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Indice

1. Introdução....................................................................................................................................1
1.1. Objectivos.................................................................................................................................1
1.1.1. Objectivo geral.......................................................................................................................1
1.1.2. Objectivos específicos...........................................................................................................1
1.2. Metodologia..............................................................................................................................2
2. Fisiopatologia..............................................................................................................................3
2.1. Origem etimológica..................................................................................................................3
2.2. Choque......................................................................................................................................3
2.3. Causas do choque.....................................................................................................................4
2.4. Classificação.............................................................................................................................4
2.4.1. Choque Cardiogênico............................................................................................................4
2.4.2.Principais causas de choque cardiogénico..............................................................................4
2.4.3. Exame físico..........................................................................................................................5
2.4.4. Complicações.........................................................................................................................5
2.4.5. Factores de risco....................................................................................................................5
2.5. Choque Obstrutivo....................................................................................................................5
2.5.1.Causas de choque obstrutivo..................................................................................................6
2.5.2. Factores de risco....................................................................................................................6
2.6. Choque Distributivo..................................................................................................................6
2.6.1. Causas do choque distibutivo................................................................................................7
2.6.2.Complicações..........................................................................................................................7
2.6.3. Exame físico..........................................................................................................................7
2.7. Choque Hipovolémico..............................................................................................................7
2.7.1.Causa o choque hipovolêmico................................................................................................7
2.7.2. Sintomas do choque hipovolêmico........................................................................................7
2.7.3. Complicações.........................................................................................................................8
3. Quadro clínico do choque............................................................................................................8
4. Tratamento do choque hipovolêmico..........................................................................................8
5. Conclusão....................................................................................................................................9
6. Referências bibliográficas.........................................................................................................10

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1. Introdução

Nesse trabalho, vamos abordar sobre a fisiopatologia. A fisiopatologia estuda os processos


fisiológicos desordenados que causam doenças ou lesões em um indivíduo, onde adentre iremos
abordar também sobre choque.

O choque ainda é um dos quadros clínicos mais complexos em emergências médicas e medicina
intensiva, resultando em altos índices de letalidade devido à combinação entre diagnóstico tardio,
terapêutica inadequada e conhecimento insuficiente, mesmo com os avanços no conhecimento
das últimas décadas. Por se manifestar através de sinais e sintomas inespecíficos, é necessário
um alto grau de suspeição e uma avaliação cuidadosa para o seu reconhecimento precoce a fim
de corrigir as suas disfunções, sendo que quanto mais precoce for o tratamento, melhor será o
prognóstico para o paciente.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Compreender o choque

1.1.2. Objectivos específicos

 Dar conceito de choque


 Origem etimológica
 Classificar a choque
 Citar as causas do choque
 Descrever os tipos de choque
 Ilustrar o quadro clínico do choque
 Apresentar o tratamento do choque

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1.2. Metodologia

Para a realização desse trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas que consistiu em uma
leitura e análise das informações de diversas obras relacionadas com o tema acima mencionado.
Os autores e as referidas obras estão devidamente citados dentro do trabalho e também na
bibliografia final.

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2. Fisiopatologia

A fisiopatologia estuda os processos fisiológicos desordenados que causam doenças ou lesões em


um indivíduo.

É consequência de uma má distribuição do volume sanguíneo, o corpo, numa tentativa de


restabelecer o equilíbrio, activa mecanismos compensatórios. Como resposta nervosa há
activação do sistema nervoso simpático com liberação de catecolaminas levando a taquicardia,
constrição esplênica, devido sua reserva de células vermelhas, constrição venosa, para
transportar o sangue dos vasos de capacitância venosa para a circulação arterial, e constrição
arteriolar, para ajudar a manter a pressão sanguínea.

2.1. Origem etimológica

O termo vem do grego “pathos” = sofrimento; “physis” = natureza, origem; e “logos” = “o


estudo de”. Assim, podemos defini-la como sendo o estudo da natureza de uma doença.

2.2. Choque

É uma síndrome caracterizada por uma redução considerável da perfusão tecidual sistêmica
devido a diferentes etiologias e fisiopatologias, levando a uma baixa oferta de oxigénio e
nutrientes aos tecidos. A hipóxia prolongada pode levar a morte celular, lesão de órgãos-alvo,
falência múltipla de órgãos e morte.

Fig.1: Choque circulatório


Fonte: internet

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2.3. Causas do choque

O choque é causado por uma alteração na forma como o sangue circula na corrente sanguínea.
Isso pode acontecer por diferentes causas, como: perda sanguínea que faz com que o volume de
sangue no corpo diminua; vasos sanguíneos muito dilatados, que não conseguem fazer com que
o sangue circule.

2.4. Classificação

O choque pode ser classificado em 4 tipos principais: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e


distributivo.

2.4.1. Choque Cardiogênico

O choque cardiogênico é uma condição médica grave que ocorre quando o coração não consegue
bombear sangue suficiente para atender as necessidades do corpo.

Fig.2: Choque Cardiogênico


Fonte: internet
2.4.2.Principais causas de choque cardiogénico

As principais causas do choque cardiogénico são:

 IAM
 Valvopatias
 Cardiomiopatias
 Arritmias

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 Miocardite

2.4.3. Exame físico

Ao exame físico pode haver crepitantes à ausculta respiratória reflectindo a congestão pulmonar,
além de sopro, galope ou abafamento de bulhas a ausculta cardíaca. Pode haver sinais de
congestão pulmonar a radiografia, sinais de isquemia miocárdica ao eletrocardiograma (ECG)
além de elevação de enzimas cardíacas.

2.4.4. Complicações

 Dependendo da causa, pode haver dispneia, dor no peito ou palpitações.

