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AFFEÇÕES NEUROLÓGICAS

Clínica Médica
Profs. Ábia M. de Lima
Ângela Rezende
Fernando Freitas
AFFEÇÕES NEUROLÓGICAS

O acidente vascular cerebral ( AVC), ou acidente vascular encefálico


( AVE), chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida
de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou
rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais.
Acidente vascular cerebral
-início súbito, pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação
dos membros de um mesmo lado do corpo,
-dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de
uma parte do campo visual.
-Pode evoluir com coma

Derrame no tronco cerebral é uma ameaça potencial à vida. (controla funções


como respiração e instrução para o coração bater)
Fatores de risco para AVC
 Hipertensão arterial: aterosclerose.
 Doença cardíaca: arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas
válvulas.
 Colesterol
 Tabagismo
 Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
 Diabetes.
 Idade
 Sexo.
 Obesidade:
 Anticoncepcionais hormonais.
 Condições de vida
 Malformação arteriovenosa cerebral
Classificação
AVC isquêmico
O mais comum, pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao
sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso decorrente :
 Uma obstrução arterial: um trombo ou, êmbolo;
 Queda na pressão de perfusão sanguínea,estados de choque;
 Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, trombose venosa.
Nos primeiros momentos não há morte de tecido cerebral,
mas a falta de suprimento sanguíneo provoca a rápida
degeneração do tecido cerebral,
A área central do acidente vascular morre em pouco tempo .
Classificação
AIT ou ataque isquêmico transitório pode ser considerado um tipo de
AVC isquêmico
-. Corresponde a uma isquemia (entupimento) passageira que não chega
a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela.
-manifestações neurológicas que se revertem em minutos ou em até 24 horas
sem deixar sequelas.
- AITs dura menos de 1 hora.
-O que dura mais de uma hora será um AVC e possa provocar uma lesão cerebral.
AVC hemorrágico
- menos comum , mas não menos grave.
- ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano. O sangue em contato com
o parênquima nervoso tem ação irritativa.
Divido em dois tipos:
 O sangramento intraparênquimatoso ocorre por ruptura dos
aneurismas de Charcot-Burchard, pequenas formações saculares das
artérias cerebrais na transição da substância branca com o córtex
cerebral que se formam pela hipertensão arterial descontrolada ou não
tratada.
 A hemorragia subaracnóide ocorre por sangramento de aneurismas
cerebrais(defeito ou formações saculares das artérias) no espaço licórico
ou subaracnóideo. Eles tem provavelmente origem congênita.
Clinicas
-desenvolvem repentinamente e sem aviso
-podem ocorrer ocasionalmente por um ou dois dias
-As clinicas são mais graves quando o AVC ocorre pela primeira vez, mas
eles podem ficar piores aos poucos.
-dor de cabeça, AVC hemorragia no cérebro.
A dor de cabeça:
 Começa repentinamente e pode ser forte
 Ocorre quando você está deitado
 Acorda você do sono
 Piora quando você muda de posição ou se curva, estica ou tosse
Clinicas
Outras clinicas dependem da gravidade do AVC e de qual parte do cérebro
é afetada. :
 Mudança na agilidade (inclusive sonolência, inconsciência e coma)
 Mudanças na audição
 Mudanças no paladar
 Lentidão
 Confusão ou perda de memória
 Dificuldade para deglutir
 Dificuldade para escrever ou ler

 Tontura ou sensação anormal de movimento (vertigem)

 Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos

 Perda de equilíbrio

 Perda de coordenação

 Fraqueza nos músculos da face, do braço ou da perna (geralmente


apenas em um lado)
 Dormência ou formigamento em um lado do corpo

 Alterações de personalidade, humor ou emocionais

 Problemas com visão, inclusive visão reduzida, visão dupla ou perda total
da visão

 Alterações na sensação do toque e na capacidade de sentir dor, pressão,


temperaturas diferentes ou outros estímulos

 Dificuldade para falar ou compreender outros que estão falando

 Dificuldade para caminhar


Diagnóstico é clínico, história e exame físico.

