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PROFª Dra Ingrid Régia

Profa. Dra. Mirella Castelhano Souza


• Formação de placas de ateroma sobre a parede das
artérias.
• Doença degenerativa da artéria devida à destruição das fibras
musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem,
levando a um endurecimento da parede arterial. Produzido
por hipertensão arterial de longa duração ou pelo aumento
da idade.
 É a principal causa de morte e incapacidade em países desenvolvidos ;
 Idade média 68 anos, com prevalência maior em pacientes do sexo
masculino (três homens para cada duas mulheres);
 A cada 25 segundos uma pessoa tem uma SCA, e a cada minuto há uma
morte;
 Há uma redução média de 16,6 anos na expectativa de vida;
 Subdividida em grupos, sendo os mais conhecidos: Infarto agudo do
Miocário (IAM) e Angina Instável (AI);
 Avaliação da dor
 A dor torácica é o principal sintoma sugestivo de SCA;
 Dor anginosa em repouso com mais de 20 minutos de duração;
 A dor torácica pode não estar presente durante um episódio de SCA em
até cerca de um terço dos casos;
 Sintomas iniciais dor que erradia no braço esquerdo, seguido de
dispneia, náuseas, vômitos, palpitações, síncope, ou mesmo parada
cardíaca;
 Diagnóstico
 ECG é uma ferramenta fundamental, devendo ser realizado nos
primeiros 10 minutos de atendimento;

 Conduta
 Oxigenoterapia
 Uso de nitratos
 Morfina
 Antiagregantes Plaquetários, Anticoagulantes...
 Não é doença e sim sintoma
 Caracterizada por dor ou desconforto em qualquer das seguintes
regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros
superiores, sendo tipicamente desencadeada ou agravada com
atividade física, estresse emocional ou exposição ao frio
 Interrupção parcial de irrigação de sangue no coração
 Sintomas associados: sudorese, náusea, vômito, palidez, dispneia,
hemoptise, tosse, pré-síncope e síncope;

 Duração: segundos, minutos, horas e até dias


 Pode ocorrer sem esforço físico e não é aliviada com repouso e
medicamento
 Angina em repouso; Angina de aparecimento recente ; Angina em
crescendo
 Classificação I, II, III e IV
 Aumento da parede ventricular esquerda
 ECG, raio X tórax, teste ergométrico, ecocardiografia, ressonância
nuclear magnética
 Conduta: tratamento medicamentoso, angiografia coronariana ou
cirurgia (revascularização do miocárdio)
 Desconforto precordial ou sub esternal, tipo aperto de início súbito,
após esforço físico ou emoções
 Intensidade variável
 Duração de 2 a 10 minutos
 Conduta: tratamento medicamentoso, angiografia coronariana
É definido como morte recente das células miocárdicas lesadas,

ocorrendo minutos a horas após o episódio isquêmico, e com a

necrose celular, havendo liberação de enzimas séricas.


ECG:

A alteração típica é a presença de ondas Q anormais (duração maior que

0,04 segundo (> 1 mm) e profundidade maior que 25% da altura da

onda R, (na mesma derivação)


Clínica

# Dor na região retroesternal ou precordial, intensa, com sensação de


peso ou aperto, com duração acima de 30 minutos, podendo irradiar-se
para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso. (Presente em 70-
80 % dos casos de IAM), podendo ter 3 componentes distintos: visceral
(mal-localizado), somático e psicológico (sensação de morte iminente, etc)

# Desconforto torácico com tonturas, sudorese, náuseas, vômitos,


dispnéia e desmaios

# Sensação global de tensão, ansiedade ou morte iminente

# Nos diabéticos, a dor é incaracterística ou ausente (“infarto silencioso”)

Exame Físico
 # PA elevada (precede o infarto)
 # PA baixa (após o infarto)
Ausculta

# Ruídos abafados e B4 freqüente (redução da


complacência na sístole atrial)
# Pode haver B3 (sinal de gravidade da disfunção
ventricular)
# Sinais de atrito pericárdico (em 10% dos casos)
# Sopro de insuficiência mitral aguda, devido à ruptura de
cordas tendíneas.
# B2 hiperfonética na área pulmonar, traduz Hipertensão
Pulmonar por disfunção de VE
# Desdobramento paradoxal de B2 traduz bloqueio de
ramo esquerdo
# Sinais de crepitações pulmonares
Eletrocardiograma

Ondas Q anormais, alterações do


segmento ST e na onda T – alguns
pacientes não apresentam alterações no
traçado ECG inicial daí a necessidade de
traçados seriados durante alguns dias.
Não mostra a extensão da lesão e
conseqüentemente não indica a gravidade
do problema.
Marcadores Séricos Detecção Inicial Máxima Atividade Normalização

Mioglobina 1 a 3 horas 6 a 9 horas 36 horas

Troponina T 2 a 4 horas 12 horas 10 a 14 dias

Troponina I 4 a 6 horas 12 horas 7 a 10 dias

CK-MB 3 a 5 horas 24 horas 2 a 4 dias

CK total 4 a 8 horas 12 a 24 horas 3 a 4 dias

LDH 24 horas 24 a 48 horas 3 dias


Rx tórax
Pode ser inespecífico, mostrar aumento de área cardíaca,
congestão pulmonar ou diagnóstico diferencial

Cintilografia do Miocárdio
Avaliação da perfusão miocárdica e marcação da área de
necrose

