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Fisiologia animal II

(Anotações das aulas das turmas de zootecnia e veterinária)

Ana Nunes
REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GASTROINTESTINAL

Regulado em dois níveis:


- SNA (periférico) Medula oblonga Controle simpático
- SNE (submucoso e mioentérico) - tem - núcleo motor dorsal Fibras nervosas – corpos celulares
automação própria. - Corpos celulares de neurônios São os centros nervosos – Localização:
- Projetam no nervo vago - Coluna torácica e lombar
Sistema endócrino e parassimpático - Fibras eferentes vagais Controle simpático a partir dos corpos
- Sinapses com neurônios no esôfago, celulares
- Atividades reguladas; estômago, iD, cólon, vesícula biliar e
- contração muscular; pâncreas Vão ser lançadas nas fibras eferentes e
- secreção e absorção – H2O, NaCl, muco; - atividade excitatória (muscular) ou saem na coluna ventral
- fluxo sanguíneo inibitória (esfíncter) no estômago Essas fibras vão fazer sinapses em
- transmissão sensorial  Estômago proximal – relaxamento neurônios presentes nos gânglios
- Estresse e desconforto abdominal receptivo – breve simpáticos pré-vertebrais no abdome
- Controle neural  Reflexo vago-vagal – reposta Presença de três gânglios:
presença alimento esôfago  Gânglio celíaco (N. esplênico maior)
- Atividade excitatória  ID e cólon  Gânglio mesentérico superior (N.
- Atividade secretória (+)  gástricas e celômico)
digestivas  Gânglio mesentérico inferior (N.
Hipogástrico)
Região sacral
Corpos celulares, neurônios (gânglios) Vão inervar e regular a atividade
Projetam no nervo vago (sempre digestória a partir destes
excitatórios) Vão sair:
Saem fibras eferentes nervos pélvicos - Corpo celular gânglios pré-vertebrais
Neurônio gânglio da serosa do cólon - projetam no trato digestivo
Gânglios profundos parede IG - sinapses neurônios – SNE (controle de
Resposta à atividade excitatória – ID e IG algumas funções), estes vão fazer efeito
atuando em órgãos efetores:
Controle parassimpático - TGI Resumo: SNAP - vasos sanguíneos, mucosa e
- fibras nervosas – corpos celulares  Contratilidade /  Secreções /  Fluxo musculatura (excitatória – diminui a
(crânio sacral) sanguíneo motilidade)
- medula oblonga (n. vago) Porção proximal - inibitória (relaxamento)
neurotransmissor Ach Porção distal – excitatória
- região sacral (nervo pélvico)
Função do simpático Plexo submucoso ou de Meissner - formas de ação dos hormônios peptídeos -
- desviar sangue esplânico (vísceras) para Presença gânglios da submucosa eliminado da célula endócrina:
São proeminentes – IG e ID  O hormônio é liberado no sangue, sendo
a circulação sistêmica Ausente no estômago
- exercício ou estresse sua verdadeira ação endócrina;
E esparso na submucosa do estômago
 Pode exercer função local, uma ação dita
- supressão função digestiva
Plexos no Sistema nervoso intrínseco transmissão parácrina;
- inibição da motilidade e secreção
Tem três tipos de neurônios:  Efeito autócrina
- mediador – noradrenalina (pós-gnglionar)
1 - Neurônios motores (eferentes):
Resposta da atividade – função simpático Acetilcolina – elicia ação excitatória HORMÔNIOS ENDÓCRINOS
– efeitos da noradrenalina 2 - Neurônios sensoriais (aferentes)
-  da tensão dos músculos esfinctéricos 3 - Interneurônios: GASTRINA
(cárdia e piloro) – tensos e fechados Serotonina (SHT) Secretado no estômago (mais comum) e
Substância P – atividade excitatória intestino – G – antro
- Circuito do SNE – inibe-o – inativação da
Encefalinas – atividade opióide Estímulo – peptídeos e aa
motilidade Somastotina – atividade inibitória
Ação – estimula secreção gástrica e
Circuito complexo
Resumo: SNAS Atividade reflexa local crescimento da mucosa e a motilidade
Secreção de enzimas – pâncreas
 Contratilidade Opera sem conexão com o SNC
Estrutura colecistocinina – CCK
Autonomia local – TGI
 Tensão esfíncter Funcionamento – desnervação
 Secreção COLECISTOCININA
 Fluxo sanguíneo RESUMO: Local – intestino (duodeno e íleo)
SNE é um circuito complexo com atividade reflexa Estímulo – AG e AA
local que opera sem conexão com o SNC, tendo Ação – estimula secreção de enzimas
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO autonomia local de modo que o funcionamento do
Funciona como um mini-cérebro – pancreáticas
TGI permanece mesmo se houver desnervação.
neurônios dispersos Inibe o esvaziamento gástrico – Contração -
Vesícula biliar
Localizado próximo ao sistema efetor REGULAÇÃO ENDÓCRINA
A presença de gânglios – projeções de SECRETINA
fibras – sistema efetor (Musculatura, Sistema nervoso endócrino é formado por:
Local – intestino (duodeno) – célula S
gânglios e vasos) Células enteroendócrinas que são
Estímulo – íons H+
Formam componentes estruturais difusamente distribuídas:
Ação – estimula secreção HCO3 – pâncreas -
entrelaçados – formando plexos - gástrico – intestinal – pancreático
estimula secreção HCO3 – vesícula biliar
São responsáveis pela síntese de hormônios
Obs.: há conexão com SNA
peptídeos (aminas – gastrina [regula a
ENTEROGLUCAGON
secreção de HCL e cresc.] CCK =
Plexo mioentérico ou de Auerbach Local – intestino delgado – freio ileal
colecistocinina [ves. Biliar] e secretina
Presença de gânglios nas camadas Estímulo - AG e glicose
[eletrólitos])
musculares presente no esôfago, Ação – estimula liberação de insulina -
Histamina - estimula a produção de HCL e
estimula absorção de glicose - inibe a
estômago e intestino. musculo liso.
motilidade gástrica intestinal
REGULAÇÃO PARÁCRINA Prostaglandina
Síntese – estímulo na membrana das células
Transmissores parácrinos: Proteção e manutenção da barreira – fibroblastos
São mediadores solúveis secretados por células da lâmina Presença no organismo – síntese ácidos graxos disponíveis
própria das quantidades basais Formada por complexos fosfolipídios – membrana das células –
Células mesenquimais e imunes e TGI (fibroblastos, ácidos araquidônicos
mastócitos, fagócitos, linfócitos) PGE2 e PGI2 – estimulam a secreção de HCO3 no estômago –
Com ação reguladora local: motora, secretora e de barreira efeito protetor da mucosa
(proteção). Ex.: anti-inflamatórios – inibição das PGs – úlcera
Interagem com células endócrinas e neurônios (Imune vasodilatação – migração celular – fagocitose – bloqueio
Ex.: histamina liberada por mastócitos, fatores de crescimento, das PG - anti-inflamatórios – úlcera)
prostaglandinas, fibroblastos, óxido nítrico que atua no endotélio Obs.: quando bloqueia ocorre desequilíbrio na acidez que favorece
(vasodilatação). o suprimento de úlceras
PGE e PGI tem ação benéfica no TGI.
PROVA? Cascata inflamatória? Porque desenvolve a úlcera?
Histamina
- Produzidas e liberadas no estômago Fatores de crescimento
- contratilidade musculatura lisa e secreção Classe de citocinas
Células H ou enterocromafins Estimulas a proliferação celular e crescimento mucoso
Age em células parietais (Gl. Fundo estômago) TGI – 4 classes:
Histamina, gastrina, ACh (todas estimulam a secreção de HCl) - EGF – epidérmico - IGF – insulinoide
Age em receptores HR1 (contração musculatura lisa) e - TGF – transformador - FGF – fibroblasto
Estimula secreções (HCl) – HR2
Fatores locais (estímulo de fatores locais) MOVIMENTOS DO TGI
- presença quimo no antro e duodeno (Gastrina) HR2
Detalhamento do processo
Preensão – mastigação – deglutição - motilidade GI – controle do
esvaziamento gástrico – defecção

Trajeto alimentar – humano


Boca = apreensão, mastigação, deglutição
Esôfago = passagem boca estômago
Estômago e intestinos = processamento
Ânus = eliminação
MOTILIDADE GASTROINTESTINAL Mastigação
- Misturar o alimento com saliva para assegurar a lubrificação do bolo
Movimento e processamento mecânico do alimento alimentar e permitir a passagem para o esôfago
Objetivo: - dentes incisivos – lacerar ou friccionar o alimento
- Mistura do conteúdo alimentar + enzimas digestivas - dentes molares – triturar o alimento – partículas menores
- Carnívoros e onívoros realizam movimentos da mandíbula no plano
- produto final em contato com a superfície de absorção das vertical, com ação de cisalhamento
mucosas - herbívoros realizam movimento mandibular horizontal (movimento
- força diretiva – cobertura muscular – SN lateral da mandíbula)
- força direcional – propulsão (camada muscular, coordenada pelo - estímulo olfativo e visual já estimula na salivação
SN)
Deglutição
Preensão - passagem do bolo alimentar da cavidade oral para o esôfago e
- ato de captar o alimento estômago
- varia entre as espécies - centro da deglutição
Independente da espécie ocorre o envolvimento dos lábios, dentes e - Conjunto de células nervosas localizado no assoalho do IV ventrículo do
língua (órgãos envolvidos) cérebro
- caninos e felinos usam membros anteriores para segurar o alimento e - estímulo – impulsos aferentes – origem de receptores – parte posterior
levar a boca, a preensão ocorre com o uso da cabeça e da mandíbula da boca, faringe e epiglote
- equídeos tem lábios móveis e sensíveis que são as principais estruturas - eventos que isolam a nasofaringe e traqueia da cavidade bucal –
preênseis, durante o pastejo movem os lábios para trás para cortar movimento da epiglote
gramíneas na base - respiração inibida
- ruminantes tem lábios com movimentos limitados e a língua é o - boca e faringe – câmara completamente fechada
principal órgão preênsil (sendo larga rugosa e flexível – móvel) o alimento - processo complexo – alimento líquido – boca – estômago
é colocado entre os incisivos inferiores e coxim dentário superior e é - controle nervoso 4º ventrículo do cérebro
- estimulados por receptores sensitivos
cortado pelo movimento de cabeça.
- parte superior da boca
- cães gatos – língua em formato de concha - faringe e epiglote
- ovinos possuem lábio superior fendido, permitindo pastejo muito rente,
sendo os dentes incisivos e a língua os principais órgãos preênseis Estágio voluntário
- alimento processado – formação do bolo
- demais espécies: - líquidos – não há processamento
Transporte de fluido para a boca - coordenação lábios – mandíbula – língua
Há espécies que o fazem por sucção – inspiração e contrações da - trigêmeo – facial e hipoglosso
língua - bolo entre língua e palato duro
- estágio propulsivo oral – faringe
Problemas na preensão - presença de alimento na faringe
- terminações nervosas e sensoriais
Anormalidades (dentes, mandíbula, língua, nervos cranianos - V,
- reflexo de deglutição
VII, IX)
Transferência do bolo Inervação mista
- da boca para a parte superior do esôfago (esfíncter esofágico - musculo liso  plexo nervoso mioentérico direto e SNA indireto
superior) Células ganglionares  retransmissor entre a fibra ganglionar
- brusco aumento da pressão intrafaríngea – redução do volume da vagal e as células musculares
cavidade faríngea - neurônios efetores  excitatório – Ach;  inibitório – ñ
- movimento retrógrado da base da língua Adrenérgico e ñ Colinérgico – NO e VIP
- relaxamento do esfíncter esofágico superior - (músculo - músculo estriado – neurônio motor somático
cricofaríngeo) Plexo mioentérico tem função sensorial – coordenado movimento
- contração da musculatura faríngea superior entre músculo estriado/liso
- bolo alimentar espremido pelo esfíncter Função motora  nervo vago - segmentos do músculo liso – não
- esfíncter fecha – a pressão é maior quando o esfíncter está em parassimpático
repouso Obs.: o plexo mioentérico no músculo estriado tem função motora e
- relaxamento da extremidade cranial do esôfago – onda no músculo liso tem função sensorial
peristáltica - placas terminais motoras conectadas às fibras eferentes  nervo
- após a passagem do bolo – pressão do esfíncter esofágico vago (Ach)
superior volta ao nível normal - atividade motora  esfíncter esofágico e corpo
*esfíncter inferior – cárdia
Movimentos
Obs.: ACALASIA CRICOFARÍNGEA é o bloqueio da resposta ao - movimento do esôfago associado à deglutição – desencadeia onda
estímulo da deglutição peristáltica do esfíncter esofágico superior ao inferior
- início da onda peristáltica – leva a abertura do esfíncter esofágico
ÓRGÃOS DO TGI inferior
Peristalse primária – ato voluntário de deglutição
Esôfago - independente da presença de alimento oral
Localização: Peristalse secundária – estímulo esofágico local – mecanorreceptores -
- trajeto  faringe  estômago (comunica) cruzando o tórax (segmento: bolo alimentar ou corpo estranho – falha na peristalse primária em
cervical, torácico e abdome) esvaziar o conteúdo
- perfura diafragma Velocidade da onda peristáltica é diferente estre as espécies
- componentes musculares: - diferente inervação e proporção de musculatura lisa e musculatura
- a maioria dos animais: fibras musculares estriadas entre a cobertura estriada
muscular circular e longitudinal – toda extensão - músculo estriado > velocidade
- outros: esôfago caudal – músculo liso – equinos, primatas e felinos - no cão a velocidade é 5 cm/s – tempo total de 4 a 5”
Do ponto de vista anatômico é dividido em: A circular se contrai antes do bolo – diminui o lúmen
- cervical, torácico e abdominal A longitudinal se contrai depois do bolo – aumenta o lúmen

Obs.: o trânsito alimentar na parte estriada é + rápido que na parte com Obs.: Pesquisa sobre – retropulsão gástrica
músculo liso
Músculo gastrointestinal PROVA? Relacionar as regiões anatômicas e funcionais do
- atividade modulada por nervos vegetativos (ñ iniciada) estômago
- mecanismo intrínseco de marca passo – estabelece ritmo O estômago tem 5 regiões - 3 anatômicas e 2 funcionais:
- camada muscular lisa – células intersticiais de cajal Anatômicas: fundo (adaptativa e expansão), corpo e antro
- m. liso potencial elétrico (- 50m mV) interior negativo Funcionais: reservatório e bomba antral (mistura e tritura o
- flutuações no potencial alimento)
- despolarizações espontâneas, lentas e transitórias do PA
- ondas lentas – despolarização máxima da onda lenta – precedem Resumo: Região reservatório: fundo e corpo / Bomba gástrica:
e parecem iniciar a contração Antro – propulsão; Piloro – quebra; Fundo – relaxamento; Corpo –
mistura. Bomba antral – quebra e contrações fortes projeções do
Músculo liso gastrointestinal conteúdo
- estímulo simpático  diminui o tamanho da onda lenta (
motilidade) Funções motoras do estômago
- estímulo parassimpático  aumenta o tamanho da onda ( - potencial de ação para o marca-passo
motilidade) - origem na curvatura maior do estômago
- disseminação circunferencialmente e distalmente
Exceções:
- pré-estômago dos ruminantes, m. liso da moela aviária – ativada Porção distal do estômago
por nervos (ñ tem potencial de marca-passo) - contrações peristálticas
- misturam o suco gástrico ao alimento
ESTÔMAGO - trituram ao sólido gástrico
Regiões anatômicas do estômago - propulsão por todo antro-piloro
- líquido – passam
- dorsal ou fundo – corpo – antro – piloro
- sólidos – ficam retidos (se estiver em suspenção no líquido passará, ou
seja, quebrado o suficiente para conseguir passar)
Regiões funcionais do estômago
Reservatório (grande região que recebe este nome) Obs.: Em período sem ingestão de alimento o piloro fica aberto
- porção dorsal ou fundo
PROVA?
- recepção e estocagem de conteúdo, adaptação ao volume
- corpo: - contração antro-terminal - piloro fechado – sólidos retidos
- mistura a saliva o suco gástrico ao alimento - partículas pequenas  suspensão no líquido – duodeno
Contrações tônicas – lentas, minutos ou horas   Pressão elevada do antro
Bomba gástrica o Volta para o corpo do estômago
- Antro: porção distal do corpo o Trituração partículas sólidas
o Redução tamanho
Regula a propulsão do alimento - esfíncter pilórico – duodeno
Repouso
Contrações fásicas – contrações e relaxamento rápidos
 Piloro parcialmente aberto
Obs.: Contrações tônicas ≠ fásicas  Não constitui barreira ao fluxo do estômago – duodeno e vice-versa
Controle do esvaziamento gástrico - Sólidos ≠ líquidos VÔMITO
Sólidos - triturados – tamanhos pequenos e suspensos – deixam o
estômago PROVA? Mecanismo
- conteúdo fluido – esvaziamento Carnívoros e onívoros – vômito – pouca indução
Regulação por receptores duodenais – de acordo com a Suínos – irritação – faringe ou estômago
composição química Ruminantes - ejeção conteúdo abomasal – pré-estômago –
- osmolalidade, acidez e conteúdo calórico do quimo obstrução intestinal
Principais determinantes da taxa de esvaziamento gástrico Equinos – raro – tônus acentuado esfíncter esofágico inferior –
PROVA? ruptura do estômago – com ou sem vômito
- hipertônicos e hipotônicos - mais lentos que isotônicos - Afeta o esvaziamento gástrico
- ringer solução – hipertônico pode causar hipovolemia e vômito - É uma atividade reflexa complexa
- excesso de acidez – diminui o esvaziamento gástrico - integração ou coordenação:
- alto teor calórico – diminui o esvaziamento gástrico  Tronco cerebral
Lipídios – estimulam liberação de CCK – inibidor de esvaziamento  Centro do vômito
- CCK – contração do piloro e relaxamento estômago proximal  Recebe informações de vários órgãos
 Zona de gatilho quimiorreceptora (ZQD)
Velocidade geral do esvaziamento do conteúdo total – volume
- distensão do estômago – estímulo primário para motilidade Desencadeando
Frequência máxima de contrações gástricas - Relaxamento da musculatura gástrica
Onda lenta – estabelecida - relaxamento do esfíncter esofágico
Canino e equino – 4-5 ondas/min - fechamento do piloro
Ondas lentas – presença - contração musculatura abdominal
Com ou sem contração músculo liso - expansão da atividade torácica
Funcionam como relógio que ajusta o tempo para resposta do - glote fechada
músculo - abertura do esfíncter esofágico superior
Resposta mecânica – influências neurais e hormonais inclusive - reflexo (local) ≠ vômito (central)
histamina Consequências metabólicas:
Distensão do estômago – alimento - ingestão reduzida de fluidos e nutrientes
Receptores mecânicos ativados - perda de fluido – sucos gástrico e duodenal
Tônus vagal aumenta (SNAP) - alcalose metabólica – perda H+
Cada onda lenta – apresenta picos - Na e K
Determina a frequência das contrações peristálticas máximas Obs.: quando diarreia há acidose metabólica, assim, a
(começa a motilidade) administração de fluidos é diferenciada
Mistura e propulsão no ID Reflexos extrínsecos
- intestino delgado - reflexos inibidores devido à dor ou distensão – inibem a
Funções de digestão e absorção motilidade no ID transportando nervos esplânicos do SNA
Regulação do fluxo - aferentes e eferentes vagais conduzem estímulos a partir de
- mistura conteúdo ruminal + enzimas pancreáticas e bile mecanorreceptores – excitador (reflexo vago-vagal)
- necessidade de máxima exposição de nutrientes
- digestão luminal carboidratos, gordura e proteínas Obs.:
Controle básico para motilidade - onda lenta PROVA? > outra? Peristaltismo para propulsão, segmentação para mistura
- marca-passo primário – duodeno + entrada ducto biliar Peristaltismo propulsão-mistura
Segmentação mistura-propulsão
- canino e felino - 17 ou 18/min
- equino – 14 ou 15 min  velocidade da onda lenta PADRÕES DE MOTILIDADE:
Onda lenta – sentido aboral
 Marca-passos locais nas áreas distais Período digestivo (no ato da digestão)
- ondas lentas em frequência e velocidade de propagação Após ingestão:
reduzidas – direção aboral - peristaltismo
- equino – 10 a 11 ondas lentas/min – íleo - segmentação
 Junção íleo cecal – demora no trânsito - partículas grandes  retidas no estômago – retropulsão
Distensão do ceco – retarda fluxo no íleo antropilórica
- atividade funcional do ceco e cólon no equino - segmentação  domina padrão de motilidade intestinal – retarda
trânsito do conteúdo pelo ID
Contração mediada - inervação intrínseca e extrínseca – 3 reflexos
- Peristaltismo - - reflexo intrínseco + importante Período interdigestivo
- peristalse – propulsão da massa - onívoro e carnívoro  6 às 8h após a refeição
 Contrações sequenciadas sincronizadas – musculatura Ondas grandes contrações peristálticas
longitudinal e inibição - complexo mioelétrico migratório
Musculatura circular distal ao bolo – encurtamento do músculo – Iniciam no duodeno
expansão lúmen - empurram material indigerido fora do ID
 Contração da musculatura circular proximal bolo e relaxamento - controle da população bacteriana no intestino proximal – impede
da longitudinal migração de microrganismos
- reduz tamanho lúmen - evita refluxo retrógrado Íleo e cólon -  da população de bactérias

- mecanismo especial – “arrumador”


