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Síndrome Coronariana 

TEV
TEP
Choque
Síndrome
Coronariana
(SCA) trata-se de importante problema
do mundo contemporâneo visto que é
uma emergência médica, uma das
principais causas de morte não
violenta, resultado, muitas vezes, de
hábitos inadequados de vida e
responsável por grandes gastos nos
serviços de saúde.
Tal síndrome, no que se refere
a seu espectro de
apresentação, pode ser
classificada em três formas:
 Angina Instável,
 Infarto Agudo do Miocárdio
com supra do segmento ST
e Infarto Agudo do Miocárdio
sem supra do segmento ST.
A cardiopatia isquêmica - distúrbio no qual há um
desequilíbrio entre oferta e a necessidade de
oxigênio para o músculo cardíaco;

É analisada com evidente importância no que diz


respeito ao grande número de mortes
preveníveis. 
Assim, é evidente a preocupação em vários estudos sobre a
importância de um diagnóstico rápido e acurado, mas não menos
criterioso, que ofereça cuidados adequados aos pacientes que
realmente necessitam, pois, a SCA envilvem um custo muito alto.
Fisiopatologia Russel Ross, em 1973, sugeriu que a aterosclerose é uma “resposta à lesão
endotelial”. 

Assim, ainda naquela época descreveu um modelo fisiopatológico para a lesão dividido em 4
etapas: 

1) dano endotelial, 

2) migração de partículas de LDL colestrol através da camada endotelial da íntima onde elas são
modificadas, 

3) resposta inflamatória, 

4) formação da capa fibrosa


Etapas da formação da placa
aterosclerótica. 

7: Estabelecimento da Estria
1 e 2: das lipoproteínas para
de Grasa, devido ao acúmulo
o subendotélio e posterior
de células espumosas.
modificação. 
Fonte: Modificado de Faxon.

5 e 6: Formação de células 3 e 4: Liberação de fatores de


espumosas devido a crescimento e citocinas que
promovem a diapedese de
internalização de monócitos até a camada íntima
lipoproteínas modificadas e e sua diferenciação em
oxidadas. macrófagos. 
Como diagnosticar síndrome coronariana aguda?

• Exame físico.
• Exames da avaliação inicial.
• Eletrocardiograma. Marcadores de dano miocárdico.
• Exames complementares.
• Raio X de tórax. Ecocardiograma basal. Testes funcionais (ergometria, cintilografia
miocárdica, ecocardiograma de estresse) Cineangiocoronariografia.
O tratamento consiste em fármacos antiplaquetários,
anticoagulantes, nitratos, betabloqueadores e, para
IMSST, reperfusão de emergência com fármacos
fibrinolíticos, intervenção percutânea ou,
ocasionalmente, cirurgia de revascularização do
miocárdio.
TEV
O Tromboembolismo Venoso
(TEV) é a formação de um
coágulo sanguíneo, sangue em
forma sólida, dentro de uma
veia profunda, o que impede a
circulação do sangue. Portanto,
ele compreende duas doenças:
• Trombose Venosa Profunda (TVP): Quando o
coágulo se forma em uma veia profunda.
Geralmente na perna, coxas ou próximo ao
quadril.

• Tromboembolismo Pulmonar (TEP): Quando


o coágulo da trombose se desprende da veia e
atinge os pulmões, bloqueando a circulação
de sangue e dificultando a respiração.
Os fatores de risco incluem fraturas,
cirurgias, tabagismo, uso de
anticoncepcionais e hospitalizações. Assim,
a gravidade pode variar. Mas se não for
prevenido, o TEV pode até mesmo causar
morte súbita.
Outubro: Mês Mundial
de Conscientização da
Trombose
No último dia 13,
comemorou-se o Dia
Mundial da Trombose. 
Além disso, a realização de
caminhadas e o uso de meias
elásticas de compressão
também são medidas
preventivas para quem não
pode deixar os leitos. Porém,
para pacientes que têm
a possibilidade de se mover, é
recomendada a deambulação
(caminhada) diária.
Entre as medidas preventivas identificadas, nas
quais a Enfermagem pode intervir, destacam se:
1. exercicíos de amplitude de movimento,
2. terapia compressiva,
3. mobilização precoce,
4.  posicionamento de MMII,
5. eletroestimulação e ensino do indivíduo
quanto ao risco de TEV, suas repercussões e
estratégias para prevenção.
Diagnóstico
• Ultrassonografia (doppler)
venosa dos membros
inferiores;
• Radiografia ou tomografia
computadorizada do tórax;
• Cintilografia de
ventilação/perfusão
pulmonar, em casos que o
paciente não pode receber
contraste para realizar uma
tomografia devido à alergia
ou insuficiência renal.  
TRATAMENTO PARA O
TROMBOEMBOLISMO VENOSO