2.4.5. Factores de risco

 Muitos pacientes apresentam história de doença cardiovascular.

Nota: o choque cardiogenico poderá demandar o uso de balão intra-aórtico para manter a
perfusão cardíaca. A revascularização coronária aumenta a sobrevida nos pacientes cujo
choque foi causado por isquemia miocárdica.

2.5. Choque Obstrutivo

Ocorre devido a obstrução mecânica ao fluxo sanguíneo, o que gera redução do débito cardíaco e
da perfusão.

Fig.3: Choque Obstrutivo


Fonte: internet

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2.5.1.Causas de choque obstrutivo

O choque obstrutivo é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo é
bloqueado por um obstáculo mecânico, impedindo o correto funcionamento do coração e dos
órgãos.

As causas mais comuns de choque obstrutivo incluem:

 Trauma
 Câncer
 Doenças autoimunes
 Tuberculose
 Embolia pulmonar,
 Hipertensão pulmonar aguda.

2.5.2. Factores de risco

A presença de sinais de insuficiência respiratória, enfisema subcutâneo, ausência de murmúrio


vesicular.

Nota: No choque obstrutivo dependendo de sua causa base, pode exigir tratamento imediato
ainda na sala de emergência.

2.6. Choque Distributivo

A má perfusão tecidual é resultado de vasodilatação periférica global que leva a redução


acentuada da pressão de enchimento capilar, comprometendo o fornecimento de oxigénio pelos
capilares.

O débito cardíaco encontra-se preservado, já que não há problema com o coração nem como o
volume circulante.

Ocorre vasodilatação, porque o mecanismo compensatório (vasoconstrição) não consegue actuar,


já que a musculatura lisa arteriolar encontra-se lesada, não respondendo ao estímulo simpático.

É o choque mais grave e com pior prognóstico devido à falha do mecanismo compensatório.

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2.6.1. Causas do choque distibutivo

A vasodilatação periférica que leva ao choque distributivo pode ser causada por subtipos de
choque:

 Séptico
 Anafilático
 Neurogênico

2.6.2.Complicações

Dependendo da causa, pode haver dispneia, tosse produtiva, disúria, hematúria, calafrios,
mialgias.

2.6.3. Exame físico

Quanto ao exame físico, o paciente pode apresentar febre, taquipneia, taquicardia, petéquias,
alteração do estado mental, rubor, e leucocitose ao hemograma.

2.7. Choque Hipovolémico

É uma situação de emergência decorrente da perda de grande quantidade de líquidos e sangue.


Essa situação faz com que o coração deixe de bombear sangue para o corpo, levando a
problemas em vários órgãos e colocando a vida do paciente em risco.

2.7.1.Causa o choque hipovolêmico

Essa situação, geralmente, acontece após acidentes de trânsito, quedas de grande altura,
hemorragia interna, úlceras activas, feridas ou cortes profundos e menstruação intensa.

Quando os órgãos não são propriamente irrigados com oxigénio, ocorre a morte celular, falência
de órgãos e, consequentemente, a morte.

2.7.2. Sintomas do choque hipovolêmico

 Náuseas e vómitos
 Cansaço excessivo e tontura
 Dor de cabeça progressiva e constante

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 Cianose e sensação de desmaio.

2.7.3. Complicações

Dependendo da causa, o paciente pode apresentar hematêmese, hematoquesia, melena, náusea,


vómitos, evidências de trauma, ou ser paciente de pós-operatório.

3. Quadro clínico do choque

 Hipotensão
 Taquicardia
 Palidez
 Sudorese
 Confusão mental, e
 Diminuição da diurese.

4. Tratamento do choque hipovolêmico

O tratamento do choque hipovolêmico é feito por transfusão sanguínea e administração de soro


na veia, para repor o sangue e os líquidos perdidos e prevenir complicações graves. Além disso,
é importante tratar a causa do choque hipovolêmico, para que o paciente pare de perder líquidos
ou sangue. Se o paciente não for tratado rapidamente e perder um litro de sangue (⅕ do total),
morrerá

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5. Conclusão

Feito o trabalho entendemos que choque é uma síndrome caracterizada por uma redução
considerável da perfusão tecidual sistémica devido a diferentes etiologias e fisiopatologias,
levando a uma baixa oferta de oxigénio e nutrientes aos tecidos, bem como de sua efectiva
utilização. Entretanto ele se divide em 4 tipos que são hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e
distributivo.

O tratamento do choque hipovolêmico é feito por transfusão sanguínea e administração de soro


na veia, para repor o sangue e os líquidos perdidos e prevenir complicações graves.

Mesmo com importantes avanços no entendimento do choque, suas taxas de mortalidade


continuam altas. Faz-se necessário que médicos e outros profissionais da saúde estejam atentos
aos sinais sugestivos de hipoperfusão, visto que, o diagnóstico precoce, a ressuscitação agressiva
e a interrupção da causa base são a melhor abordagem no manejo destes pacientes.

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6. Referências bibliográficas

 Dias FS, Rezende E, Mendes CL, et al. Choque circulatório. Rio de Janeiro: Revinter;
2008.
 Felice CD, Susin CF, Costabeber AM, et al. Choque: diagnóstico e tratamento na
emergência. Rev AMRIGS 2011 Abr-Jun; 55(2):179-96.
 Sanga RR, Martins HS. Hipotensão e choque. In: Martins HS, et al. Emergências
clínicas: abordagem prática. 5. ed. ampl. e rev. Barueri: Manole; 2010.
 Siqueira BG, Schmidt A. Choque circulatório: definição, diagnóstico e tratamento.
Medicina 2003;

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