Segmentação
 Esvazia estômago
- segundo reflexo  iniciado pelos nervos intrínsecos  Aumenta taxa de motilidade propulsiva do ID
- contrações intermitentes musculatura circular  em ≠’s pontos do  Conteúdo gástrico e intestinal  ceco
segmento tem mistura e propulsão (principalmente mistura)  Evitar estagnação e proliferação bacteriana
INTESTINO GROSSO  Cólon proximal de roedores e ruminantes – preencher o ceco
 Movimento aboral em massa
Cólon - cão, felino e homem
Função: - cão – a 3 cm da junção íleo-cólica
- absorção de água e eletrólitos - felino – cólon transverso
- armazenamento das fezes
- fermentação da matéria orgânica – escapou do ID Reto e ânus
Importância relativa das funções Ânus – o orifício anal
Cavalo e coelho – fermentação – grande complexo colônico Esfíncter interno (liso)
Cão e gato – cólon relativamente simples - permanece contraído - continência fecal
Parassimpático (porção sacral – nervo pélvico [relaxamento])
Motilidade do IG Simpático (porção lombar – nervo hipogástrico)
Motilidade do cólon - contração tônica variante
- semelhante em todas as espécies - fibras eferentes somáticas
Atividade de mistura – contrações segmentares – absorção e Segmento sacral da medula – nervo pudendo
fermentação Reflexo retoesfinctérico
- pronunciadas em áreas – porcos e equinos – saculações – - entrada de fezes no reto
haustrais - relaxamento do esfíncter anal interno
- antiperistalse ou retropulsão - contrações peristálticas do reto
Sentido contrário – cólon proximal (ruminantes, roedores) – Resultado – defecção
ceco Constrição voluntária – esfíncter interno
Relaxamento acomodação
Funções motoras do intestino grosso Evacuação contração
Equino - Passa do ceco para o cólon Diafragma
- não há movimento retrógrado  ingesta retida no cólon maior Musculo abdominais
que é o principal local de digestão microbiana
Outras espécies: Distúrbios da motilidade
- ruminantes roedores e lagomorfos Parasitas
- ovinos - cólon  ceco (movimento retrógrado) - alteração da motilidade – diminuição da frequência da onda lenta –
- roedores - ceco – local primário digestão microbiana no IG estômago
- alteração do sinal elétrico – contrações peristálticas vigorosas – ID
 Movimento retrógrado  retarda trânsito
- hipertrofia da cobertura muscular – aumento da força de contração
- contrações haustrais* estacionárias (*significa movimentos muscular
combinados ou movimentos de mistura)  Incremento da secreção intestinal  água e eletrólitos – diarreia
- mistura e resistência ao fluxo - hipermotilidade e secreção – proteção à infecção, depurar
 Movimentos propulsivos – oral ou aboral
- antiperistálticos – impedem o fluxo
SECREÇÕES DO TGI Tipos de glândulas salivares Higiene cavidade oral – atividade
Acinosas: poucos ductos, rica em enzimas. antibacteriana
Introdução Ex.: parótida Muramidase – lise parede celular
Digestão e absorção – presença de fluidos Tuboacinosas: presença de ductos e ácinos. bacteriana (bactericida)
Controle da síntese e secreção Ex.: sublingual e submandibular Lactoferrina – priva uso de ferro edas
Endócrino, parácrino e neural bactérias – inibe crescimento (bacteriostática)
Secreções digestivas – ricas em eletrólitos Obs.: a glândula submandibular é responsável Lubrificação mucosa – fricção alimentos
Reabsorção de fluídos – homeostase eletrolítica por maior parte da produção de saliva. ásperos
Perdas por processos patológicos Bolo alimentar – agregação partículas
Inadequada reabsorção e secreção Funções GS: pequenas
Muco: gestação (solubilização dos alimentos Emissão som – umidificação cavidade oral
SECREÇÃO SALIVAR estimula as papilas gustativas), limpeza Obs.:
Glândulas exócrinas – glândulas salivares (remove restos de alimentos que se alojam Sialorreia – disfunção da glândula salivar que
Ácinos – ductos individuais – cavidade oral entre os dentes contra os produtos ácidos da obstrui e acumula. Tratamento é cirúrgico,
Parótida – água, eletrólitos e enzimas – serosas fermentação bacteriana). mas para ter certeza faz punção e observa
Submandibular e sublingual – mucina –e glicoproteínas Aves - Grande quantidade de muco – alimento (analisa) o liquido.
mucosas não mastigado
Outros (-) importantes (labial, lingual, oral, Composição da saliva
palato) Funções da saliva Eletrólitos bicarbonato e fosfato
Rico suprimento sanguíneo Mastigação e deglutição – herbívoros Parótida – Na+, Cl-, K+, HCO3- e PO4-3.
Inervação – SNA Pônei – 50 ml/min – mastigação Não ruminantes - Hipotônica/plasma
Bovino – 100 a 200 L/dia - mastigação Modificações no trajeto – ductos
Secreção salivar Digestão microbiana – ambiente fluido Absorção de Na, Cl e Secreção de K
Regulados SNAP - Nervos faciais – Grande quantidade ácido para Ruminantes – isotônica/plasma
glossofaríngeo – acetilcolina – células fermentação – pH
Tampões
secretoras acinares Saliva rica em tampões Obs.: Essa diferença entre ruminantes e não
HCO3 e PO4
HCO3 e PO4 – neutralizante ruminantes se dá porque nos não ruminantes
Glândulas salivares (GS) - Esfriamento evaporativo – carnívoros há sistema de ductos onde pode ocorrer
- umedece, lubrifica e digere parcialmente Cão – parótida – estímulo parassimpático modificações nas concentrações desses íons.
- alimento misturado com secreções – bolo bem Secreta 10x – humano
lubrificado Regulação da temperatura corpórea Saliva ( K,  Na,  Cl) – Plasma ( K,  Na,
- atividade antibacteriana – lisozimas (Ac. e Saliva cão / suor humano  Cl)
enzimas) Digestiva – onívoros e ruminantes
- controle da população bacteriana oral Amilase salivar – rato, suíno, humano Bactérias ruminais utilizam o sódio para
Componentes: - proteínas de ação enzimática Lipase linguarl – bezerros jovens manutenção dos sistemas de transporte
e sais minerais TemMaior efeito - estômago proximal - pH dependente do sódio.
Pelo menos 3 pares de glândulas salivares neutro ou básico
Parótida, mandibular e sublingual [drenam o Neutraliza ácidos – pH próximo a 7,0
ducto principal] Boca e conteúdo gástrico regurgitado –
HCO3
Fig. 28.2 Composição Secreção proteica
eletrolítica do soro sanguíneo
e da saliva de cães e de 1) Secreção serosa – pouca mucina rica em α-amilase salivar e
ruminantes. Note que a lipase (glândulas parótidas e submandibular)
concentração de eletrólitos da
saliva canina é muito menor 2) Secreção mucosa – rica em mucina, função de proteção e
do que no soro, ao contrário lubrificação da mucosa (glândulas sublingual e submandibular)
da concentração na saliva do
ruminante. Note também as 3) Secreção de íons
altas concentrações de
bicarbonato (HCO3-) e fosfato
(PO4 )2-
na saliva dos Amilase salivar – amido
ruminantes; estes íons dão a
saliva dos ruminantes sua
Lipase lingual – gordura
qualidade alcalinizante. Desaparece – adulto

Proteínas Controle autonômico


Amilase – parótida – hidrólise polissacarídeos - Humano:
Células serosas – RER – Golgi – zimogênios (pesinogênio inativo) Quantidade e composição
Atividade em carboidratos solúveis - humanos Predominante pelo SNA
 Mucina – sublingual e submandibular Em repouso – baixa taxa de secreção – 30 ml/h
Glicoproteína mais abundante na saliva Submandibular – 2/3 produção
Viscosidade da saliva Parótida – ¼ produção
Células mucosas xxx (1/12)
Sublingual – restante (1/2)
 Muromidase – é uma lisozima
Lise do ácido murâmico bacteriano (staphylococcus) Estímulo – substâncias azedas – ácido cítrico
 Lactoferrina – liga-se fortemente ao ferro Odor e visual de alimentos
Privando sua utilização pelas bactérias Mastigação
EGF – fator de crescimento epidermal Inibição – ansiedade, desidratação e estresse
Estimula crescimento mucosa gástrica
IgA – e componentes do sistema ABO (humanos) Estimulo parassimpático
 Da atividade ductal e acinar
Substâncias Funções  Da produção da saliva
Enzimas e Ig Promova a lise das paredes das bactérias Células acinares – libera calicreína
Lactoferrina Substância quelante do ferro impede a  Fluxo sanguíneo – peptídeo intestinal
proliferação de bactérias dependente Vasoativo – neurotransmissor
Imunoglobulina A Ativa contra vírus e bactérias Responsável por um maior incremento da secreção salivar
α-amilase salivar Inicia a digestão de carboidratos
Lipase lingual Inicia a digestão de gorduras Estimulo simpático
Aumento da secreção – menosRque parassimpático
Via receptor β-adrenérgico – mioepiteliais
Estimula a contração – mioepiteliais SECREÇÃO GÁSTRICA
Denervação simpático – reduz secreção
Denervação parassimpático - reduz secreção – atrofia - síntese e secreção de fluidos digestivos – processo bem controlado
- endócrinos, parócrinos e neuronais
- elevado volume total de secreções digestivas
- elevada concentração de eletrólitos
- reabsorção importante homeostase líquida e eletrolítica
- doenças digestivas: perda de água e eletrólitos

Estômago
Armazenamento – pode haver
Absorção de algum componente – álcool e lipídeos
Prepara o quimo – digestão no ID
Material semifluido – conversão partículas (as partículas
deixam estas suspensas e forma esse material semifluido)
Em resposta do:
Peristaltismo - Contração piloro - Retropulsão no antro
E passa do estômago para o duodeno

- Estômago
- atropina é um anticolinérgico, logo inibe a secreção salivar É um órgão que exerce funções exócrinas e endócrinas, digerindo o alimento e
- pilocarpina é um anticolinesterásico, logo aumenta a secreção secretando hormônios
- continua a digestão de carboidratos – iniciada na boca
ARTIGOS PARA LER: - adiciona um fluido ácido ao alimento ingerido
- transforma o bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo) por meio da
 H. J. Ehrlein and M.Schemann - Gastrointestinal Motility atividade muscular
 Max Hennessy; David Goldenberg. Surgical anatomy and - promove a digestão inicial de proteínas por meio da enzima pepsina
physiology of swallowing - Operative Techniques in
Otolaryngology-Head and Neck Surgery. 27(2): 60–66, JUN 2016 - CÉLULAS SECRETORAS GÁSTRICAS
DOI: 10.1016/j.otot.2016.04.002
 Travagli RA, Anselmi L. Vagal neurocircuitry and its influence Mucosa glandular - 3 porções: cárdica, parietal e pilosa.
on gastric motility. Nat Rev Gastroenterol Hepatol. 2016
Jul;13(7):389-401. doi: 10.1038/nrgastro.2016.76. Cárdica
-Pequena área adjacente ao esôfago
-Células colunares – muco

Pilórica
-Grande área – adjacente ao duodeno
-Células G (secreta gastrina) e principais
Parietal HCl – mecanismo de secreção
Oxínticas e parietais - células parietais – glândula oxíntica
As mais abundantes no estômago Corpo estômago
Células parietais e principais (secreta pepsinogênio) Bomba de hidrogênio - H+/K+ -
ATPase
Obs.: Gastrina estimula a secreção de HCl que estimula a Recicla K+ em troca de H+ - lúmen
transformação de pepsinogênio em pepsina
PROVA? EXPLICAR MECANISMO DE
Glândulas oxínticas – Corpo - base SECREÇÃO DE HCL
- Células: E/OU A BOMBA DE HIDROGÊNIO
Parietais – HCl e fator intrínseco (vit. B)
Principais – Pepsinogênio - membrana basolateral – célula
Endócrino – gastrina parietal
- Colo e superfície ou fosseta Trocador eletroneutro – Cl- / HCO3- - 1:1
Células produtoras de muco e HCO3 Cl – célula para lúmen – canais cloro
Proteção – conteúdo ácido Gradiente eletroquímico
- secreções: HCl, pepsinogênio, fator intrínseco e muco HCl secretado no lúmen
- pepsinogênio: é a enzima (pepsina) na forma inativa; em pH Bomba Na+/K+ ATPase
ácido, a pepsina cliva o pepsinogênio, ativando-o. Canais de K+ no lúmen (aumento discreto)

Tipo de célula Função Obs.: a membrana apical é mais permeável ao K+ que a


Parietais ou oxínticas Produzem HCl basolateral por isso aumenta K+ no lúmen (aumento discreto)
Mucosas cervicais Produzem muco
São células mais superficiais
Principais ou zimo Produzem pepsinogênio no antro e no corpo
Pilóricas Secretam gastrina, pepsinogênio e pouco muco

Composição do suco gástrico


Água, eletrólitos, ácido - HCl, pepsinogênio ativado pelo HCl
Fator intrínseco, células parietais
Absorção – Vit. B12 no íleo
Muco – glicoproteína
Camada de gel – recobrimento gástrico
HCO3 – liga-se ao gel para garantir a neutralização
(tamponamento)
Secreção de HCl Pepsinogênio - proteína
+ +
- o H provem da reação: CO2 + H2O = HCO3 + H que é catalisada pela Pró-enzima – células principais das gl. Oxínticas
anidrase carbônica
+ + +
- o H é secretado para a luz gástrica em troca de K através do H /K + ATPase
Ativada pelo ácido do estômago – pepsina
(bomba de Hidrogênio) Pepsina catalisa a formação do pepsinogênio
- HCO3 resultante é absorvido pelo plasma em troca de Cl. Dessa forma, o H
+
É uma endopeptidase – quebra de peptídeos
-
pode reagir com Cl na luz gástrica. pH – 1,8 – 3,5
Atividade da pepsina
- Bloqueio da secreção de HCl Barreira à invasão de MO e parasitas
Omeprazol – cisteína da ATPase – é um fármaco que impede a
secreção de H+, pois se liga irreversivelmente na bomba H+/K+ - Conversão do pepsinogênio em pepsina
ATPase As células que produzem o HCl - mais centralmente
Acetozolomida: inibe anidrase carbônica – inibe a liberação de H+ Células principais (pepsinogênioI – mais inferiormente
Liberado – maiores chances
pois inibe H2CO3  H+ + HCO3- (importante para os fluidos HCl – clivagem do pepsinogênio em pepsina, pepsina ajuda a clivar outros
corporais) pepsinogênios
Antagonista de receptores de H2
Controle da secreção gástrica
Aspirina e omeprazol: efeito no trato gástrico Neural – nervo vago – Ach – efetor
Aspirina: bloqueia a secreção de bicabornato pela célula, não ingerir por longos
Hormonal – histamina e gastrina – efetor
períodos de tempo. Diminui a solução tampão, ou seja, diminui o pH percebido
pelo epitélio da mucosa, podendo causar obstrução da parede – retirada da
barreira mucosa gástrica.

Concentração eletrólitos
Varia em função do fluxo de secreção
Gráfico [ ] eletrólitos x taxa fluxo/secreção

Obs.: o fluxo de secreção altera a taxa de secreção


SECREÇÃO GÁSTRICA E INGESTÃO Fase intestinal
Presença de produtos da digestão proteica no duodeno
Humano: Aminoácidos circulantes – efeitos na célula parietal
Secreção ácida – ingestão de alimentos Estimula secreção ácida
Fases: Secreção ácida: Distensão duodeno – libera enterooxintina pelas células endócrinas
Cefálica  40%; Gástrica  50%; Intestinal  10% intestinais e causa estímulo para secreção gástrica.

Fase cefálica – no SNC Resumo:


Odor, mastigação e deglutição – SNC A presença de quimo ácido no duodeno estimula a secreção de
Impulsos via nervo vago secretina, que, além de contrair o piloro, inibe a secreção de HCl.
Ach – terminações nervo vago Células endócrinas intestinais - enterooxintina -  secreção gástrica.
Peptídeo liberador de gastrina (PLG) – ñ colinérgica
A secretina:
Ach – células parietais  estímulo para secreção 1) Inibe as células parietais que inibem a produção de HCl
PLG – (vai se ligar às) células G 2) Inibe as céls G que inibe a secreção de gastrina impedindo a secreção
de HCl
Resumo: 3) Estimula a secreção de somastotina que inibe a secreção de HCl
A secreção de HCl a partir de estímulos como paladar (mastigação) e
olfatório (cheiro do alimento), antes do alimento chegar ao estômago. MECANISMOS DE INIBIÇÃO DA SECREÇÃO GÁSTRICA
Fase gástrica Inibição – fisiologicamente importante
Distensão gástrica (alimentos) - está relacionada aos Secreção ácida – importante somente durante digestão
mecanorreceptores Excesso de ácido – danos à mucosa gástrica e duodenal
Estimulação das células parietais por reflexo local – SNE – condições ulcerativas
neurônios motores – Ach Inibição – fisiologicamente importante
Reflexo longo – vago-vagal – onde fibras aferentes e eferentes do Sistema regulador – elaborado pelo corpo
n. vago participam. - pH gástrico luminal
Proteínas digeridas – via liberação gastrina Regulador sensível*l a presença do suco gástrico lá no antro (pH2)
Álcool, cafeína – mecanismo não conhecido Estimula a liberação do hormônio somatostina inibindo a
liberação de gastrina
Resumo:
A pressão do alimento na parede do estômago ativa os
mecanorreceptores que promovem a secreção de acetilcolina.
*Como o corpo faz isso? Por sensibilidade
A acetilcolina induz diretamente a secreção de HCL e também a
liberação de gastrina que potencializa a secreção de HCL.
A alteração do pH induz a gastrina que promove a secreção de HCl.
Cefálica (ACh – PLG) - 40%
Gástrica – (mecanorreceptores, Ach, proteínas digeridas)
SECREÇÃO PANCREÁTICA BILIAR Secreta 1L/dia fluido rico em HCO3-
Osmolaridade – semelhante ao plasma
PÂNCREAS [Na] e [K] = plasma se mantém constante
HCO3 – aumenta com o aumento da taxa de secreção
- composto por 2 tipos teciduais Cl – reduz com o aumento da taxa de secreção
Endócrino  hormônios na corrente sanguínea
Exócrino  Secreções liberadas no lúmen intestinal  São
enzimas e eletrólitos

Pâncreas exócrino
Apresenta sacos cegos – ácinos – células piramidais
Ductos:
Intercalados – intralobulares - interlobulares
Ducto maior – principal – pancreático (Wirsung)
Ducto menor – acessório – pancreático (Santorini)
Esses ductos entram no duodeno e depois
recebem o nome de ducto colédoco ou
ducto biliar comum
- esfíncter do ducto – regula fluxo bile e Secreção pancreática
secreção pancreática; previne refluxo do
conteúdo intestinal Função principal – neutralizar quimo ácido
Produção enzimas – digestão química
Obs.: Ação em pH próximo a neutralidade
 Em alguns animais o esfíncter tem controle neural Secreção pancreática – altamente básica
 Quem produz bile são os hepatócitos, a vesícula biliar só Altas concentrações de HCO3
armazena e também absorve eletrólitos e água Neutralizar o quimo ácido

PÂNCREAS ENDÓCRINO Enzimas do pâncreas


- lúmen intestinal Enzimas proteolíticas: tripsina, elastase, quimiotripsina e
- epitélio simples de células serosas piramidais – ácinos carboxipeptidase
 ácinos – 1 camada Lipase – lipídios
- ducto inicial do ácino: ducto intercalar Amilase – tem efeitos nos carboidratos
- ducto intercalares drenam ductos, intralobular, interlobulares
- células centro acinosas – dentro ácino
- grânulos de zimogênio
 pró-enzimas digestivas
Componente enzimático

Quadro de enzimas Substrato Ação


Tripsina, quimiotripsina Quebra de ligações
Proteínas
e elastase peptídicas
Quebra de
Carboxipeptidases Proteínas
aminoácido terminais
Lipases pancreáticas Gorduras Quebra de triglicerol
Quebra a glicose e
Amilase pancreática Polissacarídeos Composição da secreção pancreática
maltose
Ribonucleases e Ácidos Quebra de Componente aquoso: concentração de sódio e potássio
desoxirribonucleares nucleicos nucleotídeos livres semelhante aos do plasma, bicarbonato (níveis elevados) e cloro.
Enteroquinase degrada o zimogênio
SECREÇÃO DO PÂNCREAS
Controle da secreção pancreática FÁSICA
Estimulada pelo parassimpático
- nervo vago – liberação de Ach Fase Cefálica – SNC – vago – ACh
- Odor, mastigação, deglutição
- aumento secreção de enzimas e HCO3
Secreção com alto teor de proteína via impulsos vagais gerados
Fibras simpático
por estímulos visuais, olfatórios e paladar.
- Inervam vasos pâncreas
Fase Gástrica – presença do alimento no estômago
- Estimulação – vasoconstrição
- mecanorreceptores
- Sem efeito na secreção pancreática
- reflexo – vago-vagal
Pequeno volume com elevada concentração de enzimas via
Controle hormonal
impulsos vago vagais e gastropancreática, sendo esta última
Influenciada pelos hormônios GI
gerada pela secreção de gastrina pelo estômago que, pela
Secretina e colecistocinina - ID
Secretina – secreção rica em eletrólitos - HCO3 circulação sanguínea, estimula a secreção pancreática.
Estimula uma secreção de bicarbonato Fase intestinal – mais importante
Colecistocinina – secreção enzimas - Entrada do quimo no duodeno
[acinares (receptores pancreáticos para CCK)] - liberação de secretina - HCO3
Peptídeo intestinal vasoativo (VIP) = efeito da secretina (promove a - liberação de CCK – ácidos graxos – a CCK estimula promove a
dilatação) liberação de enzimas
Secreção de HCO3 e água
Ação fraca em relação à secretina
O quimo ácido estimula a secretina no duodeno, Componentes da secreção biliar RESUMO
responsável pela maior parte da secreção [eletrólitos] – que são liberados nos ductos
pancreática.
hepáticos = [plasma] Pâncreas – controle hormonal
SECREÇÃO BILIAR (vesícula armazena)  [ ] de HCO3 – alcalina - secretina > VIP =  secreção HCO3
Ácidos biliares; Sais biliares sintetizados no fígado a partir - CCK =  secreção enzimática
do colesterol
Pigmentos biliares – bilirrubina;
Moléculas polares – pobre absorção Fases secreção – pâncreas
Colesterol; Fosfolipídios; Proteínas
Papel importante – absorção de lipídeos - cefálica: odor, mastigação e deglutição
Importância Fosfolipídios e colesterol SNC – n. vago – ach
Principais lipídios da bile – [ ] bile - gástrica: alimento no estômago
- absorção intestinal de lipídios
- via de excreção de bilirrubina Vesícula biliar Mecanorreceptor – reflexo vago-vagal
– absorção água e eletrólitos - intestinal: quimo no duodeno
Colesterol Secretina e CCK
(produzida e secretada por hepatócitos)
– responsável pela formação de cálculos
Canalículos biliares – hepatócitos
Ducto biliar – vesícula biliar
Fase interdigestiva Pigmentos biliares Secreção biliar – fases
Bilirrubina – laranja - interdigestiva:
Esfíncter de Oddi – contraído
Vesícula biliar – relaxada Degradação da hemoglobina Vesícula – relaxada
Fase digestiva - CCK liberada no sangue - Fígado, baço, medula óssea Esfíncter de Oddi – contraído
Hemoglobina – biliverdina - bilirrubina - digestiva:
Contração vesícula biliar – duodeno
Bilirrubina livre – liga-se a albumina – Vesícula – contraída
Obs.: a vesícula biliar recebe inervação sangue Esfíncter – relaxado
Fígado – conjuga-se com ácido glicurônico
vagal que estimula a contração da
Bilirrubina conjugada – ID – ação Vesícula biliar – controle
vesícula
bacteriana
Urobinogênio – reabsorvida no ID
Ruminantes e suínos – tem o fluxo da
95% - retorna a bile
secreção contínua da bile hepática no
5% - excretado na urina
intestino Pigmento biliar:
Remanescente não absorvido ID
Esfíncter de Oddi – pouco definido Hb  biliverdina  bilirrubina 
– oxidado nas fezes
Equinos – sem vesícula biliar bilirrubina se liga a albumina  fígado 
Estercobilina – coloração das fezes
Secreção contínua acontece no intestino conjugada em ácido glicurônico  ação
Canino e felino – poucas refeições/dia antibacteriana  no ID  reabsorção
Bile – estocada vesícula urobinigênio (95% excretado) ou urina
Prova? Explicar mecanismo de liberação da bile no
intestino das diferentes espécies relacionando com
(5%) ou fezes (estercobilina)
a morfologia de cada espécie.
DIGESTÃO DIGESTÃO E ABSORÇÃO

Carboidratos Digestão e absorção são processos separados, mas estão relacionado,


- fase luminal um depende do outro. A digestão quebra o nutriente em partículas pequenas a
tal ponto que possam ser absorvidas.
- fase membranosa
INTRODUÇÃO
Proteínas
- necessário para assimilação de nutrientes
- fase luminal (endopeptidases)
- absorção – requer alimentos digeridos
- fase membranosa (exopeptidases)
- digestão – infrutífera sem absorção
- fase intracelular (hidrolases)
Características únicas:
Endopeptidases: tripsina, quimiotripsina, elastase, pepsina e renina
- segmentação – mistura, exposição conteúdo a enzimas e mucosa
Exopeptidases: carboxipeptidases A e B e amilase
- morfologia – pregos circulares, vilosidades, microvilosidades
Lipídios -  aumento de 600x a superfície de absorção
- emulsificação
Digestão é conjunto de transformações mecânicas (mastigação
 estômago: temperatura e agitação
e contrações gástricas) e químicas (enzimas) que os alimentos
 ID: bile (sais biliares e fosfolipídeos) orgânicos (pois os minerais já são assimilados) sofrem ao longo de
- hidrólise: co-lipase e lipase um sistema digestivo.
Absorção é a passagem de substâncias dos compartimentos
ABSORÇÃO corporais para o sangue, através de membranas. A absorção
ocorre inicialmente dos enterócitos ou entre dois enterócitos
CH e proteínas - co-transportador Na+ (transcelular e paracelular respectivamente).
Lipídeos - micelas (sais biliares, AG + glicerídeos)  difusão 
reestirificação no RE  quilomícrons (armaz.)  CG  exocitose Via de absorção (transcelular e paracelular) ≠ absorção (mecanismo)
 circulação linfática  ducto abd  ducto torácico  veia cava
Digestão mecânica – através de contrações
O pH, a temperatura e as contrações serão essenciais para a
digestão mecânica (a partir do duodeno a digestão é química).