Medicamentos - são usados


anticoagulantes, em um período de 3 a 6
meses (ou até por um período maior),
sempre com acompanhamento médico.

Trombólise - injeção de uma substância


química na circulação sanguínea, na Clique para adicionar texto
tentativa de dissolver o coágulo.

Filtro na veia cava - é colocado um


dispositivo na veia cava inferior para evitar
que os coágulos formados nos membros
inferiores migrem até o pulmão. O
procedimento funciona como uma
prevenção da embolia pulmonar. 
TE P
O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma das emergências
mais subdiagnosticadas e é a terceira causa de morte por
evento cardiovascular! 
QUEM NÃO PENSA EM
TEP NÃO DIAGNOSTICA
TEP
Então, vamos lá?! Venha
aprender com a
gente quando pensar,
como diagnosticar e como
tratar Tromboembolismo
Pulmonar!
Uso de CVC Tabagismo Idade > 75 anos

Trauma Doença inflamatória intestinal Acidente Vascular Cerebral

Gestação e puerpério Insuficiência Cardíaca Imobilização

Fatores de Risco
Obesidade Adquiridos
Hermoglobinúria paraxística noturna Doenças mieloproliferativas

TVP prévio Síndrome Nefrótica SAAF

Malignidade Infecção atual Uso de ACO ou terapia hormonal


Sintomas

1. Dor torácica, 
2. Dispneia súbita e hemoptise
3. Dispneia,
4.  Dor pleural
5. Ansiedade, 
6. Tosse, 
7. Taquicardia, 
8. Febre e hemoptise.
TEP e desde que
indicado a
confirmação do
diagnóstico é por
meio de
angiotomografia de
tórax ou cintilografia
pulmonar.
Tratamento

O tratamento inicial tradicional


na fase aguda consiste em
anticoagulação plena com
heparina ou mais recentemente
com anticoagulantes orais .
 Em situações especiais de
emergência os trombolíticos
poderão ser administrados para
reverter a gravidade da doença.
Choque
Choque é definido como
um estado de oxigenação
insuficiente nos tecidos. 

Por isso, um quadro de choque


pode ser perigoso, colocando em
risco as células e, até mesmo, a
vida do paciente.
Tipos de choque 

1. Séptico
2. Hipovolêmico
3. Cardiogênico 
4. Neurogênico 
•Choque Séptico

• Costuma ser uma complicação da septicemia ou


infecção generalizada. Sua mortalidade pode variar
entre 20% e 50% dos casos, já que a janela de
atuação tem um período curto.
• Choque Hipovolêmico

• Sua causa mais comum é a hemorragia, quando o


corpo perde sangue. Essa perda de volume sanguíneo
pode ser para o meio externo ou mesmo para
cavidades corporais.

• Além disso, há um déficit de fluidos e eletrólitos, o


que interfere no correto funcionamento do sistema
circulatório.
• Choque Cardiogênico

• O choque cardiogênico
normalmente está associado ao
infarto agudo do miocárdio,
situação na qual o coração, ou
parte dele, para de bombear
corretamente o sangue.
• Choque Neurogênico

• Normalmente, o choque neurogênico é causado por lesão da


medula, uma estrutura nervosa que distribui comandos para todo o
organismo.
• A lesão medular pode acontecer em acidentes, principalmente
automobilísticos; mas também devido à ação de medicamentos,
doenças ou tumores, o que prejudica a função cardiorrespiratória e
limita a oxigenação.
• Tratamentos

