englobando músculos, com ou sem base óssea, gorduras e vísceras, podendo os mesmo
ser in natura ou processados.
O músculo é formado por proteínas contráteis, onde as principais são a actina (a qual se
encontra junto com a troponina e a tropomiosina, formando os filamentos finos) e a
miosina (filamentos grossos), elas estão arranjadas em unidades chamadas de
sarcômero, sendo esta delimitada pela linha Z.
Nessa etapa (logo após o abate) o pH ainda está próximo a neutralidade e o cálcio ainda
é transportado para o retículo sarcoplasmático.
Rigor- mortis: se caracteriza pelo aumento da rigidez do músculo, onde fica duro e
rígido, acontecendo uma perda da elasticidade do músculo.
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Pós Rigor: se dá pela transformação do músculo em carne, onde o complexo
actomiosínico e desfeito, a alta concentração de cálcio ativa enzimas que vão participar
diretamente na conversão do músculo em carne, as quais são:
Calpastatinas: vão inibir a ação das calpaínas evitando assim, uma degradação
“exagerada” do músculo. Assim, obtém como resultado um músculo sensorialmente
aceite pronto para consumo, ou seja, carne propriamente dita.
Maturação de carnes
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Processos utilizados na alteração da carne fresca, com exceção de simplesmente moer,
cortar e misturar;
Os pescados são divididos em duas classes, no que se refere ao teor de gordura na carne:
Os magros: apresentam teores de gordura geralmente abaixo de 2%. Este baixo teor de
gordura se mantém aproximadamente constante nas diferentes épocas do ano, ao
contrário do que se verifica com os pescados gordurosos.
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A carne magra apresenta em torno de 75% de água, 21 a 22% de proteína, 1 a 2% de
gordura, 1% de minerais e menos de 1% de carboidratos. O conteúdo energético é
relativamente baixo, com média de 105 kcal/100g de carne crua. Na gordura pura os
valores são maiores, em torno de 830 kcal/100g.
Tabela 1: Composição química (g/100g) e conteúdo energético(Kcal/100g) médio de
carne
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Nutrição: em geral, o nível de alimentação sobre o crescimento de animais de carne se
reflete na composição de diversos músculos. O teor de graxa intramuscular também é
um reflexo do plano de nutrição.
4.1.7. Produtos e derivados de carnes
Os Derivados cárneos são produtos alimentícios total ou parcialmente produzidos com
carnes, miúdos ou subprodutos comestíveis procedentes dos animais de abate (Ordóñez,
2007).
4.1.7.1. Classificação dos produtos derivados:
Produtos cárneos frescos: aqueles elaborados com peças à base de carne com ou
sem gordura, picadas, acrescidas ou não de condimentos, especiarias e aditivos e que
não são submetidas a tratamentos de dessecação, cocção nem salga. Podem ser
embutidos ou não. Exemplos: hamburgueres e salcichas frescas.
Estes produtos devem ser conservados sob refrigeração.
Produtos cáneos crus condimentados:
Produtos elaborados com peças de carne inteira ou pedaços identificáveis submetidos à
ação do sal, especiarias e condimentos. Não são submetidos a tratamento térmico;
Exemplos: espetos, lombo suíno.
O método de Conservação deve ser sob refrigeração.
Produtos cárneos tratados pelo calor:
Produtos elaborados a base de carne e ou miúdos comestíveis acrescidos de especiarias
e condimentos e submetidos a acção do calor, alcançando em sua interior temperatura
suficiente para conseguir a coagulação total das proteínas cárneas. Exemplos: salcichas.
O tratamento térmico promove a coagulação total das proteínas carneas, a ligação da
massa, desenvolvimento das caracteristicas sensoriais desejadas, inativação de enzimas
cárneas e a destruição de micro-organismos não esporulados.
