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CONSTITUIÇÃO:

 - Cérebro;
 - Cerebelo;
 - Tronco encefálico;
 - Medula espinhal.
CÉREBRO:

 Divisão:
 - Lobo frontal;
 - Lobo parietal;
 - Lobo temporal;
 - Lobo occipital;
 - Sulcos;
 - Giros.
Função do Cérebro:

 É responsável por enviar comandos


simpáticos e parassimpáticos ao
organismo humano e está diretamente
ligado ao Sistema Nervoso Central – SNC
e/ou Sistema Nervoso Periférico – SNP;
Localização do Cérebro:

 Na calota craniana, revestido pelas


meninges.
 OBS: O cérebro apresenta mais de 100
(cem) bilhões de neurônios e fibras
nervosas.
DIVISÃO DO CÉREBRO QUANTO AO
HEMISFÉRIO:

 - Hemisfério Direito;
 - Hemisfério Esquerdo.
NEURÔNIO:

- Divisão:

 - Dendritos;
 - Corpo;
 - Bainha de mielina;
 - Axônio;
 - nodo de Ranvier.
 - Terminação do axônio.
Função do Neurônio:

 Realizar sinapse.

 OBS: Os neurônios são células


permanentes e não podem ser
regeneradas, uma vez lesadas
apresentará danos irreversíveis.
MEMBRANAS QUE ENVOLVEM O CÉREBRO:

- Também denominadas de meninges,


constituem três camadas.

 - Dura-máter (Externa);
 - Aracnóide (Média);
 - Pia-máter (Interna).
CEREBELO:

 Função: Responsável pelo equilíbrio


corpóreo;

 Localização: Sob o cérebro,


posteriormente.
TRONCO ENCEFÁLICO:

- Divisão:

 Mesencéfalo,
 Ponte,
 Bulbo;
- Função do tronco Encefálico:
 Responsável pelo centro da respiração;

- Localização:
 Sob o cérebro, anteriormente.
CRUZAMENTO DOS NERVOS:

 Os nervos cerebrais cruzam-se na


“ponte” localizada no tronco
encefálico, originando uma reação ao
sentido contrário do corpo.
MEDULA ESPINHAL:

- Divisão:

 Cervical,
 torácica,
 lombar
 sacro;

- Localização: Ao longo da coluna vértebral;


- Função da Medula
Espinhal:
 Repassar informações ao
SNP – Sistema Nervoso
Periférico.

 OBS: A medula espinhal


também é revestida por
meninges: Dura-máter,
Aracnóide e Pia-máter e
ao termino da medula
espinhal recebe o nome
de cauda - equina (por
apresentar-se semelhante
a cauda de um cavalo).
 Fisiologicamente, o sistema nervoso
pode ser dividido em sistema nervoso
voluntário, que comanda a musculatura
estriada esquelética, e sistema nervoso
autônomo (SNA) ou involuntário,
responsável pelo controle da
musculatura lisa, do músculo cardíaco,
da secreção de todas as glândulas
digestivas e sudoríparas e de alguns
órgãos endócrinos.
 Conceito:

 Perda súbita das funções cerebrais


resultante de uma interrupção do fluxo
sanguíneo cerebral
 Fatores desencadeadores:

 Trombose cerebral
 Embolia cerebral
 Estenose de uma artéria que irriga o
cérebro
 Hemorragia intracerebral
 Estão pré-dispostos:

 HAS
 Aumento do colesterol
 Cardiomegalia
 Hipertrofia ventricular esquerda
 Doença da artéria coronariana
 DM
 ICC
 Tabagista
 Manifestações Clínicas:

 A sintomatologia pode ser discreta:


 Enfraquecimento da memória
 Vertigem
 Cefaleia
 Síncope
 Visão turva
 Manifestações Clínicas:

 Sintomatologia mais acentuada:


 Hemiparesia
 Hemiplegia
 Afasia
 Ataxia
 Estupor
 coma
 Diagnóstico:

 É realizado antes da avaliação da


sintomatologia:

 Sintomático
 Exames laboratoriais
 ECG (hipertrofia ventricular esquerda)
 Punção de LCR (com sangue)
 Tratamento:

 Manter as condições de vitalidade


 Cateterismo (SVD)
 Fisioterapia
 Dieta hipossódica
 Atividade física
 Farmacológico (anti-hipertensivos,
corticosteroides e anticoagulante)
 Cirúrgico
 Cuidados de Enfermagem:

Na fase aguda:

 Cuidados específicos com pct


inconsciente
 Verificar SSVV 6/6 hs
 Balanço hídrico
 Orientar o pct qdo recordar a memória
 Na fase de reabilitação:

 Posicionar corretamente o paciente


 Utilizar coxim
 Mudança de decúbito de 2/2 hs
 Exercícios passivos
 Orientar o pct a realizar exercícios no lado não
afetado
 Auxiliar nas refeições
 Fazer higiene oral
 Auxiliar o pct a sentar-se e deambular
 Estimular o auto-cuidado
 A ausência de consciência é uma
situação cerebral que pode variar de
estupor ao coma.
 No estupor, o pct apresenta sintomas de
irritação, qdo estimulado por algo
desagradável.

