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Definição:
Mudança de cor, cheiro e ou aumento do volume da secreção vaginal resultantes de uma infecção
vaginal ou cervical.
É importante diferenciar uma secreção vaginal normal (fisiológicas) da secreção provocada por
ITS.
Etiologia
A vulvo vaginite e a vaginose são as causas mais comuns de corrimento vaginal patológico.
Os agentes etiológicos mais frequentes são fungos, principalmente a Candida albicans; bactérias
anaeróbicas, em especial a Gardnerella vaginalis; e o protozoário Trichomonas vaginalis.
A infecção vaginal pode ser caracterizada por corrimento e/ou coceira e/ou alteração de odor.
A secreção vaginal varia com o período do ciclo menstrual em que a mulher é observada:
Streptococcus
Staphylococcus
Difteroides
Lactobacilus - têm um papel importante na manutenção da acidez da vagina PH
Normal : 4,5-5
Sintomas
Corrimento vaginal
Dor do baixo ventre
Dispareunia
Disúria
Prurido
Sinais clínicos mais comuns
Mucopus cervical
Colo friável
Dor à mobilização do colo
Corrimento vaginal
Inflamação vulvar e vaginal
CERVICITE
Sintomas comuns
• Corrimento uretral
• Polaquiúria
• Disúria
Sinais comuns
• Corrimento uretral
Causas mais comuns (etiologia)
Gonorreia
Ocasionalmente, pode ser mais curto - 24h; Incubação mais prolongada 1 mês ou > é cada vez
mais comum.
Risco:
• Homem infectado para mulher são - 50 a 60.5%;
• Mulher infectada para homem são - 20%.
• 80% das mulheres infectadas são assintomáticas e 10% dos homens são assintomáticos
Clamydia Trachomatis
Ocasionalmente, pode ser mais curto ou mais prolongada 70-75% das mulheres permanecem
assintomáticas.
Candidíase vulvovaginal
É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo que habita a mucosa vaginal e
digestiva, e que, por um desequilíbrio na flora bacteriana, cresce quando o meio se torna
favorável para o seu desenvolvimento.
Formas de transmissão
A relação sexual não é a principal forma de transmissão, já que esses organismos podem fazer
parte da flora endógena.
Gravidez;
Obesidade;
Diabetes mellitus (descompensado);
Uso de corticoids;
Uso de antibióticos;
Uso de contraceptivos orais;
Uso de imunossupressores ou quimio/radioterapia;
Alterações na resposta imunológica (imunodeficiência);
Hábitos de higiene e vestuário que aumentem a umidade e o calor local;
Contacto com substancias alergênicas e/ou irritantes (ex.: talcos, perfumes, sabonetes ou
desodorantes íntimos);
A maioria dos casos não são complicados e respondem a vários esquemas terapêuticos. No
entanto, a candidíase pode ser recorrente.
Sinais e sintomas
Diagnóstico e tratamento
O tratamento pode ser feito com antifúngicos na forma de creme vaginal ou por via oral.
Vaginose bacteriana
A vaginose bacteriana é a desordem mais frequente do trato genital inferior entre mulheres em
idade reprodutiva (gestantes ou não) e a causa mais prevalente de corrimento vaginal com odor
fétido. É um conjunto de sinais e sintomas resultante de um desequilíbrio da flora vaginal, que
implica a diminuição dos lactobacilos e um crescimento de bactérias, principalmente
a Gardnerella vaginalis.
Não se trata de infecção de transmissão sexual; apenas pode ser desencadeada pela relação
sexual em mulheres predispostas, ao terem contacto com o sémen, que possui pH mais elevado.
Sinais e sintomas
• Corrimento vaginal com odor fétido (semelhante a “peixe podre”), mais acentuado após
a relação sexual e durante o período menstrual.
• Corrimento vaginal de cor branco-acinzentada, de aspecto fluido ou cremoso e algumas
vezes bolhoso.
Diagnóstico e tratamento
As parcerias sexuais não precisam ser tratadas, somente se apresentarem sinais e sintomas.
Complicações
A vaginose bacteriana aumenta o risco de aquisição de IST (incluindo o HIV), e pode trazer
complicações às cirurgias ginecológicas e à gravidez (associada com rotura prematura de
membranas, corioamnionite, prematuridade e endometrite pós-cesárea).
Quando presente nos procedimentos invasivos, como curetagem uterina, biopsia de endométrio e
inserção de dispositivo intrauterino (DIU), aumenta o risco de doença inflamatória pélvica (DIP).
Factores de risco
São Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae
e Chlamydia trachomatis.
CORRIMENTO URETRAL
Corrimento uretral
A principal forma de transmissão dos agentes infecciosos que causam uretrite, com consequente
indução de corrimento uretral, é a relação sexual desprotegida com indivíduo infectado, seja essa
relação oral, vaginal ou anal (BRASIL, 2020a).
Neisseria Gonorrhoeae
Chlamydia trachomatis
Trichomanas vaginalis
Mycoplama Genitalium
Dor ao urinar ou no baixo ventre (“pé da barriga”), corrimento amarelado ou claro, fora da
época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual.
Diagnóstico e tratamento
As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
Conjuntivite neonatal
Deve-se aplicar colírio nos olhos do recém-nascido na primeira hora após o nascimento (ainda na
maternidade) para prevenir a conjuntivite (oftalmia) neonatal.
Além da conjuntivite, a infecção no recém-nascido pode atingir órgãos internos, com aumento da
gravidade da infecção, o que por vezes implica a necessidade de internação hospitalar para
tratamento.
No Homem
• Epidedimites;
• Estenose uretral.
• Orquites HIV/SIDA.
• Esterilidade.
Na Mulher
• DIP;
• Infertilidade
• Abortos
• Nados morto;
• Conjutivite do RN;
• Gravidez Ectópica;
• HIV/SIDA;
• Artrite gonocócica
• Síndrome de Fitz-Hug-Curtis (peri-hepatite)
• Lesões dermatológicas
• Vasculites sépticas – pústulas necróticas
• Endocardite e meningite
Factores de risco
São Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae
e Chlamydia trachomatis
Úlcera genital
Definição
Perda de continuidade do revestimento cutâneo – uma ou várias ulcerações nos órgãos genitais.
Principais agentes:
Mulher - face interna dos pequenos e grandes lábios, vagina, clítoris, colo e região perineal
• Disúria, Dispareunia,
• Corrimento vaginal
• Linfadenopatia inguinal
Sífilis
Etiologia:
• Treponema pallidum
• Família: Spirochaetaceae
• Género: Treponema
• Não cultivável in vitro
Visível à microscopia em campo escuro, colorações com Sais de Prata ou Giemsa e técnicas de
imunoflorescência
Vias de transmissão:
Sífilis adquirida
• Contacto sexual
• via parenteral
Sífilis congénita
• Intra-uterino
• Ao nascimento
• Período puerperal
Quadro clinico
Sífilis latente
Manifestações sistémicas: tabes dorsalis, paralisia geral progressiva, aortite, aneurismas, etc.
Diagnóstico
Testes serológicos
Treponémicos
Herpes Genital
Diagnostico clinico
No homem
• Glande
• Prepúcio
Na mulher
• Clitóris,
• Grandes lábios
• Colo do útero
Após a infecção primária, o HSV ascende pelos nervos periféricos, penetra nos núcleos das
células ganglionares e entra em estado de latência.
Tratamento
Tratamento para Sífilis e Cancróide