Embutidos crus curados:
Produtos que se elaboram cortando em pedaços e picando carnes e gorduras com ou sem
miúdos, aos quais são incorporados especiarias, aditivos e condimentos autorizados,
submetendo-os ao processo de maturação e opcionalmente defumação. São produtos na
qual ocorre fermentação microbiana que leva ao acúmulo de ácido lático, com
consequente decréscimo de pH. Os principais ingredientes usados para cura são: Cloreto
de sódio, açúcar, nitrato e nitritos, ascorbato de sódio e Fosfatos. Exemplo: salame;
Produtos cárneos salgados.
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Carnes e produtos de retalhação submetidos à acção do sal comum e dos demais
ingredientes da salga, em forma sólida ou em salmoura, a fim de garantir sua
conservação para o consumo. Podem ser temperados, secos ou defumados.
Exemplo: Presunto serrano, presunto parma, carne de sol.
4.1.8. Método do Índice de Qualidade dos pescados
é um método de avaliação sensorial do frescor de produtos pesqueiros, mais objetivo e
exato que os métodos tradicionais. Abarca provas sensoriais no pescado cru e cozido,
utilizando um esquema padronizado. Nos pescados são descritas toda as alterações
detectáveis na qualidade do pescado, durante seu armazenamento no frío utilizando um
esquema bem definido.
A cada atributo descrito são assinaladas pontuações por deméritos, assim a cada
parámetro, são atribuídos números de 0 a 3, onde 0 é un pescado muito fresco. No
pescado cozido realizam-se avaliações de odor, sabor e textura em uma escala, onde:
Indica um absoluto frescor, Boa qualidade, Sabor neutro, perda de sabor e Rechaço
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microrganismos benéficos afectem o produto e não as bactérias que provocam a
deterioração alimentar.
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4.1.10. Analise sensorial de Carnes e pescados
A avaliação da aparência, do cheiro de carnes e pescados, faz parte da análise sensorial
onde é possível definir a qualidade do pescado através dos órgãos sensoriais humanos.
No entanto, não é apenas na análise sensorial que se define a qualidade dos pescados,
mas também em uma série de outras variáveis químicas e biológicas que precisam ser
analisadas e determinadas para a classificação e identificação do que é apto para
consumo ou não.
A rapidez do processo de deterioração de carne e pescados não só depende das
condições higiénicas e da temperatura de armazenamento, mas também da acidez da
carne e da estrutura do tecido muscular. Por exemplo, o tecido muscular firme da carne
de vaca deteriora-se menos rapidamente do que o fígado. Após o abate, a carne dever-
se-á conservar o mais rapidamente possível.
O peixe fresco estraga-se muito depressa. Assim que é pescado, o processo de
deterioração progride rapidamente. Devido às altas temperaturas ambientais existentes
nas regiões tropicais, o peixe pescado estragar-se-á dentro de 12 horas. O uso de boas
técnicas pela analise dos pescados (para se minimizarem os danos), deve-se com a
utilização de gelo, podem prolongar o tempo de armazenamento de peixe fresco.
Está é a técnica de análise mais econômico, no entanto, esta avaliação pode indicar
resultados subjetivos, sendo necessárias outras avaliações (química e microbiológica)
para determinar com maior certeza a qualidade das carnes e dos pescados (KAI, 1988).
Determinou-se que a análise sensorial analisaria os seguintes aspectos: peixes: cor dos
olhos, umidade da superfície, brilho da superfície, sabor, textura e o odor; camarões:
brilho da superfície, coloração, sabor e caranguejos: sabor; e moluscos e bivalves: sabor
e umidade da superfície. (LUDROFF, 1978; KAI, 1988).
4.1.11. A análise microbiológica de carnes e pescados
A análise microbiológica consiste em avaliar os microrganismos existentes no próprio
pescado e nas carnes, além dos que são adquiridos na captura ou no abate,
armazenamento, transporte e consumo podendo muitas vezes conter bactérias
prejudiciais para a saúde humana caso estejam fora dos limites (FERNANDES, 2000).
a) Teor de água (humidade interna e externa)
O teor de água no peixe é, em média, de 70%; no caso de peixe gordo esta percentagem
é, aproximadamente, de 65% e no caso de peixe magro aproximadamente de 80%. A
carne de vaca contém 65% de água e a carne de porco 60% de água, em média. Devido
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a estes teores tão altos em humidade interna, as bactérias podem desenvolver-se
rapidamente.