Exames diagnósticos

tomografia , computadorizada ,- ressonância magnética

Reabilitação e evolução

-O processo de reabilitação pode ser longo, dependendo das


características do próprio
AIT ou acidente isquêmico transitório, não ocorre sequela.
-AVC deve ser instituída devido ao alto risco de novo ataque
- pode se tornar totalmente dependente física e financeiramente de seus
cuidadores.
-uma vez acamada, desencadear outras complicações, escaras de
decúbito, pneumonia e constipação
-o stress do cuidador
-A melhor maneira de lidar com o AVC é preveni-lo controlando.
Tratamento psicológico
Tratamento dietoterápico

 Mudanças nos hábitos alimentares durante a recuperação

 Regularizar os horários das refeições fracionamento.

 refeições pequenas e frequentes, de 6 a 8 refeições por dia;

 Comer devagar;

 Selecionar uma grande variedade de alimentos;

 Os alimentos bem cozidos e consistência pastosa de papas, purês,


cremes ;
Tratamento dietoterápico

 Usar caldo de carne e molhos para umedecer carnes e legumes.

 Evitar a ingestão de líquidos durante as refeições;

 Beber bastante líquido no intervalo das refeições, ao longo do dia;

 Os líquidos devem ser espessados e sorvidos lentamente;

 Espessar os líquidos com cereais infantis, batatas amassadas, flocos de


batata, ou amido de milho.

 Oferecer alimentos na temperatura fria e nunca alimentos quentes para


evitar náuseas;
 Para aumentar o aporte calórico e evitar a perda de peso, acrescentar:
óleos (ricos em gordura monoinsaturada), azeite, margarinas, queijos
cremosos, molhos, açúcar, mel e farinhas às preparações;

 Aumentar a ingestão de frutas, sendo que estas devem ter suas fibras
abrandadas pelo calor ou devem ser servidas amassadas para facilitar a
deglutição;

 Dar preferência ao leite e derivados desnatados;

 Evitar alimentos gordurosos, ingestão de alimentos fonte de gordura


saturada e trans como carne vermelha, frituras e queijos amarelos;
 Moderar o consumo de café, álcool, chá preto, chá mate, chocolate,
refrigerante e alimentos condimentados;

 Evitar esforçar-se após as refeições (20 a 30 minutos após a ingestão de


alimentos);

 A última refeição do dia deve ser realizada cerca de 3 horas antes de


deitar;

 Evitar roupas apertadas, especialmente após as refeições;


Tratamento no HOSPITAL

- dissolvem coágulos (terapia trombolítica)

 tratamento deve iniciar em até 3 horas desde que os sintomas


começaram pela primeira vez.

 TC deve ser feita ver se o AVC é de um coágulo ou uma hemorragia

 AVC for causado por hemorragia em vez de coagulação, os


medicamentos que dissolvem coágulos (trombolíticos) podem ocasionar
mais hemorragia
Tratamento no HOSPITAL

Outros tratamentos dependem da causa do AVC:

 Os anticoagulantes heparina ou warfarina Ácido acetilsalicílico ou


clopidogrel

 medicamentos para controlar outros sintomas,pressão alta. Analgésicos

 angiografia para destacar o vaso sanguíneo obstruído e abri-lo

 AVC hemorrágico, uma cirurgia

 A cirurgia na artéria carótida pode ser necessária


Tratamento A LONGO PRAZO

O objetivo é ajudar o paciente a recuperar e impedir futuros Problemas


em se movimentar, pensar e falar frequentemente melhoram nas semanas
a meses depois de um AVC..

