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FISIOLOGIA DA DIGESTAO
RUMINANTES
Dividido em 2 subordens:
1-) Ruminantia: veado, alce, rena, antílope, girafa, bisão, bovinos, ovinos e caprinos
4 compartimentos:
• Retículo
• Rúmen
• Omaso
• Abomaso
c) Fatores químicos - enzimas, tanto as produzidas pelas glândulas como as das plantas (menos
importante) e as substâncias químicas (ex: HCl), produzida pela mucosa gástrica
REGURGITAÇÃO
BOCA ESÔFAGO RETÍCULO
Tudo entra e cai no retículo e tudo sai do retículo*
* Orifício retículomasal esse alimento com partícula mínima já cai para o omaso – abomaso – digestão enzimática
Estômago Verdadeiro: Abomaso – (secreção de suco gástrico)
Desenvolvimento do rúmen:
• Colonização bacteriana
• Função:
• Máximo aproveitamento da Proteína e Energia do leite, via
abomaso e intestino
• Prevenção de problemas digestivos - Diarréia
Rúmen Abomaso
Goteira Esofágica
Goteira Esofágica
• Duração:
• Depende do estímulo advindo do alimento
fornecido
• Desenvolvimento do Rúmen-retículo
→ Custo benefício
→ Digestão da celulose
→ Síntese de proteínas e vitaminas (B e K)
Fatores que afetam o desenvolvimento
• Espécie, idade e tamanho
• Influência da alimentação
→ Dieta líquida
→ Concentrado
→ Feno
Salivação (pH)
Aumento da capacidade ruminal (cresc. rápido do rúmen retículo)
Espessura dos tecidos, adensamento das papilas
Microflora típica
→ Feno + concentrado :
Evita a paraqueratose
Microflora ampla e diversificada
Tamanho relativo dos compartimentos do estômago dos
ruminantes em diferentes idades (bovinos)
Frequência: 1 x/min
Realmente os bovinos são eficientes na produção de metano, PORÉM essa produção evoluiu
com a espécie e é necessária para evitar a intoxicação do animal
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/sustentabilidade/producao-de-metano-em-bovinos-e-sua-contribuicao-para-o-aquecimento-global-video-slides-e-artigo-57061/
Na agricultura são formados diversos gases colaboradores do efeito estufa como o óxido
A formação desses gases é ocasionada pela fermentação entérica (no rúmen), dejetos,
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/sustentabilidade/producao-de-metano-em-bovinos-e-sua-contribuicao-para-o-aquecimento-global-video-slides-e-artigo-57061/
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/sustentabilidade/producao-de-metano-em-bovinos-e-sua-contribuicao-para-o-aquecimento-global-video-slides-e-artigo-57061/
APREENSÃO DOS
ALIMENTOS
O processo de digestão inicia-se com a introdução dos alimentos na cavidade oral
Língua
CAPRINOS E OVINOS
Língua
Lábio superior
✓ Nos bovinos, a língua longa e móvel é o principal órgão de apreensão
✓ Nos ruminantes, deve-se distinguir entre a mastigação fugaz, após a ingestão dos
alimentos, e aquela após a regurgitação do conteúdo do rúmen
• pode ser interrompida voluntariamente, e por exemplo, partículas indesejáveis podem ser
retiradas da cavidade oral
O processo da mastigação tem por finalidade reduzir o tamanho dos componentes da alimentação
a partículas menores e misturá-las com a saliva, facilitando a deglutição
A importância da mastigação reside no fato de que o alimento finamente dividido apresenta uma
superfície maior de ação dos sucos digestivos, facilitando a digestão
Saliva
ü Mastigação - a mastigação (ou ruminação) aumenta a secreção
de saliva
ESTÁ ASSOCIADA A FATORES QUE IMPEDEM O ANIMAL DE ELIMINAR GASES PRODUZIDOS DURANTE A FERMENTAÇÃO
RUMINAL
Timpanismo
Timpanismo
Timpanismo (“empanzinamento”)
viscosidade, que faz com que as bolhas de gases presentes na espuma, persistam por longos
períodos, dispersas na ingesta e, apesar dos movimentos contínuos do conteúdo ruminal, não se
Isso pode ser determinado por uma obstrução do esôfago, por corpo estranho, como complicação de
doenças que podem levar a enfartamento ganglionar (tuberculose, pneumonia etc.) ou por lesão nas
Saco dorsal
Saco ventral
• CH4 (metano)
São absorvidos e transferidos pelas papilas ruminais na forma gasosa para o sangue:
RÚMEN
• Acético: 60 a 70%
• Propiônico: 15 a 20%
