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DE AVES E SUÍNOS
• Avicultura industrial
▪ Perdas econômicas Relevância em
▪ Redução do desempenho zootécnico todos os elos da
▪ Mortalidade cadeia de produção
▪ Comprometimento da saúde animal das aves comerciais
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Transmissão
• Vertical
▪ Transovariana
° Ovos – durante meses Em especial Pulorose e paratíficas
• Horizontal
▪ Contato direto
▪ Aves infectadas
▪ Incubatório
▪ Aerógena
▪ Alimentos, água, cama, moscas, pessoas e aves silvestres
Hospedeiros
2610 sorovares já identificados
Habitat natural
(especificidade do hospedeiro)
altamente altamente zoonóticas
adaptadas ao adaptadas aos homens e
homem animais animais
S. Typhi – Febre tifóide S. Dublin – Bovinos Sorovares
S. Choleraesuis – (DVA)
Suínos S. Typhimuirum,
S Enteritidis,
S. Paratyphi– Febre S. Pullorum e S. S. Heidelberg,
paratifóide Gallinarum - Aves S. Hadar ...
Salmonelose na avicultura 11
Doenças nas Aves
• Três doenças distintas
• Comum em aves jovens - oriundas • Comum em aves adultas • Principal agente bacteriano de
de ovos infectados • Mais comum em granja de maior ocorrência em casos de
• Aves mortas ou moribundas no postura comercial DVA
incubátorio • Transmissão vertical – não gera • Geralmente não causa perda da
• Apáticas, sonolência e falta de aves vivas, mas mantém o produtividade
apetite logo após a eclosão microrganismo vivo durante a
• Onfalite e artrite
incubação • Surtos de toxinfecção –
• Aves adultas necessidade de controle
• Penas arrepiadas e cristas pálida,
amontoam-se ao redor da fonte de • Quietas, prostradas, param de • Imagem mercadológica
calor, perda de apetite e retardo no comer • Mais comum em animais jovens
crescimento • Diarreia amarelo-esverdeada a • Raramente observado em aves
esverdeada com mais de 14 dias
• Diarreia branca amarelada –
• Redução da postura de até • Mortalidade, retardo do
material branco ao redor da cloaca
80%. crescimento e redução da postura
• Adultas: • Poucos dias podem morrer
• Reprodutoras • Tristes, penas arrepiadas, asas
caídas, amontoam e diarreia
• Diminuir a fertilidade e • Morbidade e mortalidade altas
eclodibilidade e postura • 40 a 80% - ao longo dos dias
diminuir a produção de ovos – • Ovos embrionados
Aves de vida longa – recuperação – • Mortalidade embrionária
portadoras – contaminação dos • Morte rápida em aves recém
ovos eclodidas
• Morbidade e mortalidade
• Pode chegar a 100% - Aves • Morbidade e mortalidade
recém eclodidas
• Intensidade da infecção, sorotipo e
• Baixa – aves adultas
cepa e também a susceptibilidade
do hospedeiro
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Doenças nas Aves
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ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLOGICAS
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Diagnóstico
• Anamnese, achados clínicos, anatomopatológicos
• Exames laboratoriais:
• Sorológico
• SAR – sangue total, prático – não distingue pulorose de
tifo
• Bacteriologia
▪ Baço, fígado, coração, ovário, conteúdo intestinal e saco
da gema
• Diferenciação de S. Pullorum e S. Gallinarum
▪ Teste bioquímicos
▪ Descarboxilase e fermentação do ducitol
• Técnica molecular
Tratamento
❑PNSA
• Linhas puras, bisavós e avós
• Salmonella Gallinarum, Pullorum, Enteritidis e
Typhimurium
• Sacrifício e abate do núcleo e eliminação de todos os
ovos
• Matrizes
• Positiva para Salmonella Gallinarum e Pullorum
• Sacrifício e abate