Cavidade oral – mastigação


 início da redução física das partículas
Estômago – contrações musculares
 ação trituradora do estômago distal
 auxiliada pela pepsina e HCL – digestão química
Digestão química Na fase membranosa (borda em escova), esses dissacarídeos por
Redução de nutrientes complexo – simples enzimas sintetizadas pelos enterócitos contidas na membrana
Hidrólise é a cisão de ligação química por inserção de uma apical
molécula de H2O (PROVA?)
Ligações glicosídicas  carboidratos Lactose  lactose – glicose e galactose
Ligações peptídicas  proteínas Sacarose  sacarose - glicose e frutose
Ligações de Éster  gorduras Maltose  maltose - glicose e glicose
Ligações fosfodiéster  ácidos nucleicos
Hidrólise - catalisada por enzimas
Lúmen - fase luminal
Membranas - epitélio superficial Intestino Delgado – fase
membranosa

Obs.:
Enzimas específicas para cada polissacarídeo
No caso de carboidratos e proteínas a digestão química ocorre
no lúmen e na membrana dos enterócitos.

Digestão de carboidratos
Nutrientes que contém carbono hidrogênio e oxigênio arranjados
em cadeias longas – repetidas de açúcar simples
Dieta – originário principalmente das plantas
Fibras – estruturais das plantas – herbívoros
Açúcares - Amidos
Absorção – digeridos a monossacarídeos

Açúcar
São moléculas transportadoras de energia vegetais
São moléculas simples de monossacarídeos (6C) – glicose,
frutose, galactose
As moléculas complexas são polissacarídeos que sofrem hidrólise
enzimática na fase luminal.
Polissacarídeos  lactose, sacarose, maltose  dissacarídeos
Amido – carboidrato complexo Digestão de proteínas
É um carboidrato estocador de energia vegetal Fase luminal
É nutriente fornecedor de energia na dieta animal de onívoros, Proteínas são fontes de aminoácidos essenciais a dieta animal,
suínos, ratos e primatas. provenientes de animais e vegetais
Degradado nas formas químicas em amilose e maltose - Grandes moléculas de proteínas em pequenos peptídeos
Amilopectina – isomaltose As endopeptidases auam em pontos internos das cadeias de AA -
Vão ser digeridos na fase luminal pela ação da α-amilase e pepsina, renina, tripsina, quimiotripsina, elastase.
liberada pelo pâncreas e saliva (suínos e primatas) Não produzem aa livres
Sendo convertidas em maltose, isomaltose e maltratriose As exopeptidases liberam as terminações de peptídeos
Digeridas na fase membranosa – maltose e isomaltose – glicose carboxipeptidases A e B pelo pâncreas
Fase membranosa
Exopeptidases estão associadas a membrana superficial dos
enterócitos, hidrolisam peptídeos da digestão da fase luminal,
produzindo aa livres que são absorvidos pela célula.
A digestão intracelular adicional se dá por hidrólises intracelulares
Peptídeos complexos – di e tripeptídeos – podem ser absorvidos e
são hidrolisados por peptídeos intracelulares formando aa livres
dentro das células que chegam ao sangue
A digestão de proteínas ocorre principalmente no ID proximal
Digestão de gorduras  Os enterócitos possuem junções firmes entre os enterócitos
Os lipídeos compõem grande parte da dieta de carnívoros, mas adjacentes, mas há ligações moleculares frouxas no duodeno e
também presentes na dieta de herbívoros jejuno, onde há absorção de nutrientes, água e eletrólitos (p/ o
São insolúveis em água sangue).

Emulsificação: reduz gotículas a suspensões estáveis à água. No Vias de absorção


estômago ocorre por aquecimento e agitação. No intestino por - Trans e Para (caminho) ≠ absorção
ação detergente dos ácidos biliares e fosfolipídeos (ambos da bile). (mecanismo)
Hidrólise: moléculas emulsificadas sofrem ação de enzimas lipase  São complementares e compões um
e co-lipases. Os triglicerídeos sofrem ação da lipase e da co-lipase, processo absortivo eficiente
esta favorece a ação da lipase. A co-lipase limpa o caminho dando  Transcelular – atravessa a membrana;
acesso a lipase. A lipase separa AG da extremidade do TG. Os AG  Paracelular – passa entre as células
e os monoglicerídeos são produtos da hidrólise dos TG. então a pela facilitação das junções.
digestão se dá por emulsificação e hidrólise.

MUCOSA INTESTINAL ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS E AMINOÁCIDOS (AA)


PROVA? Mecanismo de absorção
ABSORÇÃO
Digestão de polissacarídeos = glicose
Contato da mucosa com o conteúdo intestinal
Membrana apical – proteínas de transporte
 Extensa área superficial intestinal ID {GLUT5 – Frutose / 5GLUT1 – Glicose ou gactose}
 Convoluções em 3 níveis – expandir
 Grandes dobras – pregas circulares, em algumas espécies Sítios de ligação específica
 Projeções digitiformes – vilosidades em todas as espécies, Glicose e íons sódio
aumentando a superfície (em 10 a 14x) Proteína transportadora + Na+ + glicose
 Membrana superficial – microvilosidades, compondo a borda {migra da membrana apical – citoplasma}
em escova {libera íons e glicose e retorna}

Célula epitelial intestinal Transporte na presença de Na+


 Enterócito – recobrem as vilosidades, são responsáveis pela Co-transporte de Na+
absorção Mecanismo absortivo da glicose
 Membrana compõe a superfície celular Outros nutrientes – aminoácidos
o A superfície que está direcionada (confronta) o lúmen, é apical. Di e tripeptídeos – Co-transporte com H+ - Pept-1
Essa membrana possui microvilosidades que dão o aspecto em Importante para absorção de água e eletrólitos
escova Membrana basolateral difusão
o A superfície que não confronta é chamada de basolateral (baso
e lateral dos enterócitos) e é o local onde deixam a célula.
Na membrana apical há proteínas de transporte com sítios Então ocorre reabsorção dos sais biliares pelo sitema porta
de ligação específicos para glicose e íons, bem como para proteína hepático (sangue portal) sendo armazenados no fígado e
transportadora + Na+ + glicose migra da membrana apical para o reciclados pela bile.
citoplasma, libera íons e glicose e retorna.

Os lipídeos quando chegam ao citoplasma do enterócito são


transportados para o retículo endoplasmático onde serão
reesterificados, formando triglicerídeos e fosfolipídeos,
empacotados na forma de quilomícrons (colesterol, lipoproteínas,
Acontece porque tem uma proteína acoplada a uma molécula outros lipídeos).
de Na, liga a proteína ao citoplasma da célula como Na sai (bomba Estes são trasferidos para o complexo de golgi, depois
de sódio e potássio) glicose passa por difusão. liberados por exocitose para o espaço intercelular.
Os quilomícrons são expelidos pela membrana basolateral.
Eles são grandes para atravessar o
endotélio, não atravessam os capilares
sanguíneos, portanto caem na circulação
linfática intestinal pelos capilares linfáticos
intestinais, direcionados pelo ducto linfático
abdominal - cisterna, atravessam o
É o mecanismo absortivo da glicose e de outros nutrientes diafragma atigindo o ducto torácico que
como aa, sendo um co-transportador de Na+. É também importante desenboca na veia cava e só então os
para absorção de água e eletrólitos que se dá pela membrana quilomícrons atingem a circulação
basolateral por difusão. sanguinea.
Após refeição gordurosa ocorre lipemia transitória e o plasma
Absorção de lipídeos apresenta-se de cor leitosa clara 1 a 2h após a refeição.
Processo incompreendido, mas acredita-se que ocorra por Por isso, inicialmente os triglicerídeos não são absorvidos pela
difusão simples, já a membrana apical é de fosfolipídeos e o corrente sanguínea e sim transportados até ela pela corrente
produto da digestão lipídica é solúvel em fosfolipídeos, todavia há linfática.
uma camada líquida em contato íntimo com os vilos.
Bile = sais biliares
Sais biliares + AG + monoglicosídeos - micelas
As micelas garantem a solubilização, já que os sais biliares
possuem porção hidrofóbica e outra hidrofílica.
1ª AVALIAÇÃO (Correção em sala) FISIOLOGIA DA DIGESTÃO EM RUMINANTES

1. Relação da gastrina, acetilcolina e histamina com o sistema Os ruminantes tem melhor eficiência digestiva que os equinos,
que regula o tratogastrointestinal: são ditos ruminantes porque ruminam, ou seja, remastigam o
 acetilcolina – nervoso, parassimpático alimento.
Gastrina – endócrino O estômago é compartimentalizado em secretor e não secretor.
Histamina – parácrino A porção secretora realiza hidrolise proteica por ação da pepsina
2. Dieta rica em lipídeos e proteínas, conversão AG e aa – e ruptura de bactérias por ação da lisozima.
A porção não secretora funciona como depósito para fermentação
ativação da via endócrina, junto a isso, qual hormônio é liberado,
microbiana.
sua atuação no TGI e o resultado da sua ação no compartimento
A porção secretora é o abomaso. As porções não secretoras são
GI.
o rúmen, o retículo e o omaso (absorção de água).
3. Febre aftosa, aftas na língua, lábios e gengiva, lesões na As bactérias que são lisadas servem como fonte proteica dos
cavidade oral, não se alimenta perde peso traz consequência para ruminantes.
motilidade do SGI? Qual movimento está comprometido? Explicar Ungulados são mamíferos com casco.
funcionamento normal dessas estruturas. Herbívoros são os que se alimentam de gramíneas.
4. Glândulas salivar e parótida, composição de eletrólitos difere
nas espécies, explique o reflexo desta diferença fisiológica, O trato digestório desses animais foi adaptado para que houvesse
explicando a secreção e ação dos eletrólitos. simbiose com os microrganismos. Por isso a existência de variações
 Na+, HCO2, CL-, bovino e equino. das estruturas anatômicas, havendo uma câmara de fermentação
5. Mecanismo de secreção de HCl, em que etapa pode controlar onde ocorre digestão microbiana, digerindo carboidratos de
a secreção gástrica? gramíneas, transformando-os em nutrientes aproveitáveis.
 bomba de Na e K, receptores de acetilcolina
6. Endócrina e exócrina, qual porção do pâncreas exerce efeito Nos equídeos a fermentação ocorre no intestino posterior, sendo a
sobre a atividade digestória? digesta após a digestão gastrointestinal.
água, enzima e seus efeitos sobre a atividade digestória. Em ruminantes há um pré-estômago com 3 compartimentos e 1
7. Icterícia, comentar sobre a secreção da bilirrubina, estômago verdadeiro.
armazenamento e controle da liberação no ID frente as diferentes Suínos tem uma porção não secretora.
espécies.
Em ruminantes:
8. Falar sobre as enzimas pancreáticas, endo e exopeptidases
1ª deglutição  rúmen  eructação  regurgitação  2ª deglutição
(carbaxipeptidase A e B), onde atuam e como são classificadas,
 retículo, omaso e abomaso  intestino.
tipo de digestão?
O rúmen é dividido em sacos por pilares, tendo uma capacidade
volumétrica de 160L, retículo 9-10L, omaso 16L e abomaso 18-20L.
Trajeto do bolo alimentar:
Esôfago  rúmen, eructação, retículo, omaso, abomaso, intestino.
PROCESSO FERMENTATIVO NOS RUMINANTES DIGESTÃO EM RUMINANTES
Processo complexo
Introdução - dieta – alimentos não digeríveis por enzimas de mamíferos
Carboidratos, estruturais – fibras das plantas - microrganismos – enzimas para digerir alimentos
Principal alimento dos herbívoros - animal – fornecer o ambiente propício para fermentação
Herbívoros  sem enzimas para quebras a fibra
Estratégias  digere a fibra Fermentação
Ruminantes - compartimentalização do estômago Quebra de moléculas por ação dos MO
Não secretório – fermentação microbiana Hidrólise – lento -  alteração do substrato
Secretório – pepsina – pH acido - ocorre em compartimentos especializados
- antes do estômago (pré-estômago) – ruminantes e camelídeos
Substrato dietético dos ruminantes - depois do estômago (IG) – equino (ceco e cólon)

Plantas – forragem - principal dieta Diferenças Digestão Fermentação


Carboidratos estruturais que são aqueles que permitem o suporte Origem das enzimas Próprio organismo Microrganismo
físico de folhas e hastes e compreendem: Velocidade Rápida Lenta
 Celulose – polissacarídeo – β – 1,4 ligado a glicose Alteração do substrato Baixa Alta
 Hemicelulose - polissacarídeo – β – 1,4 ligado a xilose
 Pectina - polissacarídeo – β – 1,4 ligado a galactose e ácido
urônico
As enzimas que hidrolisam (quebram) as ligações β-1 são
provenientes dos microrganismos ruminais e invertebrados
Forragem 60% MS - CH estruturais

Outros alimentos comuns nos ruminantes


Concentrados - carboidratos não estruturais
(milho, mandioca e trigo)
Sementes leguminosas – proteína é o principal componente
(Alfafa, amendoim, forrageira) - Teor lipídico é baixo – 4%
Sustentam as necessidades dos MOs – digestão fermentativa Benefícios da digestão dos ruminantes
rúmen Microrganismo x ambiente pré-gástrico – determina o sucesso
Escapam da digestão glandular ecológico dos ruminantes
Uso ineficiente de outros nutrientes – alterações microbianas 1- Permite utilizar dietas muito fibrosas
2- Desdobramento da Celulose tornando-a o principal nutriente
3- Síntese de proteína microbiana de alto valor biológico, a partir
de proteínas vegetais de baixo valor e de NNP da dieta ou de
produtos finais metabólicos nitrogenados reciclados, como a ureia. Protozoários
(somente os ruminantes conseguem aproveitar a ureia) São estritamente anaeróbicos
4- Síntese microbiana de todos os componentes do complexo da Ingerem bactérias – controle do número
Vitaminas B, necessário a disponibilidade de cobalto, no caso de Estocam amido e proteína – retardam digestão
vit. B12. Carboidratos rapidamente fermentáveis
Importância ecológica – rúmen – incerta sem protozoários
Desvantagens da digestão dos ruminantes Extremamente sensíveis a condições anormais, por isso são
1- Necessidade de alimentação adequada e regular, o bovino indicadores de normalidade já que só sobrevivem em condições
passa cerca de 4 a 7 horas mastigando, ou ruminando 8h normais
2- Fermentativo - Requer mecanismos complicados - fermentação Localizados na digesta fibrosa do saco dorsal
a- Grande quantidade de saliva alcalina
b- Movimentos fortes de misturas no pré-estômago Fungos leviduriformes
c- Mecanismos de Eliminação de gases (anaerobiose) Colonizar e penetrar nos tecidos vegetais
d- Regurgitação do material já deglutido – ruminação Rompendo as células
e- Absorção dos produtos finais e passagem para diante das Facilitando a atuação das bactérias
porções fermentadas.
3- Redução do material fibroso a partículas menores pela Inter-relação entre MO
mastigação e ruminação - partículas não deixam os pré-estômagos Digestão rúmen ou cólon - inter-relação entre bactérias MO
até estarem com menos de 4mm – para trânsito do rúmen ou Produtos excretados por MO – substrato por outro
retículo adiante. Fatores de crescimento – supridos sinergicamente
4- Adaptação/ajuste das vias metabólicas p/ utilizar os produtos Vit. B – necessários ao crescimento de MO ruminais
finais da fermentação (AGV’s - Ácido propiônico  glicose) Não necessário a dieta do ruminante
preferencialmente produtos finais da fermentação em relação aos Sinergismo – uns MO produzem – outros se utilizam
produtos finais da digestão enzimática que ocorre nos não
ruminantes – glicose MO ruminais em função do pH e da dieta
pH 6,2 ou mais (ideal)
MICRORGANISMOS RUMINAIS Protozoários, bactérias celulolíticas primárias e a maioria
das secundárias  metanogênicas e do propianato
Bactérias pH 5,8 - Bactérias amilolíticas
Anaeróbios estritos – a maioria pH baixo (< 5,8)
Primárias – degradam as constituintes reais da dieta PROVA? Promove crescimento de lactobacilos e se tornarão
Ex.: celulolíticas e amilolíticas preponderantes (dominantes), aumentando a acidez em virtude da
Secundárias – utilizam produtos da degradação das primárias produção de ácido lático. Uma carga excessiva desses lactobacilos
Ex.: bactérias do propianato (propianato a partir do lactato) leva a acidez ruminal (acidose lacto ruminal) que é desfavorável
Metanogênicas – formiato e CO2 = CH4 aos MOs.
Condições ruminais - ácidos desfavoráveis aos normais.
Dieta Metabolismo dos Carboidratos
Forragens – celulolíticas – ácido acético
Amido e ou proteína – amilolíticas e/ou proteolíticas e ácido Fermentação da fibra
propiônico Componentes da ligação β-1 (não são hidrolisadas pela α-amilase)
Quantidade e qualidade - celulose, hemicelulose e pectina são exemplos das que são
Dietas ricas em amido – protozoários abundantes hidrolisadas pelas enzimas produzidas pelas bactérias celulolíticas
- primárias (elas vão degradar a celulose).
Modificações da dieta - Período de adaptação o Processo lento – tem taxa metabólica
Novo equilíbrio e número estável de MO – 2 semanas o Leva cerca de 18h para dobrar em número (levam tempo para
Evitar mudanças repentinas crescer/se multiplicar)
o Também sintetizam proteínas a partir de NNP (presença de
NH3) – sem aminoácidos
o Requerimento de pH - 6,2 a 6,8

- bactérias metanogênicas – secundárias – vão utilizar produtos


intermediários da fermentação das primárias
o Requerem formato (a partir do fosfoenolpiruvato) e CO2 –
síntese do metano
o pH semelhante – sensível a alterações de pH
o Síntese proteica a partir dos aa ≠ dos aminolíticos

Bactérias metanogênicas – intermediário da fermentação


Condições desfavoráveis – desvio da via metabólica
Reduz síntese do metano – ácido propiônico
Estratificação da digestão ruminal Condições – Excessiva ingestão de alimento
Capa gasosa – CO2 e metano Alimentos peletizados ou moídos
Capa sólida: Alimento grosso – hoje; Alimento fino – ontem Dieta rica em amido
Capa líquida Redução do metano
Menor produção de ácido acético
Aumento do propianato
- PRODUTOS FINAIS DA FERMENTAÇÃO DA CELULOSE
o CO2, CH4, acetato, propianato (glicose), butirato.

Obs.: os ruminantes não absorvem bem a glicose que é obtida a


partir do metabolismo do propianato.
Fermentação do amido e açúcares Fermentação de proteínas
- compostos com ligação α  (amilose, amilopectina) - Bactérias proteolíticas – 12 a 38% do total
- bactérias amilolíticas primárias - Proteína da dieta – ½ degradada no rúmen – PDR (degradáveis no rúmen)
4 estágios do processo microbiano – algumas 1 e 2 Proteases microbianas – extracelulares – endopeptidases
Strptococcus bovis – ácido lático a partir de açúcares Peptídeos de cadeia curta – absorvidos por microrganismos
o Taxa de fermentação rápida Absorvidos por MO – síntese de proteína microbiana
o Dobra população em 4h (tempo de desdobramento rápido) Restante desaminado produzindo amônia e ácidos metabólicos
o Síntese proteica de aa ou NNP (NH3) Ác. Metabólitos – fermentados a AGV ramificados
o Requerimento de pH - 5,5 a 6,6 Amônia (a partir da desaminação de aa e NNP) - síntese de proteína
Secundárias – 6,2 a 6,8 Reciclagem da proteína do MO mortos
Propianato – produção a partir de lactato Valor biológico > proteínas vegetais da dieta
o Dietas ricas em concentrados – ideal para amilolíticas PNDR - não degradáveis no rúmen –– hidrólise GI
Síntese de metano e ác. Lático pelas bactérias secundárias – ácido lactorruminal
Dieta rica em Amido – proliferam bactérias amilolíticas e protozoários
aumentando a produção de propianato. pH
Dietas ricas em amido aumentam a quantidade de protozoários
o Excessiva produção de ácido lático – diminui o pH
o Baixo para as secundárias - desequilíbrio
- PRODUTOS FINAIS
o CH4, acetato, propianato, butirato, ácido lático

Fig. 30.4 Metabolismo de proteínas pelos microrganismos no rúmen. As enzimas proteases da


superfície dos microrganismos geram peptídeos que são então absorvidos por muitos tipos de
organismos. Os peptídeos absorvidos contribuem para aumentar a quantidade de aminoácidos
intracelulares que serão usados na síntese de proteínas microbianas (A). os aminoácidos podem
também ser sintetizados no interior da célula (B) a partir de amônia e AGV. Muitos microrganismos
Fig. 30.3 Produção de AGV em dietas ricas em fibras e amido. Embora a parecem capazes de derivar seus aminoácidos tanto de peptídeos extracelulares como da síntese
intracelular, contudo muitos tipos de bactérias parecem ser incapazes de usar peptídeos como fonte
porcentagem de acetato seja mais baixa na dieta rica em amido, a quantidade
de aminoácidos e, assim, são dependentes de uma fonte extracelular de amônia (C) para a síntese
total de acetato produzido é maior. Ao contrário, o propianato aumenta tanto na de aminoácidos. Os aminoácidos não utilizados na síntese de proteína podem ser metabolizados a
quantidade como na proporção quando a dieta é rica em amido. AGV e amônia (D).
Nitrogênio não proteico e síntese de proteínas ruminais Digestão fermentativa das proteínas
Amônia, nitrato e ureia – proteína ruminal Ciclo da ureia (NNP)
Exploração econômica nutricional
Fonte barata – NNP
Fisiologicamente reciclagem de ureia endógena
Catabolismo das proteínas – sintetizada no fígado
Nitrogênio – desaminação aa endógenos
Nitrogênio – absorvido como amônia no rúmen – SPH
Não-ruminates – ureia excretada pelos rins
Ruminantes – excreção ruminal – sangue/rúmen
Excreção pela saliva Vias de fermentação – 3 estágios
Rúmen – amônia – síntese de proteína MO

Ácido acético
1- Oxidação nos tecidos para produzir ATP
2- Principal fonte de Acetil CoA para síntese de lipídeos (gl.
Mamária)
Fig. 30.6 Circulação do nitrogênio entre os órgãos de ruminantes. O diagrama 3- Metabolizado a CO2
mostra os efeitos da concentração de amônia no rúmen sobre a formação e
utilização de ureia. Quando a concentração de amônia no rúmen está alta, o
nitrogênio não proteico vai para o fígado, resultando em alta produção de ureia e Ácido propiônico
pobre conservação de nitrogênio. Quando a concentração de amônia de rúmen 1- Síntese de glicose
está baixa, o movimento resultante de nitrogênio não-proteico é do fígado para o 2- Importante para o rúmen ( absorção de glicose no ID)
rúmen, resultando em produção de proteína a partir de ureia endógena.
3- Substrato para glicogênese  AG insaturados (oleico, linoleico e linolênico) – cis (menos
4- 80% utilizado para formar ácido lático maléfica do que a gordura trans)
 Recebem H+ - convertem a ácido esteárico absorvido no
intestino

Gordura animal – AG – cis e trans


Ácido butírico Implicações para a dieta – consumo de carne dos ruminantes
1- Absorvido na forma de β-hidroxibutírico  Humano estica as duas formas
2- Oxidado nos tecidos para obtenção de energia Cataboliza preferencialmente a forma cis