Ecocardiograma
Alterações de contratilidade segmentar, infarto de VD,
avaliação da função ventricular global

Gasometria arterial
Sinais de hipoxemia em quase todos os pacientes
# Medida de sinais vitais, inclusive
saturação de oxigênio
# Instalação de monitor cardíaco
# Obtenção de um a dois acessos venosos
# Coleta de amostras iniciais de sangue:
enzimas séricas, eletrólitos, coagulograma
# Raio X do tórax
# ECG de 12 derivações
1) Aspirina
2) Oxigênio
3) Sulfato de Morfina
4) Sedação
5) Nitratos
6) Antihipertensivos
8) Heparina
9) Terapia Trombolítica
# Evitar que o paciente faça movimentos desnecessários.
# Controlar sinais vitais freqüentemente, especialmente se não
houver monitores.
# Administrar medicação para dor e correção do choque
segundo a prescrição.
# Antes da administração dos narcóticos verificar o pulso e
tensão arterial e comunicar ao médico.
# Promover o repouso físico e mental para o paciente até a
recuperação (3 a 6 semanas).
# Orientar o paciente para evitar o excesso de movimentos e o
esforço físico, inclusive ao evacuar (enema, se necessário).
# # A posição adequada para repouso é a de fowller ou
sentado em uma cadeira com braços.
# # Observar a distribuição e aceitação da dieta que será de
acordo com seu estado – deve ser hipossódica, com pouco
resíduo e em pequenas quantidades.
# Evitar que o paciente tome líquidos gelados pois podem desencadear uma arritmia.

# Monitorar ECG.

# Medir e registrar sinais vitais.

# Utilizar a monitorização hemodinâmica caso o paciente esteja gravemente enfermo.

# Administrar o oxigênio conforme a prescrição.

# Orientação do paciente:

# Para modificar as atividades durante a convalescência e obter recuperação completa:

# Evitar sobrecargas fisiológicas e tensões psicológicas:

# Não fazer atividades desgastantes durante os primeiros seis meses após o infarto.

# Evitar ambientes onde haja calor ou frio excessivos.

# Diminuir de peso sob orientação médica e parar de fumar.

# Diminuir as horas de trabalho quando se reincorporar às suas atividades.

# Contar com o período diário de repouso.

# Ter um meio de distração que lhe permita descarregar a tensão


 Nitratos
Na fase aguda do IAM, está indicado nos casos de dor anginosa persistente,
hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca. Está contraindicado nos
pacientes com PA sistólica (PAS) < 90 mm/Hg, queda da PAS > 30 mm/Hg
em comparação ao basal, infarto de ventrículo direito (VD) ou nos pacientes
que tenham utilizado inibidores da fosfodiesterase para disfunção erétil nas
últimas 24 horas, nos casos de sildenafila, e 48 horas nos de tadalafila. A
nitroglicerina deve ser aplicada EV, diluída em soro glicosado ou fisiológico
em frasco de vidro até a dose anterior àquela que reduziu a PAS para mais de
20 mm/Hg ou até a PAS de 100mm/Hg e/ou o aumento da frequência
cardíaca (FC) acima de 10% do basal. O mononitrato de isossorbida também
deve ser utilizado diluído EV na dose de 2,5 mg/kg ao dia em infusão
contínua, sem necessidade de utilizar soro em frasco de vidro
 Betabloqueadores
Na ausência de contraindicações, essa classe deve ser iniciada nas primeiras 24
horas do IAM, por via oral
• Nos homens a dor precordial é o sintoma mais frequente, já
nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas
mais encontrados.
• Nas mulheres é mais frequente sentir náuseas, dores no
epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo.
• Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já
há muito tempo antes do infarto ocorrer.
• A intensidade da dor do infarto varia muito de doente para
doente. A dor não necessita ser intensa.
• A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em
15% dos atingidos irradia para o braço direito.
 É um procedimento que tem finalidade de diagnosticar, e descobrir doenças,
medir a gravidade delas e propor um tratamento;
 É indicado para encontrar obstruções, alterações e detalhes de um possível
problema ;
 O foco é detectar se há uma doença arterial coronária, aonde ela está e qual a
gravidade dela, assim como possíveis alterações nas válvulas ou músculo
cardíaco;
 É realizada uma punção percutânea na artéria femoral, braquial ou radial, com a
introdução de cateteres que são guiados até o coração com equipamentos de
raios-x. As artérias coronárias e câmaras cardíacas são visualizadas com contraste
iodado.
 preparação do paciente (monitorização, verificação das vias possíveis de acesso e a
confirmação da permeabilidade dos acessos venosos), mesa/kit de cardiologia e terapêutica a
administrar;
 toda a equipe deve interagir com o paciente para perceber se está confortável e para detectar
eventuais complicações;
 Realizar uma avaliação abrangente da dor, que inclua local, característica; início, duração,
frequência, qualidade; intensidade, a gravidade da dor e os fatores principiantes;
 Observar indicadores não verbais de desconforto;
 Assegurar que o paciente receba cuidados de analgesia;
 Promover o sono e o repouso adequado para facilitar o alivio da dor;
 Redução de ansiedade;
 Monitorar sinais vitais com frequência;
 Orientar o paciente sobre a importância de relatar imediatamente qualquer desconforto no
peito
 Os pacientes podem desenvolver IRA devido ao uso de produtos de contraste
iodado (PCI) utilizados no cateterismo cardíaco;
 CUIDADOS IMPRESCINDÍVEIS DE ENFERMAGEM NESTE CASO:
 realizar uma anamnese minuciosa e detalhada;
 selecionar o contraste ideal para o doente, contribuindo para que seja
administrado o menor volume necessário para a visualização anatômica das
artérias;
 benefícios da colocação de soros em curso durante o procedimento;
 quantificar o volume urinário no pós-cateterismo;
 colher amostras para exames laboratoriais e avaliar os resultados
(principalmente a função renal);
 administrar hidratação endovenosa antes e após o procedimento
 Reperfusão Arterial e Restauração do
Fluxo Sanguíneo para minimizar
isquemia miocárdica;
 A técnica consiste na introdução de um
cateter com um balão, podendo ser
revestido por uma malha intra-arterial
coronariana metálica, denominada stent,
em sua extremidade distal. Este será
posicionado no interior do vaso ocluído e
posteriormente o balão é insuflado, a
fim de obter-se a desobstrução arterial.
 Indicada em casos de angina estável, angina instável e infarto agudo do
miocárdio;
 Benefícios como: redução do tempo de internação e dos custos
hospitalares;
 Angioplastia tem eficácia boa nas primeiras 12h pós procedimento;
 Cuidados de Enfermagem Pós Procedimento