• Positiva para Salmonella Enteritidis e Typhimurium
• Cancelamento do certificado de livre
• Controlado – suspensão da incubação dos ovos até
resultado negativo
• Antibioticoterapia específica para enterobactérias
Tratamento - outros sorovares
• Antibioticoterapia
▪ Reduz a mortalidade
▪ Portadora – eliminação fezes por período prolongados
• Antibióticos
▪ Enrofloxacina, danofloxacina, trimetropin, sulfa e gentamicina
• Resistência
▪ Muitos sorovares paratifícos são altamente resistentes
▪ Necessidade de realização de teste de sensibilidade a
antimicrobianos (Antibiograma)
Prevenção e controle
• Impedir a infecção de matrizes
• Contaminação da casca pelas fezes na ovoposição e no
ninho
▪ Retirada rápida, desinfecção e manutenção das características de
porosidade, cutícula, espessura e rachaduras
• Subnotificação
• Micoplasmose
▪ As principais infecções que afetam a produção de aves
comerciais
▪ Incluídas no Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA)
▪ Subclínica
o Clinicamente reveladas por fator interveniente
• Vacina viva: Bronquite e Doença de NC
• Doenças imunossupressoras : D. infecciosa da bursa e
anemia das galinhas
Micoplasmose
Perdas econômicas
❑ Assintomática:
▪ Redução da eclodibilidade
▪ Redução produtiva
▪ Condenação de carcaça
Micoplasmose
Etiologia
❑ Bactérias
▪ Caracterizadas pela ausência de parede celular Antibiótico
• Verticalmente:
• Ovo
- Contato com sacos aéreos
abdominais, captação no infundíbulo
- Contaminação do oviduto
pelo ovo infectado – facilitando a
infecção dos futuros ovos
• Fase aguda – replicação
respiratória
• 50% (3 a 6 semanas)
Micoplasmose
Sinais clínicos
• Podem ser agudas, mas geralmente é crônica
• Comum infecção inaparente – evidenciada pelo
teste diagnóstico
• Sinais clínicos
• 1º trato respiratório, 2º sistema articular e 3º outras partes
• Classicamente conhecida:
• DCR das galinhas – MG
• Sinusite Infecciosa dos perus – MG
• Sinovite Infecciosa dos perus – MS
• Aerossaculite das aves – MM, MG e MS
Micoplasmose por Mycoplasma gallisepticum
Sinais clínicos
• Causa Doença respiratória crônica (DCR):
• Trato superior das galinhas e perus
• Edema facial
• Estertor respiratório - “Ronqueira”
• DCR complicada:
▪ Sacos aéreos acometidos – depósitos de fibrina
▪ Agentes: vírus respiratórios ou E. coli
▪ Infecções inaparentes são mais comuns – MAIS PREOCUPANTES
• Prejuízos econômicos
▪ Dificuldade respiratória
• DCR complicada: Sacos aéreos acometidos – depósitos de fibrina
Micoplasmose por Mycoplasma synoviae
Sinais clínicos
• Galinhas e perus
Aerossaculite espumosa
Alterações anatomopatológicas
Fonte: http://www.thepoultrysite.com
Perihepatite fibrinosa e pericardite com aderência
Alterações anatomopatológicas
Fonte: http://www.thepoultrysite.com
Pneumonia
Alterações
anatomopatológicas
Saco aéreo
Folículos
ovarianos
Ovo
infectado
Fonte: http://www.thepoultrysite.com
Alterações anatomopatológicas
Fonte: http://www.thepoultrysite.com
• Epidemiológico
• Análise de dados: morbidade, mortalidade, queda da
produção
• Clínico – sinais e sintomas
• Anatomopatológico
• Etiológico
• Isolamento e tipificação sorológica com anti-soro para
cada espécie
• Métodos de imunoflorescência ou técnicas molecular
• Testes sorológicos
Micoplasmose
Diagnóstico
Micoplasmose - Diagnóstico
• Isolamento:
• Fragmentos de tecidos lesados e suabes
• Sacos aéreos, traqueia, exsudatos sinovial e ocular
• Amostras coletadas de embriões refugos ou que bicam a casca
mas não nascem