Evolução (prognóstico)

depende do tipo de AVC, tamanho do tecido cerebral está lesado,

- funções foram afetadas e do quão rapidamente o tratamento é recebido

-A recuperação completamente ou pode haver alguma perda permanente


de função.
Complicações

 Respirar comida no canal de ventilação (aspiração)

 Expectativa de vida reduzida

 Dificuldade de comunicação

 Fraturas

 Subnutrição

 Convulsividade dos músculos


Complicações

 Perda permanente das funções do cérebro

 Perda permanente de movimento ou sensibilidade em uma ou mais


partes do corpo

 Problemas devido à perda de mobilidade, inclusive contraturas


articulares e escaras de decúbito

 Capacidade reduzida de agir ou cuidar de si mesmo

 Interações sociais reduzidas

 Efeitos colaterais de remédios


Prevenção
 Evite comidas gordurosas.
 Não beba mais do que 1 a 2 doses de bebida alcoólica por dia
 Exercite-se regularmente: 30 minutos por dia se você não estiver com
excesso de peso; 60 - 90 minutos por dia se você estiver com excesso
de peso
 Meça sua pressão arterial a cada 1 a 2 anos, especialmente se a
pressão arterial alta for comum em sua família
 Verifique seu colesterol.
 Siga as recomendações de tratamento do seu médico se você tiver
pressão arterial alta, diabetes, colesterol alto e doença cardíaca
 Pare de fumar
Prevenção

prevenção primária.

identificar e tratar os fatores de risco como a hipertensão, aterosclerose, o


diabetes mellitus, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo.

prevenção secundária.

-atendimento médico rápido, determinado tempo, a área afetada poderá


ser normalizada..
prevenção terciária
-sequelas, programa de reabilitação e cuidados com o paciente equipe
multidisciplinar fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, técnicos em
enfermagem, enfermeiros e médicos.
Medicação no tratamento de AVC
Anti – Hipertensores : atuam no coração e nos vasos sanguíneos ou
aumentam a eliminação do sal na circulação. .
Anticoagulantes : impedir a formação de coágulos .
• Anticoagulantes :Impedem a formação de coágulos, por via intravenosa
(como a heparina) efeito imediato, ou oralmente ( varfarina);são
tratamento preventivo .
• Antiagregantes plaquetários Reduzem a viscosidade das plaquetas,,
Aspirina .
• Medicamentos trombolíticos
dissolvem os coágulos que se tenham formado e que estejam a bloquear
vasos importantes.

Medicamentos redutores dos lípidos


- colesterol e os triglicéridos, - aterosclerose. Se estas placas restringirem
o fornecimento de sangue ao cérebro ou ao coração, pode ocorrer um AVC
ou ataque cardíaco..
DOENÇA DE PARKINSON
É um distúrbio neurológico progressivo que afeta os centros cerebrais
responsáveis pelo controle e regulação dos movimentos.
Após os 50 anos - decorrente da diminuição dopamina
DOENÇA DE PARKINSON
Etiologia
Desconhecida
Após encefalites
Envenenamento ou intoxicação por manganês e monóxido de carbono

Diagnóstico:
pode ser difícil
confirmado com a evidência de tremores
rigidez e movimentos lentos.

Tratamento:
facilitar a transmissão da dopamina e drogas anti-histamínicas-sedativo-
Administrar drogas anticolinérgicas( tremores e rigidez)
Assistência de Enfermagem:
Orientar a realização de exercícios
Incentivar ingestão hídrica
Dieta à base de fibras
Controle de peso
Estímulo ao autocuidado
Manter espaços livres para deambulação;
Colocar grades na cama e adaptar um acessório
Encorajá-la a participar de atividades recreativas e sociais, como medida
de combate à depressão.
SÍNDROME DE ALZHEIMER
Também conhecida como demência senil de Alzheimer, envolve o declínio
progressivo em áreas responsáveis pela percepção e conhecimento,
prejuízo em sua memória, capacidade de julgamento, afeto, deterioração
intelectual, desorganização da personalidade e aumento da
incapacidade de exercer as atividades diárias.
10% a 15% acima de 65 anos
19% mais de 75 anos,
47%6 mais de 85 anos
Estágio I Estágio II Estágio III Evolução
1 a 3 anos 2 a 10 anos 8 a 12 anos

