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Diabetes

Estágio Supervisionado 1

Aline Ramona Jeciele Santos


Amanda Andrade Joyce Tavares
Ana Carla Godoy Katlheen Fernanda
Bárbara Soares Letícia Alvarenga
Bruna Vaz Maria Gonçalves
Cátia Oliveira Patrícia Leopoldino
Daniela Souza Silmara Firmo
Fernanda Camila Suele Nobre
Isadora Gomes Yasmim Divina

Prof.ª Joyce Pedrosa de Oliveira Silva


Andrade
Conceito

● O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio


metabólico caracterizado pela hiperglicemia persistente,
decorrente da deficiência na produção de insulina ou na
sua ação ou em ambos os mecanismos;
● A hiperglicemia persistente está associada a
complicações crônicas micro e macro vasculares,
aumento da morbidade, redução da qualidade de vida e
elevação da taxa de mortalidade.
Diabetes mellitus tipo 1 Diabetes mellitus tipo 2 Diabetes gestacional

Subdivide-se em: Corresponde a cerca de 90 a 95% dos Hiperglicemia de graus variados


casos de diabetes e está associada à diagnosticada durante a gestação,
• Tipo 1A: Deficiência de história familiar, envelhecimento, estilo na ausência de critérios de DM
insulina por destruição de vida pouco saudável, com falta de prévio
autoimune das células exercício físico, sedentarismo e
beta, comprovada por obesidade sobretudo na região
exames laboratoriais abdominal. Caracteriza-se pela
resistência periférica à insulina,
• Tipo 1B: Deficiência de especialmente nas células
insulina de natureza Outras formas de DM
musculares, pelo aumento de
idiopática, caracterizada produção de glicose pelo fígado e por
pela ausência de auto alterações na secreção pancreática de Pertencem a essa categoria, todas
anticorpos detectáveis na insulina. as outras formas menos comuns de
circulação diabetes, cuja apresentação clínica
é bastante variada e depende da
alteração de base que provocou o
distúrbio do metabolismo glicídico
Diagnóstico de diabetes
mellitus (DM)

● O diagnóstico laboratorial do diabetes mellitus (DM) pode ser realizado por meio de
glicemia de jejum, glicemia 2 horas após o teste oral de tolerância à glicose (TOTG)
e hemoglobina glicada (HbA1c):

EXAME NORMAL PRÉ-DIABETES DIABETES

Glicemia de < 100 100 a 125 ≥ 126


jejum (mg/dL)
Glicemia 2 <140 140 a 199 ≥ 200
horas após
TOTG (mg/dL)
Hemoglobina 5,7 5,7 a 6,4 ≥ 6,5
glicada (%)
● Em algumas situações, é recomendado rastreamento em pacientes
assintomáticos;

OBS: É necessário que dois exames estejam alterados, se somente um


exame estiver alterado, este deverá ser repetido para confirmação.
Glicemia capilar

● A glicemia capilar é a quantidade de glicose presente no sangue através de


uma pequena amostra de sangue retirada geralmente do dedo;
● Esse teste é comum para monitorar e controlar os níveis de açúcar no
sangue em pessoas com diabetes.

Glicosímetro Lancetas
Ajustar data e hora
Nunca devem ser compartilhadas
Calibrar aparelho com as tiras
Ideal que não sejam reutilizadas
reagentes
Utilizar com ajuda do lancetador
Manter higiene do aparelho

Normal Pré-diabetes Diabetes


Glicemia de < 100 100 a 125 ≥ 126
jejum (mg/dL)
Glicemia capilar
PASSO A PASSO

1 2 3 4 5

IMPORTANTE: Os horários mais utilizados para realização de glicemias


capilares são: Em jejum, nos períodos pré-prandiais (antes das refeições), pós-
prandiais (2h após o início das refeições e 1h para gestantes), ao deitar e
durante a madrugada.
Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG)

● O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) é um teste simples,


amplamente utilizado na prática clínica para o diagnóstico de
intolerância à glicose e diabetes tipo 2;
● É um exame que determina a capacidade que um indivíduo tem de
manter a homeostase da glicose sanguínea após uma sobrecarga de
glicose;
● O diagnóstico de DM gestacional (DMG) através do TOTG
é indicado para gestantes que não tenham diagnóstico prévio de DM
e que estejam entre a 24ª e a 28ª semanas de gestação.
Como é feito o TOTG

Para realizar o teste é necessário estar em jejum de 8-12 horas para que a primeira
coleta seja realizada.
Primeiro passo: é realizado uma coleta de glicemia em jejum para avaliar o valor naquele
momento;
Segundo passo: tomar 75g de glicose diluídas em 300ml de água, em 5 min;
Terceiro passo: realizar uma coleta de glicemia 2 horas após a ingestão, para avaliar
como o corpo metabolizou aquela glicose ingerida.