• O tratamento depende do tipo de choque. Choques


hemorrágicos precisam de uma abordagem
que reponha o volume sanguíneo, com sangue e
soro. Choque séptico necessita de tratamento
medicamentoso com antibiótico.
DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM

– Integridade tissular prejudicada


relacionada a mobilidade física
Ferida Operatória em coto de
Integridade cutânea. prejudicada definido por tecido
amputação no MIE destruído.– Risco de infecção
relacionado a tecido traumatizado.
Débito cardíaco diminuído relacionado a
Bradicárdico e Hipertenso. -Regulação vascular. frequência cardíaca alterada definido por débito -Monitorar frequência cardíaca, respiratória–
Aferir a Pressão Arterial (PA) 4 vezes ao dia.
cardíaco diminuído.

-Higiene corporal insatisfatória- – Déficit no autocuidado para banho, relacionado a – Realizar a higiene dos pés e mãos.– Monitorar o
Sujidade nas unhas prejuízo musculoesquelético.-Autonegligência
quirodáctilas e pododáctilas Cuidado corporal relacionada a estilo de vida\escolhas, definido por risco de problemas do pé direito.
– Encaminhar e auxiliar no banho aspersão.
  higiene pessoal inadequada.

– Mobilidade física prejudicada, relacionada a perda


-Promover um ambiente seguro.-Promover a
Em uso de cadeira de rodas – Integridade física.  de estrutura óssea definido por capacidade limitada mobilidade progressiva.
para desempenhar as habilidades motoras finas.

Volume de líquidos excessivos relacionado a -Observar e registrar a redução do edema.-


Discreto edema em MID Regulação vascular. mecanismos reguladores comprometidos definido Posicionar membros elevados em curto período de
por edema tempo.

Pele ressecada Integridade cutâneo – mucosa Volume de líquidos deficiente relacionado a falha os – Fazer a hidratação da pele do paciente com creme
mecanismos reguladores definidopor pele seca. hidratante.

-Integridade da pele prejudicada relacionada a – Detectar se a umidade é decorrente de


medicamentos definido por invasão de estruturas vazamento, local ou fonte externa.– Trocar acesso
AVP na curvatura do braço -Integridade cutâneo –mucosa-
esquerdo Segurança do corpo-Risco de infecção relacionado a defesas venoso a cada 72hs.
primárias inadequadas definido por procedimentos – Observar presença de sinais flogísticos.
invasivos. – Aferir temperatura axilar 4x ao dia.

-Orientar a supervisionar a higiene bucal do


Língua Saburrosa Cuidado corporal Autonegligência relacionada a estilo de vida / paciente 4x ao dia.– Recomendar quanto a
escolhas, definido por higiene pessoal inadequada
importância da higienização bucal
1 No quadro maciço de tromboembolismo
pulmonar a causa principal de morte é:

• A DPOC pregressa.
• B hemoptise.
• C Iatrogenia decorrente de terapêutica
anticoagulante.
• D colapso circulatório causado por
insuficiência do ventrículo direito.
• E idade avançada.
2 Diante de um caso suspeito de
tromboembolismo pulmonar a dosagem de D-
dímero

• A elevada indica a presença de infarto


pulmonar.
• B normal tem alto valor preditivo negativo.
• C só deve ser solicitada se não se tratar de
período pós-operatório.
• D tem sensibilidade e especificidade elevadas.
• E muito elevada é indicativa de pior
prognóstico.
• 3 No tratamento de tromboembolismo
pulmonar é INAPROPRIADO

• A iniciar varfarina ao mesmo tempo que a


heparina.
• B iniciar varfarina depois da heparina.
• C utilizar dose inicial de 5 mg de varfarina.
• D iniciar varfarina antes da heparina.
• E utilizar em idosos, dose inicial de 2,5 mg de
varfarina.
4 O exame laboratorial que pode auxiliar na
exclusão do diagnóstico de tromboembolismo
pulmonar em uma unidade de atendimento
de emergências é.