Condições ideais para fermentação Dieta dos ruminantes – MS 5% ipídeos


 Fermentação anaeróbica Valores adversos nos alimentos – efeito adverso
1 – deve existir aporte suficiente de substratos Pouca tolerabilidade – efeitos adversos e negativos
2 – temperatura: 39-40º - valores elevados alteram a palatabilidade (sabor rançoso)
3 – pH: 6-7 Concentrados – meia-vida – lipídeos sofrem rancificação
4 – absorção de AGV (produto da fermentação) - atividade celulolítica – compromete a atividade
5 – remoção de MO por contrações - Apetite e motilidade dos pré-estômagos - colescitocinina
6 – formação de gases CO2 (60-70%), metano (30-40%), N2 (7%),
O2(0,6%), H2(0,6%) e H2S (0,01%) - efeitos tóxicos dos AG – NO efeito físico
Obs.: Timpanismo ocorre quando gases não são liberados; - recobrimento de partículas alimentares
alteração da dieta pode alterar a flora GI, ocorrer excesso de - redução contato destas com aentes digestivos
fermentação com pH e acidez, etc. Além de alterar a flora, pode - altera o apetite - retroalimentação negativa
alterar a motilidade dos compartimentos e até desloca-los. - hidrólise microbiana – conversão a ácido esteárico
- síntese de lipídeos por MO a partir de AGV - trans
Metabolismo lipídico - AG – forma trans
Origem dos lipídios - AG de forma cis dieta vegetal
 Estrutura das folhas - gordura animal – forma trans e cis pois as bactérias produzem
 Lipídios de estocagem das sementes oleaginosas trans e a dieta tem a forma cis
Fermentação – PT e carboidratos – liberação lipídeos - humanos catabolizam principalmente a forma cis
 Hdrólise e biohidrogenização – micróbios ruminais - protozoários – absorvem AG poli-insaturados e protegem-se de
 Esterificados – hidrolise luminal hidrogenação. Como os ruminantes digerem os protozoários,
 Lipose bacterianas – resulta em açúcares e glicerol – e a partir liberam AG poli-insaturados para o animal..
deles serão fermentados a AGVs
 MO – síntese de lipídeos – a partir de AGV – trans
 Não esterificados ou livres – insaturados – biohidrogenização
PRODUTOS FINAIS DA FERMENTAÇÃO Gases
 Máximo de 40L/h – 2 a 4h após refeição
Ácidos Graxos Voláteis – acético, butílico e propiônico  CO2 (60%), CH4 (30 a 40%), N2, H2S, O2, H2.
 Propiônico – aumenta com dieta rica em amido  CO2 – descarboxilação da fermentação e saliva
Absorção – parede do pré-estômago  CH4 – redução de CO2 e do formato – metanogênicos
Menor pH – favorece a absorção  H2S – redução de sulfatos – extremamente tóxicos
 Difusão ou difusão facilitada  H2 - traços, alto quando fermentação anormal – [ ]
 30% propianato – parede pr-e-estômago – ácido lático  O2 – alimento e água, difusão do sangue
 Ácido lático – propianato – fígado o Rapidamente absorvido por anaerobióticos fermentativos
 Propianato – oxalacetato  glicose o [ ] ruminais baixas – essencial p/anaeróbios restritos
 Ácido lático glicose
 Propianato – AGV - gliconeogênese Amônia
 Desaminação proteínas da dieta
Butirato – metabolizado na parede do pré-estômago  Nitrogênio não proteico
 Ovinos – maior parte e bovino menos – corpo cetônico  Ureia – proveniente da saliva
 Remanescente – fígado – metabolização semelhante  Difusão do sangue
 Β-hidroxibutirato – metabolizado nos tecidos corpóreos  Tolerância de 30% de nitrogênio total – ureia
 Utilizado na glândula mamária – síntese de AG o Suplementação a dieta animal
- cadeias curtas e médias – característica do leite do ruminante

Acético - metabolizado a CO2 – parede pré-estômago


 Maioria absorvido inalterado – principal substrato
 Principal precursor gordura corporal dos ruminantes
o Absorvido por muitos tecidos
o Forma coenzima A - utilização no ciclo de Krebs
o Glândula mamária – sínese de AG

Ácido lático – amido – amilolíticas


 Presente de forma transitória -  concentração
o Utilizados pelos secundários – propianato
o Baixo pH ruminal – mudança abrupta para amido
- inativação das bactérias do propianato
- acúmulo de ácido lático – reduz pH
Absorção – 10% da taxa de AGV
 Metabolização a piruvato
 Não metabolizado – acidose metabólica
RUMINAÇÃO NEONATOS

Ato de remastigar o alimento Ruminantes Neonatos


 Verdadeiros ruminantes - Cervos, girafas e bovídeos - Limitada ingestão de forragem
 Quebra alimento - ação microbiana - estimula salivação - leite é o principal alimento
Processo - goteira esofágica – é um sulco que permite o leite passar do
 Regurgitação – inicia com esforço inspiratório esôfago para o abomaso
o Elevação do palato mole e língua – isolar nasofaringe União dos lábios do sulco Rumino – reticular
o Contração extra do retículo – relaxamento da cárdia Canal tubular – conteúdo direto do abomaso
o Movimento inspiratório + glote fechada = pressão (-)
o Alimento do esôfago Novilha pré-ruminante ao nascimento
o Onda peristáltica reversa até a boca Novilha pós-desmame

Frequência de ruminação – ritmo circadiano Se forma a passagem do leite formando um canalículo


o Principalmente repouso – estado sonolência – 10h/dia - reflexo iniciado quando são estimulados
- receptores na boca e faringe com a idade o reflexo perde a
Função omasal - Omaso capacidade de resposta
Anatomia Proporção dos compartimentos nos neonatos:
- composto por corpo e canal – múltiplas pregas (folhas) - Rúmen (25%), Retículo (5%), Omaso (10%), Abomaso (60%)
Ingesta entra durante as contrações reticulares
- segunda fase da contração reticular durante a qual a ingesta flui
rapidamente para o canal omasal
- fechamento do orifício de saída, força a ingesta sobre as folhas
- fermentação e absorção
Regular o trânsito do retículo para o abomaso

Ruminante jovem (digestão gástrica)


– goteira esofágica – do esôfago p/ o abomaso
Fases:
- Recém-nascido (0 à 24h = 1 dia) – colostro
- Pré-ruminante (3 sem 21d)
- transicional (8 sem 56d)
- pré-desmame (15 sem 112d)
- pós-desmame (>112d)
FISIOLOGIA DA DIGESTÃO DOS EQUÍDEOS Intestino Delgado
- comprimento – 16 à 24m
EQUINO o Curto – 20 a 25m – animal de 450kg
Especificidade anatômica - capacidade 64L – 30%
Reduzido estômago - parede muscular ricamente inervada
Intestino grosso desenvolvido o Contrações fortes – trânsito rápido
Realiza com eficiência dois tipos de ingestão Trânsito rápido
Enzimática – fase pré-cecal – não ruminantes o 1,5 à 2h – sólidos
Fermentação microbiana – fase pós-ileal – ruminantes o 45 min à 1h – líquidos

Particularidades anatômicas, fisiológicas e comportamentais – associação – Fases da digestão dos equídeos


características do ambiente – necessidades alimentares e nutricionais.  Fase pré-cecal
Obs.: a modificação para o confinamento também modificou pela dieta (feno) o Preensão
o Mastigação
o Digestão no estômago e ID
Estômago
 Fase pós-ileal
Capacidade 15 a 18L – 10% do trato digestivo o Digestão no IG (ceco, cólon, reto)
Limitação do armazenamento – armazena 2/3 – 10L - recepção contínua Na porção pré-cecal
10 kg MS – 50 a 70L saliva – 10 a 30L secreção gástrica - glicídeos simples (ex: mas não tem amilase na saliva)
– ultrapassa capacidade limite – esvazia 6 a 8 vezes ao dia - aa e proteínas
- lipídeos
Tempo de trânsito – 2-6h – alimento retido rapidamente para o ID
Na porção pós-ileal
- glicídeos estruturais (celulose)
Especialmente sensível – 0,4-0,5kg concentrado para cada 100kg de rejeição
- fibras longas (pectina)
(devido a capacidade limitada)
- no ceco e cólon
Fermentação compartimentos superiores – ceco e cólon
- comp. de fermentação semelhante ao rúmen
Fermentação limitada – porção fundida
- digestão microbiana de fibras longas e excesso de amido
Absorção AGV – região pilórica
- absorção de água, P, AGV e alguns aa
- síntese de vit. B e K (aproveitamento desconhecido)
Espécie: dois tipos de mucosa gástrica
- Glandular e não glandular
Na maioria dos monogástricos a mucosa é glandular ID - Digestão enzimática – fase pré-cecal
- Cavalos e ratos: porção proximal coberta epitélio escamoso estratificado não  Amidos dos cercais – fonte energética da dieta equina
glandular  Digestão pré-cecal – pouco mais de 50% do amido
- local onde ocorre pequena digestão fermentativa o Secreção de amilase – limitada – 10% da secreção do suíno
- alimento protegido da secreção gástrica o Muito amido escapa da digestão pré-cecal
- destruição bactérias Protease e lipase – proteínas e lipídeos
Obs.: a parede gástrica é produzida por um “gel” que contém mucina e  Proteínas – 10 a 100 vezes mais ativa que no ceco
bicabornato, chamada barreira mucosa gástrica.  60 a 70% da proteína alimentar absorvida
 Absorção:
o Ca, Cl, P, Mg, AA, açúcares, vit. A, D, E e AG.
Intestino grosso – fase pós-ileal - forragem 1% do peso corporal dia – manter fermentação
- ceco 35L, trânsito 15-20h - bactérias, fungos e protozoários ciliados
- cólon maior 82h – cólon menor 14h – trânsito 18-24h - fibra – saciedade, energia, previne MO patogênicos
- Reto - trânsito 1 a 2h
50% da dieta tem que ser de fibra
- 60 a 62% do TD – tempo de retenção de 24h
Privação – curvaturas do IG – torções e cólicas
Variáveis com a composição química, forma física e quantidade
- feno 21 a 40h > capim fresco > ração peletizada
Anatomia e motilidade do ceco e cólon
Retenção seletiva de partículas – exposição ao MO
Digestão – ceco e cólon ventral – dependente de MO
Ceco em sua maior parte – mistura
- principal local – colon maior (Dukes) e ceco (Dijkstra)
Contrações – baixa amplitude – haustra a haustra
 Recuperação de água e eletrólitos;
Cólon ventral direito e esquerdo – movimento
 Expandido – herbívoros – fermentação Segmentação haustral – mistura
o Absorção e fermentação – complementam colón - herbívoros Fermentação e contato dos AGVs /mucosa
Peristaltismo propulsivo – ingesta cólon VE
Peristaltismo retropropulsivo VE – resistência ao fluxo
Retenção material – fermentação
Impede arraste de MO
Flexões – restrições ao fluxo – impactações
Segmentação cólon – formato de bola nas fezes

Condições para manutenção da fermentação


Funções IG – semelhante ao rúmen
a- Adequado suprimento de substrato
b- Controle de pH e osmolaridade
c- Anaerobiose
d- Retenção do material de fermentação
e- Remoção dos produtos e resíduo que resultou da fermentação

Substratos e fermentação equino


Carboidratos estruturais, não estruturais e proteínas
Dieta comum de equinos e ruminantes
Fermentação – IG
Equino – componentes no estomago e ID
Efeitos sobre a fermentação
Ação gástrica prévia – auxilia na fermentação
Carboidratos disponíveis – digeridos e absorvidos
Evidência digestão glandular - não tão evidenciar
Produtos da digestão glandular – alcançam o ceco
Carboidratos estruturais – digestão e absorção de amidos Fermentação nos equídeos
Reduzem absorção no intestino delgado Produtos AG de cadeia curta – celulose dos MO
Mesmo dietas ricas em grãos – até 29% ceco Forragens – acetato e butirato
Amido – propianato e ác. Lático
Taxa de fermentação equino 7% de glicose no pônei – propianato
Semelhante aos ruminantes pH ideal quebra a absorção – 6,5
Ausência de tamponamento salivar Velocidade da quebra – amido > carboidratos estruturais
Íleo – líquido rico em bicarbonato e fosfato [ ] de AG – composição da dieta
Ceco – glandular – bicarbonato e eletrólitos
Alta taxa de fluxo de água e eletrólitos - cólon Dieta rica em grãos – propianato e lactato
Cólon menor – recupera água, eletrólitos e AGV Carboidratos rapidamente fermentável – amido
Equino vulnerável - doenças colônicas Proliferação de lactobacilos – lactato
Perda de água e eletrólitos – semelhante ID Supera capacidade tampão – baixo pH
Acidose – diarreia osmótica, laminite*
Fatores envolvidos na digestão do ceco e cólon do equino
Características anatômicas / Padrões de motilidade *aminas produzidas no processo de fermentação – alterações
Retenção seletiva de grandes partículas vasculares e consequente inflamação.
Exposição suficiente – ação dos microrganismos
Processo fermentativo nos cavalos x ruminantes Digestão de proteínas
Valores de energia digestível das forragens - - iniciada no estômago e finalizada no ID
Menor nos equinos - deficiência de nitrogênio – necessidade dos MO
Fermentação e produção de AGV - reciclagem de ureia – cólon, ceco, rúmen – MO
Grande quantidade de fluido – CHO3- e PO43- - proteína da digestão ID + ureia – nitrogênio para os MO
Secretado do íleo - liberado p/ o ceco – glândulas salivares
Mucosa do cólon glandular – secreção CHO3- - eletrólitos - produtos nitrogenados não proteicos
Durante a digestão – gde fluxo de líquido no cólon e ceco  Degradados por enzimas de microrganismos – amônia
Após ingesta – refeição em 2h entra no ceco – AGV - absorvidos  Amônia – ñ absorvível - degradada em amoníaco CO2
no cólon  Amoníaco – difunda-se na circulação – ureia e fígado

Microbiota nos equídeos - proteínas bacterianas – degradadas lentamente


Bactérias – principais componentes  Equinos são ineficientes para recuperar
Baixa taxa de fermentação vs rúmen – baixa qtde amido
 Absorvidas em pequena proporção
Celulolíticas – predominam no ceco e cólon ventral
 Eliminada nas fezes
Principais locais da digestão de fibras 
Protozoários – importantes para fermentação - contribuição inferior Ureia – sem significado prático para equinos (pq é degradada lentamente)
a das bactérias  Alto valor biológico – utilização pela coprofagia.

Fungos celulolíticos predominante no cólon Necessidade proteica de alto valor - fornecimento na ração (pq a
proveniente de MO é degradada lentamente e a absorção é em pequena proporção)
Alterações na dieta – influencia no número de MO e pH
FISIOLOGIA RENAL

INTRODUÇÃO A FUNÇÃO RENAL


Rins – Ureteres – Bexiga ou Vesícula Urinária – Uretra

Funções dos rins


Homeostase hídrica e salina
Manutenção da pressão sanguínea arterial
Renina – Angiotensina – Aldosterona
Eliminar metabólitos tóxicos:
Estimular a hematopoiese e eritropoietina
- Fibroblastos do córtex renal túbulos proximais renais
- Este hormônio estimula a Mitose e diferenciação de precursores
eritróides;

Fluido intercelular – fluido extracelular: sangue + interstício

SISTEMA URINÁRIO

Estrutura dos Rins dos mamíferos


Massas compactas de túbulos
Dorsal a cavidade abdominal

Estrutura dos Rins dos vertebrados


Córtex – externa:
Corpúsculos renais
Túbulo contorcido
Alça de Henle
Medula – interna:
Alça de Henle
Tubos coletores
Radial

Glomérulo e cápsula de Bowman - acontece filtração


Suprimento sanguíneo do rim
Aorta dorsal - artéria renal - ramifica-se
Segmentar - Interlobar - Arqueada
Ramifica-se em  artérias interlobulares
Ramifica-se em arteríolas aferentes
Ramifica-se formando um tufo capilar chamado de glomérulo
Os capilaresglomerulares unem-se e formam as arteríolas eferentes:
Os glomérulos revestidos por cápsula renal
Corpúsculos renais – glomérulo e cápsula
Ureteres
Tubo muscular – conduz urina do rim p/ a vesícula urinária
Movimentos peristálticos – condução da urina
Insere-se na vesícula ou cloaca obliquamente
Formando uma valva – evita o refluxo da urina

Bexiga ou vesícula urinária


Estrutural:
Cavidade pélvica – armazenamento
Túnica muscular – relativamente fina – cheia
Submucosa – altamente elástica
Túnica mucosa – pregueada, pálida e fina
Trígono vesical – ureteres e uretra
Colo – esfíncter da vesícula

Uretra - ♂ - longa e ♀ - curta


Função – conduzir a urina da vesícula ao meio externo
Unidade funcional Filtração glomerular
Néfron: Filtração do sangue – 25% do DC – 1,2 L/min
Cápsula de Bowman – Glomérulo – Túbulo Contorcido Excreta produtos do metabolismo
Proximal e Túbulo Contorcido Distal - Alça de Henle - Túbulo Recupera substâncias essenciais ao organismo
coletor Glomérulo – tufo de capilares
O glomérulo filtra os componentes que percorrem esse sistema de - Células, proteínas de alto peso, lipídeos – retém
túbulos - Líquido aquoso
- idêntico ao plasma - água e eletrólitos - filtra
QUESTÃO DE PROVA? Filtrado glomerular
Citar e descrever a função de cada unidade funcional.
É um processo de formação do filtrado glomerular
Filtração glomerular O ritmo de filtração glomerular (RFG) é um parâmetro da função
Constituintes do sangue renal avaliado na clínica
Células sanguíneas livres de proteínas e gorduras A medida do RFG é feita em ml de filtrado/min/kg
Pressão hidrostática capilar (PHC)
Pressão coloidosmótica (PC) Fatores determinantes do RFG
Pressão hidrostática de cápsula (PHC) Pressão efetiva - pressão de filtração

PE = 10mmHg
Composição do filtrado glomerular
Permeabilidade da barreira de filtração glomerular Proteínas, glicose, sódio, água e outros
Superfície disponível para filtração
*Ver amiloidose renal

Natureza do filtrado
Ultrafiltrado do sangue - Não filtra coloide (substâncias de alto peso
molecular) e células
[ ] Ultrafiltrado = [ ] plasma e fluido intersticial
Concentração proteica baixa
Limitação – grande quantidade de peso molecular
Proteína de peso molecular > 70000 – retidas
Albumina – 69000 – 0,2 a 0,3% - [ ] plasma - filtrado em
pequenas concentrações Exemplo, não é a mesma do slide do prof.
Hemoglobina – 68000 – 5% [ ] plasma
Ex.: Fatores que interferem no RFG
[ ] albumina = 200 [ ] hemoglobina  Permeabilidade seletiva da barreira de filtração:
(200 x 0,2)/100 = 0,4 (400 x 5)/100 = 20 - características das moléculas a serem filtradas
o Tamanho ou peso molecular
Clínica o Carga elétrica – apolar
Pigmentos: o Forma e possibilidade de deformação
Hemoglobina – 68000 D (peso molecular) – lise eritrocitária
Babesiose
Mioglobina - 16700 D – rabdomiólise – lise (quebra) do músculo
esquelético RFG constante apesar das variações na PA e fluxo sanguíneo
Hipóxia tecidual – sobrecarga de carboidratos renal
Treinamentos intensos Ativação de fatores sistêmicos e intrínsecos
Hemoglobina plasma – lise intravascular eritrócito Manutenção do RFG
Combinado com hemoglobina – retida Diferentes tensões na parede da arteríola – contrai – diminui o diâmetro –
Excessiva lise eritrócitos – satura a haptoglobina diminui o RFG – promove vasodilatação – reflexo miogênico.
Hemoglobina não ligada – filtrada – hemoglobinúria
 [ ] Tubular – precipitar – bloqueio tubular O RFG mantido dentro de padrões fisiológicos
Paralisia renal  Modulação por fatores sistêmicos
A modulação pressão sistêmica e fluxo sangue pelo sistema
A infiltrabilidade de uma substância é inversamente proporcional ao renina-angiotensina-aldosterona
seu peso molecular (figura)  Fatores intrínsecos – auto-regulação
Reflexo miogênico – resposta a pressões
Retroalimentação túbulo glomerular
Sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAA) Mecanismo de auto regulação
Retroalimentação túbulo glomerular
Aumento fluxo líquido tubular na mácula densa -  NaCl
Mácula densa = grupo de células epiteliais no ramo ascendente
espesso da alça de Henle que mantém Íntima relação com as
arteríolas – adjacente
Mácula densa – fatores parácrinos (ATP, ADP)
Em resposta a isso vai ocorrer inibição renina –
Não vasoconstrição - eferente
Vasoconstrição aferente
Aumento e resistência ao fluxo arteríola aferente
Redução no ritmo de filtração do glomérulo daquele néfron

Medida do RFG
RFG – um dos principais parâmetros da FR
Determinação do RFG – baseia-se na depuração
Mecanismo de auto-regulação Depuração – velocidade que o plasma é o depurado (purificado) de
Reflexo miogênico - arteríola aferente (Arteríolas glomerulares) certa substância
Respondem a modificações na tensão das paredes
Reflexo miogênico – independe da inervação renal

 tensão na parede arteriolar  constrição arteriolar Inulina – substância padrão de depuração – RFG
Ativa canais de Ca – células musculares lisas Livremente filtrada no rim
Influxo intracelular de Ca – contração arteriolar Não é reabsorvida
Redução do diâmetro do vaso –  da resistência vascular Não é secretada
 da tensão na parede arteriolar – dilatação arteriolar Não é produzida no organismo
Alterações na resistência ao fluxo – arteríola aferente Injeção intravascular
Manter o RFG e o fluxo sanguíneo renal constante Vai ser toda excretada
Desaparecimento sangue – filtrado glomerular

Clínico – depuração de creatinina endógena


Subproduto do metabolismo muscular
Secreta e reabsorve – aves – não confiável
Superestima o ritmo de filtração
Confiável – cães, gatos e ruminantes
No equino – 90% filtrada e 10% secretada
Não é reabsorvida
REABSORÇÃO DE SOLUTOS Proteinúria – causas
Consumo excessivo de proteínas
Íons orgânicos – processos de reabsorção Aumento de pressão alta (hipertensos)
As substâncias passam pelo glomérulo Lesão tubular (defeito na reabsorção)
Marcador precoce de lesão – doença renal

Reabsorção e secreção
- varia entre os segmentos do túbulo renal

Sem reabsorção de solutos


Perda urinária de Na, CL, K, HCO3 e glicose
Perda de água indiretamente
Inviável repor através de dieta ou tratamento
Túbulo renal – recupera os solutos e outros constituintes do filtrado
glomerular.
Água e soluto – líquido intersticial – sangue
Obs.: + proteína por causa da perda de eletronegatividade - localização do capilar peritubular
Arteríola eferente glomerular – subdivisão
Frente a alterações na pressão na arteríola aferente Enrolar intimamente lado basal do túbulo
Proteinúria – excreção de albumina na urina
Hipercalemia - Força de Starling (é a força resultante dessas diferentes pressões)
O equilíbrio de K+ ocorre no néfron distal Pressão oncótica alta e Pressão hidrostática baixa
Baixa ingestão de K+ Movimento de líquido e soluto – sangue
Reabsorção total com secreção mínima
Prova? Proteinúria – Hipertensos - Hiportenúria
O aumento da concentração de K+ plasmático é o principal
estímulo à secreção de aldosterona
Túbulo contorcido proximal
1) Na+/ K+/ ATPase – transporte ativo primário
Membrana basolateral – célula tubular
3Na+ - fora da célula
2K+ - dentro da célula
 [ ] Na+ - dentro da célula
Transporte assimétrico – polariza m. celular
Gradiente eletroquímico para o Na+
Na+ líquido tubular  célula – sangue

2) Co-transporte Na+ - transporte ativo secundário


Membrana basal apical – proteína transportadora
Glicose, aminoácidos, sulfatos, fosfatos e Ânions
 [ ] substâncias intracelular
Difusão - sangue
Obs.: se bloquear/inibir um desses transportadores, o animal
aumenta a diurese.