O diagnóstico é médico. No caso de gestantes o que acrescenta é a avaliação de coleta


1 hora antes e 2 hrs após.
Normal Pré- Diabetes
diabetes
Normal Pré-diabetes Diabetes
TOTG <140 140 a 199 ≥ 200
TOTG (Em 70-100 100-125 ≥ 126 (após 2
jejum) horas)
Hemoglobina glicada

● Trata-se de um exame que mede o nível médio de glicose


nos últimos 3 meses e serve para avaliar se o tratamento está sendo satisfatório;
● É considerada o exame padrão-ouro para avaliar o controle metabólico do
indivíduo com DM;
● Como a quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente proporcional
à concentração média de glicose no sangue, e como os eritrócitos têm meia vida
de aproximadamente 120 dias, a medida da quantidade de glicose ligada à
hemoglobina pode fornecer uma avaliação do controle glicêmico médio no
período de 60 a 90 dias que antecedem a coleta de sangue para o exame.
● O jejum não é necessário e a amostra de sangue pode ser coletada em
qualquer horário do dia;

● Quadros de hemorragias, anemias, doença renal, entre outros, podem alterar


o resultado;

● Recomenda-se que a HbA1 seja realizada a cada 3 a 4 meses em crianças e


adolescentes portadores de diabetes, sendo no mínimo 2 vezes por ano.

Normal Pré-diabetes Diabetes

Hemoglobina <5,7 5,7 a 6,4 ≥ 6,5


glicada(%)
Diabetes autoimune latente do adulto
(LADA)

● É uma doença autoimune (DAI), caracterizada


pela deficiência de insulina por destruição
progressiva dos ilhéus pancreáticos;
● É a forma mais prevalente de diabetes
autoimune de aparecimento no adulto;
● Acomete pessoas de 25 anos ou mais, mas
pode incidir em qualquer idade fazendo com
que, muitas vezes, o paciente seja
diagnosticado como tendo diabetes mellitus
tipo 2.
Diagnóstico
Diagnóstico de LADA A presença de, pelo
menos, duas destas
Baseado no achado de hiperglicemia, associado à constatação de que a características clínicas
causa seja devida à uma falha das ilhotas de Langherans em produzir justifica o pedido de
insulina anticorpos contra as
Presença de sintomas agudos células beta
pancreáticas, os
Índice de massa corporal < 25 kg/m2 anticorpos anti
glutamato
História pessoal ou familiar de outras doenças autoimunes descarboxilase (GADA)

➢ O diagnóstico de LADA baseia-se principalmente na soropositividade de anticorpos para


GADA;

➢ Diagnosticar o diabetes autoimune em indivíduos erroneamente classificados como tipo 2


é importante, pois alerta para provável deficiência de insulina, evitando o atraso na
insulinoterapia.
Tratamento

● Em comum com o diabetes tipo 2, o tratamento do LADA também


tem início com medicamentos orais, mas a necessidade de passar para insulina pode
ocorrer mais rapidamente do que no tipo 2;
● Indivíduos com título elevado de GADA ou com positividade para maior número de
anticorpos, geralmente apresentam um IMC inferior, menor secreção endógena de insulina
e progressão mais rápida para insulinoterapia. Assim, o título de GADA pode permitir
identificar indivíduos que respondem pior à terapêutica com antidiabéticos orais e que
apresentam maior risco de cetoacidose;
● Qualquer terapêutica nos doentes com LADA deve ter como objetivo, não só a
otimização do controle metabólico, mas também a preservação da função residual da célula
β.
Anatomia pancreática Sua. função principal é
dupla: exócrina,
responsável pela
produção e secreção de
enzimas digestivas, e
endócrina,
desempenhada pelas
ilhotas de Langerhans.

O pâncreas é uma glândula retroperitoneal, localizada atrás do estômago, com


forma lobulada e peso variável entre 60 e 170g, e medidas de 12 a 25 cm;

Anatomicamente, divide-se em cabeça (proximal), colo, corpo e cauda (distal).


