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2 OBJECTIVOS
2.1 OBJECTIVO GERAL
3 METODOLOGIA
Na realização deste trabalho, foi usada a revisão de literatura das obras virtuais e a ferramenta
Google para melhor desenvolvimento dos conteúdos destacados no tema.
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5 TÉCNICA DE ANALISE DOS ALIMENTOS
Na determinação de um ou vários componentes, atendendo a legislação se está propriamente para
o consumo, e sem contaminações por agentes patogénicos. Existem varias categorias de analise
em alimentos como: A análise físico-química que envolve a composição centesimal e
contaminantes; analise microbiológicas que envolvem as baterias os fungos, vírus e protozoários;
analise sensorial que envolve a Cor, Sabor, Odor e a Textura.
O objetivo principal na técnica de análise é conhecer a composição química dos alimentos, sua
ação no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades físicas, químicas, e
também adulterantes, contaminantes, etc.
5.2 AS CARNES
Define-se que, carnes são as massas musculares maturadas e demais tecidos que as acompanham,
incluindo ou não a base óssea correspondente, procedentes de animais abatidos sob inspecção
veterinária. A carne representa todos os tecidos comestíveis, englobando músculos, com ou sem
base óssea, gorduras e vísceras, podendo os mesmo ser in natura ou processados.
O músculo é formado por proteínas contráteis, onde as principais são a actina (a qual se encontra
junto com a troponina e a tropomiosina, formando os filamentos finos) e a miosina (filamentos
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grossos), elas estão arranjadas em unidades chamadas de sarcômero, sendo esta delimitada pela
linha Z.
Pré-Rigor: acontece de forma lógica e simples de ser entendida, quando o animal é abatido a
uma interrupção do fluxo de sangue, logo há também uma interrupção do transporte de oxigênio,
sem oxigênio o músculo vai tentar respirar de alguma forma, ou seja, vai tentar manter a
homeostasia do músculo, procurando outras vias como por exemplo, o uso do oxigênio da
mioglobina e a produção de ATP a partir da fosfocreatina.
Nessa etapa (logo após o abate) o pH ainda está próximo a neutralidade e o cálcio ainda é
transportado para o retículo sarcoplasmático.
Rigor- mortis: se caracteriza pelo aumento da rigidez do músculo, onde fica duro e rígido,
acontecendo uma perda da elasticidade do músculo.
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6 PROCESSAMENTO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DAS CARNES E DERIVADOS
A indústria de processamento de carnes gera grande quantidade de efluentes líquidos com
elevada concentração de poluentes. Previamente ao lançamento no meio ambiente, preconisante
que estes efluentes sejam tratados para reduzirem a carga poluente a níveis compatíveis com a
legislação ambiental vigente. Com constantes variações na demanda de carne e derivados, e
consequentes alterações no processo produtivo industrial, esses efluentes adquirem características
diferentes ao longo do tempo, necessitando de ajustes no sistema para recuperação da eficiência
do tratamento.
Processos utilizados na alteração da carne fresca, com exceção de simplesmente moer, cortar e
misturar;
Processos de curar, defumar, enlatar, cozinhar, congelar, desidratar, produzir derivados com
umidade intermediaria e usar aditivos.
A composição da carne depende da espécie animal, raça, sexo, maturidade, regime alimentar e
localização anatómica do musculo, entre outras características. Em geral, a
carne contem aproximadamente 75% de seu peso em agua (com variação de 65 a 80%).
As proteínas representam 19% (com variação de 16 a 22%) e são um dos componentes
mais importantes no aspecto nutricional. As substancias nitrogenadas não proteicas (ATP, ADP,
IMP, NAD, NADP, creatina, aminoácidos livres etc.) totalizam 1,5%. O conteúdo lipídico da
carne e muito variável, entre 1,5 e 13%. O teor de carboidratos e baixo, variando de 0,5 a 1,3%
do peso. Alem disso, as carnes contem numerosos compostos inorgânicos que, somados,
totalizam 1%.
A carne magra apresenta em torno de 75% de água, 21 a 22% de proteína, 1 a 2% de gordura, 1%
de minerais e menos de 1% de carboidratos. O conteúdo energético é relativamente baixo, com
média de 105 kcal/100g de carne crua. Na gordura pura os valores são maiores, em torno de 830
kcal/100g.
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Tabela 1: Composição química (g/100g) e conteúdo energético(Kcal/100g) médio de carne
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6.4 CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS DERIVADOS:
Produtos cárneos frescos: aqueles elaborados com peças à base de carne com ou sem
gordura, picadas, acrescidas ou não de condimentos, especiarias e aditivos e que não são
submetidas a tratamentos de dessecação, cocção nem salga. Podem ser embutidos ou não.
Exemplos: hamburgueres e salcichas frescas.
Estes produtos devem ser conservados sob refrigeração.
Produtos cáneos crus condimentados:
Produtos elaborados com peças de carne inteira ou pedaços identificáveis submetidos à ação do
sal, especiarias e condimentos. Não são submetidos a tratamento térmico;
Exemplos: espetos, lombo suíno.
O método de Conservação deve ser sob refrigeração.
Produtos cárneos tratados pelo calor:
Produtos elaborados a base de carne e ou miúdos comestíveis acrescidos de especiarias e
condimentos e submetidos a acção do calor, alcançando em sua interior temperatura suficiente
para conseguir a coagulação total das proteínas cárneas. Exemplos: salcichas.