 Ele pode emitir sons e produzir


expressões faciais

 No coma não há resposta aos estímulos


externos
 Manifestações Clínicas:

 Respiração de Cheyne-Strokes
 Midríase
 Rigidez de nuca
 Ausência de movimentos espontâneos
do pescoço
 Ausência de estímulo doloroso
 Anisocoria é uma condição caracterizada pelo tamanho
(diâmetro) desigual das pupilas. Esta desigualdade pode
ser consequência, ou seja, pode ser causada por traumas
sofridos em um dos hemisférios do cérebro.
Miose é um termo médico para a constrição (diminuição
do diâmetro) da pupila. É o oposto da midríase. É
encontrada em diversas condições médicas, e também
pode ser causada por algumas drogas. Os colírios usados
para intencionalmente causar miose são chamados de
mióticos.
Midríase é a dilatação da pupila em função da
contração do músculo dilatador da pupila. Seu contrário,
ou seja, a contração da pupila, é conhecida como
miose.
 Cuidados de Enfermagem:

 Colocar o pct em decúbito ventral com a


cabeça mais baixa que o corpo
 Colocar cânula de Guedel
 Desobistruir as vias aéreas
 Auxiliar o enfermeiro na aspiração
 Anotar as reações do paciente
 Verificar e anotar SSVV rigorosamente
 Puncionar AVP calibroso
 Adm. Alimentação por SNG/SNE
 Anotar a qtidade de resíduos aspirados
 Adm. Líquido (2.000 a 2.500 ml)
 Cercar o leito com grades
 Evitar contenção
 Falar com pct
 Manter a pele limpa , seca e livre de
pressões
 Fazer tricotomia
 Exercícios passivos
 Massagem de conforto
 Mudança de decúbito de 2/2 hs
 Proporcionar conforto utilizando coxim
 Observar e anotar presença de distensão
abdominal (SVD)
 Proteger os olhos com gazes umedecidas
em SF 0,9%
 Atender para os olhos não se
concentrarem diretamente na roupa de
cama
 Irrigar os olhos com solução estéril e
instilar em cada olhos
 Assistir o pct durante uma crise
convulsiva
 Manter o pct em observação contínua ,
anotando todas as intervenções e
ocorrências e se necessário solicitar a
presença do enfermeiro e/ou médico
 A doença de Parkinson (DP) ou Mal de
Parkinson, é uma doença degenerativa,
crônica e progressiva, que acomete em
geral pessoas idosas
 Os fatores que podem desencadear a
doença de Parkinson

 a) Genético
 b) Uso exagerado e contínuo de
medicamentos.
 c) Trauma craniano repetitivo
 d) Isquemia cerebral.
 e) Frequentar ambientes tóxicos
 Manifestações Clínicas:

 Bradicinesia (Lentidão do movimento)


 Cabeça inclinada para frente
 Modificações na deambulação
 Tremores na cabeça e nas mãos
 Face inexpressiva
 Sialorréia
 Postura inclinada
 Perda ponderal
 Andar arrastado
 Rigidez muscular
 Diagnóstico:

 Várias outras doenças neurológicas podem


apresentar um quadro clínico semelhante
ao mal de Parkinson, o que torna difícil a
distinção, principalmente na fase inicial da
doença
 Eletroencefalograma
 TC
 RNM
 Tratamento:

 Não há cura para o mal de Parkinson,


porém, os tratamentos atuais são bastante
efetivos no controle dos sintomas.
 Farmacológico (levodopa + carbidopa)
 Exercícios regulares é importante para
retardar os sintomas motores da doença.
 Cuidados de Enfermagem:

 Os cuidados que o profissional de enfermagem pode prestar


incluem orientar, ensinar, incentivar, estimular a realização de
algumas ações, tais como:

 Orientar o portador de parkinson, quanto a necessidade de


realizar exercícios diariamente, a fim de melhorar a força
muscular, coordenação , destreza e reduzir a rigidez muscular.

 Estimular a realizar exercícios posturais para conter a tendência


da cabeça e do pescoço, se deslocarem para diante e para
baixo.