• Biologia molecular:
• PCR– diagnóstico e tipificação
• Cepa vacinal F -> isolados
de campo
Micoplasmose
Tratamento
• Aves reprodutoras com antimicrobianos não erradica os
micoplasmas do plantel
• Diminui o coeficiente de manifestação clínica
• Taxa de transmissão transovariana a um nível inferior a 0,1%
• Procedimento recomendado para poedeiras e perus
• Pouco eficiente em frangos de corte – curto tempo de vida
• Antimicrobianos: : tetraciclina, tilosina, quinolonas
• Eliminar fontes de estresse, melhorando manejo
- reduzir a quantidade de aves no galpão
- melhorar a ventilação
Micoplasmose
Prevenção
• Aquisição de aves ou ovos férteis livres de MG, MS e MM
• Medidas de biosseguridade
• Sensíveis a maioria dos desinfetantes
- Amônia quartenária, compostos iodados, fenólicos e álcool
❑ Vacinação: Só pode ser utilizada situações – não seja possível manter
plantéis livres da infecção
❑ PNSA
▪ Monitoramento: SAR, SAL, HI e ELISA
INFLUENZA AVIÁRIA E NEW CASTLE
• Quadro clínico parecido
• Diagnóstico diferencial
Resistência
Sensível a grande maioria dos desinfetantes
HISTÓRICO
1878 1918
Primeiro relato Gripe espanhola
• H1N1
• Maior pandemia
Caráter zoonótico
• Origem aviária
Assintomáticas
Influenza Aviária
Rotas aves migratórias
Influenza Aviária
TRANSMISSÃO => Horizontal
• Fácil difusão
• Ambiente, água, matéria orgânica
Influenza Aviária
SINAIS CLÍNICOS
Variáveis:
• Respiratórios*
• Tosse, espirros, sinusite, corrimento nasal e ocular
• Reprodutivo
• Queda na produção de ovos
• Digestivo
• Diarreia
Influenza Aviária
Influenza Aviária
• Exsudato fibrinoso
• Sacos aéreos, oviduto e pericárdio
• Sinusite (Patos)
• Lesões hemorrágicas
• Moela e proventrículo
• Necrose
• Crista, barbela, pele, fígado, rins e pulmão
Influenza Aviária
Influenza Aviária
Alterações
Sacos aéreos
Folículos ovarianos
Pro-ventrículo
DIAGNÓSTICO
❑ Presuntivo
• Sinais clínicos
• Mortalidade
❑ Definitivo
• Isolamento e identificação viral
o Amostras: pulmão, traqueia, sacos aéreos, intestino, baço,
cérebro
• Aves vivas: suabe de cloaca e traqueia
o Inoculação:
• Ovos embrionados e animais SPF (livre de patógeno específico)
o Teste da hemaglutinação
o Subtificar – soros monoespecificos para cada HA e NA
• Sorologia
• Detecção direta
Influenza Aviária
Influenza Aviária
Prevenção
Medidas de biosseguridade – evitar contato com aves
silvestres
Vacinação não é permitida no Brasil
Doença exótica
Tratamento
Não há em aves
DOENÇA DE NEWCASTLE
• Último registro no Brasil = 2006
• Brasil é considerado livre de Doença de NC
• Doença viral
• Família Paramixoviridae –> sub-família: Avulavírus
• Resistentes em ambiente
• Extremos de pH → horas
• Superfície de ovos → 126 dias
• Aviário → 235 dias
Doença de Newcastle
Doença de Newcastle
• Definições:
Doença de Newcastle
Doença de Newcastle – PATOTIPOS
Velogênico viscerotrópico
Altamente patogênica, alta mortalidade, lesões hemorrágicas intestinais
e respiratórias
Velogênico neurotrópico
Alta mortalidade, sinais nervosos e respiratórios
Mesogênio
Baixa mortalidade, respiratório mais brandos, e ocasional
sintomatologia nervosa
Lentogênica ou vacinal
• Infecções respiratórias brandas ou subclínicas
Entérica assintomática
• Infecção entérica subclínica Doença de Newcastle
HOSPEDEIROS
• Várias espécies
• Répteis
• Homem
• Mais de 241
espécie de aves
Doença de Newcastle
IMPORTÂNCIA PARA SAÚDE
PÚBLICA
• Patógeno que afeta seres humanos
• Infecções oculares
•
•
•
•
Irritação
Lacrimejo excessivo
Edema das pálpebras
?