Se a humidade ambiente for baixa, a carne forma uma camada protetora na superfície
devido à secagem. Forma-se uma camada fina de condensação na carne fria, num
ambiente quente, o qual constitui um bom meio para bactérias e bolores.
b) Teor de oxigénio e Temperatura
Os microrganismos estritamente aeróbios precisam de oxigénio para o seu
desenvolvimento, enquanto os microrganismos estritamente anaeróbios apenas podem
desenvolver-se na ausência de oxigénio. A carne moída estraga-se muito rapidamente
devido a se ter misturado muito ar no produto.
A temperatura ideal para o desenvolvimento dos microrganismos situa- se entre 7 °C e
55 °C A amplitude na qual se desenvolvem as bactérias situa-se entre –10 °C e 70 °C,
mas a amplitude na qual podem sobreviver é muito mais ampla. A congelação faz com
que os microrganismos sejam desactivados, e o aquecimento prolongado faz com que,
ao final, todos os microrganismos morram. Além de todas estas condições no que diz
respeito ao crescimento, também é importante o tempo decorrido entre a contaminação
e o processamento ou consumo.
4.1.12. Técnicas de analise dos Ovos
Ovos, sem outra designação, são ovos de galinha, entregues ao consumo e, como tal,
devem ser inspecionados em relação à classificação e às suas características. A
composição média em peso consiste de 57 por cento de clara, 32 por cento de gema e 11
por cento de casca. A análise de cada uma das duas partes (clara e gema) abrange as
determinações de água, lipídios, nitrogênio, cinzas, fósforo em fosfato de sódio,
colesterol, lecitina, pH e densidade, dando ideia da composição das mesmas. Do ponto
de vista de controle, é interessante a análise eletroforética das proteínas que diferencia
ovos de origem diversa (pata ou galinha).
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A proteína existente na clara do ovo é a ovoalbumina, constituindo 6,5% do peso total.
A ovoalbumina tem uma estrutura bastante similar aos tecidos humanos, sendo
absorvida muito rapidamente quando ingerida (Ahn 2014).
4.2. CAPÍTULO II
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sendo o resultado da análise. O método de cromatografia é aplicado para o
conhecimento da composição dos ácidos graxos destes compostos.
4.2.2. Analise físico-química de óleos e gorduras
A determinação da acidez pode fornecer um dado importante na avaliação do estado de
conservação do óleo e gordura. Um processo de decomposição, seja por hidrólise,
oxidação ou fermentação, altera quase sempre a concentração dos íons hidrogênio.
A decomposição dos glicerídeos é acelerada por aquecimento e pela luz, sendo a
rancidez quase sempre acompanhada pela formação de ácidos graxos livres. Esta técnica
é aplicável a óleos brutos e refinados, vegetais e animais, e gorduras animais, que
avaliam a acidez titulavel assim como os ácidos graxos obtidos dos lipídios.
Por meio de análise físico-química é possível avaliar a qualidade e característica do óleo
ou gordura. Em algumas análises são determinados índices, por exemplo, índice de
peróxido, este índice está se referindo às propriedades físicas ou químicas da amostra e
não as percentagens dos seus constituintes.
a) Determinação do índice de peróxido
Por meio da determinação do índice de peróxido verifica-se a presença de substâncias
oxidantes. Estas substâncias são geralmente consideradas como peróxidos ou outros
produtos similares resultantes da oxidação da gordura. Por isso, este índice é um
indicador do grau de oxidação do lipídio, ele é sensível no estágio inicial da oxidação.
Este método é aplicável a todos os óleos e gorduras normais, incluindo margarina e
creme vegetal, porém qualquer variação no procedimento do teste pode alterar o
resultado da análise.