 Esclarecimento de dúvidas do paciente;


 Verificação do SSVV antes e após procedimento;
 Exame físico;
 Curativo compressivo local (artéria femural ou braquial);
 Observar estancamento de sangue;
 Sentir pulsação em região distal daquele membro que foi realizada a punção na
artéria;
 Orientação ao repouso mínimo de 12h na angioplastia;
 Orientação ao repouso de 4 a 8h no cateterismo
 Ingesta de líquidos neste período de repouso
 Se atentar, caso dor torácica ou diminuição do débito urinário
 Comunicação com o paciente e sua família - criar estratégias que possibilitem reduzir
a ansiedade dos pacientes proporcionando uma assistência Humanizada
Definição
 É a incapacidade cardíaca em bombear sangue
suficiente para atender às necessidades teciduais
de oxigênio e nutrientes.
 A insuficiência cardíaca (IC) não é uma doença só
, mas uma fase, em geral a final, de várias doenças
cardíacas
 São exemplos a cardiopatia isquêmica, a
miocardiopatia dilatada, a cardiopatia hipertensiva e
a Doença de Chagas
# Secundária à doença cardíaca, causado por distúrbios do
músculo cardíaco, levando à diminuição das propriedades
do coração: aterosclerose coronariana, hipertensão, doença
cardíaca valvular, doença cardíaca congênita, doença
miocárdia difusa, arritmias.
# Embolia pulmonar; doença pulmonar crônica.
# Hemorragia e anemia (diminui o aporte de oxigênio para o
miocárdio).
# Transfusões ou infusões.
# Tireotoxicose (taxa metabólica aumentada).
# Gravidez.
# Infecções.
# Stress físico e emocional.
# Ingestão excessiva de sódio.
 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA (insuficiência retrógrada).

 a) Congestão pulmonar predomina quando o ventrículo for

incapaz de bombear adequadamente o sangue recebido dos

pulmões. A elevação da pressão na circulação pulmonar força o

líquido para o interior dos tecidos pulmonares.

 Manifestação Clínica: dispnéia, tosse, fadiga, taquicardia, B3,

ansiedade e inquietação
b) Insuficiência cardíaca direita (insuficiência
retrógrada).
 Quando há falha do ventrículo direito, o quadro
predominante é de congestão sistêmica (vísceras e
tecidos periféricos). O lado direito do coração é
incapaz de esvaziar-se adequadamente e, portanto,
não pode acomodar todo o sangue que a ele
retorna proveniente da circulação venosa.
 Manifestação Clínica: edema de extremidades,
ganho ponderal, hepatomegalia, distensão jugular,
ascite, anorexia e náusea, nictúria e debilidade.
Achados cardiovasculares em ambos os
tipos:

# Cardiomegalia.
# Galope ventricular.
# Freqüência cardíaca rápida.
# Desenvolvimento de pulso alternante.
# ECG pode mostrar hipertrofia ventricular.
# Ecocardiografia.
# Radiografia torácica – para avaliar o
tamanho do coração.
# Estudos de gasometria.
# Estudos da função hepática – podem estar
alterados devido a congestão hepática.
História Clínica
 Dispnéia
 Tosse
 Fraqueza, intolerância a atividade física
 Edema
 Dor Abdominal
 Palpitação
 Tontura
 Diminuição do débito urinário
 Dispnéia
 Taquicardia
 Palidez
 Estase jugular
 Hepatomegalia
 Edema
 Estertores
 Extremidades frias
 Confusão mental
# Arritmias.
# Insuficiência miocárdica.
# Intoxicação digitálica.
# Infarto pulmonar; pneumonia; embolia.
# Edema Agudo de Pulmão
 É uma insuficiência respiratória, a qual o sistema respiratório não
consegue manter os valores adequados da pressão arterial de oxigênio
e gás carbônico.
 Sinais e sintomas: falta de ar extrema ou dificuldade de respirar
(dispneia), que piora quando deitado, sensação de sufocamento ou
afogamento, ansiedade e inquietação, tosse que produz escarro que
pode vir acompanhado de sangue, dor no peito, se o edema for causado
por doença cardíaca ou arritmia cardíaca.
 Tratamento: administração de nitratos, diuréticos e O2, e uso de
Ventilação Não Invasiva (VNI)
a) Diuréticos
b) Agentes Inotrópicos positivos
c) Vasodilatadores: Hidralazina,
Nitroglicerina, Prazozin
d) Morfina
e) Anti – hipertensivos
f) Transplante Cardíaco
# Administrar e monitorar as medicações prescritas.
# Pesar diariamente o paciente no mesmo horário,
geralmente na manhã após urinar.
# Auscultar os ruídos pulmonares pelo menos uma vez ao
dia.
# Identificar e avaliar a gravidade do edema gravitacional.
# Monitorizar a freqüência de pulso e a pressão arterial,
examinar turgor cutâneo e mucosas para sinais de
desidratação.
# Avaliar os sintomas de sobrecarga hídrica.
# Monitorar e tratar as complicações potenciais.
# Colocar o paciente em repouso
# Avaliar a resposta clínica do paciente em relação ao alívio dos
sintomas.
# Pesquisar a presença de efeitos tóxicos: arritmias, anorexia,
náuseas, vômitos, diarréia, bradicardia, cefaléia, mal-estar,
alterações de comportamento, aumento da insuficiência cardíaca.
# Verificar o pulso e a freqüência cardíaca apical antes e administrar
cada dose de digital.
# Suspender o digitálico se observar: diminuição da freqüência e
mudança no ritmo, arritmias.
# Monitorar os níveis séricos de potássio, especialmente aqueles
que recebem digitálicos e diurético. Um desequilíbrio de potássio
não detectado e não corrigido, predispõe os pacientes a
disritmias.