3) Contra-transporte de Na+ e do próton H+


Cria gradiente químico indireto para o Na+
Reabsorção de HCO3 80 a 90%
Membrana basolateral
Co-transporte – Na+/3HCO3
Trocador - HCO3/Cl-
Alça de Henle
Secreção de íons orgânicos Fluido isosmótico/plasma – ao entrar
Função importante – túbulo contorcido proximal Reabsorção de solutos e água - TCP
Remoção íons orgânicos – sangue  líquido tubular Fluido hiposmótico/plasma – ao sair
Prova? Resíduos do metabolismo endógeno Reabsorção de solutos maior que água
Drogas e toxinas exógenas Ramo descendente – altamente permeável H2O
Ex.: penicilina + albumina
– chega ao glomérulo, não é filtrada, chegando ao lúmen por
secreção. Mecanismos não bem definidos
Creatinina (90% filtrada e 10% secretada)
Transporte ativo – sangue / célula tubular
Difusão passiva – Célula / líquido tubular
Ramo ascendente – impermeável a H2O Túbulo contorcido distal
Reabsorve NaCl
O Transporte Na+/K+/ATPase na m. basolateral
Ativa o co-transporte Na+/Cl na m. apical
Na+/Cl – lúmen – líquido intersticial – sangue
Ponto chave: Presença de co-transportador Na+Cl- sensível a
tiazídicos na m. basal (bloqueia e estimula a diurese)

*ver absorção de água e NaCl na alça de Henle

Co-transporte
Segmento espesso ramo ascendente alça de Henle
Na+/K+/ATPase
Aciona o co-transporte de Na+/K+/2Cl- - membrana apical
Cl- - canais de Cl – líquido intersticial – sangue
K+ - espaço extracelular – membrana basal e apical
*ver transporte de Na, Cl e K no segmento espesso do ramo
ascendente da alça de Henle

Reabsorção de NaCl na alça de Henle Ducto coletor


(porção espessa ascendente TCD inicial) Função primaria – secreção do K+
Reabsorve Na, Cl e K - Na+/K+/ATPase
Gradiente eletroquímico – absorve Na do lúmen
Potencial elétrico negativo resultante no lúmen
Direciona o Cl – por via paracelular – sangue
K – bombeado ativamente – dentro da célula

Membrana apical – mais permeável ao K


K+ - difunde-se pela membrana apical – secretado
K+ - reabsorvido – célula intercalada e canais de K
H+/K+/ATPase
Ducto coletor
Estimula a atividade de bomba Na+/K+/ATPase
Proliferação membrana basal
Aumenta permeabilidade da membrana apical
Aumenta a reabsorção de Na+ e secreção de K+
Néfron distal
Reabsorção facultativa (modulação hormonal) do filtrado restante.

AÇÃO HORMONAL

Vasopressina ou ADH
Hipófise posterior
Reposta do ducto coletor e túbulo distal aos sinais sistêmicos Depleção volume sanguíneo – alto osmolalidade plasma
Aumetna a reabsorção de Na – algumas espécies
TCP Aumenta reabsorção de água – ducto coletor
Reabsorve solutos e água, Efeito mais conhecido
Independente do estado fisiológico do animal *Ver regulação da secreção de ADH

TCD e ducto coletor Paratormônio


Controlam o nível final de excreção de eletrólitos e água Hormônio da paratireoide
Manutenção da homeostase Hipocalcemia – estímulo para liberação
Reabsorção/excreção água, Na+, K+, Ca+ - ação hormonal Efeito renal
Aumenta a reabsorção de Ca e Mg
Aldosterona TCD e segmento conector
É um Mineralocorticoide secretado no córtex adrenal Inserção – canais de cálcio – apical
Liberação - hipotensão sistêmica e hipercalemia (K) Ativação das bombas Ca/ATPase – basolatreal
Ativação sistema RAA Trocador – Ca3Na
EQUILÍBRIO HÍDRICO Reabsorção ativa de sódio no TCD e ramo espesso ascendente da
Rins alça de Henle vai levar a Formação da urina diluída
Manutenção do conteúdo de água do organismo
Manutenção da tonicidade do plasma Reabsorção ativa NaCl e impermeabilidade água-AH
Reter água com produção de urina concentrada Declínio da osmolalidade líquido tubular
Osmolalidade 7 a 8 vezes a do plasma (cão) Segmentos diluidores – líquido hipotônico DC
Privação de água Independente do Estado fisiológico animal
Excreção de urina hipotônica
Osmalalidade 1/3 da do plasma Reabsorção de NaCl no ramo ascendente da Alça de Henle
Sobrecarga de água Reabsorção de ureia e hiperosmolaridade medular

Reabsorção de água Modificação Variabilidade na permeabilidade da água no ducto


Túbulo proximal coletor em resposta ao ADH
Reabsorve mais de 60% água filtradaAcionada pela bomba Na+/K+/ATPase Determinação para urina diluída de concentrada
Diluição líquido tubular gradiente
Movimento água para células e interstício Estado de volume de líquido do animal

Sobrecarga de água - ausência de atividade do ADH


Relativa impermeabilidade de água no DC
Urina diluída – eliminação da sobrecarga de água
Concentração de urina nos rins dos mamíferos Manutenção da osmolalidade do plasma
Concentrada/diluída – circunstância
Engenhoso sistema no rim dos mamíferos Alteração da concentração urinária em resposta ao ADH (figura)
3 componentes principais
- Geração de interstício medula hipertônico Concentração de urina no rim dos mamíferos

Geração do interstício medular hipertônico Estado de volume de líquido do animal


Formação de urina concentrada
Depleção do volume ou desidratação
1.1. Reabsorção NaCl e impermeabilidade água Redução volume sanguíneo - eleva osmolalidade plasma
Ramo ascendente espesso da alça de Henle (vômito, hemorragia, IC, diarreia, privação de água, vasodilatação
Sal livre de água e elevação osm. Interstício sistêmica)
1.2. Reabsorção ativa de NaCl – ductos coletores
1.3. Reabsorção de ureia – ductos coletores Liberação do ADH pela hipófise
+ importante para  hipertonicidade medular Aumenta a permeabilidade do ducto coletor e água
ADH -  - permeabilidade ureia Água – líquido tubular - interstício – sangue
Conservação de água -  reabsorção ureia Urina altamente concentrada – em resposta ao ADH
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Respiração (Hipoventila = acidose / Hiperventila = alcalose)
Controla a quantidade de CO2
pH sanguíneo normal – 7,4
Manutenção do pH - necessaria
Função normal dos processos celulares

Acidose respiratória
Tampões intra e extracelulares
Agem para titular o H+  manter pH limites fisiológicos
Hemoglobinas (albuminas e globulinas) e outras proteínas
Fosfato e bicarbonatos – intra e extracelular – são tampões -
todas essas substâncias são responsáveis por neutralizar os íons H+
Fosfatos e Carbonatos dos ossos Caracterizada por acúmulo de CO2 no sangue arterial
Normalizam o pH após alterações agudas (PCO2 do sangue arterial acima de 45mmHg)
Acidose pH 7,35 
Alcalose pH 7,45  Doenças:
Enfisema (acúmulo de ar)
Ácido – constantemente produzido no organismo Edema pulmonar (acúmulo de líquido)
Subproduto do metabolismo e catabolismo Lesão centro respiratório
Modificações na dieta, exercício, processos fisiológicos Obstrução das vias aéreas
Excesso de ácido ou íons H+, condição mais comum Distúrbios dos músculos envolvidos na respiração
Excesso de carga básica
Resultado de alguns distúrbios Alcalose respiratória
Condição menos frequente
Precisa ser corrigida

Sistema respiratório
Responde rapidamente para manter o pH sanguíneo normal
Alteração na taxa de remoção de CO2
Diminuição da concentração de H2CO3
Anidrase carbônica – catalisa a desidratação do H2CO3
Caracterizada por diminuição de CO2, no sangue arterial
(PCO2 do sangue arterial abaixo de 35 mmHg)
Remoção de CO2 do sangue – desvia a reação à esquerda
Situações fisiopatológicas:
+
Reduzindo a concentração de H - elevação do pH Altitude, doença pulmonar, acidente vascular cerebral, ansiedade
severa.
Rins Amônio – fosfato – bicarbonato – esse é o mais importante
Terceiro braço defesa ao equilíbrio acidobásico Amônia – NH3 e túbulo proximal
Responsável excreção real da maior parte excesso de H+ Gerada nas células tubulares proximais
Excreção acida pelos túbulos renais A partir da hidrólise de glutamina
Eficiência no transporte e excreção ácida renal Difusão livre pela membrana celular – liquido tubular
Enzimas e transportadores  H+  líquido tubular NH3 + H+ = NH4+
Presença tampões impedem [H+] no líquido tubular
O amônio é insolúvel em lipídeos
+
Transportadores de H da membrana plasmática apical Não retorna a célula – retida no líquido tubular
Antitransportador Na+/H+ ou contra-transporte Formação do íon NH4+-
Troca Na+ intraluminal por H+ intracelular Diminui a concentração do NH3 no líquido tubular
Acionado pelo gradiente lúmen/célula Gradiente favorável a difusão de NH3 p/ o l. tubular
Gerado pela Na+/K+/ATPase – m. basolateral Secreção de H+
Via primária de secreção de H+ - túbulo proximal
Tampões de Fosfato – HPO42-
Mecanismo de contra-transporte – TCP (fig.) Fosfato filtrado contribui tamponamento líquido tubular
H+ - secretado titula o HPO42-= H2PO4-
Bomba eletrogênica de próton - H+/ATPase H2PO4- – titulado – insolúvel em lipídeos
Transporta H+ intracelular – líquido tubular Não se difunde através do epitélio
Aumenta a carga positiva livre – líquido tubular Ácido secretado – retido no líquido tubular
Responsável pela maioria da secreção de H+
Células intercaladas – ducto coletor

Tampões do líquido tubular


Vitais para a excreção ácida eficiente
Recebem o H+ secretado
Minimizam redução do pH do líquido tubular pH final da urina
Diferenças funcionais e anatômicas – espécies
HCO3- - túbulo proximal (Bicarbonato) Carnívoros – urina ácida – pH 5,5 a 7,5
Tampão intraluminal mais importante – razões: Ruminantes – urina básica ou neutra – pH 6 a 9
Alta concentração de HCO3- no líquido tubular Extremos variam em resposta a alcalose ou acidose
Após titulação do HCO3- Ducto coletor – exerce papel para pH renal
Dissociação do H2CO3 em CO2 e H2O Excreção urina com pH diferente do plasma
Impede acúmulo da forma ácida Atividade secretora do ducto coletor – H+/ATPase
Remoção do componente volátil do H2CO3 H+ - fluido luminal
ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO
E SEUS DEPENDENTES
1) Quais os mecanismos para regular o nível de filtração
glomerular?
2) Explique a função e o mecanismo de ação do sistema Renina-
angiotensina – aldosterona.
3) Quais as consequências de uma insuficiência da produção do
ECA?
4) Qual a importância do reflexo miogênico?
5) Fale sobre o mecanismo de retroalimentação glomerular. Introdução
6) Qual o mecanismo fisiológico utilizado para inibir o sistema Interface entre o SNC e o Sistema endócrino
renina? Controle da função das glândulas endócrinas
7) Porque a insulina é a substância padrão para depuração? Processos fisiológicos
8) Qual a substância padrão par depuração na célula?
9) Qual a importância do ducto coletor? Hipotálamo
10) Quais os hormônios que a influência e atividade do ducto Área do diencéfalo – forma o assoalho do 3º ventrículo
coletor? Explique. Combinação de centros neurológicos e endócrinos
11) Como se da o estimulo do paratormônio? - Produção de hipofisiotropinas – tropismo pela hipófise
12) Qual o estímulo que induz o ADH? Influenciam a hipófise – produzir hormônios tróficos
13) Como ocorre a permeabilidade de H2O no DC? Ex.: CRH, PRH, GnRH, TRH, GhRH, MSH
14) Quais os principais responsáveis pela homeostase dp pH CRH – ACTH - cortisol – efeito biológico organismo
sanguíneo? - Hormônios com efeitos biológicos direto
15) Quais os tampões intra e extracelulares? Ex.: vasopressina e ocitocina
16) Explique a hipoventilação e a hiperventilação? PRH – prolactina
17) Causas da acidose metabólica? GnRH - gonadoropina
18) Como a diarreia causa acidose metabólica? CRH – hormônio liberador de corticotropina

Hipófise ou pituitária
Macroscopicamente
Adenohipófise:
Parte tuberal
Parte intermediária
Distal – lobo anterior

Neurohipófise – é uma projeção do hipotálamo


Parte nervosa (neurohipófise propriamente dita)
Pedículo neural
Parte distal Interações fisiológicas e circuitos secundários
Sistema dependente do eixo hipotalâmico-hipofisário
Os hormônios são sintetizados no hipotálamo
São liberados no sistema porta-hipofisário
São transportados até adenohipófise
Que libera (estimulam/inibem) a secreção de hormônios
Lobo anterior da adeno hipófise – 2/3 da hipófise específicos
Células cromófilas – afinidade por corantes
40% acidófilas – secretoras de GH e PRL Hormônios hipofisários
10% basófilas – secretoras LH, FSH, ACTH, TSH Liberados para circulação sistêmica
Células cromófobas – resistentes a corantes Estimulam a secreção de glândulas secundárias
50% cromófilas inativas – pós desgranulação Regulação glândula secundária - admitido como circuito

Neurohipófise – lobo posterior Circuito de ocitocina(não é dependente pq vai direto p/ circulação sistêmica)
Extensão/projeção do hipotálamo – na hipófise É o hormônio peptídeo que é sintetizado por corpos celulares de
Corpos celulares de neurônios – hipotálamo neurônios hipotalâmicos armazenado em grânulos  terminal
Axônios – pedúnculo do lobo posterior axônico na neurohipófise
Terminações nervosas – lobo posterior Neurohipófise – liberados para corrente sanguínea independente
Neurônios endócrinos secretores – neurohipófise do sistema porta-hipofisário

Hipófise Liberação da ocitocina


Neurônios:
Endócrinos secretores x o de transmissão neural
Não inervam outros neurônios inervados
Produto secreção – secretado no sangue
Produto secretado – ação em local distante
Resposta tecidual direta

Sistema porta-hipofisário
Sistema de veias - começam e terminam nos capilares Funções da ocitocina (parição)
Plexo principal – parte ventral hipotálamo Contração células mioepiteliais – circundam alvéolos mamário
Plexo secundário – adenohipófise Contração células miométrio – parto e coito
Transporta sangue-plexo hipotalâmico p/ hipofisario Presume-se auxílio na ejaculação
Impede diluição hipofisiotropinas pelo sangue Circuito de liberação aberto – s/ retroalimentação negativa – efetor
sistêmicoImportância – p/ que serve. Efeito finalizado em parte pela metabolização – 1/2 curta (3min)
Rede distribuição de hormônios hipotolâmicos Atividade fisiológica – 20 min – injeção IV - porcas e vacas
Destinada a cada célula hipofisária
Circuito da vasopressina ou ADH α: glucagon – periferia/córtex
(não é dependente – não exerce efeito na adenohipófise  vai β: insulina – 70 a 90% - porção mais central
direto p/ circulação) δ: somatostatina – periferia
Hormônio peptídeo F ou PP: polipeptídeo pancreático – 1%
Sintetizado por corpos celulares de neurônios – hipotálamo
Maior importância para equilíbrio hídrico Fontes da glicose no sangue
Efeito pressor – contração musculatura lisa vascular Carboidratos da dieta – porta hepático
Pressão sanguínea - absorção independente de hormônios
Síntese endógena de glicose na fígado
Controle da secreção do ADH - glicogênio
Osmorreceptores hipotálamo – alterações osmolalidade - aminoácidos glicogênicos
Receptores no esôfago e estômago - ingestão de água - glicerol
- propianato em ruminantes (principal)
 osmolalidade líquido corpóreos -  descarga da PA nos
osmorreceptores  ativação de células hipotalâmicas liberar ADH Função glicostática do fígado
 libera ADH circulação Homeostase da glicose sanguínea
*s/ mecanismo de retroalimentação negativa do ADH* - controlando os níveis de glicose circulante
- fígado saudável - controla o estoque de glicose
PÂNCREAS ENDÓCRINO - capta glicose – elevação [glicose] plasmática
- descarrega glicose – baixa [glicose] plasmática
Armazenamento de combustíveis metabólicos – adaptação na [ ] = concentração
evolução dos organismos complexos
Processos envolvidos na digestão, armazenamento e utilização de Mecanismos hepáticos responsáveis pela homeostase da glicose
combustíveis requerem alto grau de regulação e coordenação circulante
O pâncreas te papel vital nesse processo Armazenamento – hiperglicemia
Dois grupos de células diferentes Aumenta conversão de glicose em glicogênio
Atividade endócrina e exócrina - armazenamento – fonte de energia
Conversão da glicose em ácidos graxos
Histologia - quando o fígado está saturado de glicogênio
- vasos sanguíneos e outros tecidos – 17% Liberação – hipoglicemia
- porção exócrina – 80%
- porção endócrina – 3% Degradação do glicogênio no fígado
Organizado em ilhas - liberação da glicose no sangue
Ilhotas de Langerhans - glucagon – pâncreas – meia vida 5 a 10 min
- catecolaminas – supra-renal – meia vida – 1 a 2 minutos
Ilhota de Langerhans Ação hiperglicemiante – glicogenólise hepática
4 tipos de células – hormônios diferentes Ativa a glicogênio fosfatase
Classificação dos indivíduos quanto às concentrações relativas de Primariamente – fígado e musculatura esquelética
glicose no sangue Tecido adiposo – menor quantidade
Hipoglicêmicos – abaixo -  glicose Ativação da glicogênio sintase – síntese de glicogênio
Euglicêmicos – dentro dos limites Inibição da glicogênio fosforilase – quebra do glicogênio
Hiperglicêmicos – acima -  glicose Promoção da síntese
Inibição da quebra do glicogênio
Variação de glicose sanguínea em um período de 24h Inibe a gliconeogênese hepática – fosfoenol piruvato carboxilase
Cães, gatos, equinos e suínos  62 a 120 mg/dL Síntese de glicose – compostos não-carboidratos – (AA, lactato,
Ruminantes  42 a 80 mg/dL glicerol)
Inibindo a conversão de aminoácidos em glicose
Implicações clínica da função glicostática do fígado Facilita a utilização da glicose pelos tecidos – via glicollítica
Perturbações na homeostasia Oxidação da glicose em piruvato e lactato
- doença hepática Via anaeróbica - sem presença de oxigênio
- impossibilidade de remover glicose do sangue
- curva de tolerância glicose – diabética Efeitos da insulina sobre metabolismo dos lipídeos
- [ ] glicose elevado – comparado ao animal saudável Efeito lipogênico e antilipolítico – fígado e adiposo
Hipoglicemia – insulina vs inanição - insulinomas Promove síntese de triglicerídeos
Hiperglicemia – glucagon, cortisol, NA Inibe a lipólise – tecido adiposo
Estresse – inibição da utilização da glicose – gatos Mobilização ácidos graxos – tecido adiposo
Estimula AG sintase – síntase de AG
Funções metabólicas da insulina Aumenta a atividade – lipase lipoproteína – endotélio
INSULINA Absorção de AG do sangue para adiposo
Redução das concentrações da glicose circulante, AG e AA Armazenados como triglicerídeos nos adipócitos
Conversão compostos – armazenamento
Glicogênio – triglicerídeos – proteínas Insulina e metabolismo proteico
Permeabilidade celular a glicose Armazenamento de proteínas
Cérebro, fígado, endotélio, TGI, pâncreas e rim- livre - fígado, musculatura e adiposo
Outros tipos células – dependente da insulina 1- Estimula a absorção de aminoácidos nos tecidos
2- Promove a síntese de proteínas
Insulina e metabolismo de carboidratos Aumento da síntese de ribossomos – síntese proteica
Absorção da glicose pelas células Promovendo início da transdução - síntese proteica
Função mais importante 3- inibe a degradação de proteínas -  atividade lisossomal
7 transportadores – GLUT1 a 7
GLUT4 – primário – estimulado pela insulina Controle da secreção de insulina
Musculatura esquelética e tecido adiposo LIBERAÇÃO
PROVA?  Concentração da glicose sanguínea
Síntese de glicogênio Feedback positivo:  glicose sanguínea   [ ] de insulina
Correlação clínica Captação de aminoácidos para fígado
Diabetes mellitus: Quebra de proteínas – substrato para gliconeogênese
- síndrome produzida pela falta de insulina Resultado:  glicose sanguínea
 [ ] de açúcar sanguíneo
Fatores responsáveis Controle da secreção do glucagon
 capitação de glicose pelos tecidos Regulador de secreção
 do catabolismo proteico e conversão de aa em glicose - Glicose sanguínea - Redução abaixo de 100 mg/dL
neoglicogênese
 da glicogenólise – quebra de glicogênio

Sinais clínicos
Capacidade de reabsorção dos rins excedida
- poliúria; polidipsia; polifagia
Lipólise:
 ácidos graxos no sangue
Oxidação de ácidos graxos – fígado
Corpos cetônicos – acetato, acetona, hidroxibutirato
Ânions ácidos acidose – depleção de bicarbonato

GLUCAGON
Hormônio proteico
Polipeptideo cadeia simples – 29 aminoácidos
Células α
Íntima relação com a insulina
Controle do metabolismo da glicose
Produzido no pâncreas
No estômago – glucagon intestinal – idêntico ao glucagon
pancreático – outra ação - semelhante
No intestino delgado – glicentin – molécula imunologicamente
semelhante ao glucagon pancreático
Ações fisiológicas opostas às da insulina

Maioria das ações no fígado ( produção cAMP no fígado)


Inibe a glicogênio sintase
Ativa a glicogênio fosforilase
 síntese de glicogênio – glicogenólise
 gliconeogênese – glicose
GLÂNDULA TIREOIDE Liberação hormonal
Tireoglobulina – com MIT e DIT
Anatomia Retorna para dentro da célula e dentro delas vão sofrer ação
Localizada caudalmente à laringe – lateral a traqueia das Enzimas lisossomais que Separa a tirosina iodada da
Próximo do 1º e 2º anel traqueal ireoglobulina e ocorre a Formação de T3 e T4 > secreção
Apresenta dois lobos - Conectados pelo istmo Desiodação do T4 no fígado e rim – T3
Enzimas desiodantes - a 5'-monodesiodinase retira 1 iodo do
Histologia T4 e no fígado e rim é transformada em T3.
Tecido glandular – células em arranjo circular
Folículos – substância proteinácea – coloide Transporte hormonal
Coloide – tireoglobulia (25%) – armazenamento hormônio da Lipossolúvel – proteína transportadora
tireoide Globulina fixada ou tiroxina – TBG (específica p/ T4)
- célula parafolicular ou C – secreta calcitonina Tem Alta afinidade pelo T4
Efeito no metabolismo do cálcio Baixa concentração
Pouca capacidade de transporte
Não tem afinidade pelo T3
Síntese hormonal Albumina
Células foliculares que são responsáveis – síntese da tireoglobulina Tem baixa afinidade pelo T4
- tireoglobulina – 134 resíduos de tirosina Alta concentração
- síntese – ribossomos RER Alta capacidade de transporte
- dimerização e glicosilação – REL Afinidade também pelo T3
- armazenamento – golgiano – folículo
- pinocitose – libera tireoglobulina no folículo Ler artigo:
Diabetes - síndrome da hiperosmolaridade hiperglicêmica
O Iodo
Proveniente da dieta é convertido em iodeto no TGI Metabolismo hormônios tireóideos
Principal via – remoção moléculas de iodo
E por Perfusão chega na tireoide por transporte ativo
Ocorre Desiodação nos músculos, fígado e rins
Células foliculares – folículo – difusão 5’deiodinase ou desiodinase – síntese e catabolismo
Tirosinas vão ser conjugadas
- Tireoglobulina formados por (resíduos de tirosina) Sulfatos e glicoronídeos no fígado e rins
Tireoide peroxidase – iodinação da tirosina Serão Eliminadas pela urina ou fezes pela excreção biliar
Iodinação – 1 ou 2 iodos – MIT(Monoiodotirosina), - DIT(Diiodotirosina)
Tirosinas iodadas – T3 (tirosina) ou T4 (triiodotironina)