O pâncreas e o Diabetes

● A função endócrina do pâncreas está intimamente ligada ao diabetes, pois


está relacionada à produção dos hormônios insulina e glucagon;
● A insulina facilita a entrada de glicose nas células, onde a substância será
utilizada como fonte de energia ou armazenada para uso posterior. Quando o
pâncreas deixa de produzir insulina ou produz em quantidades insuficientes,
os níveis glicêmicos no sangue se elevam;
● Já o glucagon é um dos hormônios responsáveis por aumentar as taxas de
açúcar na corrente sanguínea quando ficamos muito tempo sem nos
alimentar. Por consequência o seu excesso no organismo está relacionado
ao surgimento do diabetes.
Ilhotas de Langerhans

● Descritas por Paul Langerhans em específicas na regulação hormonal e


metabólica.
1869, são agrupamentos de células
endócrinas dispersas no tecido
acinar do pâncreas;
● Correspondem a apenas 2% da
massa pancreática, mas
desempenham papel crucial no
controle glicêmico e metabólico do
organismo;
● Contêm diferentes tipos de células,
sendo as principais as células α, β,
δ, PP e ε, cada uma com funções
Principais células das Ilhotas
Células β: Mais numerosas e
Células α: Localizadas na Células δ: Produzem
localizadas no centro das
periferia das ilhotas, somatostatina, um hormônio
ilhotas, responsáveis pela
produzem e secretam o que inibe a secreção de
produção, estocagem e
hormônio glucagon, insulina e glucagon,
secreção da insulina, que
elevando os níveis de regulando os níveis
reduz os níveis de glicose
glicose no sangue hormonais
sanguínea.

Células ε: Produtoras de
Células PP: Sintetizam o grelina, um hormônio
polipeptídeo pancreático, associado ao estímulo do
com efeitos gastrointestinais. apetite e da liberação do
hormônio do crescimento.

✓ Desempenham papel essencial no controle da glicemia e na regulação metabólica do


organismo;
✓ Coordenação complexa entre diferentes tipos de células garante a homeostase
hormonal e metabólica, permitindo uma resposta adaptativa às variações nutricionais e
fisiológicas.
Fisiopatologia do DM

● Qualquer indivíduo está diariamente sujeito a oscilações

na concentração plasmática de glicose, pois os níveis glicêmicos tendem a


aumentar após uma refeição diminuindo, então, progressivamente durante o
intervalo entre refeições;

● Apesar das oscilações de concentração, o pâncreas dispõe de um complexo

sistema de regulação e contra regulação, baseado em hormônios que previnem


situações extremas, mantendo uma concentração adequada de glicose e
assegurando a homeostase do organismo.
● Quando o nível de glicose no sangue aumenta (por exemplo, após uma refeição), a
secreção de insulina pelas células β também aumenta. Esse aumento vai estimular a
glicogênese e a glicólise com consequente produção de glicogênio e piruvato
respectivamente;

● Por outro lado, quando o nível plasmático de glicose decresce, para além de se
desenvolver uma série de sintomas de alerta, são desencadeados mecanismos de
contraregulação que envolvem diferentes respostas hormonais.

● Inicialmente, a secreção de insulina pelas células β decresce, mas se o nível glicêmico


continuar a descer até níveis mais críticos, começa a ocorrer um incremento de secreção
de glucagon pelas células α pancreáticas. O glucagon estimula então a produção hepática
de glicose via glicogenólise (degradação do glicogênio) e via gliconeogênese (conversão
de ácido lático, aminoácidos e glicerol). Quando esta regulação falha surgem as situações
de DM.
O fígado e o diabetes

● O fígado tem um papel importante na regulação da glicose no sangue, pois


quando o nível de glicogênio fica alto, o fígado começa a quebrar o glicogênio
excedente, mandando-o para a corrente sanguínea, aumentando a concentração
de glicose no sangue;

● Quando esse órgão está doente, começa a fazer um controle inadequado da


produção de glicose, devido à resistência à insulina criada pelo organismo,
assim acumulando gordura causando complicação da diabetes e até doenças
hepáticas,
Regulação da glicemia pelos
hormônios glucagon
e insulina
Glicogênio

● A principal fonte energética primária do organismo é a glicose que é


essencial para a sua manutenção (GUYTON E HALL, 2002);
● A maioria dos carboidratos ingeridos é na forma de glicogênio ou
amido e as amilases são encarregadas de digerir esta forma
polimérica, que é posteriormente metabolizada por outras enzimas
específicas, para a produção de açúcares na forma de
monossacarídeos;
● A metabolização da glicose ocorre por meio de enzimas
específicas;
● Após a absorção no intestino, a glicose é transportada ao fígado
para conversão.
● A glicose, ao entrar na célula, passa por três vias enzimáticas diferentes, dependendo
do tipo celular;

● O organismo depende de um mecanismo complexo para manter os níveis de glicose


extracelulares dentro de uma faixa estreita;

● Isso envolve a transformação de compostos em glicose, estocagem como glicogênio e


decomposição quando necessário;

● O glicogênio hepático serve como reservatório de glicose para os tecidos,


especialmente para o sistema nervoso central, quando a glicose da alimentação não
está disponível.