Conjuntivite e hemorragia
• Vertical ?
Doença de Newcastle
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Doença de Newcastle
SINAIS CLÍNICOS
• Parecidos com outras doenças
• Patogenicidade:
• Espécies Anorexia, depressão, respiração
• Idade ofegante, descarga nasal e ocular,
• Estado imune edema facial, rinite, “roncos”,
• Via de exposição dispneia, convulsões, torcicolo e
• Dose do vírus tremores, diarreia esverdeada.
• Co-infecção
• Estresse
Doença de Newcastle
SINAIS CLÍNICOS
• Extremamente patogênicos:
• Alta mortalidade
• Sem sinais clínicos
• Velôgenico viscerotrópico
• Apatia, alterações respiratórias,
debilidade, prostração e morte
• Edema ao redor dos olhos e da cabeça, diarreia
esverdeada
• Aves susceptíveis 100% de mortalidade
Doença de Newcastle
SINAIS CLÍNICOS
❑ Velôgenico neurotrópicos
• Doença respiratória severa, sinais neurológicos, redução drástica da
produção de ovos
• Morbidade 100% e Mortalidade 50% adultos e 90% jovens
❑ Mesogênico
• Doença respiratória, redução da produção de ovos
• Sinais nervosos pouco frequente
• Mortalidade baixa ( exceto susceptíveis e doenças concomitantes)
❑ Lentogênico
• Não causa doença em aves adultas
• Jovens susceptíveis – doença respiratória branda
Doença de Newcastle
Doença de Newcastle
Doença de Newcastle
PATOLOGIA
❑ Necropsia
• Edema da cabeça, pescoço, peritraqueal e entrada do tórax
• Respiratório
• Hemorragia e laceração na laringe, turvação dos sacos
aéreos, inflamação e hemorragia da traqueia e destruição
do epitélio
• Cardíaco
• Hemorragia no coração e aumento do saco pericárdico
• Digestivo
• Hemorragia no proventrículo e intestino, inflamação cloaca
Doença de Newcastle
Edema subcutâneo no pescoço Mucosa da traqueia hemorrágica
• Sistema reprodutivo
podem ser
permanentemente
danificados
Fonte: http://partnersah.vet.cornell.edu/avian-atlas/search/disease
Doença de Newcastle
DIAGNÓSTICO
❑ Isolamento viral e caracterização do vírus
• AVES MORTAS
• Suabe oro-nasal
• AVES VIVAS
• Suabe de cloacal e traquéia
• Colheita de sangue
Doença de Newcastle
DIAGNÓSTICO – isolamento viral
❑ Amostras
• Solução salina tamponada, pH 7,0 a 7,4
• Conservante viral – MEM, BHI e Caldo triptose fosfato tamponado
• Antibióticos (para amostras de fezes e suabe cloacal – 5X)
INFLUENZA
Doença de Newcastle
DIAGNÓSTICO – caracterização viral
• Importância
Isolamento de um VDN de
• Ampla variedade de patotipos
aves apresentando ou não
• Uso de vacinas sinais clínicos, não confirma o
• Condições ambientais diagnóstico da doença
• Sinais clínicos
Doença de Newcastle
Doença de Newcastle
Prevenção
• Medidas de biosseguridade
• Vacinação
• Não há tratamento
Focos
• Destruição de produtos contaminados
• Interdição
• Plano de Contingência para Influenza Aviária e Doença de
Newcastle
COCCIDIOSE OU EIMERIOSE
•A coccidiose aviária, também conhecida como Eimeriose,
causada por protozoários do gênero Eimeria, constitui-se em uma
das doenças de maior importância econômica na avicultura
industrial, tanto em granjas de frangos de corte, como em granjas
de reprodutoras, apesar dos medicamentos anticoccidianos
disponíveis no mercado.
• Pintos de qualidade
• Alojar machos e fêmeas separadamente
• Altitudes menores de 1500m
• Evitar excesso poeira
• Evitar crescimento excessivo aves
• Temperatura adequada
• Evitar enfermidades
• Evitar estresse durante manejo
Controle
• *Avaliação e monitoramento
• Pouco monitorada pelos produtores
• Quando se instala é irreversível