Armazenamento
Síntese de hormônios tireoidianos – lúmen (dentro do folículo)
Forma de armazenamento sem igual
Permite uma grande reserva de hormônio
Permitem que os mamíferos fiquem algum tempo privado de iodo
Efeitos dos hormônios tireóideos sobre o desenvolvimento Perda muscular
Efeitos no SNC Equilíbrio nitrogenado negativo
Funcionamento SNC – depende de T3 e T4 Glicogenólise
Hormônios – feto – 2º trimestre de gestação
Níveis elevam – durante a vida fetal Hormônios tireóideos e metabolismo intermediário
Receptores cerebral – concentração de T3 e T4 no sangue Metabolismo dos lipídeos
Desenvolvimento no cérebro Lipólise – maior Ênfase
Diferenciação e manutenção nos neurônios Reduz colesterol plasmático
Efeito lipolítico
Deficiência na vida fetal Tendência reduzir colesterol plasmático
Inibição desenvolvimento Situações de hipersecreção
Hipoplasia córtex cerebral Efeito catabólico - Proteínas, lipídeos e carboidratos
Retardo da mielinização Glicose intestinal – absorção
Glicogenoise – dose dependente
T3, T4 e TRH – não ultrapassam a placenta Hipertireoideos – magros
Hormônios tireoidianos – glândula fetal Hipotireoideos – obesos
Efeito negativo da diferenciação esquelética
Retardo pós-nascimento – hipotireoidismo Efeitos sobre o sistema cardiovascular
Crianças – anãs, retardo mental, língua protusa  FC e força de contração
 Pressão sanguínea ( pressão sistólica)
Efeitos sobre crescimento corporal  Débito cardíaco
Estimula expressão de genes para o GH Indução de receptores β-adrenérgicos
Infância – retarda o crescimento  susceptibilidade a interação catecolaminas
Calcificação e fechamento – cartilagens crescimento ósseo Condições de hipersecreção
Musculatura esquelética, coração e fígado
Efeitos direto na síntese de enzimas e proteínas estruturais Disfunções da tireoide
Dilatação da tireoide – bócio
Hormônios tireóideos e metabolismo geral Deficiência de iodo na dieta
Consumo de energia Incapacidade de secretar quantidades adequadas de hormônios da
Metabolismo intermediário e respiração tireoide
Experimentais Aumento do volume da glândula
Excesso de T3 e T4 – termogênico Plantas bociogênicas – repolho, nabo, canola
Aumenta o consumo de oxigênio – tecidos Goitina e tiacianatos – ligação orgânica do iodo
Susceptíveis – adiposo e muscular Tiocarbomidas – hipertireoidismo
Produção de calor – adiposo, muscular, coração, fígado e rins
Exceto: cérebro, testículo, útero e baço Patologias que afetam a glândula
Respiração – aumenta a produção de calor e CO2 Hipotireoidismo -  secreção de hormônios
Degradação tecido adiposo, proteínas Hipertireoidismo -  secreção de hormônios
Hipotireoidismo No SNC:
Comum no cão - promove alterações essenciais para o desenvolvimento do
Causa desconhecida (idiopática) encéfalo
Anticorpos plasmáticos contra tireoglobulina – doença autoimune - crescimento do córtex cerebelar e cerebral
Sintomas: - proliferação axonal
Letárgicos e inativos – bradicardia - mielinização
Procuram ambientes quentes - sinaptogenese
Anormalidades cutâneas e pelagem
Pele espessa – acúmulo de água na derme Efeito sobre o metabolismo
Compromete fases crescimento pelo – alopecia Consumo de O2:
- músculo adiposo
Hipertireoidismo - hidrólise ATP – metabolismo oxidativo
Comum em gatos velhos - calor (mitocôndria)
Associado a tumores benignos da tireoide
PROVA? Adenoma na tireoide Lipídeos:
Apetite adequado – s/ ganho de peso - lipólise -  LDL – indiretamente o colesterol
Excessiva produção de calor - carboidratos -  absorção de glicose intestinal (insulina)
Agitado/nervoso – instabilidade emocional - catabolismo (hipertireoidismo)
Excitabilidade – síntese e sensibilidade de neurotransmissores (NA, DA, GLUT)

FC elevada CORRELAÇÃO CLÍNICA


Elevação da ureia – catabolismo muscular
Hipossecreção de vasopressina – principal problema
Hormônios tireóideos e excitabilidade Aumenta a produção de urina diluída – diabetes insípido
Efeito sobre os genes - origem hipotalâmica- secreção inadequada de ADH
T3 e T4 se ligam a receptores nucleares Não responde a privação de água – ñ conserva H20
DNA Responde a administração de vasopressina
Alteração expressão gênica - origem nefrogênica – rim não responde ao ADH
 RNAm -  PT Não responde a privação de água
Não responde a administração de vasopressina
Efeitos sobre o crescimento
Atua como sinergismo com o GH e insulina Hiperssecreção de vasopressina
- com tireoide: crescimento de epífises ósseos Na ausência de estimulação de osmorrecceptores ou volume
- sem tireoide: calcificação de epífises secreção inadequada do ADH – SIADH
Erupção e crescimento dos dentes, pelos e chifres Síndrome associada a presença de termos pulmonares
Reprodução: Síndrome paraneoplásica
- ciclo estral – gestação lactação
- espermaogênese
CIRCUITO SUPRA-RENAL Circuito ovariano testicular
Supra-renal secreta Ovário
Glicocorticoide – cortisol Produção de óvulos e liberação
Mineralocorticoide – aldosterona Secreção de:
Poucos andrógenos, estrógenos e progesterona - estrógenos, progesterona, testosterona e inibina
Caticolaminas – norepinefrina e epinefrina (também chamadas de
Testículos
naradrenalina e adrenalina)
Produção de espermatozoides e liberação
Secreção de cortisol-depende da secreção de ACTH Secreção de testosterona
Ativação ACTH do circuito supra-renal e secreção cortisol Hipotálamo secreta GnRH - sistema porta hipofisário
Depende do hormônio hipotalâmico – corticotropina (CRH) GnRH na hipófise – estimula secreção de FSH. LH
Secretada dentro do sistema porta hipofisário Liberação circulação com ação nos ovários e testículos
O CRH estimula liberação de ACTH – secreção cortisol Ação do FSH e LH – produzida pela hipófise
Elevação cortisol – efeito de retroalimentação negativa
FSH
Funções da supra-renal Estimula desenvolvimento folicular e secreção estrógeno
Proteção do corpo e situação de estresse Formação de espermatozoides nos túbulos seminíferos
Promovendo alterações metabólicas
Adaptações cardiovasculares LH
Cortisol Promove a ovulação
Aumenta níveis de glicose circulante Estimula a produção de progesterona – corpo lúteo
Sensibiliza ação noradrenalina músculo liso vascular Secreção de testosterona pelas células de leydig
Testosterona – estimula a produção de espermatozoide
Circuito tireóideo Excesso de hormônios ovarianos e testiculares
Tireoide secreta Retroalimentação negativa – GnRH, LH, FSH
Triiodotironina – T3 Castração – promove aumento da secreção de LH, FSH
Tiroxina ou tetraiodotironina – T4
Calcitonina – dependência níveis cálcio do plasma Circuito do hormônio do crescimento – GH
Hormônio relacionado metabolismo corporal e cálcio Promove crescimento linear ossos longos
Glicólise, proteólise, lipólise Equilíbrio nitrogenado positivo
Aumento consumo de oxigênio e produção de calor Efeito lipolífico (quebra, não armazena) – indivíduos altos e magros
Secreção de T3 e T4 resposta de pendente do hormônio tireotrófico – TSH
Liberação do GH – estimulada por GnRH – hipotálamo
Secretado pela hipófise – TSH Somatotropos hipófise – via sistema porta
Secreção de TSH – estímulo dependente do hormônio liberador GH – estimula fígad secretor – IGE I e II (somatomedina)
tiroetropina – hipotálamo – TRH Regula metabolismo tecidual (diretamente)
Retroalimentação (-) – aumenta níveis plasmáticos de T3 e T4
Deficiência de TSH e TRH – suprime a tireóide e atrofia Circuito da prolactina
Injeções de TSH e TRH – aumenta a tireoide – bócio Estimula produção de leite nas fêmeas
PRH – hormônio de liberação da prolactina – hipotálamo – ação Importância do fosfato
nos lactotropos - controverso  Fosfato orgânico:
Sistema porta hipofisário – ação dos lactotropos o Parte da membrana celular
Estrógenos e TRH – aumentam a expressão do gene PRL  Parte de certo número de componentes intracelulares: Ácidos
Lactotropos ou lactotrofos – secretam prolactina sem estimulo do PRH Nucleicos, trifosfato de adenosina e monofosfato de adenosina
Secreção da prolactina – pela hipófise  Fosfato inorgânico:
Regulação da secreção da PRL - dopamina o Sangue:
Excesso PRL – estimula secreção da dopamina  Fonte de fósforo
Não há retroalimentação negativa pela glândula mamária  Importante tamponante do H+
Lactotropos programados secretados continuamente PRL  Estrutura de ossos e dentes
o Armazenamento do cálcio
Circuito do hormônio estimulador de melanócitos  99% do Cálcio (Ca++)
Estimula diferenciação, proliferação e síntese de melanina o Ossos: cristais de hidroxiopatita (cálcio, fosfato e água)
Peixe, anfíbios e répteis o Célula: Ligado a proteínas, mitocôndrias ou grânulos do
Via reflexo neuro endócrino – receptores na retina retículo endoplasmático
Ambiente escuro – sem inibição do MSH – animal exibe pele escura
MSH e ACTH – afeito sobreposto o  Ca++ intracelular -  atividade celular
Hiperadrenocorticismo – pele escurecida
Armazenamento do cálcio
PARATIREOIDE  Fluido extracelular – menor reservatório
 Mais importante depósito
METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO  Controle fisiológico das [Ca++] no sangue
Paratormônio (PTH) [somente este é da paratireoide] e calcitonina
(é da tireoide mais está relacionada aqui, é independente do EHH Regulação dos níveis de cálcio
que é estimulado pelos níveis de cálcio).

Importância do cálcio
- Reações celulares: Absorção do Ca+ no TGI
Contração muscular – complexo troponina - Por Difusão passiva
Atividade celular nervosa – exocitose  Aspecto menos importante da absorção
Liberação de hormônios – exocitose  Concentrações elevadas
Ativação de enzimas – NO synthose (Síntese do óxido nítrico - - Transporte ativo – proteínas transporte
um dos vários exemplos) Bombas líquido intersticial
 Células – líquido intersticial
- Funções extracelulares: - Ajustado de acordo com a dieta
Coagulação sanguínea – IV Mais ativo   [Ca+]
Manutenção e estabilidade das membranas celulares Menos ativo   [Ca+]
Manutenção da integridade estrutural de ossos e dentes
Excreção do cálcio Transporte de cálcio pelas membranas dos osteosclastos –
RINS reabsorção óssea – oferta Ca
Maior parte é reabsorvida Ativação dos osteoclastos que corroem o componente mineral do
- túbulos proximais > túbulos distais > Alça de Henle ascendente osso – liberando cálcio a circulação
- Perda de 2% - Túbulos Contornados Distais (Ca++) e proximais (fosfato);
- ativação da vitamina D (rins) – efeito no TGI
Regulação de cálcio Indiretos: absorção do Ca++ e fosfato
- Ossos e LEC (osso x liquido intersticial) [Ca] e [fosfato] no LEC
- porção solúvel do osso Absorção do Ca e fosfato no intestino
- principal reserva de cálcio ósseo solúvel
Ação da vitamina D
Cristais amorfos e cálcio solúvel – localizados entre os osteoblastos
e os osteócitos Regulação da secreção do PTH
Osteoblastos revestem vasos sanguíneos - [Ca++] livre ionizado no sangue
Osteócitos – profundos no osso - feedback negativo: Ca++  PTH
Barreira membranosa – cálcio ósseo instável Sono - valores maiores ao despertar
Cálcio estável – hidroxiapatita – LEC Magnésio – semelhante ao cálcio
Pouco impacto na regulação rápida Impacto fisiológico menor
Concentração de cálcio circulante
- fonte de troca de íons com sangue Calcitonina
- regulação metabolismo Ca entre o osso e líquido extracelular - hormônio produzido pela tireoide
- afeta o metabolismo do cálcio
Hormônio paratireoideo – PTH
- células parafoliculares ou C.
Paratireoide
Animais domésticos
Efeitos;
- dois pares de glândulas paratireoidais Reduz absorção renal de cálcio e fosforo
- pólos dos dois lobos da gândula tireóide Aumenta excreção renal de cálcio e fosfato
- exceção: Causa hipocalcemia e hipofosfatemia
Suíno – 1 par de paratireoides Ossos – efeito principal
- diferença de localização entre as espécies Inibe atividade osteoclasos
Células paratireoides  mobilização cálcio ósseo – fluido extracelular
- células principais: ativas no processo de secreção hormonal  mobilização de fosfato do FEC – osso
- células oxífilas: inativas degeneradas
Efeitos:
Secreção: exocitose
Metabolização: fígado e rins Reduz atividade GI
- meia-vida de 5 a 10 min no sangue - Direta: inibe a secreção gástrica ácida
- Indireta: inibição da secreção de gastrina
Efeitos: - importância fisiológica desconhecida
-  [Ca] e [fosfato] no líquido extra celular
Diretos: metabolismo do Ca++ nos ossos e rins
Regulação da secreção de calcitonina DIFERENCIAÇÃO DAS GÔNADAS BIPOTENCIAIS
- Cálcio: Ca++  CT (calcitonina)
- Hormônios GI: No macho (esquerda) e na fêmea (direita)
Gastrina, colecistocinina, secretina e glucagon Proliferação dos cordões sexuais – a partir do revestimento epitélio
Estimulam a secreção de CT Cordões medulares – machos
Limitar a hipercalcemia pós-prandial Cordões corticais – fêmea
- incorporam células germinativas
Vitamina D Endoderma do solo vitalínico
Importante para a reabsorção do cálcio no intestino Transporte pelo intestino e/ou sangue
Síntese: pele, precursor: 7-desidrocolesterol Cordões sexuais – epitélio germinativo – córtex e medula
Luz ultravioleta Machos – células de Sertoli – aprisionam – sptz espermatozoide
Formação de vitamina D Fêmeas – células foliculares – grnulosa – oócito
Vitamina D inativa – transformada no fígado e rins – ativação
biológica Invaginação cordões sexuais – medular gônada – macho
PTH ativa enzima no rim que converte vit. D inativa em vit. D ativa Formando espermatogônias – Sertoli
Córtex – regride
Síntese Cordões medulares – conectam com mesonefro
Semelhante aos hormônios proteicos
Pré-pró – PTH - 115 aminoácidos
Obs.:
Sintetizado no retículo endoplasmático rugoso
Clivado – perde 25 aminoácidos (pré) Cordões sexuais dão origem às células da granulosa nas fêmeas
Pró-PTH - 90 aminoácidos
Clivado – perde 6 aminoácidos (pró) DESENVOLVIMENTO FOLICULAR
115 – 25 – 6 = 84 Oogênese
Paratormônio 84 aminoácidos – PTH
Proliferação através de mitose
- pró-PTH: porção pró-contendo 6 aminoácidos é removida pelo aparelho de Fase fetal (oogônias)
Golgi Termina peri-nascimento
- PTH – 84 aminoácidos Redução através de meiose (oócito)
Secreção por exocitose Fator desencadeador da meiose
Metabolização: fígado, rins - meia vida de 5 a 10 min no sangue
Interrompido na fase diplo[óteno
Metabolismo do cálcio e fosfato Quiescência – fator inibidor – puberdade

Correlação clínica Foliculogênese


Hiperparatireoidismo – neoplasias primárias, linfomas – PTHpr Processo de formação, crescimento, maturação e regressão
Hipercalcemia – poliúria, polidipsia, apatia, vômito, constipação, inapetência
folicular
Formação de urólitos, hematúria e estrangúria
Falência renal – mineralização tecido renal Primordial – pré-ovulatório
Hipoparatireoidismo – pós-tireoidectomia Simultânea a oogênese
Hipocalcemia e hiperfofatemia - Anorexia, nervosismo, andar rígido; Parestesia  quantidade ao nascer – perda de 99,9%
(formigamento) e tetania – tardiamente
Folículo primordial Diminuição dos FSH
Ativação folicular – crescimento do oócito – produção de RNA Pico pré-ovulatório
Proliferação das células da granulosa – pavimentoso – cúbico  da secreção de estrógeno
Transformação folículo – granulosa – secretam glicoproteínas Ovulação
– zona pelúcida
Formação da camada da teca DESENVOLVIMENTO DAS GÔNADAS E GAMETAS

Folículo primário DESENVOLVIMENTO GONODAL


Independente de gonadotrofinas Fase pré-natal
Fatores intra-ovarianos Sexo genético – união das gametas
Fatores de ddiferenciação Diferenciação morfológica das gônadas
Kit ligand (células tronco) Indeferente – comum aos dois sexos
Proteína ósseomorfogênica epidermal Indiferenciada – até 5 semanas (animais de gestação longa)
Fator de crescimento do endotélio vascular Macho – 6ª e 8ª semana – testículos
Fêmea – 9ª e 10ª semana – ovários
Folículo secundário Bovinos – 2,5 a 3,0 cm
 no número de camadas Suíno – 2,0 a 2,5 cm
Junções GAP (nutrientes, metabólitos) Espessamento do epitélio celomático – crista genital
Ausência de vascularização Medialmente aos mesonefros – rim embrionário
Proliferação do mesênquima subjacente
Folículo terciário Formam uma intumescência
Progressão Macho – células de Leydig
- desenvolvimento de receptores (FSH, granulosa; LH, Teca) Fêmea – células da Teca
Folículo antral Proliferação dos cordões sexuais
Produção do fluido divisor da granulosa A partir do revestimento do epitélio
Cavidade repleta de líquido (antro) Cordões medulares – macho
Cordões corticais - fêmea
Cumulus oophurus Células germinativas - incorporam endoderma do saco vitelínico
Células da granulosa envolvendo oócito Transporte pelo intestino e/ou sangue
- síntese cooperativa de estrógeno
Teca produz andrógenos Cordões sexuais – epitélio germinativo – córtex e medula
Influencia do LH Macho – células de Sertoli – aprisionam sptz
Convertidos em estrógeno Fêmea – células foliculares – granulosa oócito
Granulosa – formação de receptores FSH – adicionais Invaginação cordões sexuais – medula gonoda
Fase final folicular Formando espermatogônias – Sertoli
- FSH e estrógeno Cortez regride
Formação de receptores para LH na granulosa Conectam-se cordões medulares – mesonefro
Mesonefro Genótipo macho – presença de andrógenos
Ductos mesonéfricos – Wolf Pregas de tecido – escroto e pênis
Ductos paramesonéfricos - Muller Organização final – diferenciação do HPT
Exposição a andrógenos - masculino
Extensão sexual – epitélio germinativo
Tecido medular interno – componentes do testículo Cronologia da diferenciação do tratogenital
Regressão do córtex – 6 a 8 semanas em ratos, bovinos e humanos
Desenvolvimento da medula – seminíferos Estágio do desenvolvimento (dias)
Eventos
Tecido cortical externo – ovários Rato Bovino Humano
Regressão do D. Muller (M) 15 50 30
Epitélio germinativo – plexo de ductos Masculinização da genitália
Ductos mesonéfricos – Wolf 19 45 70
externa (M)
Ductos paramesonéfricos – Muller Vesículas seminais (M) 18 55 70
Regressão do D. Wollf (F) 18 70 65
Presentes embrião indiferenciado sexualmente Fim da migração testicular 20 140 95
Diferenciação e desenvolvimento – testículo fetal
Andrógenos fetais – gônada fetal – Wolf (mesonéfricos) Diferenciação sexual
SRY – sex – determining region of y chromossome Fêmea: Ductos de Muller – oviduto, cérvix, vagina, útero
Codifica substância inibidora mulleriana Macho: Ductos de Wolf – epidídimo, vasos deferentes, gl.vesicular
Organização sexual Porção caudal da uretra
Fêmea: Sinus urogenital – lábios vulvares
Diferenciação sexual genital - gônoda Macho: Sinus urogenital – pênis, próstata, bulbo
 Fêmea - ovário
o Ductos de Muller – fundem – se caudalmente Organização sexual
 Ovidutos, útero, cérvix e porção anterior da vagina Desenvolvimento da genitália externa
 Macho - testículo Acompanha o desenvolvimento das gônadas
o Ductos de Wolf – manutenção Fêmea – pregas teciduais (dobras de tecido) – lábios – vulva
 Regressão dos ductos de Muller – degeneram Desenvolvimento clitóris
o 5 α-redutase: testosterona – diidrotestosterona Macho – presença de andrógenos
 Rede testicular – fator inibidor mulleriano Tubérculo no orifício do seio urogenital
Masculinização dos tecidos Presença de Andrógenos (≠) – escroto e pênis