Distúrbio da memória Afasia Perda de habilidades virtuais


e mentais

Dificuldade de aprender Comprometimento das Movimentos voluntários


coisas novas lembranças remotas e comprometidos
recentes
Sem lembrança do passado Desorientação espacial Rigidez de membros

Tristeza, desilusão, Inquietação motora Postura fletida


irritabilidade

Indiferença Indiferança Incontinência urinária e


fecal

É capaz de desempenhar deglutição torna-se Perde a habilidade para


bem suas atividades. prejudicada se auto-cuidar
Etiologia:
Desconhecida,
Idade,
Relações familiares,
Fatores genéticos,
Traumatismo craniano

Diagnóstico: O exame do cérebro pós-morte

Tratamento: não tem cura- medicamentoso relacionado ao controle


de sinais e sintomas decorrentes das alterações comportamentais

Cuidados de Enfermagem: -relacionadas ao grau de demência e


dependência que o indivíduo cuidar da segurança- informações aos
familiares
OBs morte está relacionada à pneumonia, desnutrição e desidratação.
Descarga bio-energética
emitida pelo cérebro que
provoca contrações
musculares gerais e
generalizadas.
Contratura involuntária da
musculatura com
movimentos desordenados,
generalizados ou
localizados, acompanhada
de perda dos sentidos

Distúrbio convulsivo: É um
distúrbio crônico e recorrente.
(epilepsia)
Fases- Clônica:
Reviramento ocular;
Perda imediata de consciência;
Contração generalizada e simétrica de toda a musculatura corporal;
Braços fletidos;
Pernas, cabeça e pescoço estendidos;
Poderá emitir um grito;
Dura aproximadamente 10 a 20 segundos;
A criança apnéica pode tornar-se cianótica.
Salivação excessiva e queda da língua
Fase Tônica:
Pupilas dilatadas
Movimentos violentos, rítmicos e involuntários;
Pode espumar pela boca;
Incontinência urinária.
À medida que a crise vai cedendo, os movimentos tornam-se menos
intensos e com intervalos maiores.

Fase de sonolência.
Pequeno mal
Caracteriza-se por uma perda breve de consciência.
Podem passar despercebidas,
O comportamento sofre poucas alterações
Não ha incontinência
Tem origem Idiopática.
Diagnóstico:
História completa;
Exame físico e neurológico completo;
Exames laboratoriais
E.E.G
Cintilografia cerebral;
Ressonância magnética
Ações de Enfermagem:
Atuar rapidamente
Proteger a pessoa durante a convulsão
Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada)
Afrouxar roupas apertadas
Remover objetos
Sustentar com delicadeza a criança.
Manter vias aéreas desobstruídas
Aspirar secreções se necessário
Administrar terapêutica anti-convulsivante e chamar médico de serviço
Observar crise convulsiva;
Descrever e registrar todas as observadas, tais como:
Sequência dos acontecimentos;
Início da crise;
Duração da crise;
Eventos significativos anteriores à crise
Verificar se há incontinência urinária ou fecal;
Verificar se há fase clônica ou tônica
Descrever e registrar:
Forma de cessação da crise;
Nível de consciência;
Orientação;
Capacidade motora;
Promover repouso;
Deixar a pessoa confortável;
Permitir que a pessoa repouse após a crise;
Reduzir estimulação sensorial ( luzes, barulho, etc.)
Promover atmosfera calma;
Explicar propósitos de enfermagem;
Oferecer apoio emociona
ESCLEROSE MÚLTIPLA:
É uma doença caracterizada
por zonas isoladas de
desmielinização nos nervos
do olho, no cérebro e na
medula espinhal.
O termo esclerose múltipla é
dado pelas múltiplas áreas
de cicatrização (esclerose)
que representam os diversos
focos de desmielinização no
sistema nervoso.
CLINICAS :
piorar lentamente com o tempo, as pessoas afetadas têm períodos de
saúde relativamente bons (remissões)
Entorpecimento
Debilidade,
Lentidão
Dificuldades em andar ou manter o equilíbrio
Tremor
Alterações visuais
Visão dupla
Dificuldade para atingir o orgasmo,
Incontinência fecal e urinária, constipação.
Enjoo ou vertigem
Rigidez
Cansaço anormal
Etiologia:
desconhecida,
anomalia imunológica
Hereditário
Diagnóstico
Nenhuma prova em si serve como diagnóstico
líquido cefalorraquidiano punção lombar.
ressonância magnética (RM)