O tratamento térmico promove a coagulação total das proteínas carneas, a ligação da massa,
desenvolvimento das caracteristicas sensoriais desejadas, inativação de enzimas
cárneas e a destruição de micro-organismos não esporulados.
Embutidos crus curados:
Produtos que se elaboram cortando em pedaços e picando carnes e gorduras com ou sem miúdos,
aos quais são incorporados especiarias, aditivos e condimentos autorizados, submetendo-os ao
processo de maturação e opcionalmente defumação. São produtos na qual ocorre fermentação
microbiana que leva ao acúmulo de ácido lático, com consequente decréscimo de pH. Os
principais ingredientes usados para cura são: Cloreto de sódio, açúcar, nitrato e nitritos, ascorbato
de sódio e Fosfatos. Exemplo: salame;
Produtos cárneos salgados.
Carnes e produtos de retalhação submetidos à acção do sal comum e dos demais ingredientes da
salga, em forma sólida ou em salmoura, a fim de garantir sua conservação para o consumo.
Podem ser temperados, secos ou defumados.
Exemplo: Presunto serrano, presunto parma, carne de sol.
6.5 MÉTODO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DOS PESCADOS
é um método de avaliação sensorial do frescor de produtos pesqueiros, mais objetivo e exato que
os métodos tradicionais. Abarca provas sensoriais no pescado cru e cozido, utilizando um
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esquema padronizado. Nos pescados são descritas toda as alterações detectáveis na qualidade do
pescado, durante seu armazenamento no frío utilizando um esquema bem definido.
A cada atributo descrito são assinaladas pontuações por deméritos, assim a cada parámetro, são
atribuídos números de 0 a 3, onde 0 é un pescado muito fresco. No pescado cozido realizam-se
avaliações de odor, sabor e textura em uma escala, onde: Indica um absoluto frescor, Boa
qualidade, Sabor neutro, perda de sabor e Rechaço
Para elaborar o esquema de MIQ de cada espécie se requer realizar avaliações de produtos
cozidos mediante um painel bem treinado. Uma vez padronizado, não será necessário avaliar o
pescado cozido.
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6.7 ANÁLISE SENSORIAL DE CARNES E PESCADOS
A avaliação da aparência, do cheiro de carnes e pescados, faz parte da análise sensorial onde é
possível definir a qualidade do pescado através dos órgãos sensoriais humanos. No entanto, não é
apenas na análise sensorial que se define a qualidade dos pescados, mas também em uma série de
outras variáveis químicas e biológicas que precisam ser analisadas e determinadas para a
classificação e identificação do que é apto para consumo ou não.
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Se a humidade ambiente for baixa, a carne forma uma camada protetora na superfície devido à
secagem. Forma-se uma camada fina de condensação na carne fria, num ambiente quente, o qual
constitui um bom meio para bactérias e bolores.
b) Teor de oxigénio e Temperatura
Os microrganismos estritamente aeróbios precisam de oxigénio para o seu desenvolvimento,
enquanto os microrganismos estritamente anaeróbios apenas podem desenvolver-se na ausência
de oxigénio. A carne moída estraga-se muito rapidamente devido a se ter misturado muito ar no
produto.
A temperatura ideal para o desenvolvimento dos microrganismos situa- se entre 7 °C e 55 °C A
amplitude na qual se desenvolvem as bactérias situa-se entre –10 °C e 70 °C, mas a amplitude na
qual podem sobreviver é muito mais ampla. A congelação faz com que os microrganismos sejam
desactivados, e o aquecimento prolongado faz com que, ao final, todos os microrganismos
morram. Além de todas estas condições no que diz respeito ao crescimento, também é importante
o tempo decorrido entre a contaminação e o processamento ou consumo.
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7 CONCLUSÃO
De forma conclusiva, para as técnicas de análises considera-se que na determinação ou avaliação
de um ou vários produtos alimentares, existem vários métodos para analisar os alimentos os quais
variam de acordo com o alimento seleccionado, uma que de nada adianta um laboratório dispor
de instalações e equipamentos de ponta, se o método analítico seleccionado não for apropriado.
No entanto, dentre as várias técnicas de analise dos alimentos nelas são algumas citadas que é a
análise físico-química que envolve a composição centesimal do alimento e os agentes
contaminantes, no caso dos pescados que apresentam teor muito baixo de carbohidratos, em
relação as proteínas, além dessa também inclui a analise microbiológicas, em fim a analise
sensorial, visto que, são estas analises que pode facilitar em alguns aspectos bromatológico para o
controle de alimentos quer da origem vegetal ou animal, quer na forma natural ou altamente
modificado. Para as gorduras e óleos, o método cromatográfico é indicado na determinação do
colesterol em alimentos, devido ao fato de utilizar temperaturas relativamente baixas.
Na análise das frutas e derivados é sujeita através das alterações por reacções físicas-químicas e
microbiológicas. As alterações físicas-químicas decorrem principalmente da modificação do
efeito enzimático e pela acção de agentes naturais.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ramalho, H. F.; Suarez, P. A. Z. Artigo. Rev. Virtual Quim.Vol 5.No.1. Pág.6-13. 2013.
MARIA, C. Brandão; GERALDO, A. Maia; DORASILVIA, P. Lima. Rev. Bras. Frutic. SP, v.
25, n. 1, p. 39-40, Abril 2003.
Fabíola Helena dos Santos Fogaça, et al. – Teresina. “Métodos para análise de
pescados”/Embrapa Meio-Norte, 1a Edição. 2009.
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