Observar o nível diminuído de potássio (hipocalemia) que


aumenta a ação do digitálico e que pode ser causado por
desnutrição, diarréia, vômitos.
 Deu entrada no pronto socorro uma senhora com dor na
 parte baixa do tórax, que irradia para o braço esquerdo,
sensação
 de “pressão no peito” e angústia, sudorese fria,
extremidades
 frias e dispnéia. Após 30 minutos, mesmo medicada com
nitratos
 via sublingual e colocada em repouso, não houve nenhuma
 melhora. Esse quadro clínico leva o enfermeiro a
 suspeitar de:
 (A) insuficiência cardíaca congestiva;
 (B) pneumotórax;
 (C) infarto agudo do miocárdio;
 (D) angina pectoris;
 (E) edema pulmonar agudo.
 Pressão Intracraniana

 A pressão intracraniana (PIC) é o
resultado da quantidade de tecido cerebral,
volume sangüíneo intracraniana e líquido
céfalo raquidiano (LCR) no crânio em
qualquer momento. A PIC é considerada
normal quando se encontra entre 10 - 20
mmHg (Hickey, apud Brunner, 2005) e varia
com a posição do paciente.
 Manifestações:
 Letargia
 Cansaço sem causa aparente
 Confusão
 Aumento da sonolência
 Descorticação, descerebração ou flacidez
 Tríade de Cushing: Bradicardia, Hipotensão e

Bradipnéia

 Tratamento:
 O tratamento imediato baseia-se na redução do
tamanho do cérebro pela diminuição do edema cerebral,
queda no volume liquórico, enquanto se mantém a
perfusão cerebral. Utiliza-se diuréticos osmóticos,
corticosteróides, restrição hídrica, drenagem do LCR,
hiperventilação do paciente, controle da febre e redução
das desmandas metabólicas celulares.

 Complicações do aumento da PIC
 Herniação do tronco cerebral
 Diabetes insipidus
 Síndrome da Inapropriação do Hormônio Antidiurético
(SIADH)

É uma perda repentina da função cerebral

resultante de um distúrbio na circulação para

uma parte do cérebro. Vaso mais comum: Artéria

carótida interna.
# Trombose – (coágulo de sangue dentro de um vaso sangüíneo do cérebro ou
pescoço)

Causa mais comum: aterosclerose cerebral.


Os sinais incluem: cefaléia, sonolência, alterações cognitivas, convulsões,
hemiplegia e parestesia.

# Embolia – (coágulo de sangue ou outro material proveniente de outra parte do


corpo e levado ao cérebro). Pode originar de placas de ateroma. O êmbolo se
aloca na artéria cerebral média ou em seus ramos interrompendo a circulação
cerebral.

# Hemorragia: Ruptura de um vaso dentro do tecido cerebral. Pode ser:


 Extradural – fora da dura-máter
 Subdural – abaixo da dura-máter
 Subaracnóidea – espaço subaracnóide
 Intracerebral – dentro da substância cerebral

# Isquemia – (diminuição do fluxo para a área cerebral)


# Boa oxigenação cerebral – diminuir a lesão cerebral e
hidratação.
# Posição lateral ou cabeceira ligeiramente elevada – diminui
a Pressão Venosa Cerebral.
# Não permitir queda a abrupta da Pressão arterial: Isquemia
cerebral ou miocárdica.
# Posicionamento correto a fim de evitar contraturas
# Medidas de alívio de pressão
# Uso de calha de apoio para os pés
# Prevenir a adução do ombro – colocar travesseiro abaixo da
axila quando a rotação externa está limitada, isto mantém o
braço distante do tórax.
# Prevenir a rotação do quadril – usa-se um coxim
trocantérico, estendendo-se da crista ilíaca ao terço médio da
coxa.
# Manter integridade da pele.
A fase aguda dura 48 a 72h – prioridades:
VAS permeáveis e ventilação

Medicamentos:
Drogas Antiedema – diminui o edema
cerebral
Drogas Anticoagulantes – evitar a
propagação da trombose
Drogas Antiplaquetárias – evitar a formação
de trombos e embolias

O alteplase é um medicamento da classe dos trombolíticos,
ativador do plasminogênio tecidual humano recombinante,
uma glicoproteína que ativa diretamente o plasminogênio em
plasmina.