Regulação da Glicólise

A regulação ocorre através do estado nutricional, hormonal, tecidos e enzima.


Insulina

● Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que permite a entrada de


glicose nas células para ser transformada em energia;
● Pessoas com diabetes podem precisar de injeções de insulina por
diferentes motivos: não produzirem insulina suficiente, não conseguirem
usá-la adequadamente ou ambos os casos
Aplicação de insulina

● A insulina é um hormônio hipoglicemiante vital. No entanto, os erros da terapia


com insulina continuam sendo um fator de interferência no perfil glicêmico de
pessoas com diabetes;
● Assegurar que o paciente e cuidadores compreendam a técnica correta de
injeção de insulina é importante para garantir e otimizar o controle da glicose e a
segurança do uso da insulina.
Agulhas
.
Diversos comprimento de agulha estão disponíveis no Brasil. Em geral o comprimento vai de
4 a 12 mm. A aplicação com agulhas mais curtas está especialmente recomendada para
crianças e adolescentes, além de adultos com IMC< 25 kg/m2. Agulhas > 12 mm NÃO
DEVEM SER USADAS para aplicação de insulina, pelo alto risco de aplicação intramuscular
Recomendações sobre o uso de agulhas para aplicação de insulina por via subcutânea:

Canetas e Seringas
Para pacientes que necessitam doses muito baixas de insulina ou de ajustes finos
(especialmente crianças), deve-se preferir as canetas que apresentam graduação de
0,5U.

Para pacientes que utilizam doses baixas de insulina e necessitam de ajustes mais
precisos, deve-se preferir o uso de seringas de 30 U ou 50 U, que são graduadas em
0,5U ou 1U e permitem maior precisão.
Mensuração na seringa

● As seringas para aplicação de insulina são graduadas em unidades,


adequadas à concentração U-100, o que significa que em 1 ml, há 100
unidades de insulina (UI)

Exemplo: 10UI, equivale a 0,10ml


1UI = 0,01ml
100UI = 1,00ml

A reutilização de seringas de insulina e de agulhas descartáveis


para canetas não éuma prática usualmente recomendada por
aumentar o risco de lipodistrofia.
Descartar os insumos
em coletores específicos
e, quando não
disponíveis, utilizar
recipiente rígido à prova
de perfuração
Como misturar insulina

● É realizada quando o paciente necessita de uma mistura de dois tipos de insulina,


sendo elas: a Neutral Protamine Hagedorn (NPH), de ação intermediária, e a
REGULAR de ação mais rápida, concomitantemente em mesma seringa;
● A administração dessas duas combinações, podem proporcionar um nível de
glicogênio melhor.

Materiais

Insulina NPH e Regular conforme prescrição médica


Seringa de 1 ml com agulha fixa
Álcool 70%
Algodão
Luva de procedimentos
Coletor de material perfuro-cortante
TÉCNICA DE PREPARO DA MISTURA DAS INSULINAS
Higienizar as mãos e reunir o material necessário

Homogeneizar a insulina em suspensão. Para homogeneizar corretamente as suspensões de insulina NPH


recomenda-se rolar o frasco, gentilmente entre as mãos de 10 a 20 vezes
Proceder a desinfecção da borracha do frasco de insulina, com algodão embebido em álcool 70%

Manter o protetor da agulha e aspirar ar até a graduação correspondente à dose prescrita

Retirar o protetor de agulha e injetar o ar no frasco de insulina NPH

Retirar a agulha do frasco sem aspirar a insulina NPH

Aspirar o ar até a graduação correspondente à dose de insulina R

Injetar o ar no frasco de insulina R, virar o frasco e aspirar a insulina R prescrita

