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ao paciente com
AVCI e AVCH
Acidente Vascular Cerebral
Isquêmico-AVCI
Acidente Vascular Cerebral
Hemorrágico- AVCH
Acidente Vascular Cerebral
Conhecido popularmente como "derrame
cerebral", o Acidente Vascular Cerebral
(designado pela sigla AVC pelos médicos) é
a terceira causa de morte em vários países
do mundo e a principal causa de
incapacitação física e mental.
Um AVC é uma patologia associada a
alterações nos vasos do cérebro.
Acidente Vascular Cerebral
Estas alterações são de 2 tipos: isquêmicas e
hemorrágicas.
As primeiras implicam uma redução no fluxo
sanguíneo cerebral. Esse fluxo é importante
porque permite transportar para o cérebro
oxigênio e nutrientes essenciais ao
funcionamento das células que o constituem. Se
esse fluxo é reduzido ou interrompido, as
células cerebrais deixam de receber esses
elementos essenciais e acabam por morrer.
Acidente Vascular Cerebral
As alterações hemorrágicas correspondem a
alterações da permeabilidade dos vasos
sanguíneos cerebrais ou mesmo a ruptura
dos mesmos. Assim, há saída de sangue
desses vasos provocando a formação de um
aglomerado de sangue que comprime as
estruturas cerebrais, alterando o seu
funcionamento.
Acidente Vascular Cerebral
Isquêmico
Hemiparesia
Manifestação:
Fraqueza da face, do braço e da perna do mesmo
lado (devido a uma lesão no hemisfério oposto
Implicações de Enfermagem
1. Colocar os objetos ao alcance do paciente do lado
não-afetado.
2. Instruir o paciente a se exercitar e a aumentar a
força do lado não-afetado.
Hemiplegia
Manifestação:
Paralisia da face, do braço e da perna do mesmo
lado (devido a uma lesão no hemisfério oposto).
Implicações de Enfermagem
1. Encorajar o paciente a fazer exercícios da
amplitude de movimento do lado afetado.
2. Proporcionar imobilização, quando necessário,
para o lado afetado.
3. Manter o alinhamento do corpo numa posição
funcional.
4. Exercitar o membro não-afetado para aumentar a
mobilidade, a força e o uso.
Ataxia
Manifestação:
Marcha cambaleante e instável.
Incapaz de manter os pés juntos; precisa de uma
base ampla para ficar de pé.
Implicações de Enfermagem:
1. Apoiar o paciente durante a fase de deambulação
inicial.
2. Fornecer dispositivo de apoios para a
deambulação (andador, bengala).
3. Instruir o paciente a não caminhar sem assistência
ou sem um dispositivo de apoio.
Disartria
Manifestação:
Dificuldade de formar palavras
Implicações de Enfermagem:
1. Oferecer ao paciente métodos alternativos
de comunicação.
2. Dar ao paciente tempo suficiente para
responder à comunicação verbal.
3. Dar apoio ao paciente e a seus familiares
para aliviar a frustração relacionada à
dificuldade de comunicação.
Disfagia
Manifestação:
Dificuldade de deglutição
Implicações de Enfermagem:
1. Testar os reflexos faríngeos do paciente
antes de oferecer alimentos sólidos ou
líquidos.
2. Ajudar o paciente nas refeições.
3. Colocar o alimento do lado não-afetado da
boca.
4. Dar tempo bastante para ele comer.
Déficits Sensoriais
Parestesias (ocorrem do lado oposto ao da lesão)
Manifestação:
Dormência e formigamento da extremidade.
Implicações de Enfermagem:
1. Instruir o paciente de que a sensação pode estar
alterada.
2. Proporcionar amplitude de movimento às áreas
afetadas e aplicar dispositivos corretivos quando
necessário.
Déficits Verbais
Afasia expressiva
Manifestações
Incapaz de formar palavras que sejam
compreensíveis; pode ser capaz de falar dando
respostas de uma única palavra.
Implicação de enfermagem
1. Encorajar o paciente a repetir sons no alfabeto.
2. Explorar a capacidade de escrever do paciente
como um meio alternativo de comunicação.
Déficts emocionais
Manifestações
Perda do autocontrole
Diminuição da tolerância a situações estressantes
Depressão
Medo, hostilidade e raiva
Sentimentos de isolamento
Implicação de enfermagem
1. Dar apoio ao paciente durante explosões
incontroláveis.
2. Controlar as situações estressantes, se possível.
3. Proporcionar um ambiente seguro.
Diagnósticos de enfermagem
ALTO RISCO PARA LESÃO RELACIONADO A
DÉFICITS NO CAMPO VISUAL, MOTOR, OU
PERCEPTIVO
Agir para reduzir risco ambientais.
Instruir o paciente a usar campainha para pedir ajuda.
Manter a cama na posição baixa com todas as laterais erguidas.
Manter desobstruídos os caminhos até o banheiro.
Propiciar iluminação à noite.
Assegurar que o interruptor de luz esteja acessível próximo a cama.
Investigar diariamente as extremidades na busca de lesões não
detectadas.
Manter os pés quentes e secos e a pele macia mediante o uso de loção
hidratante.
Orientar o paciente a usar sapatos com sola antiderrapante.
Eliminar tapetes soltos, aglomerados de objetos e lixos, bem como
assoalho muito encerado.
Instalar barras de apoio no banheiro.
Proporcionar corrimão em escadas e corredores.
INCONTINÊNCIA FUNCIONAL RELACIONADA A
INCAPACIDADE OU DIFICULDADE PARA CHEGAR AO
VASO SANITÁRIO SECUNDÁRIO A MOBILIDADE DIMINUÍDA
OU A FALTA DE MOTIVAÇÃO