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ANTIDIABÉTICOS ORAIS E

INSULINOTERAPIA
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO

LUCAS RAMOS
RENATO GUIMARÃES
VINÍCIUS QUEIROZ

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CASO CLÍNICO 1
Mulher de 52 anos, viúva, descobriu ter taxa de glicose plasmática de 160 mg/dl durante o
exame anual com o ginecologista. Exame ginecológico normal e menstruação normal. Tem
forte história familiar de diabetes mellitus em ambos os lados da família, e um de seus 4
filhos pesou 4,5 kg ao nascimento. Uma vez que todos os seus filhos já deixaram a casa, seu
estilo de vida é sedentário. A obesidade tem sido um problema desde a segunda gestação. Seu
peso tem variado de 90 a 103 kg. Ao exame, peso de 98 kg e altura de 162 cm,
hemodinamicamente estável, porém com PA de 170/95 usando Captopril 25 mg, duas vezes
ao dia. Exames laboratoriais – Colesterol total = 242 mg/dl; col LDL = 148 mg/dl; col HDL
= 35 mg/dl; triglicérides 278 mg/dl; ácido úrico sérico de 7,2 mg/dl. Como medida inicial,
fez consulta com nutricionista e recebeu orientações com enfermeira orientadora. Iniciou
dieta hipocalórica e programa de exercícios sob supervisão de um preparador físico; após
seis semanas, pesou 90,2 kg e sua glicemia chegou a 130 mg/dl; hemoglobina glicada de
8,6%

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QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO DA PACIENTE?

JUSTIFIQUE:
CETOACIDOSE DIABÉTICA

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SÍNDROME METABÓLICA
CRITÉRIOS DIAGNOSTICOS

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SÍNDROME METABÓLICA
Qual seria a melhor medicação hipoglicemiante para essa paciente? Justifique.

A melhor medicação hipoglicemiante mais indicada para pacientes com hiperglicemia,


hipertrigliceridemia é a METFORMINA

A insulina e as sulfanilureias diminuem a glicemia, mas não ajudam na perda de peso e


nem previnem o seu ganho;

A insulina só deve ser a droga de primeira escolha em pacientes sintomáticos,


especialmente se tiverem peso normal ou sobrepeso e com glicemia em jejum acima de
270 mg/dl.

Também indicadas em casos clínicos importantes – cirurgias e infecções.

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OUTRAS DROGAS
Porque não são indicadas

As sulfaniluréias provavelmente iriam diminuir a glicose sérica desta


paciente, mas o ganho de peso seria um complicação.

Deve se lembrado que em aproximadamente 15% dos pacientes diabéticos


tipo 2 recentemente diagnosticados as sulfaniluréias são ineficazes como
agente hipoglicemiante.

Os agentes glitazona como monoterapia também aumentam o peso, como


também aumentam os níveis de colesterol sangüíneo.

A acarbose é reservada para pacientes com diabetes mellitus tipo2 nos


quais a hiperglicemia pós-prandial é o problema principal.

Nos pacientes com níveis de glicose em jejum elevados a acarbose tem


efeito limitado.
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