Tratamento trombolítico do infarto agudo do miocárdio, da
embolia pulmonar aguda grave com instabilidade
hemodinâmica e no tratamento do acidente vascular cerebral
isquêmico agudo, foco deste parecer técnico- científico

Quando administrado por via endovenosa, o alteplase
permanece relativamente inativo no sistema circulatório.

Tratamento deve ser iniciado em até 3 horas após o início
dos sintomas do AVCi, com a verificação da exclusão da
hemorragia intracraniana.
Distúrbio neurológico progressivo que afeta
os centros cerebrais responsáveis pelo
controle e regulação do movimento.

Caracterizado por Bradicinesia, Tremor e


Rigidez Muscular.

Etiologia
# Depleção de Dopamina, por destruição da
área nigra cerebral.
# Bradicinesia, Tremor, Rigidez (principalmente
articular), # Fraqueza Muscular.
# Expressão facial tipo máscara (olhos não piscam).
# Depressão
# Demência.
# Perda dos reflexos posturais.
# perda do reflexo postural
# marcha atáxica
# sialorréia
# movimento de rolagem de pílulas entre os dedos
Objetivo: Estimular a transmissão de dopamina.

 Antihistamínicos – efeitos sedativos e


anticolonérgicos – Diminuem os tremores.
 Anticolinérgicos – controle de tremor e rigidez
(aumenta a resposta muscular e força)
 Hidrocloreto de Amantadina – diminui a rigidez,
tremor, bradicinesia, atua através da liberação de
dopamina dos sítios de armazenamento neuronal.
 Levodopa (mais eficaz) – provavelmente convertida
em dopamina
 Antidepressivos
Atenção:
O idoso tem tolerância reduzida aos medicamentos
antiparkinsonianos e exige doses menores.
Observar e registrar: reações psiquiátricas,
ansiedade, confusão, efeitos cardíacos com
hipotensão ortostática e blefaroespasmos
(tremores das pálpebras, sinais precoces de
intoxicação).

Intervenções de Enfermagem
# Estimular mobilidade e garantir segurança
# Atentar para estado nutricional
# Propiciar comunicação
# Prevenir constipação (fibras, aumento de líquidos)
Processo inflamatório das
meninges.

Etiologia
# Asséptica
# Séptica: principalmente causada pela
Neisseria meningitidis
# rigidez na nuca
# sinal de Kerning
# sinal de Brudzinsk
# fotofobia
# exantema petequial com lesões purpúricas
# desorientação e comprometimento da memória
# aumento da PIC

Diagnóstico
# Exame clínico
# Análise liquórica
#Antibioticoterapia:penicilinas,
cefalosporinas
# Dexametasona: 15 – 20 minutos antes da
primeira dose do antibiótico e nos 4 dias
subseqüentes com intervalos de 6-6 horas
# controle hídrico
# Fenitoína – para evitar crises convulsivas
 ALTERAÇÒES DA MICÇÃO

 QUANTIDADE NORMAL: 1200 a 1500 ml

 Frequência urinária: ocorre mais frequentemente que o padrão usual. Ex.: infecção,

doenças das vias urinárias, hipertensão e uso de diuréticos.

 Urgência: forte desejo de urinar. Ex.: lesão inflamatória na bexiga, próstata ou uretra,

prostatite crônica nos homens, uretroteigonite posterior crônica nas mulheres.

 Disúria: micção dolorosa ou difícil

 Estrangúria: micção lenta e dolorosa. Ex.: cistite grave.

 Hesitação: demora inoportuna e dificuldade para iniciar a micção. Ex.: uretra ou bexiga

neurogênica, obstrução da saída.


 Nictúria: micção excessiva à noite. Ex.: ICC, Diabetes mellitus ou esvaziamento vesical precário.

 Incontinência urinária: lesão do esfíncter urinário externa, doença neurogênica adquirida e da urgência

intensa causada por infecção.

 Incontinência de esforço: vazamento intermitente devido à súbita tensão

 Enurese: micção involuntária durante o sono. É funcional ou sintomático até os três anos de idade.

 Poliúria: grande volume de urina. Ex.: Diabetes mellitus e insipidus, doença renal crônica, diuréticos e

ingesta excessiva de líquidos.

 Oligúria: pequeno volume de urina, menor que 100 a 500 ml/24 horas.

 Anúria: ausência de urina na bexiga, menor que 50 ml/24 horas Ex.: choque, traumatismo, transfusão

de sangue incompatível, envenenamento por drogas, etc.

