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Dor Torácica
O que é IAM?
É a morte das células de uma porção do músculo do coração,
resultante da oferta inadequada de oxigênio para esse órgão.
Fatores de risco para doença aterosclerótica :
- Idade: homens >45 anos e mulheres >55 anos;
- Hipertensão Arterial Sistêmica;
- Diabetes mellitus;
- Tabagismo;
- Dislipidemia;
- História familiar para doença aterosclerótica precoce em
parentes de primeiro grau: homens < 55 anos e mulheres <
65 anos.
ATENDIMENTO DOR TORÁCICA
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
10 MIN
Deve-se lembrar que alguns
grupos de pacientes costumam se manifestar de forma
atípica e sem dor torácica, especialmente idosos, diabéticos
e mulheres.
-verificação dos sinais vitais (nível de consciência, PA, pulso, FC, FR, oximetria),
-monitorização cardíaca,
- repouso absoluto, acesso venoso periférico e administração de ácido
acetilsalicílico - AAS (160 a 320 mg mastigado VO ) – CLOPIDOGREL – 75MG
-Oxigênio - suplementar por cateter nasal ou máscara ( 02 2 a 4l/min ) caso haja
Sat02 < 90%, dispnéia ou congestão pulmonar. Tais medidas devem ser feitas
mesmo antes da realização do eletrocardiograma (ECG).
como:
- grau de desconforto: dor importante, queimação intensa ou dispnéia (não se
ater a localização da dor);
Dor duvidosa de SCA
- duração > 15 minutos e ainda presente no momento da avaliação:
- presença de sintomas associados: sudorese fria, náuseas, vômitos, taquicardia
ou dispnéia;
- idade > 30 anos;
- história prévia de IAM ou angina;
- perda temporária de consciência
CONTINUAÇÃO – DOR TORÁCICA
ATENDIMENTO MÉDICO
INTERNAÇÃO
VAMOS RELEMBRAR ?
DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR
DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL
REPOLARIZAÇÃO ATRIAL
ECG NORMAL
ELEVAÇÃO DE ST
INVERSÃO DE
ONDA T
ELEVAÇÃO DE ST
Deve ser realizada em menos de 10 minutos da chegada do paciente.
1. Anamnese breve e direcionada para identificação de candidatos à
terapia de reperfusão e possível contra-indicação à trombólise
farmacológica.
2. Exame físico direcionado com aferição dos dados vitais, palpação de
pulsos, identificação de sinais clínicos de gravidade;
3. Monitorização cardíaca contínua.
4. Saturação de oxigênio.
5. ECG de 12 derivações, complementado com derivações direitas (V3R
eV4R) e dorsais (V7 e V8) se infarto inferior.
6. Acesso venoso periférico.
7. Exames laboratoriais: marcadores cardíacos, eletrólitos e coagulação.
8. Rx de tórax (não é essencial, porém serve para avaliação de congestão
pulmonar e possibilidade diagnóstica de dissecção aórtica).
9. Mnemônico "MONAB"
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
M orfina
O xigênio
N itrato
A spirina
B etabloqueadores
AÇÃO MEDICAMENTOSA
MORFINA
BETABLOQUEADORES
PUNCIONAR ACESSO VENOSO PARA COLETA DE SANGUE PARA MENSURAR PRECISO INICIAR
MARCADORES CARDÍACOS ( INICIO 6h e 12h) APÓS A CHEGADA DO MESMO.
TROMBOLÍTICO?
QUANDO OS NITRATOS NÃO FOREM EFICAZES NO CONTROLE DA
DOR OU PRESENÇA DE EDEMA AGUDO DE PULMÃO OU PRESSÃO
ARTERIAL ACIMA DE 100 mmHg
Usar MORFINA de 2 a 4 mg
por via IV até 10 mg
NÃO HÁ NECESSIDADE DE AGUARDAR O
RESULTADO DOS MARCADORES DE NECROSE
MIOCÁRDICA PARA INICIAR COM
TROMBOLÍTICO
RELATIVAS:
não Massagem cardíaca prolongada ( mais de 10 min);
Uso de anticoagulante orais e doenças da coagulação,
Gravidez suspeita ou confirmada
Úlcera péptica em atividade confirmada;
Pressão arterial: PAS: menor 180 ou PAD menor 110 mmHg
( após tentativa de tratamento).
Estabelecer contato com a Central de Regulação de Leitos para solicitar transferência dos
pacientes com indicação de internação hospitalar. ( REGISTRAR A EVOLUÇÃO DO CASO)