Retomar o frasco de insulina R para a posição inicial e retirar a agulha

Posicionar o frasco de insulina NPH de cabeça para baixo, pegar a seringa que já esta com a insulina R,
introduzir a agulha e aspirar a dose correspondente a NPH, sendo que, o total de insulina na seringa deve
corresponder à soma das doses das duas insulinas
Retomar o frasco para a posição inicial e remover a agulha do frasco protegendo-a até o momento da
aplicação
1 2 3 4 5

7 8 9
6
10

11 12 13
Conservação da insulina

● As insulinas apresentam boa estabilidade e têm ação preservada, desde que devidamente
conservadas, segundo as recomendações do fabricante. Existem diferenças de
conservação e de validade entre a insulina em uso e a lacrada, para que a potência e a
estabilidade sejam mantidas.
RECOMENDAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO

Deve-se anotar a data inicial de uso da insulina, a fim de acompanhar a


validade, bem como verificar o aspecto da insulina antes de sua utilização.

Em geladeira doméstica, a insulina deve ser conservada entre 2 e 8 ºC. Para


isso, precisa ser armazenada nas prateleiras do meio, nas da parte inferior, ou
na gaveta de verduras, longe das paredes, em sua embalagem original e
acondicionada em recipiente plástico ou de metal com tampa.

Não deve ser congelada. Se isso acontecer, precisa ser descartada

Os fabricantes não recomendam guardar a caneta recarregável em geladeira,


pois isso poderia causar danos ao mecanismo interno e interferência no registro
da dose correta
RECOMENDAÇÕES PARA TRANSPORTE DA INSULINA

Evitar exposição dos frascos ao calor excessivo (acima de 40ºC)

Usar sempre veículo com isolamento térmico

Nunca expor a insulina diretamente ao sol

Preferir o transporte noturno

Não congelar o produto


Colocar os frascos
Não transportar a insulina com gelo seco de insulina em bolsa
térmica ou caixa de
Não deixar o veículo estacionado ao sol se o mesmo não tiver ventilação ou isopor. Não precisa
isolamento térmico colocar gelo.
Colocar a insulina na geladeira, logo que chegar ao seu destino

Em viagem de avião, não despachar os frascos com a bagagem, pois a baixa


temperatura do compartimento de cargas pode congelar a insulina
Papel do enfermeiro

● Enfim, vale destacar que o diabetes não tem cura;


● Mas o paciente pode ter uma boa qualidade de vida,
sem grandes riscos. Para isso, basta manter os costumes saudáveis combinados com a
medicação;
● Todavia, os cuidados não podem parar por aí! E mais do que informar, os profissionais de
enfermagem orientam o paciente diabético para que ele possa se manter no controle da
doença.
• Educar sobre a medição das taxas de açúcar no sangue, por meio do glicosímetro;
• Orientar como guardar e manipular as medicações;
• Ensinar o descarte correto das agulha;
• Questionar sobre hábitos e costumes que tornam o tratamento mais eficaz;

• Orientar o paciente portador do diabetes a mudar ou manter os hábitos de vida saudáveis a fim de
diminuir a ocorrência de complicações vindas de um tratamento diabético ineficaz;
• Orientar o paciente diabético tipo 2 quanto à realização de vacinação contra a influenza, uma vez que
o índice de mortalidade cresce com a presença desse vírus nos portadores de diabetes;
• Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito pelo médico;
• Educar e monitorar o paciente em uso de insulinoterapia, demonstrar a aplicação da insulina, fornecer
esquema de rodízio ao paciente, instruir sobre como é realizada a aspiração das unidades de insulina
e mesmo as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina, assim como o
armazenamento, conservação e transporte;
• Participar de campanhas de rastreamento de casos de pacientes diabéticos e realizar os
encaminhamentos necessários;
Referências bibliográficas

DUARTE, Ivo C. Barreiros. Revisão à Diabetes Fisiopatologia e Tratamento, Coimbra.


Universidade de Coimbra. Setembro, 2015.
BERNE e LEVY – Fisiologia – Tradução da 7ª Edição. Editores Bruce M. Koeppen e Bruce A.
Stanton. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2018.
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017.
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017.
BRASIL. Sociedade Brasileira de Diabetes. 2019-2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Posicionamento da Sociedade Brasileira de
Diabetes. 2011. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/paraprofissionais/diretrizes-da-sbd.
Acesso em: 11/02/2024
QUEIROZ, de Figueiredo, B. et al. Diabetes autoimune latente do adulto (LADA):
fisiopatologia, critérios diagnósticos e associação com doenças autoimunes. 2021. Disponível
em: 24/08/2021. Acesso em: 15/02/2024
Obrigada!

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