Desenvolvimento da genitália externa


Genótipo feminino
Pregas teciduais – lábios
Desenvolvimento do clitóris – vulva
Desenvolvimento gonodal fase adulta Adeno-hipófise
Macho
Controle hipotalâmico hipofisário da reprodução Não há necessidade de feedback positivo
Atividade gonodal está sob controle do hipotálamo e hipófise Testosterona e hipotálamo – hipófise
- Hipotálamo: Gametas são produzidos e liberados continuamente
 Secreta hormônios proteicos
 Controlam a hipófise: FSH
- axônios dos neurônios: Fêmea – crescimento folicular
- sistema vascular portahipofisário Macho – estimulam as funções das células de Sertoli
- hipófise – secreta seus próprios hormônios, controlar as gônadas
LH
Controle da reprodução pela hipófise Fêmea - estágios finais da manutenção folicular, ovulação,
Adeno-hipófise - pars distalis luteinização do corpo lúteo e secreção de estradiol
- produz hormônios proteicos Macho – colesterol – testosterona (cél. Leydig)
- controle da reprodução ocitocina
- gonadotrofinas (GnRH) Desenvolvimento dos gametas fêmea
 Hormônio folículo-estimulante (FSH) Conceitos:
 Hormônio luteinizante (LH) Oogênese – maturação óvulo
 Prolactina (PRL) - célula diploide (oogônia) – célula haploide (oócito – gameta ♀)
- neurohipófise - Ocitocina - fase pré-natal – oogônias
Células germinativas – mitose
GnRH - após o nascimento – início da meiose I
- Padrão de liberação pulsátil Entram em pró-fase da 1ª meiose
Controle desse padrão pulsátil – fêmea: Oócito primário – até a puberdade
- secreção pulsátil de estrógeno e progesterona
Controle desse padrão pulsátil – macho: Puberdade
- secreção pulsátil de testosterona Período marcado pelo início da atividade reprodutiva e
liberação de gametas
Fêmea Maturidade sexual
Necessidade de um feedback positivo e negativo Tem início com a puberdade e ocorre maturação dos órgãos
Para ter níveis crescentes de estrógeno no período pré-ovulatório genitais, gônadas, gametas e eixo hipotalâmico-hipófise-gonodal
Liberação abrupta de LH hipofisário
Frequência de pulso aumentada O indivíduo ganha Massa corporal
Ruptura do folículo ovariano  secreção de GnRH – FSH e LH – adenohipófise
Obs.: Com o  frequência dos picos de LH
Muito estradiol resulta  LH hipofisário =  quantidade folicular para acontecer a Ocorre a Retomada da meiose do oócito primário
ruptura do folículo
O feedback positivo é mais importante para ovulação
Então a Primeira divisão meiótica se completa
Dado origem ao Oócito secundário mas em alguns animais é Aumento do volume citoplasmático
o primário. Atividade dentro do oócito
Obs.: a zona pelúcida só não tem no primordial
Ovulação – oócito secundário
Fertilização – início da meiose II Folículo primário
Independente de gonadotropinas (não precisa de FSH e LH)
Início da puberdade varia de espécie para espécie Oócito
Bovinos e bubalinos – 12 a 21 meses respectivamente Células da granulosa – circundando o oócito
Ovinos, caprinos e suínos – 6 a 7 meses Membrana basal – intermediária
Coelhos – 3 4 meses Células da teca – periferia
Equinos – 15 a 18 meses
Cadela e gata 7 a 8 meses Início da zona pelúcida
Galinha – 18 a 20 semanas É uma Membrana mucopolissacarídica – oócito/granulosa
- camada de células da granulosa intimamente associada ao oócito
Ler artigo: - projeções do citoplasma – conexão com o oócito
Rosa, Bruna Regina T.; Ferreira , Marcela. Determinação do sexo Comunicação e nutrição – projeções citoplasma
e desenvolvimento dos órgãos sexuais. 2009
Folículo secundário
FOLICULOGÊNESE E MATURAÇÃO OOCITÁRIA Proliferação de células granulosa – camadas
Expansão pelo estroma até membrana basal
Crescimento e maturação folicular Granulosa vascular
Transformação de folículos primordiais em folículos de fases Células da teca interna e externa
posteriores que irão ovular ou degenerar Suprimento sanguíneo, inervação e linfáticos
Granulosa expressam receptores – FSH
Primordial – primário – secundário – terciário Mitogênico para células da granulosa
Formação do fluido folicular
Fases do crescimento/desenvolvimento folicular
Entrada da oogônia na meiose Folículo terciário
Início da foliculogênese Células da granulosa – ação do FSH
Folículos: Primordial – primário – secundário – terciário Produção estradiol – a partir de andrógenos, o estradiol
Pré-antral (não são dependentes de FSH e LH) aumenta o efeito mitótico da granulosa
Antral (+ dependente) Aumenta o número de receptores de LH
- preparação para a luteinização
Folículo primordial
Oócito primário centralmente Células da teca
Única camada de células pré-granulosa Receptores para o LH
Progressão para primário Produção de testosterona – difusão
Andrógenos convertidos em estrógenos
- regulada pela ação do FSH na granulosa Fator inibidor de oócitos: impede recomeço da meiose
- enzima aromatase Fator inibidor luteinização: previne granulosa - tecido lúteo
- estrógeno – mitógeno p/ c. granulosa Pico de LH bloqueia fatores
- estimula produção líquido folicular
- folículo antral – líquido folicular rico em estradiol Fases do ciclo estral
Obs.: ZP presente até a ovulação, controla a entrada do sptz Proestro – regressão do corpo lúteo crescimento folicular e
aumento de estradiol
Folículos antrais Estro– receptividade sexual (aceitação a monta pela fêmea -
estradiol
Folículo pré-ovulatório – Graff ), pico de gonadotrofinas (LH) e ovulação (cio)
- FSH induz receptores de LH na granulosa Metaestro – desenvolvimento inicial do corpo lúteo
- LH age nos receptores – síntese de progesterona Diestro – fase madura do corpo lúteo e aumento do P4progesterona
- progesterona incial – estabelece a função do CL Anestro – repouso sexual (somente as cadelas)
- pulso de LH – retomada da meiose do oócito
Meiose I - completa antes da ovulação na maioria das espécies Ciclo estral – período compreendido entre dois estros
- oócito secundário
Meiose II – período de fertilização Duração do ciclo estral nas espécies
Vaca, cabra, porca e búfula – 21 dias
CICLOS REPRODUTIVOS Égua – 20 a 24 dias
Estral Ovelha – 17 dias
Menstrual Cadela – 16 a 56 semanas (4 a 14 meses)
Ciclo ovariano: período entre duas ovulações Gata – 2 a 3 semanas
Receptividade sexual Rata e camundonga – 4 a 6 dias
Fases do ciclo estral – eventos gonodais e comportamentais Aves – fase folicular – 25 a 27 horas
Primatas - ciclo menstrual (folicular, ovulatório e lúteo) 28 a 31 dias
PUBERDADE
Início da vida reprodutiva Ovulação - Duração do estro
Atividade sexual: animais domésticos - vaca e búfula – 10 a 11h após o fim do estro – 12 a 30h
Primeiro sangramento menstrual: primatas - égua – 1 a 2 dias antes do fim do estro – 4 a 8d
Momento da primeira ovulação - cabra – 30 a 36h após o início do estro – 32 a 40h
Fase em que o animal começa a iberar seus gametas ou células - ovelha – 30 a 36h após o início do estro – 24 a 36h
germinativas maduras. - porca – 35 a 45h após o início do estro - 48 a 72h
- cadela – 40 a 50 h após o pico de LH (durante o estro) – 11 a 13
Folículos antrais não dominantes: não serão expostos a um ambiente dias – 4 a 13 dias
adequado de gonadotrofinas
Atresia Tipo de ovulação: espontânea e induzida
Invasão de células inflamatórias Local de ovulação: égua – fossa de ovulação (local específico)
Preenchida por tecido conjuntivo
Oócito e granulosa mantidas sob controle
Sinais do estro e comportamento da fêmea Importância da detecção do estro
Montar e deixar ser montada Eficácia da IA
Descarga vaginal (muco) Manejo reprodutivo
Diminuição da ingestão de alimentos Falha na detecção – tempo perdido
Vulva hiperêmica e edemaciada (pq fica edemaciada?) Custos manutenção da fêmea não gestante
Aumento da frequência de urinar
Ato de cercar do macho Classificação quanto ao tipo do Ciclo estral
Poliéstrica estacional – período limitado do ano sazonal
Vacas – atividade aumentada de mugidos - pegua, ovelha e cabra
Ovelhas – discretas – procuram macho Poléstrica não estacional – ciclo estral durante o ano - vaca
Leitoa – orelhas eretas, estética
Cadelas – atrai machos, descarga de sangue, lordose
Monoéstrica – estro seguido de inatividade ovariana
Gata – vocalização intensa, lordose ao toque - cadela
Pedaladas posteriores
Égua – lordose Regulação neuroendócrina do ciclo estral
Membros posteriores afastados Eixo-hipotalâmico – hipófise – ovário
Pelve inclinada com cauda desviada
Everte o clitóris e elimina jatos de urina  Secreção GnRH, FSH e LH
 Ativação de eventos celulares no ovário
Detecção do estro  Produção de hormônios ovarianos
Importância – programa de IA  Mecanismos de feedback hormonal
Falha na detecção – redução da eficiência reprodutiva e perdas  Pico de LH pré-ovulatório e ovulação
econômicas  Formação do corpo lúteo
Zebu – curta duração do comportamento estral e elevada  Luteólise
incidência de estro noturno (Barros et al., 2007)
Fase lútea do ciclo estral
Ovulação Predominância da progesterona
Eventos endocrinológicos e fisiológicos Baixos níveis de estrógeno - elevação – início da fase folicular
Espontânea na maioria das espécies Domina temporariamente o ciclo – 14 dias – vaca
Induzida no momento da cópula - Gatas, coelho, camelo e ferrets PGF2α – industrial
Manejo do corpo lúteo – manipulação do ciclo
Métodos de detecção do estro
Observação visual Ciclo estral e menstrual
Circuito fechado de tv Primatas – ciclo menstrual
Rufião ou fêmea androgenizada (rufiana) – bursal Receptividade do macho não limitado ao estro
Detectores de movimento – pedômetro Proliferação endometrial excessiva
Colpocitologia vaginal – células epiteliais superficiais Menstruação – descamação do endométrio
- final da fase lútea
Cadela – sangramento fragilidade capilar, endométrio e esteroides -
angiogênese
OVULAÇÃO E CORPO LÚTEO Estradiol - Aumenta o FSH
Eixo – hipotalâmico – hipófise - ovário  a partir de um determinado ponto, quanto maior a quantidade de
Introdução estradiol menor a quantidade de FSH (feedback)
Ciclo ovariano: Conforme os folículos crescem, produzem estradiol e quando a
Fase folicular – ativado do estrógeno concentração está alta diminui a concentração de FSH (folículo
Fase lútea – ação do LH e progesterona pre-antral)
Maioria dos animais domésticos: controle mecanismo
Ovuladores espontâneos internos Alterações foliculares em resposta ao LH
Ovuladores induzidos: cópula Redução do estradiol – granulosa
Substitui estrógeno para induzir pico LH LH + células secretoras
Requer exposição elevada E2 Progesterona – luteinização
Granulosa – estimulados – relaxina e PG
Foliculogênese e maturação oócitória Síntese de progesterona – FSH – LH/receptores granulosa
Células da tec andrógenos – ação LH PGE/PGF2 – líquido folicular – desintegração teca
FSH – age nas células da granulosa Formação de corpúsculos multivesiculares (CMV) - a partir da teca
Andrógenos convertidos em estrógenos
Estimula produção líquido folicular CMV – enzimas proteolíticas – liberação do oócito
Folículo antral – líquido folicular rico em estradiol Ruptura folicular – ovulação
Regula a conversão de andrógenos em estrógenos Superfície ovariana - pressão hidrostática folicular
Granulosa – produção de estradiol Fossa da ovulação – égua
LH - age nas células da teca
Folículo dominante Ovulação
- estatus – inibina – granulosa – inibe secreção de FSH Crescimento folicular em ondas
- compensa e cresce – nº de receptores de FSH – comparado ao Cabra – 3 a 4 ondas
folículo competidor Vaca ovelha – 2 a 3 ondas
Oócito e granulosa – manutenção Égua e búfulas – 2 ondas
- fator inibidor do oócito – impede retomada da granulosa Porca – 1 onda
- fator inibidor da luteinização previne luteinização da granulosa
Tipos de ovulação
Estradiol - Folículo dominante: Espontânea nas espécies domésticas
Estimula secreção de GnRH – hipotálamo Induzida – pós – cópula – reflexo neuroendócrino
Sensibilidade hipofisária ao GnRH Pulso de LH após a cópula
Frequência de pulso de LH  Gata + de 1 ato copulatório – indução da ovulação das células
- pulso de gonadotropina – retomada da meiose I Local da ovulação:
>> meiose I completa antes da ovulação, condição órgão Cortical do ovário – na maioria das espécies domésticas
endócrino – liberação oócito Medular do ovário da égua - Fossa de ovulação
Retroalimentação positiva – estradiol
Recrutamento folicular Égua – eCG (35d) – cálices endometriais, ovulação de
1 a 2 dias após a ovulação: vários folículos primordiais passam luteinização folículos – CL acessórios – 160 dias
para folículos primários e começam a crescer em resposta ao FSH Placenta – assume produção de P4

Seleção folicular Formação do corpo lúteo


Folículos crescem:  a resposta ao FSH Luteinização – hipertrofia e hiperplasia células foliculares
- Selecionados os folículos maiores e os menores entram em Perda da integridade da membrana basal
atresia Teca interna e camada da granulosa
Folículo dominante: inibina (granulosa) Pós pulso pré-ovulatório de LH
- inibir a proliferação dos folículos próximos e a liberação de FSH Invasão de vasos sanguíneos – espaço antral
Progesterona: modula a liberação de LH Rede vascular – fatores angiogênicos
- pulsos baixos, impede a ovulação Corpo hemorrágico 2 a 3 dias
O LH degradado rapidamente (15 min) – baixa concentração Células da teca – hiperplasia e migram para cavidade antral
Folículo dominante: atresia Corpo lúteo – CL – dispersão células da teca e granulosa
- começa outra onda folicular - Pequenas células lúteas – teca
-  de FSH (elevada concentração de estradiol) - Respondem substancialmente a estimulação do LH
Produção de progesterona
Os folículos regridem: baixa estradiol – FSH começa a Grandes células lúteas – granulosa
aumentar novamente – recrutamento dos folículos Maior parte da secreção basal de progesterona
O folículo dominante: produzindo mais estrógenos Fase luteínica
Progesterona  - Feedback + p/ o LH - 80% do fluxo sanguíneo ovariano – dirigido p/ o CL
Pico ovulatório de LH acontece com a diminuição de
progesterona e aumento do estrógeno Secreção da progesterona – P4
Necessidade que ocorra um nível máximo de estradiol - útero -  secreção glândulas uterinas
O pico de LH faz com que haja aumento de líquido e produção Nutrição do embrião
de hialuronidase que vai dissolver o ácido hialurônico – ocorre o - inibe as contrações uterinas -  atividade miométrio
rompimento do folículo. Organiza ação do estrógeno no miométrio
- ação mediadora fechamento da cérvice
Corpo lúteo - desenvolvimento da glândula mamária
Folículo remanescente – pós-ovulação – secreção progesterona - Preparando p/ a lactação
gestação
Luteinização – CL - inicia quando ocorre pico LH Avaliação da atividade uterina
Endócrino temporário – secreta progesterona Imagens clínicas de ultrasson
Ocupa maior parte do ciclo estral – prenhez Avaliar atividade ovariana
Funcional além da duração do ciclo estral – prenhez Estruturas lúteas
Vaca – toda a prenhez Fluxo sanguíneo
Palpação retal do ovário
Desenvolvimento CL e grandes folículos Final do diestro – CL secreta ocitocina
CL desenvolvimento – 3cm Vaca e ovelhas
Projeta-se superfície do ovário Não reconhecimento da gestação – receptores útero
Exceto na égua – estroma Estimula a secreção endometrial de PGF2α
Agentes luteotrópicos PGF2α – degeneração do CL
- Manutenção do corpo lúteo – atividade luteotrópica
- vaca Regressão do corpo lúteo
LH – luteotrópico -  a secreção de progesterona: PGF2α
GnRH – secreção hipofisária de LH Produzida pelo útero
Gonadotropina coriônica humana – HCG Responsável pela regressão do CL:
- Afinidade receptores de LH - vacas, cabras, éguas, porcos e ovelhas
Raça – ovulação espontânea - Infusão na 5º dia após estro – entre 2-5d - em média 10 dias
Cópula – liberação de prolactina - Capacidade de síntese reduzida de ocitocina – CL
Estabelecer funcionamento do LH - gatas, cadelas e primatas – resultados controversos
- cadela: Redução dos receptores ocitocina ovário
Prolactina e LH Não usada cinicamente
- Porca, coelha e rata - prenhe – declínio do CL – início do parto – PG
Estrógeno – luteotrópico primário - não prenhes – apoptose
LH e prolactina – secundário na função luctal da rata - luteólise – mecanismos não conhecidos – imune?
Administração estradiol diestro – prolonga duração do CL - análogos do PGF2 – sistemicamente
- clinicamente p/ promover luteólise – (piometra)

Depois de produzida pelo útero


Precisa ser levada ao ovário (CL)
Contracorrente local – artéria ovariana
- bovinos e ovinos
- transferência sistêmica geral – equinos
Duração da fase lútea: metade da duração do ciclo estral-14 dias

Corpo lúteo
Regressão do corpo lúteo – luteólise
Retorno do estro – estado fértil
Progesterona atinge um platô – diestro
Retroalimentação negativa sobre LH – reduzindo-o
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO (SRM) Descida do testículo Idade
Genital masculina – estruturas Equino 9 – 11 meses gestação
Produção e armazenamento de sptz Touro 3 – 4 meses gestação
Deposição de sptz no genital feminino Carneiro 80 dias gestação
Descendência – perpetuar espécie Suínos 90 dias gestação
Órgão central –gônodas Cão 5 dias nascido
Espermatogênese – produção de sptz Gato 2 -5 dias nascidos
Síntese de hormônios – andrógenos
Até 2 semanas - > animais domésticos
Função: Cães até 6 meses (incomum 3 meses)
Órgãos individuais que agem par produzir espermatozoides e Cavalos – anormal – 2-3 anos
depositá-los no Sistema Reprodutor Feminino - Criptorquidismo
Torção cordão, neoplasia
Diferenciação sexual Estéril, sptz normais
Origem
Diferenciação sexual durante gestação Funcionalmente: 3 compartimentos
Gene SRY – cromossomo y Intersticial: célula de Leydig
Fator inibidor mulleriano (Sertoli) Basal: célula de Sertoli, espermatogônias
Testosterona (Leydig) Adluminal: espermatócitos > espermátides > sptz
Machos – células Leydig / Fêmea – células da teca
Células de Sertoli
Estruturas anatômicas Suporte e nutrição – células germinativas
Testículo (escroto) Barreira hematotesticular – células Sertoli e mióides
Epidídimo - junções impermeáveis – Sertoli
Ductos deferentes - isolamento do ambiente adluminal – controle do metabolismo cél.
Glândulas acessórias Espermáticas
Pênis - impedir mobilização cél. Espermáticas – interstício –
irreconhecíveis no organismo
Testículo - fagocitar restos citoplasmas
Órgão central do SEM
Produção de andrógenos Escroto e termorregulação
Células germinativas haploides – espermatogênese Todos os animais domésticos - pendular
Bolsa camada subcutânea fibroelástica (dartos)
Função testículo normal - espermatogênese M. cremáster, termorregulação dos testículos
Temperatura abaixo corpórea – fora cavidade abdominal – 2ª a 6º Plexo pumpiniforme – mecanismo troca de calor
inferior a corporal Relaxamento contração – temperatura ambiente
Descida para bolsa escrotal – fetal ou neonatal Glândulas sudoríparas e sebáceas – equino
Passagem através do anel inguinal
Túbulos seminíferos Secreção dependente de testosterona
Pequenos tubos alojados no interior do testículo em forma de - garanhão, suíno e touro
novelo em tecido conjuntivo frouxo e rico em vasos sanguíneos
linfáticos. Próstata e bulbo uretral
Células somáticas – mióides e sertoli Próstata:
Céls germinativas – espermatogônias - espermatozoides Glândula serosa
Líquido prostático, mobilidade, sptz
Células mioides e material não celular – parede do túbulo - garanhão, touro, cão, felino e suíno (pco desenvolvida)
Células de sertoli e células espermáticas – epitélio seminífero Bulbo uretral:
Abaixo da próstata
Tecido conjuntivo frouxo – entre os túbulos – interstício Fluido pré-ejaculatório
Vasos sanguíneos e linfáticos Muco (limpa e lubrifica uretra/vagina, energia sptz ejac.)
Produção de espermatozoides – epitélio germinativo - garanhão, touro, felino e suino
Fundo cego – túbulos retos que se conectam no epidídimo
Testículo
Epidídimo FSH, célula de Sertoli ABP (Proteína Ligadora de Andrógeno)
Ducto tortuoso de comprimento variável (2m – 80m) ABP – liga à testosterona – epitélio germinativo (espermogênese)
Fornece ambiente propício para armazenamento e maturação dos Lactato (nutrição)
espermatozoides (capacidade de fertilização) LH, célula de Leydig estimulando a biossíntese de testosterona
Três segmentos: cabeça, corpo e cauda Testosterona – ABP = espermatogênese normal
Células mióides e sertoli (sup. célula em densevolvimento)
Ductos deferentes Epidídimo transito e maturação sptz
Passam através do anel inguinal para o abdome Comportamento masculino
Conectam a cauda do epidídimo com a uretra Esteroides gonodais e inibina
Inibem secreção de LH pela hipófise
Glândulas acessórias Quando ocorre concentração mínima de testosterona ocorre
Produção plasma seminal estimulação de secreção de LH pela hipófise
Próstata, ampola, vesícula seminal, bulbo-uretral
Pênis
Ampola e vesícula seminal Órgão copulatório do macho
Dilatação poção terminal do ducto deferente Diferenças anatômicas entre as especies
Secreção serosa de função específica desconhecida 3 massas cilíndricas de tecido erétil e glane
Esperma - Armazena espermatozoide viável 2 corpos cavernosos do pênis
- touro, garanhão e cão Corpo cavernoso da uretra
Rico em vasos sanguíneos
Vesícula seminal Glande
Líquido seminal rico em frutose Porção distal do pênis
Transportes espermatozoides prepúcio
Espermiogênese
Diferenças anatômicas entre espécies Processo final de transformação dos espermátides em
espermatozoides - morfologia
Vesícula Gl. bulbo
Próstata Ampola
seminal uretral Morfologia
Cão (-) + - Espermátides– resultantes da meiose – arredondados
Gato (-) - + Se diferenciam - Acrossoma – fusão das vesículas de golgi
Cavalo Todas + + + Condensação e alongamento do núcleo – acrossoma no polo
Porco + - ++ basal
Touro + + + Flagelo – a partir de um dos centríolos
Citoplasma – processos de células de Sertoli
Espermatogênese Redução do citoplasma
Processos no qual células germinativas diploides se dividem por
mitose, mantendo seu número, produzindo de maneira cíclica uma Espermatozoide
progênie que sofre divisão meiótica e diferenciação e Cabeça - material genético
espermatozoides haploides que darão origem aos Acrossoma – enzimas
espermatozoides. Peça intermediária – mitocôndrias
Cauda – flagelo
- Acontece nos túbulos seminíferos no testículo
Três fases: Espermiação
Mitose – espermatogênese (proliferação) Liberação de espermatozoides na luz do túbulo seminífero
Meiose (maturação)
Espermatogênese (diferenciação) Espermatogênese
60-70 d - caneiro, touro
Espermatogênese x oogênese 50 – 60 d - porco, cão, cavalo
Reabastecimento normal de células germinativas 60 d - média
- macho
Número elevado de sptz por mitose 1 Espermatogônia origina 16 espermatócitos I e 64 sptz
Redução contínua de oócitos-vida reprodutiva da fêmea % perdida – 40% em humanos
Mitose – cessa ao nascimento

Fase de proliferação: tem início durante a vida uterina e ocorre


durante quase toda a vida

Maturação - meiose
Após a primeira divisão os cromossomos segregam-se formando 2
células haploides
CONTROLE ENDÓCRINO DA REPRODUÇÃO NO MACHO Importância adicional da testosterona
Iniciação e manutenção da meiose
O eixo HPT (Hipotálamo – Hipófise - Testículo) é o responsável Atividade secretora das glândulas acessórias
pela síntese de testosterona, espermatogênese e regulação destes - Libido – imulso sexual
processos. - Características sexuais secundárias
O hipotálamo, a partir da puberdade, passa a secretar uma Estrutural – miotrópico ou anabolizante – aumento da massa
quantidade significativa de GnRH (hormônio liberador das muscular
gônodotropinas) que estimula a adenohipófise e secretor FSH Padrões de crescimento de pelo – homem
(hormônio folículo estimulante) e LH (Hormônio luteinizante). Calcificação dos chifres – reprodutores sazonais – mudas anuais
Alterações comportamentais
Eixo Hipotálamo – Hipófise – Testículo (HPT) Elevação do membro – micção no cão
Hipotálamo Demarcação de território – liberação de ferormônios
GnRH: Hormônio liberador de gonadotropinas – hipófise Agressividade
Hipófise – hormônios gonadotrópicos Anabolizantes são esteroides que exerce feedback negativo sobre
FSH: hormônio folículo – estimulante o eixo-HHT – atrofia
LH: hormônio luteinizante
Leydig – testosterona – LH Puberdade
Sertoli – FSH - Fase em que o animal começa a liberar seus gametas ou células
Controle hormonal espermatogênese germinativas maduras
Células de Leydig – testosterona Alterações endócrinas - Maturação - ativação do eixo-hipotalâmico-
LH – Cél. de Leydig estimulando biossíntese testosterona hipofisário- gonodal
Testosterona – espermatogênese – meiose Maturação do eixo HH - Liberação de células germinativas
Comportamento masculino maduras
Atividade secretora das glândulas acessórias Não é sinônimo de maturidade sexual
Maturidade sexual – intervalo adicional de tempo
Células de sertoli Macho capaz de fertilizar um grande número de fêmeas
Convertem andrógenos em estrógenos – conclusão da meiose
Mediado pelo FSH
Testosterona em diidrotestosterona – maior potência biológica

Inibina – resposta ao FSH – gonadotropos – inibindo a secreção de


FSH – feedback hipófise – inibe FSH
ABP (proteína ligadora de andrógenos)
Estabilizar os andrógenos nos túbulos, transporte de andrógeno
– túbulo, rede coletora e epidídimo