 Proteinúria (albuminúria) quantidade anormal de proteínas na urina. Ex.: nefropatia aguda e crônica.
 Grupo de patologias glomerulares associadas ao
aumento da permeabilidade dos glomérulos às
proteínas.
 ALBUMINA  PRESSÃO ONCÓTICA EDEMA
GENERALIZADO VOLUME SANGUÍNEO CIRCULANTE
ATIVAÇÃO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA MAIOR
RETENÇÃO DE SÓDIO MAIOR O EDEMA

 SINAIS E SINTOMAS
 Perda de proteínas plasmáticas (albumina na
urina)
 Lipemia (aumento de lipídios no sangue)
 Insuficiência Renal Aguda
 É uma complicação que afeta cerca 10 a 30% dos pacientes internados
na UTI;
 Sendo que esta ocorre em 23% dos pacientes com sepse grave e em 51%
dos pacientes com choque séptico;
 A combinação de IRA e sepse está associada a uma mortalidade de 70%;
 Sinais e sintomas: edema pulmonar, hipóxia, necessidade de ventilação
mecânica, síndrome do desconforto respiratório agudo e disfunção de
múltiplos órgãos e sistemas são um conjunto de fatores que podem
elevar a mortalidade para acima de 80%
 todos os procedimentos invasivos devem ser realizado seguindo técnicas
assépticas depois de cuidadosa higienização das mãos;
 monitorizar sinais de infecção em todos os pacientes que estão com algum
dispositivo invasivo ou lesão;
 se infecção, colher material para cultura;
 controlar temperatura;
 administrar os líquidos intravenosos (IV) e medicamentos (ATB e medicamentos
vasoativos);
 monitorizar o estado hemodinâmico (pressão arterial media – PAM –, pressão
venosa central – PVC), BHR (monitorizar débito urinário a cada hora), o estado
nutricional, o peso diário e monitorizar rigorosamente os níveis séricos da
albumina.
 Pré-renal: hipoperfusão do rim
 Pós-renal:obstrução do fluxo urinário
 Intra-renal: lesão real do tecido

# depleção de volume: hemorragia, perdas renais, perdas


intestinais
# eficiência cardíaca prejudicada: IAM, ICC, Disritmias,
Choque Cardiogênico
# # agentes nefrotóxicos: Antibióticos (Gentamicina,
Tobramicina), Contrastes radiopacos, AINEs.
# processos infecciosos: pielonefrite aguda, glomerulonefrite
aguda.
 OLIGÚRICA: súbita lesão renal = formação de
menos urina = oligúria
 Complicações fatais: relacionadas à retenção

hidroeletrolítica (hipercalemia e acidose)


 POLIÚRICA (DIURÉTICA): lesão removida 

TFG crescente  células tubulares incapazes


de absorver água e eletrólitos  poliúria
# letargia
# náuseas persistentes
# vômitos
# diarréia
# ressecamento de mucosas
# hálito urêmico
# sonolência
# convulsões
# Azotemia
# manutenção do controle hídrico
# Correção da Azotemia
# tratar infecções se presentes
# Monitorar o equilíbrio hidroeletrolítico
# Reduzir a taxa metabólica
# prevenção de infecções
# fornecer cuidado cutâneo
Causas
# Diabetes mellitus
# hipertensão arterial
# glomerulonefrite crônica
# lesões hereditárias
# distúrbios vasculares
# infecções
# medicações e agentes tóxicos
1) Reserva Renal diminuída: perda de 45 – 70%
da função do néfron. Em geral são
assintomáticos.

2) Insuficiência Renal: 75 – 90% da função


do néfron. Nestes casos o paciente apresenta
anemia, creatinina e uréia aumentadas, pode ter
poliúria e nictúria.

3) Doença Renal em Estágio Terminal


(DRET). Ocorre quando menos de 10% dos
néfrons estão funcionando. Nesta fase apresenta
uréia e creatinina aumentadas, desequilíbrios
hidroeletrolítricos.
Sinais e Sintomas da Insuficiência Renal Crônica

# Neurológicos: fraqueza, fadiga, confusão, incapacidade


de se concentrar, desorientação, tremores, inquietação
com as pernas, queimação na sola dos pés, alterações de
comportamento.

# Tegumentares: coloração cutânea cinza – acobreado,


pele seca e descamativa, prurido, equimose, unhas finas e
quebradiças, cabelos finos e ásperos.

# Cardiovasculares: hipertensão, edema depressível,


edema periorbitário, hipercalemia, hiperlipidemia,
tamponamento cardíaco.
# Pulmonares: estertores, escarro espesso, dispnéia,
Respiração de Kussmaul, dor pleurítica, reflexo de tosse
diminuído.

# Gastrointestinais: hálito urêmico, sabor metálico,


anorexia, vômitos, constipação ou diarréia, sangramento
gastrointestinal.

# Hematológicos: Anemia, trombocitopenia

# Reprodutivos: amenorréia, atrofia testicular, infertilidade,


libido diminuída

# Musculoesqueléticos: câimbras, perda da força


muscular, dor óssea, fraturas ósseas.
1) Antiácidos a base de alumínio que se
ligam ao fósforo. São eficazes no controle
da hiperfosfatemia e hipocalemia.
2) Antihipertensivos
3) Anticonvulsivantes
4) Eritropoetina
5) Terapia nutricional
6) Diálise Peritoneal
7) Hemodiálise
 São causas da IRA (Insuficiência Renal
Aguda), EXCETO:

 choque hipovolêmico.
 fatores genéticos.
 infecções.
 queimaduras.
 Ao assistir um cliente com insuficiência renal
aguda, o enfermeiro deve estar atento aos
sinais de desequilíbrio hidroeletrolítico. A
hipercalemia pode levar ao aparecimento de:
 (A) Cetoacidose
 (B) Alcalose respiratória
 (C) Arritmia cardíaca
 (D) Desidratação aguda
Distúrbios