 Incentivar a procurar um fisioterapêuta para desenvolver um


programa de exercício individualizado e para fornecer
instruções para o paciente e cuidador sobre o modo de realizar
os exercícios com segurança.
 Encorajar, ensinar e apoiar o paciente durante as
atividades diárias para promover o autocuidado.

 Encorajar o paciente a seguir um padrão de horário


regular para realizar as necessidades fisiológicas e a
aumentar a ingestão de líquidos e alimentos com um
conteúdo de fibra moderada, já que a constipação
e dificuldade urinária são manifestações da doença.

 Monitorar o peso semanalmente, para saber se a


ingestão calórica é adequada,pois alguns
portadores de Parkinson apresentam dificuldades
para manter o peso, decorrente da dificuldade para
mastigar e deglutir.
 Encorajar a procurar um fonoaudiológo, para ensinar exercícios,
que possibilitem a melhora da fala e facilitem a comunicação
entre família, paciente e profissionais da saúde, pois alterações
na fala são características dos portadores de parkinson.

 Estimular a participação em grupos de apoio, atividades de


lazer e eventos sociais que pode ajudar a reduzir a depressão.

 Esclarecer quanto à importância do tratamento


medicamentoso, horário das medicações e dosagem, e da
necessidade do acompanhamento interdisciplinar, a fim de
retardar a progressão da doença e proporcionar melhor
qualidade de vida.
 É uma alteração temporária e reversível
do funcionamento do cérebro, que não
tenha sido causada por febre, drogas
ou distúrbios metabólicos.

 Durante alguns segundos ou minutos,


uma parte do cérebro emite sinais
incorretos, que podem ficar restritos a
esse local ou espalhar-se.
 Causas:

 Muitas vezes, a causa é desconhecida,


mas pode ter origem:
 ferimentos sofridos na cabeça
 Traumas na hora do parto
 abusos de álcool e drogas
 tumores e outras doenças neurológicas
 Manifestações Clínicas:

 Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-


se "desligada" por alguns instantes, podendo retomar
o que estava fazendo em seguida.
 Em crises parciais simples, o paciente experimenta
sensações estranhas, como distorções de
percepção ou movimentos descontrolados de uma
parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino,
um desconforto no estômago, ver ou ouvir de
maneira diferente.
 perder a consciência, a crise será chamada de
parcial complexa.
 Depois do episódio, enquanto se recupera, a
pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de
memória.
 Tranquilize-a e leve-a para casa se achar
necessário.
 Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro
perde a consciência e cai, ficando com o
corpo rígido; depois, as extremidades do
corpo tremem e contraem-se.
 Quando elas duram mais de 30 minutos sem
que a pessoa recupere a consciência, são
perigosas, podendo prejudicar as funções
cerebrais.
 Diagnóstico

 Anamnese
 Eletroencefalograma (EEG)
 Neuroimagem
 Se o paciente não se lembra das crises, a
pessoa que as presencia torna-se uma
testemunha útil na investigação do tipo de
epilepsia em questão , conseqüentemente,
na busca do tratamento adequado.
 Tratamento:

 Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e


sem medicação, pode ser considerada curada.
 O principal, entretanto, é procurar auxílio o quanto
antes, a fim de receber o tratamento adequado.
 Foi-se o tempo que epilepsia era sinônimo de
Gardenal, apesar de tal medicação ainda ser
utilizada em certos pacientes.
 As drogas antiepilépticas são eficazes na maioria dos
casos, e os efeitos colaterais têm sido diminuídos.
 Muitas pessoas que têm epilepsia levam vida normal,
inclusive destacando-se na sua carreira profissional.
 Outros Tratamentos:

 Exige uma dieta especial (hipercalórica,


rica em lipídios) que é utilizada
geralmente em crianças e deve ser
muito bem orientada por um profissional
competente.
 Em determinados casos, a cirurgia é
uma alternativa.
 Recomendações:

 Não ingerir bebidas alcoólicas


 não passar noites em claro
 ter uma dieta balanceada
 evitar uma vida estressada demais.
 Cuidados de Enfermagem:

 Se a crise durar menos de 5 minutos e você souber


que a pessoa é epiléptica, não é necessário chamar
um médico.
 Acomode-a
 Afrouxe suas roupas (gravatas, botões apertados)
 Coloque um travesseiro sob sua cabeça e espere o
episódio passar
 Mulheres grávidas e diabéticos merecem maiores
cuidados
 Depois da crise, lembre-se que a pessoa pode ficar
confusa: acalme-a ou leve-a para casa.

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