A metodologia enzimática baseia-se na degradação do colesterol pela enzima colesterol
oxidase, produzindo peróxido de hidrogênio, que através de reação secundária produz
cor. A intensidade de cor produzida é diretamente proporcional a quantidade de
colesterol contida na amostra (ULBERTH & REICH).
Os métodos cromatográficos, apesar de eficazes, são bastante onerosos. A gordura tem
sido empregada à uma determinação do colesterol em alimentos, devido ao fato de
utilizar temperaturas relativamente baixas (30ºC), impedindo a oxidação do colesterol.
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4.3. CAPÍTULO III
Derivados, os produtos de frutas, tais como: frutas secas, cristalizadas, doces de frutas
em massa, sucos de frutas, néctares e coco e seus derivados (água de coco, leite de
coco).
Frutas secas – Produtos obtidos pela perda parcial da água das frutas, inteiras ou em
pedaços, por processos tecnológicos adequados.
Frutas cristalizadas – Produtos preparados com frutas, nas quais se substitui parte da
água de constituição por açúcar, com tecnologia adequada, recobrindo-as ou não com
uma camada de sacarose.
Doces em massa ou pasta – Produtos resultantes do processamento das partes
comestíveis
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determinações usuais são: sólidos totais, sólidos solúveis e sólidos insolúveis em água,
pH, acidez titulável, acidez em ácidos orgânicos, glicídios redutores em glicose.
Sucos de frutas – Líquidos límpidos ou turvos, não fermentados, extraídos das frutas sãs
e maduras, por processo tecnológico adequado, que garanta sua composição essencial.
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4.3.2. Analise microbiológicas das frutas e derivados
A contaminação de produtos minimamente processados ocorre durante as operações de
corte e fatiamento, nas quais patógenos presentes na superfície da matéria-prima ou nas
mãos dos manipuladores passam para o produto (ROSA e CARVALHO, 2000). Assim,
o manuseio sob condições inadequadas de higiene durante o processamento, associado
ao aumento dos danos aos tecidos e à higienização insatisfatória dos equipamentos,
contribui para a elevação da população microbiana em vegetais. Tal fato aumenta o
risco da presença de patógenos e de microrganismos deterioradores nesses produtos
(FANTUZI, e VANETTI, 2004; VITTI et al., 2004).
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5. CONCLUSÃO
De forma conclusiva, para as técnicas de análises considera-se que na determinação ou
avaliação de um ou vários produtos alimentares, existem vários métodos para analisar
os alimentos os quais variam de acordo com o alimento seleccionado, uma que de nada
adianta um laboratório dispor de instalações e equipamentos de ponta, se o método
analítico seleccionado não for apropriado.
No entanto, dentre as várias técnicas de analise dos alimentos nelas são algumas citadas
que é a análise físico-química que envolve a composição centesimal do alimento e os
agentes contaminantes, no caso dos pescados que apresentam teor muito baixo de
carbohidratos, em relação as proteínas, além dessa também inclui a analise
microbiológicas, em fim a analise sensorial, visto que, são estas analises que pode
facilitar em alguns aspectos bromatológico para o controle de alimentos quer da origem
vegetal ou animal, quer na forma natural ou altamente modificado. Para as gorduras e
óleos, o método cromatográfico é indicado na determinação do colesterol em alimentos,
devido ao fato de utilizar temperaturas relativamente baixas.
Na análise das frutas e derivados é sujeita através das alterações por reações físicas-
químicas e microbiológicas. As alterações físicas-químicas decorrem principalmente da
modificação do efeito enzimático e pela ação de agentes naturais. O manuseio sob
condições inadequadas de higienização pelo processamento e produção de alimentos,
contribui para a elevação da população dos agentes microbiana em vegetais.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ramalho, H. F.; Suarez, P. A. Z. Artigo. Rev. Virtual Quim.Vol 5.No.1. Pág.6-13. 2013.
Fabíola Helena dos Santos Fogaça, et al. – Teresina. “Métodos para análise de
pescados”/Embrapa Meio-Norte, 1a Edição. 2009.
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