Gastrointestinais
 Gastrite aguda é um processo inflamatório
mucoso agudo, habitualmente de natureza
transitória. A inflamação pode ser
acompanhada por hemorragia para dentro da
mucosa e, em circunstâncias mais graves, por
desprendimento da mucosa superficial.
 1. Uso maciço de medicamentos antiinflamatórios não-
esteróideos (MAINEs), particularmente aspirina
 2. Consumo excessivo de álcool
 3. Fumo excessivo
 4. Tratamento com agentes quimioterapêuticos para
câncer
 5. Uremia
 6. Infecções sistêmicas (ex., salmonelose)
 7. Estresse intenso (ex., traumatismos, queimaduras,
cirurgia)
 8. Isquemia e choque
 9. Tentativas de suicídio, como ocorre com ácidos e álcalis
 10. Irradiação gástrica
 11. Traumatismo mecânico (intubação nasogástrica)
 12. Após gastrectomia distal
 Assistência de Enfermagem:
 Observar sinais e sintomas iniciais no paciente
 Avaliação física: desidratação (turgor da pele, membranas e
mucosas secas), hipersensibilidade abdominal e evidência de
qualquer distúrbio sistêmico que possa ser responsável pelos
sintomas de gastrite (uremia crônica ou cirrose)
 Minimizar ansiedade, devido a dor, a terapêutica medicamentosa
e ao medo de algum dano ao esôfago
 Evitar uso de bebidas cafeinadas, pois a cafeína é estimulante do
SNC, o que faz aumentar a atividade gástrica e secreção de
pepsina
 Evitar fumo, pois a nicotina reduz a secreção de bicarbonato
pancreático e dessa forma, inibe a neutralização de ácido
gástrico no duodeno. A nicotina faz aumentar a estimulação
parassimpática, que exacerba a atividade muscular no intestino e
pode resultar em náusea e vômito
 Controlar a ingestão e excreção diária de líquidos para identificar
sinais precoces de desidratação
 Estar atento a sinais de hemorragias (hematêmese, taquicardia,
hipotensão)

 Ocorre quando há o esvaziamento ineficaz da luz
do apêndice vermiforme, ficando obstruído e
vulnerável a infecção. É uma inflamação aguda no
quadrante inferior direito da cavidade abdominal.

 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Dor abdominal alta, generalizada e intensa no
quadrante inferior esquerdo
 Febre baixa
 Náuseas e vômitos
 leucocitose
 anorexia
 Sinal de Rosving: a compressão no quadrante

inferior esquerdo intensifica a dor no

quadrante inferior direito.


 evitar oferecer água por via oral
 bolsa de gelo no quadrante inferior direito.

Nunca calor (ruptura=peritonite)


 cirurgia: apendicectomia (incisão de MC

Burney ou parietal direita


Objetivos

descomprimir o estômago
remover gás e líquidos
diagnosticar a motilidade intestinal
administrar medicamentos e alimentos
tratar uma obstrução ou um local com sangramento
obter conteúdo gástrico para análise
 Sonda de Levin - possui uma luz única, manufaturada com plástico
ou borracha, com aberturas localizadas próxima à ponta; as marcas
circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia
para sua inserção.

 Sonda de Dobhoff – Sonda utilizada com freqüência para alimentação


enteral, sendo que como característica possui uma ponta pesada e
flexível

 Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada


especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes
esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz
para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofageano.
É a ingestão controlada de nutrientes, na forma
isolada ou combinada, de composição definida ou
estimada, especialmente formulada e elaborada para
uso por sondas ou via oral, industrializada ou não,
utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir
ou completar a alimentação oral em pacientes
desnutridos ou não, conforme suas necessidades
nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos
tecidos, órgãos ou sistemas.
Pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou
desconforto

• Doença de Crohn
• Colite ulcerativa
• Carcinoma do TGI
• Pancreatite
• Quimioterapia
• Radioterapia

Pacientes com disfunção do TGI


• Síndrome de má absorção
• Fístula
• Síndrome do intestino curto
Pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou
desconforto

• Doença de Crohn
• Colite ulcerativa
• Carcinoma do TGI
• Pancreatite
• Quimioterapia
• Radioterapia

Pacientes com disfunção do TGI


• Síndrome de má absorção
• Fístula
• Síndrome do intestino curto
• Obstrução mecânica do TGI;
• Disfunção do TGI ou condições que requerem
repouso intestinal;
• Vômitos e diarréia grave;
• Refluxo gastro-esofágico intenso;
• Instabilidade hemodinâmica;
• Fístulas entero-cutâneas de alto débito;
• Hemorragia Gastrointestinal severa;
• Enterocolite severa;
• Pancreatite aguda grave;
• Doença terminal.
Por sonda
–Naso/orogástrica
–Naso/oroenteral: duodeno ou jejuno

Ostomias
–Esofagostomia cervical
–Gastrostomia
–Jejunostomia com cateter ou com sonda
É provável que o progresso da doença cause deficiência nutricional?
Sim
O paciente está desnutrido ou corre alto risco de desnutrição?
Sim

A prevenção ou o tratamento da desnutrição melhoraria o prognóstico e a qualidade de vida?