A Troponina.
B CPK ? MB.
C Gasometria arterial.
D D dímero.
E BNP
5 As síndromes coronarianas agudas têm como
fatores predisponentes

• A a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão e o


diabetes.
• B o acidente vascular encefálico, a trombose venosa
profunda, a hipertensão e o diabetes.
• C o sedentarismo, a taquisfigmia, a idade e o sexo.
• D a obesidade, a taquisfigmia, o tabagismo e a
dislipidemia.
• E o acidente vascular encefálico, a dislipidemia, o
sedentarismo e a hipertensão arterial.
• 6 São sinais clínicos da Síndrome Coronariana
Aguda (SCA):

• A Náuseas, vômitos, claudicação intermitente e


cianose
• B Febre, dispneia, claudicação intermitente e
palidez cutânea
• C Dor precordial, sudorese, claudicação
intermitente e queimação epigástrica
• D Dispnéia, sudorese, vômitos e febre
• E Dor precordial, sudorese, dispneia e náuseas
• 7 A troponina e mioglobina são enzimas dosadas nas síndromes
coronarianas, logo:
• A a mioglobina eleva-se 12 horas após o início dos sintomas.
• B a troponina normaliza-se depois de 5-14 dias, a mioglobina
apresenta elevação mais precoce que a troponina.
• C a troponina eleva-se 2 horas após início dos sintomas.
• D não apresenta a troponina a mesma sensibilidade que a Ckmb.
• E amioglobina permanece elevada por 5-12 dias.
• 8 Em relação ao atendimento e à assistência ao paciente com Síndrome
Coronariana Aguda (SCA), assinale a alternativa correta.
• A A fisiopatologia da SCA está relacionada à placa aterosclerótica, em que a
ruptura dessa placa é o grande fator responsável pela trombose aguda por causar
uma grande exposição do sangue aos fatores pró-coagulantes, levando ao início
da formação de uma cascata de reações enzimáticas.
• B A dor precordial é um sintoma característico exclusivo nos pacientes que
apresentam síndrome coronariana aguda, sendo ela uma angina instável, infarto
agudo do miocárdio com supra de segmento ST ou sem supra de segmento ST.
• C As troponinas I e T são proteínas também encontradas no tecido muscular
esquelético e cardíaco, sendo marcadores menos específicos para a lesão
miocárdica, porém são os mais precocemente liberados na corrente sanguínea.
• D A administração de betabloqueador no atendimento à SCA leva à redução da
pré e pós-carga, vasodilatação das artérias epicárdicas e redução da pressão
arterial, aumentando a oferta de oxigênio ao miocárdio.
• E A angioplastia primária é realizada após o uso de trombolíticos que não
apresentaram resultado de reperfusão nos pacientes com infarto agudo do
miocárdio com supra de segmento ST.
• 9 O choque hipovolêmico é o tipo de choque mais comum
caracterizado por um volume intravascular diminuído. O
posicionamento adequado do paciente nessa situação ajuda na
redistribuição de líquidos no organismo, sendo uma ação auxiliar
no tratamento deste tipo de choque. Qual deve ser o
posicionamento do paciente nesta situação?
• A Decúbito dorsal.
• B Posição de Fowler.
• C Tredelemburg reverso.
• D Tredelemburg modificado.
• 10 Um paciente é levado à sala de emergência em choque. A identificação do tipo de
choque é importante para o tratamento. São exemplos de causas de choques
distributivo, cardiogênico, hipovolêmico e obstrutivo, respectivamente,
• Atromboembolismo pulmonar, pericardite constritiva, doença de Crohn e anafilaxia.
• B anafilaxia, infarto do miocárdio, cólera e pneumotórax hipertensivo.
C cólera, tromboembolismo pulmonar, hiperemese gravídica e ruptura de septo
interventricular.
• D infarto extenso de tronco cerebral, fibrilação atrial aguda de alta resposta ventricular,
hemorragia digestiva alta e insuficiência hepática terminal.
• Eembolia pulmonar maciça, bloqueio A-V de terceiro grau, meningococcemia e
neurogênico.

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