Tratamento - interferom beta em injeções


ANEURISMA CEREBRAL : é uma dilatação anormal na parede de uma
artéria
Etiologia:-aterosclerose, deformidade congênita, trauma, doença vascular
hipertensiva, idade avançada
Clínicas: Aneurisma cerebral que rompe
Assintomático aneurisma cerebral: (derrame):
Pálpebra caída. Dor de cabeça forte e súbita,
Visão dupla ou outras alterações na Náusea, vômito,
vista. Pescoço duro,
Dor acima ou atrás do olho. Fraqueza repentina em uma área
Pupila dilatada. do corpo,
Fraqueza ou falta de sensibilidade Dificuldade repentina de falar
em um lado da face ou do corpo. Perda de consciência,
Coma ou morte.
O grau de periculosidade depende
do seu tamanho e localização
Fatores de risco
Arteriosclerose
Fumo
Histórico familiar de aneurisma, doença cardíaca problemas nas artérias
Pressão muito alta e contínua entre os 35 e 60 anos de idade
Uso de entorpecentes como cocaína

Diagnóstico:
TC,
RM,
punção lombar e
Angiografia cerebral.

Tratamento : cirurgia,
COMA:
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Podemos dizer que uma pessoa está consciente quando ela está alerta e
é capaz de manter um diálogo coerente e organizado e, caso não seja
capaz de falar ou ouvir, quando compreende a linguagem escrita ou
falada. O encéfalo é o órgão responsável por esta situação.
- As alterações da consciência:
- 1. Confusão ;
- 2. Letargia - apática, sem expressão, a fala e os movimentos “ fora de
órbita”;
- 3. Torpor
- 4. Coma - a pessoa não responde a estímulos verbais ou dolorosos e
nem apresenta reação aos reflexos de tosse, vômitos e da córnea.
Classificação:

Superficial – o reflexo de deglutição está presente, as respostas motoras


encontram-se prejudicadas, não mantém contato verbal, porém reage aos
estímulos dolorosos profundos

Profundo - não há reflexos de sucção e de tosse e nem reação aos


estímulos dolorosos profundos. lesão do cérebro, descerebração
(membros superiores estendidos e com rotação interna, membros inferiores
estendidos e região plantar)

Irreversível -dilatação de pupila bilateral, hipotermia, ausência de


respiração espontânea e de qualquer resposta aos estímulos.
As funções de outros órgãos já apresentam sinais de falência, morte
encefalica
Assistência de Enfermagem:
Acompanhar, preservar e apoiar o cliente comatoso.
Manter a higiene da cavidade oral e corporal;
Conservar o cliente aquecido;
Fazer mudança de sua posição regularmente, prevenindo úlceras de
decúbito e estase pulmonar;
Deixar as grades do leito levantadas;
Fornecer oxigênio na dosagem e via prescritas
Monitorar os sinais vitais para observação da oxigenação e circulação
adequadas
Assistência de Enfermagem:
Manter uma via venosa permeável ,
Conservar os olhos umidificados e protegidos
Manter sonda nasogástrica desobstruída
Manter suporte nutricional e hidratação adequada
Realizar movimentos passivos na prevenção da formação de trombos,
Explicar procedimentos a serem realizados,
Acompanhar e apoiar os familiares por ocasião das na visitas.

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