Sim Não
Quais são as necessidades hídricas, calóricas, de Os riscos e o desconforto do
minerais e de vitaminas, e o TGI está funcionante? suporte nutricional superam
os benefícios em potencial.
Sim Não
Explicar as conseqüências ao
As necessidades podem Nutrição Parenteral + Nutrição paciente ou seu representante
ser alcançadas por meio Enteral, ou Nutrição Parenteral Total. legal. Apoiar o paciente com
de alimentos orais e medidas gerais de conforto.
suplementos líquidos?
Sim Não
Manter sob Nutrição Enteral
vigilância,
com avaliação
clínica
freqüente.
Gastrintestinais
Náuseas
Vômitos
Estase gástrica
RGE
Distensão abdominal, cólicas empachamento, flatulência
Diarréia/Constipação

Metabólicas
Hiperidratação/Desidratação
Hiperglicemia/Hipoglicemia
Anormalidades de eletrólitos
Alterações da função hepática
Mecânicas
Erosão nasal e necrose
Abscesso septonasal
Sinusite aguda, rouquidão, otite
Faringite
Esofagite, ulceração esofágica, estenose
Fístula traqueoesofágica
Ruptura de varizes esofágicas
Obstrução da sonda
Saída ou migração acidental da sonda

Infecciosas
Gastroenterites por contaminação microbiana no preparo, nos utensílios e na
administração da fórmula
Respiratórias
Aspiração pulmonar com Síndrome de Mendelson (pneumonia química) ou
pneumonia infecciosa
 É um método para fornecer os nutrientes para o corpo
através da via venosa. É uma mistura complexa de
substâncias químicas individuais combinadas em um
frasco único. Os componentes de uma nutrição parenteral
são proteínas, carboidratos, lipídios, eletrólitos,
vitaminas, minerais residuais e água esterilizada.

 As metas são melhorar o estado nutricional, estabelecer o


balanço nitrogenado positivo, manter a massa muscular,
promover o ganho de peso e estimular o processo de
cura.
# a ingestão é insuficiente para manter um estado anabólico. Ex:
queimaduras graves, desnutrição, AIDS, síndrome do intestino curto,
sepse, câncer.

# a capacidade de ingerir alimento por via oral ou por sonda está


comprometida. Ex: íleo paralítico, doença de Crohn com obstrução,
enterite pós radiação.

# o paciente não está interessado em ingerir nutrientes adequados ou


não deseja faze – lo. Ex: anorexia nervosa, paciente idoso em pós
operatório.

# a condição clínica subjacente impede o paciente de ser alimentado


por via oral ou por sonda. Ex: pancreatite aguda.

# as necessidades nutricionais pré e pós operatórias são prolongadas.


Iniciando a terapia
# forma lenta e gradual, aumento a velocidade a cada dia.
# monitorização de exames laboratoriais: glicemia, hemograma,
plaquetas, bioquímica, eletrólitos e uréia

Vias de administração
# acesso venoso periférico – para nutrição parenteral parcial
# acesso venoso profundo – para nutrição parenteral total

Interrompendo a nutrição
# gradual para melhor ajuste da glicemia.
# Após interrupção deve – se administrar glicose isotônica por várias
horas para evitar hipoglicemia por rebote.
# fornecer carboidratos orais encurtará o tempo de descontinuação
progressiva

Sintomas de hipoglicemia: fraqueza, desmaio, sudorese, tremor,


sensação de frio, confusão e taquicardia.
# Pneumotórax: posição inadequada da sonda ou punção
inadvertida da pleura

# embolia gasosa: equipo desconectado

# coágulos no cateter: lavagem com heparina inadequada / pouco


freqüente

# deslocamento e contaminação do cateter: movimento excessivo,


possivelmente com um cateter não fixado; separação do equipo e
contaminação

# sepse: separação de curativos, solução contaminada, infecção no


local de inserção do cateter

# hiperglicemia, intolerância a glicose

# sobrecarga hídrica: infusão rápida

# hipoglicemia de rebote: interrupção súbita


 O enfermeiro, ao realizar a suspensão
gradual ou programada da nutrição
parenteral total, está prevenindo a
complicação relacionada à:

 A)hipovolemia
 B)hipoglicemia
 C)hipervolemia
 D)hiperglicemia

 ) Assinale a alternativa que representa um
cuidado a ser observado na assistência de
enfermagem à nutrição parenteral:

 A)A via preferencial é a jugular interna


 B)A infusão prescrita deve ser administrada em
uma velocidade constante durante 24 horas
 C)O hemotórax é uma possibilidade freqüente
ao introduzir o cateter para a nutrição
parenteral
 D)A diurese hiperosmolar pode ocorrer,
quando a infusão é feita de forma muito lenta
 Dentre os cuidados de enfermagem relacionados à
sonda nasogástrica, todos estão corretos,
EXCETO:

 A) controlar a quantidade e características do


líquido drenado.
 B)manter a permeabilidade e fixação adequada da
sonda.
 avaliar sinais clínicos de desidratação.
 dar água sempre que o paciente referir sede.

 Sobre a nutrição parenteral total é correto
afirmar que:
 A)Por exigir um ambiente livre de germes à sua
preparação, o enfermeiro realiza o procedimento no
centro cirúrgico.
 B)As soluções preparatórias ficam sob refrigeração e
depois são imediatamente usadas.
 C)As soluções são administradas concomitantemente a
carboidratos orais.
 D)Seu preparo é da competência do farmacêutico, e
sua interrupção é gradativa.
Durante a infusão da nutrição parenteral total
o enfermeiro deve controlar o gotejamento da
solução e observar os sinais de dispnéia e
ingurgitamento das veias do pescoço do
paciente, objetivando prevenir,
respectivamente:
 A)hiperglicemia e septicemia;
 B)hiperglicemia e reação alérgica;
 C)hiperglicemia e embolia;
 D)hiperglicemia e sobrecarga circulatória.

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