• Butírico: 10 a 15%
A principal fonte de energia para os ruminantes são os ácidos graxos voláteis (AGV)
sendo estes ácidos reflexo da atividade microbiana e da absorção através da parede ruminal
os quais podem prover até 80% da exigência diária de energia dos ruminantes
http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/27.pdf
A remoção-absorção dos AGV do rúmen-retículo ocorre por dois processos: absorção
passiva, pela parede do órgão, e passagem com a fase fluída para o omaso
http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/27.pdf
Rúmen
• Sempre em movimento
• 1 ou mais ciclos/min
• Processo intercalado
➢ Estratificação* da digesta
➢ Contrações ruminais
➢ Ruminação
➢ Eructação
* camadas
Motilidade Ruminal
Estratificação conteúdo ruminal
Zona de
ejeção*
Retículo
Retículo
* excreção
Aspectos Fisiológicos
➢ Estratificação da digesta
Gás
Zona Sólida
Zona Pastosa
Zona Líquida
Motilidade Ruminal
Fluxo do alimento (ingesta) no rúmen-retículo
Ruminação
✓ Re-insalivação do bolo
✓ Deglutição do bolo
Os ciclos se repetem a cada 50-70 segundos (+- 1440 vezes por dia)
1 (estado de repouso) Motilidade Ruminal
Motilidade Ruminal
(2) Início da sequência primária com elevação das dobras do retículo-ruminal
Motilidade Ruminal
(3) Primeira fase da contração reticular
Motilidade Ruminal
(4) Segunda fase da contração reticular com relaxamento do saco craneal
Motilidade Ruminal
(5-7) Contração do saco craneal seguido da contração do pilar craneal e saco dorsal
Motilidade Ruminal
(5-7) Contração do saco craneal seguido da contração do pilar craneal e saco dorsal
Motilidade Ruminal
(8) Contração do saco cego dorsal e pilar caudal
Motilidade Ruminal
(9) Contração do pilar longitudinal e parte anterior do saco ventral do rúmen
Motilidade Ruminal
(10 - 13) Onda de contração em sentido caudal do saco ventral até alcançar o saco cego
ventral
Motilidade Ruminal
(10 - 13) Onda de contração em sentido caudal do saco ventral até alcançar o saco cego
ventral
Motilidade Ruminal
(10 - 13) Onda de contração em sentido caudal do saco ventral até alcançar o saco cego
ventral
Motilidade Ruminal
(10 - 13) Onda de contração em sentido caudal do saco ventral até alcançar o saco cego
ventral
Motilidade Ruminal
(14-16) Migração da contração em sentido craneal, quando não se produz uma contração
secundária
Motilidade Ruminal
(14-16) Migração da contração em sentido craneal, quando não se produz uma contração
secundária
Motilidade Ruminal
(14-16) Migração da contração em sentido craneal, quando não se produz uma contração
secundária
Motilidade Ruminal
(17) Ínicio da contração secundária do rúmen com contração do saco cego ventral e pilar
caudal
Motilidade Ruminal
(18) Contração do pilar caudal e saco cego dorsal que empurra para a frente da cúpula de
gás e começa a contração da parte posterior do saco cego ventral que avança depois
cranealmente
Motilidade Ruminal
(19) A contração avança rapidamente para frente e através do saco dorsal e afeta também
o pilar craneal. Nesse ponto que ocorre a eructação
Motilidade Ruminal
(20-21) Migração da contração do saco ventral em sentido craneal. Com a contração da
parte anterior do saco ventral finaliza o ciclo
Motilidade Ruminal
(20-21) Migração da contração do saco ventral em sentido craneal. Com a contração da
parte anterior do saco ventral finaliza o ciclo
Funções do Trato GastroIntestinal de ruminantes
SISTEMA DIGESTÓRIO
Retículo: atua como uma “bomba”, estimulando o fluxo líquido para dentro e
para fora do rúmen
SISTEMA DIGESTÓRIO
Omaso: fermentação e absorção contínua de nutrientes
• Enterotoxemia*
O termo refere a desvio, passagem e/ou contorno de
algo para alguma finalidade
A proporção da proteína bruta dietética que é degradável no rúmen depende da fonte de proteína
utilizada
CURIOSIDADE – PROTEÍNA bypass
desvio de direção ou caminho
Forrageiras com alto conteúdo proteico e ensiladas, por exemplo, têm alta proporção da proteína
em forma degradável enquanto farinhas de origem animal são consideradas fontes de proteína não-
degradável