Eixo regulado por feedback (retroalimentação) – negativa


Estimular - feedback (+), feedback (-)
FERTILIZAÇÃO E GESTAÇÃO FECUNDAÇÃO
Trato reprodutivo fêmea papel ativo – fecundação
Gameta – trato genital – gameta (oócito) – (sptz) Espermatozoides incapazes de sofrer reação acrossômica
Fertilização e fecundação – concepto Mudanças trato genital feminino são pré-requisitos para fertilização
Capacitação
Captação e transporte do óvulo Reação acrossômica

OVULAÇÃO Etapas pré-fertilização


Oócito – cúmulo oóforus – adere-se a superfície ovariana
Cílios e contrações fímbrias – ampola Capacitação
Passagem pela ampola – movimentos ida e volta Espermatozoides recém ejaculados
Retenção na porção proximal ampola Não capacitados a penetrar no oócito
Permitindo a fertilização Modificações dps sptz – cérvice e útero
Cerca de 80 horas – blastócito atinge o útero Alterações fisiológicas e bioquímicas
Viabilizar óvulo – 12 a 24 horas Plasma seminal – substâncias cobrem membranas dos
Perda de capacidade – chegada o útero espermatozoides
Perda dessas substâncias – sptz capacitado
Transporte espermático Alteração motilidade – hiperativos – ampola – oócito
Locais de ejaculação Influxo de cálcio – hiperativos – essencial
Bovinos e ovinos – pequeno volume espermático Contato efetivo com o oócito
Extremidade cranial da vagina ao redor da cérvice Penetrar na zona pelúcida
Equinos, suínos e cães – grande volume espermático
Canal cervical relaxado – dentro do útero - Interações epiteliais entre o espermatozoide e a superfície da
mucosa do tubo
Barreiras físico-químicas e imunológicas - durante esse período são removidos da membrana plasmática
Fluxo retrógrado – independente do local deposição dos espermatozoides glicoproteínas do plasma seminal
- propriedades coagulantes do esperma – reduz perda - somente os espermatozoides capacitados podem passar pelas
Porco e cavalo células da coroa radiada e submeter-se à reação acrossômica
Secreções vaginais - fusão entre membrana celular do espermatozoide com a
Imobilizam os espermatozoides em 1 a 2 horas após ejaculado membrana do oócito
(fagocitose, neutrófilos, proteção imunológica – agentes infecciosos - receptores espermatozoides na zona pelúcida (ZP3, ZPA...)
no coito) - proteínas presente na cabeça do espermatozoide: lizina
Essencial para transporte rápido para ambiente favorável - motilidade da cauda – impulsão para dentro do espaço vitelino

Epitélio da cérvice Reação acrossômica


Células secretoras ciliadas Presença de um ou mais oócitos – reação acrossomal
Batimento rítmico em direção a vagina Morfologicamente:
Fusão da membrana plasmática e membrana externa do Exocitose de grânulos corticais
acrossoma Proteases, fosfatases, peroxidase
Liberação de enzimas hidrolíticas do acrossôma para que Modificação da membrana e ZP
ocorra penetração do espermatzoide através da granulosa e ZP até
a membrana do oócito Ativação oócitária
Exposição do segmento equatorial do sptz Estabelece bloqueio poliespermia
Local de ligação com a membrana vitelínica – após ZP Retomada da meiose, completa segunda divisão
2 células-filhas: pouco citoplasma – 2º corpúsculo polar
Hialuronidase: quebra ácido hialurônico – matriz celular de células - pro-núcleo
da granulosa – cúmulos oofurus – corona radiata Espermatozoides: desintegração do envelope nuclear
Acrosina: enzima proteolítica degrada a cobertura celular oócito Descondensação cromatina do espermatozoide
- pro-núcleo masculino
Interação óvulo x sptz Migração dos pró-nucleos ao centro do ovo

Eventos Fertilização
Migração espermática entre as células do cúmulus oófurus Sptz imersos no oócito
(ausente 3 a 4 horas pós-ovulação) - ativação do ovo – completa a meiose – expulsão dos corpúsculos
Haluronidase – fusão da membrana plasmática e acrossomal polares – espaço perivitelínico
Dissolve a matriz hialurônica do cúmulus - cromossomos haploides maternos – pró-núcleo
União espermática e migração pela zona pelúcida - desintegração do envelope nuclear do sptz
- acrosina – facilita penetração da ZP - descondensação cromatina spt
- receptores espermáticos na ZP (óvulo maduro) - pró-núcleo masculino – novo envelope
- migração dos pró-núcleos ao centro do ovo
Fusão da membrana plasmática, o óvulo e sptz Desintegração dos envelopes – integração dos cromossomos
- cabeça sptz – contato com a membrana vitelínica
- motilidade da cauda – impulsiona-o para dentro do espaço Zigoto – oócito fertilizado – dois pró-núcleos
vitelínico Conjugação cromossomos – singamia
- ativação do oócito – fusão do sptz – retomada da meiose Singamia – completa a fertilização
- liberação de grânulos corticais do oócito Restabelece a diploidia – X ou Y – sexo indivíduo
Clivagem – para estágio de duas células – zigoto – mitose
Bloqueio à polispermia Aproximação dos pró-núcleos e perda do envelope nuclear
Imediatamente após fertilização
Modificação superfície do ovo – impedir zptz adicionais União dos genomas masculino e feminino no centro do ovo
Bloqueio na zona pelúcida - após penetração do sptz - cariogamia ou sincariose
Reorganização da ZP - restabelece diploide
Endurecimento - determinação sexual
Inativação dos receptores de sptz - início do desenvolvimento (clivagem)
Imediatamente após entrada do espermatozoide
Clivagem Inibem secreção endometrial de PGF2α
Após estágio de zigoto – mitose do embrião CL – continua a secretar progesterona
Clivagem do embrião – divisão vertical Suínos:
- eixo principal do ovo (extrusão do corpúsculo polar) ao polo Trofoblasto – estradiol – altera a secreção de PGF2α
vegetal (área de reserva do vitelo) Endócrina para exócrino – impede ir ao sangue
- embrião de duas células – blastômeros Estrógeno
Local de penetração – 85% dos casos no polo oposto ao 2º Regula secreção de PGF em suínos
corpúsculo polar 4 embriões
Durante transporte embrionário no oviduto Primatas:
Divisões metabólicas peculiares - pouco citoplasma, cel’s menores Células trofoblásticas – secretam o Hcg
Hcg – luteotrópica – primatas
Blastulação Movimentação do embrião no útero (na égua: 2 cornos [16d])
Diferenciação célula exterior: em epitélio firmemente unido – Equino
compactação Movimentação do embrião – entre cornos
Formação trofoectoderma 12 a 14 dias de gestação – inibe a PGF2α
Blastulação – cavidade repleta de líquido no centro (blastocele) Uteroferreina e eCg: égua
Primeira semana – blastocisto Cadela e gata – longa duração do corpo lúteo
60 dias na cadela e 36 na gata – ovulação
Nidação (implantação) Não há necessidade de reconhecimento da gestação
Implantação do embrião na parede uterina - durante porção inicial da gestação
A mucosa uterina preparada pelos hormônios ovarianos
5-14 dias Gestação
Sinalização do embrião – manter CL – P4
Fixação do embrião – camadas superficiais do útero Cessação do ciclo estral – gravidez
Desenvolvimento da placenta Fixação do embrião – epitélio uterino
Primatas – embrião penetra no endométrio 7 dias Implantação – placenta
Animais domésticos – flutuam no útero – mais tempo
Embriões – ovidutos – 2 a 4 dias de concepção
Reconhecimento da gestação - exceção – cadela – útero em 10 dias
Inicial Sincronia – desenvolvimento uterino e embrionário
Pela proteína trofoblástica fetal (embrião) – informa a mãe de sua Progesterona – leite uterino – nutrir o embrião
presença, fazendo com que ela não produza prostaglandinas e
permitindo a manutenção do CL
Antes do final do diestro e embrião se fixar
- sinalização do embrião – manter CL

Bovinos e ovinos:
Proteínas trofoblásticas – interferon-tau (IFNT)
PLACENTA E PARTO Manutenção da gestação
Após fecundação e implantação do embrião os ovários produzem
PLACENTA determinados hormônios que permitem que a gestação continue
Fusão das membranas fetais à mucosa uterina Produzida pelo CL ou placenta
Troca fisiológica Primatas – estágio inicial da estação – 2-3 s. pós implantação
Órgão especializado Ovelha – 50 dias de implantação – 150 dias gestação
Apoio contínuo embrião em desenvolvimeno Égua – 70 dias implantação – 340 dias
Provisão de água Gata – 45 dias implantação – 65 dias de gestação
Nutriente e gases Vaca, cabra, porca – não produz suficiente para prenhez
Regular as interações materna-fetal
Produção hormonal Progesterona
Ação sobre o útero previamente sensibilizado pelo estrógeno
CLASSIFICAÇÃO - alteração das glândulas endometrias (nutrição do embrião)
- bloqueio progestacional: quiescência uterina (bloqueio dos canais
Quanto ao formato da área de junção materno fetal de Ca, impedindo as contrações uterinas)
Difusa: projeções em toda superfície - equinos e suínos Ação nas glândulas mamárias (acinos e ductos(
Zonaria: projeções região específica
- Cotiledonária: ruminantes – placentoma Estrógeno
- Discoidal: roedores, primatas e humanos Ação no aparelho reprodutor
Anular ou circular: cadela e gata - Multiplicação das células epiteliais uterinas
- Hipertrofia das células da musculatura lisa uterina
Quanto as camadas componentes das membranas - Síntese de proteínas relacionadas coma contração (actina e
Inter – hemática ou barreira placentária miosina)
Epitéliocorial – porca, égua, ovelha, vaca - Atuam como pré-requisito para ação de outros hormônios
Epitélio do útero da mãe em contato com o córion do feto (produção de receptores)
Hemocorial – humanos e roedores - Prepara o endométrio para ação da progesterona e prolactina
Vasos fetais e córion são invaginados dentro do reservatório de - Preparo da sínfise púbica para ação da relaxina
sangue materno
Endoteliocorial – carnívoros Égua e humanos:
Endotélio dos vasos sanguíneos da mãe em contato com o Resulta da interação placenta/feto
córion do feto Ausência de enzimas de metabolização P4 a estrógenos
Pregnenolona – precursor progesterona placenta – feto
Funções da placenta Córtex adrenal do feto – converte-a desidroepiandrosterona
Respiração: troca de O2 e CO2 de líquido para líquido Placenta – converte andrógeno em estrógeno
Nutrição: transferência entre mãe e feto
Digestão: substituição do sistema digestório Demais espécies – enzimas placentárias permitem metabolização
Excreção: eliminação de metabólitos do concepto da progesterona em estrógenos
Hormonal: Secreção de progesterona – principal função
RELAXINA - Função hormonal - Tamanho e número de fetos: quanto maior o número de fetos
Égua, cadela e gata – 70, 20 e 20 dias de gestação menor o tempo de gestação
Preparação dos tecidos moles do canal pélvico
Porca, vaca e primatas – produzido pelo CL Alterações nos órgãos reprodutivos
- Vagina e vulva: metade final da gestação – edemaciada e
eCG - égua vascularizada; durante a gestação – mucosa vaginal é pálida e
Produzida pelas células trofoblásticas – luteotrópicas seca, no final da gestação torna-se edemaciada
Não é essencial para manutenção da prenhez – CL primário
Aumenta a produção de progesterona pelo corpo lúteo primário e - Cérvice: durante a gestação orifício externo ocluído, presença de
estimula formação CL secundário (luteinização ou ovulação pré- muco; altamente viscosa no canal cervical – final da gestação
folículos formados) liquefação e descarga do muco imediatamente antes do parto
- Lactogênio placentário
- Secreções uterinas: o útero sob ação do estrógeno e
Ruminantes – aumento da produção na fase tardia da estação progesterona, estimula secreções glandulares para a nutrição do
Desenvolvimento alveolar da glândula mamária embrião, o chamado “leite uterino”, rico em proteínas e gordura
A relaxina é sintetizada pelo corpo lúteo e placenta na maioria (importante para égua e porco)
das espécies com ação no aparelho reprodutivo, torna maleável o
ligamento da sínfise púbica, ampliando o canal do parto, atua na Glândulas mamárias
cérvix facilitando sua abertura e no útero inibindo a contração (inibe Estrógeno – desenvolvimento do tecido mamário
a ocitocina) e na glândula mamária atua inibindo a lactação. Progesterona – desenvolvimento de ductos e ácinos
Prolactina – início lactação
Gestação Ligamentos pélvicos: relaxamento durante gestação sendo mais
Duração da gestação (dias) acentuado próximo ao parto.
Bovinos 278 É mais notado em vacas e ovelhas doq eu em éguas,
Bubalinos 310 relacionado a ação da relaxina e de altos níveis de estrógeno no
Cadela 60 fim da gestação
Caprinos 150
Equino 335 Formas especiais de gestação
Gata 58 Superfecundaçção: fêmeas com estro prolongado que são cobertos
Ovinos 148 por ou vários machos
Suínos 114 Gestação múltipla: fêmeas montócicas
Gestação ectópica: ovárica, tubária, (comum em humanos),
Fatores que influenciam no tempo de gestação abdominal (peritonial)
- Raça: as puras apresentam tempo maior de gestação
- Gemeralidade: menor tempo de gestação nas grandes espécies Alterações pré-parto
(distensão do útero e produção de corticoides) Maturação do feto
- Idade da mãe: fêmeas mais velhas apresentam maior tempo de - responsabilidade do córtex da adrenal
gestação (diferenças metabólicas e hormonais) Ativação pelo eixo hipotalâmico-hipofisário – CRH – ACTH
- cortisol fetal – induz enzimas placentários Duração do parto
Enzimas – convertem progesterona em estrógeno
Estrógeno – estimula a síntese uterina de PGF2α – influxo de Expulsão do(s) Expulsão das
Animal
Cálcio – receptores de ocitocina miométrio feto(s) membranas fetais
CL – porca e vaca – relaxina Égua 20 a 50 min 1h
Distensão da cérvice e relaxamento do ligamento pélvico Vaca, búfula 50 min a 1h 6-12h
Ovelha, cabra 50 min a 2h 50 min a 8h
Parto Porca 2,5 a 3 h 1 a 4h
Estresse fetal  hipotálamo fetal (hormônio liberador do hormônio Cadela 6h 5 a 10 min
adrenocorticotrófico - CHR)  ACTH hipofisária fetal  elevação
dos níveis de cortisol pela adrenal fetal  inversão do equilíbrio Indução do parto
progesterona () e estrógeno () Glicocorticoides
Ruminantes no final da estação – parto em 3 dias
Mecanismo do parto Produz a base de prostaglandina
Aumento da produção de PGF2α pelo endométrio  estímulo da Suínos – evitar perda de leitões – assistentes destreinados
atividade contrátil miometrial  descarga reflexa de ocitocina Ocitocina
(Reflexo de Ferguson – passagem do feto no dorso da vagina) Égua – opção viável na indução do parto
libera mais ocitocina  reforço nas contrações uterinas 
expulsão fetal Estágio do parto
Eventos mecânicos
Alterações componentes pré-parto - contrações miométrio e dilatação cérvice
Sinais de proximidade do parto: - expulsão do feto pelo canal relaxado
- construção do ninho – cadela - expulsão da placenta
- edema vulvar progressivo – vaca
- aumento da glândula mamária Distocias
Expelem leite – porcas Ausência de progresso – intervalo normal
Colostro – forma cerúmen – égua Apresentação normal
- queda de temperatura (1 a 1,5ºC) – cadela Diâmetro inadequado
- relaxamento ligamentos pélvicos (sínfise ísquio-púbica) - espécies monótocas (tem só um filhote) – postura de extensão
- isolamento Apresentação anterior – cabeça estendida aos
- anorexia, inquietação, ansiedade e desconforto abdominal Placenta – expelida após algumas horas
- espécies polítocas (tem ninhada de filhotes)
45 a 50% - apresentação posterior
Expelem placenta – depois de cada feto
Puerpério Grupo de alvéolos – lóbulos
Período de reestabelecimento do parto e função normais do útero e Grupo de lóbulos – lobos
ovários Sistema de ductos – cisterna da glândula
- fêmea – gestar novamente
Involução uterina - Restauração do tamanho normal Diferenças entre as espécies
Função após o parto
Nº de
Espécie Localização
Sanidade animal – período importante tetas
Doenças metabólicas – cetose, deslocamento do abomaso, tetania Primatas, morcegos, elefantes,
da lactação 2 Torácica
baleias
Patologias reprodutivas – mastites, retenção de placenta Cobaias 2 Inguinal
Éguas, cobras, ovelhas 2 Inguinal
Duração da indução uterina Vacas e búfulas 4 Inguinal
Ocorre mais cedo em placentas difusas Torácica – abd –
- suínos e equinos – 2 a 3 semanas após o parto Porcas 12-18
inguinal
- ruminantes – 4 a 5 semanas após o parto Gatas 8-10 Torácica – abd
Torácica – abd –
Retorno a função ovulatória Cadelas 8-12
inguinal
Égua - Estro – 8 a 12 dias pós-parto – cio do potro
Ratas e coelhas 8-12 Torácica - abd
Porca
Estro – não-ovulatório – 1 a 2 dias – estradiol
Classe mammalia
Estro ovulatório – 5 a 7 dias – pós-desmame
Pelos, vivíparos, alimentam cria
Cadelas – anestro
Glândula mamária – adaptação espécie
Estro – 5 a 6 meses após o parto
Vantagem de sobrevivência
Gatas – não ovulam enquanto amamentam
Glândula mamária
Vaca leiteira – ovula 21 dias pós-parto
+ 4000 espécies
Órgão sistema reprodutor
GLÂNDULA MAMÁRIA
Lactação: fase final de um ciclo
Falha de lactação: falha na reprodução
Glândula cutânea
Túbulo alveolar composta – ectoderma
Origem
Efeitos endócrinos – mamogênese, lactogênese e galactopoise
À partir do espessamento ectoderma da parede abdominal,
denominadas:
Anatomia
Botão mamário - linhas lácteas e cristas mamárias
Vacas – suprimento sanguíneo separado por úbere
Proliferação das células epiteliais parênquima (células secretoras)
Ausência de comunicação do leite entre os
Alvéolos
- medicamento efeito local
Conexão do produto produzido com meio externo: teta/mamilo
Estrutura em saco – alvéolo –células mioepiteliais
Agrupamento de alvéolos lóbulos 100 dias – formação de canais na extremidade do botão,
Conjunto lóbulos: lobo mamário prosseguindo até a abertura exterior
Recoberto por células contráteis (mioepiteliais)
Ductos Puberdade
Cisterna da glânula Grande desenvolvimento pós-fetal da glândula mamária,
Cisterna da teta associados a atividades cíclicas de hormônios ovarianos como
Esfíncter estrógeno e progesterona
Estrógeno, GH, esteroides: promove crescimento do sistema
Responsáveis pela produção do leite de ductos a cada estro.
Permeabilidade seletiva Progesterona: crescimento e desenvolvimento dos alvéolos -
Nutrientes necessários parênquima
Sais minerais e vitaminas – inalterados
Caseína, lactose e carboidratos Gestação e lactação
Subdesenvolvida até confirmação da prenhêz
Arranjo do sistema de ductos Desenvolvimento geral do úbere – ocorre durante a gestação
Varia entre as espécies Secreção do leite: tem início no final da gestação com o aumento
Bovinos, ovinos e caprinos: da produção de prolactina
- ductos convergem para um único ducto por glândula Prolactina: transformação do tecido conjuntivo
- ducto tem abertura através da teta Pouco crescimento da puberdade até gestação
- áreas especializadas para armazenar leite – cisternas Crescimento exponencial – 1/3 final da gestação
Éguas e porcas: Após parto – aumento de células excretoras
- dois ductos principais, aberturas associadas
Gato e cadela: Lactogênese
- várias aberturas na teta: 10 ou mais Início da formação da secreção láctea - células alveolares
- cada abertura proveniente de uma glândula Compreende os processos pelos quais as células glandulares são
estimuladas pela prolactina a sintetizarem os constituintes do leite
Mamogênese (gordura, lactose e proteínas) a partir componentes derivados do
Formação, crescimento e desenvolvimento da glândula mamária sangue.
Crescimento mamário: Células alveolares - determinante no
potencial de produção de leite Desencadeador hormonal:  estrógeno e progesterona após parto
Quanto maior a quantidade de alvéolos, maior é a atividade com a saída da placenta
secretora
Fases: fetal, puberdade, gestação Desbloqueio da liberação da prolactina pela hipófise
 hormônio adenocorticotrópico (ACTH) e corticosteroides (PIF)
Fase fetal – Bovino Estímulo sucção: pico de prolactina
Embrião com 35 dias – início formação da linha mamária Alvéolos: Gordura. Proteínas lactose
Aos 60 dias botão mamário se “aprofunda” na derme – início de Liberação para o lúmen
formação da teta
Gordura: dispersão através membrana celular Aumento das membranas do complexo golgiano
Proteínas, lactose: exocitose Aumenta a secreção de proteínas, junto com síntese de lactase e
gordura
RE – complexo georgiano e mitocôndrias – aumento Estrógeno
Aumento do fluxo sanguíneo – 296x – pós-parto Estimula liberação prolactina – hipófise anterior
Ductos mamários – aumento de 8% a cada ciclo estral Nº de receptores de prolactina – células mamárias
Regressão do metaestro e diestro Pico de prolactina – horas antes do parto

Hormônios e lactogênese Glicocorticoide


Prolactina, estrógeno e glicocorticoide – início da lactação Injeção em vacas não lactantes – induz a lactação
Sinergismo com a prolactina – aumento da produção de leite
Prolactina Suprime o sistema imune - incidência de mastite - início da
Aumenta a tradução de mRNA das proteínas do leite lactação
Progesterona Horas de ouro: 12h-36h absorção intestino
Inibe o início da lactogênese Fatores antimicrobianos – lisozimas, lactoferrina
Lactação estabelecida - sem efeito Rica fonte de nutrientes: Vit A, Ig lipídeos e proteínas

Indução da lactação Retirada do leite


Hormonalmente – vacas não prenhes Manutenção da lactação
Secas há pelo menos 30 dias Ordenha, amamentação
Injeção com altos níveis de estrógeno e progesterona – 7 dias Não retirada em vacas – 16 h – suprime a produção de leite
Desenvolvimento alveolar Retirada eficiente
Aumento da secreção de prolactina Células mioepiteliais
Tratamento com glicocorticoides Ocitocina
Produção de leite - 3 semanas Descida do leite
Não eficiente em todas as vacas
Produção de leite inferior – lactação natural Ejeção do leite
Reflexo neuro-hormonal
Colostro Receptores nas tetas e canais galactóforos  hipófise posterior,
Secreção de baixo volume produzida no final da gestação e ocitocina  células epiteliais de alvéolos e canais galactóforos  o
primeiros dias de amamentação leite acumulado nos alvéolos flui pelos ductos até a teta
Fatores para desenvolvimento e proteção
Transforma-se gradativamente em leite maduro nos primeiros 10 Responde a estímulos táteis, olfatórios, visuais, auditivos e pode
dias pós-parto ser inibido pelo estresse, fadiga e dor
Imunidade passiva:  imunoglobulinas A – em determinadas Prolactina – liberada apenas por estímulo tátil
espécies não conseguem passar pela placenta:
- suínos, equinos e ruminantes
Intervalo natural para remoção do leite
Espécies multíparas:
Gatas, cadelas e porcas - 1 hora ou menos
Coelhos – 24h
Espécies uníparas :
Cabras, ovelhas, vacas e éguas – 2 horas

Composição do leite
Mistura heterogênia e complexo de substâncias
Principal fonte de energia: lipídeos, triglicerídeos
Lactose: principal carboidrato
Proteínas: caseínas

Ciclo da lactação – vacas


Pico – 3 a 4 semanas após parto
Declínio – seca em 300 dias
Preparação próxima lactação – interrompe lactação
Suspensão da ordenha
Aumenta pressão dentro dos alvéolos
Inibe secreção do leite
Regressão alvéolos e ductos – 1 a 2 meses
6 semanas entre lactações

Doenças associadas
Mastite – trauma
Hipocalcemia – vacas e cadelas
Neoplasia

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