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PRODUÇÃO DO EXAME
INSTRUÇÕES
DATA REVISÃO: 01/01/1900 00:00:00
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum obrigatório de 8 horas.
Outros: Para crianças jejum deve ser estabelecido conforme orientação médica.
INSTRUÇÕES DE COLETA
Coleta GLI:
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração
do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para
obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Esta ação é necessária tendo em vista a diminuição média da glicose sérica de aproximadamente 7% em 1 hora
(5 a 10 mg/dL), em virtude da glicólise.
Caso não seja possível realizar a centrifugação em 30 minutos após a coleta, utilizar tubo com fluoreto de sódio,
pois inibe a glicólise.
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e
acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
INSTRUÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
INSTRUÇÕES DE ESTABILIDADE
A amostra é estável por até 3 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
INSTRUÇÕES ADICIONAIS
Data de revisão: 15/06/2020.
VALOR DE REFERÊNCIA
Glicemia em jejum:
Normal..................: 70 a 99 mg/dL
PARÂMETRO DE INTEGRAÇÃO
PARÂMETRO DESCRIÇÃO
INTERPRETAÇÃO
Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites
exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que
ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glucose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM)
conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza
muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glicose no sangue conduz à
coma hipoglicêmico. Concentrações de glicose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade
muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há
descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glicose no sangue pode ser elevada
(hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de uma
insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é
caracterizada pela subida da glicose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria).
A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de
hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na
diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a
uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido,
toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores
pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasias não pancreáticas, septicemia e
insuficiência renal crônica.
DOENÇAS RELACIONADAS
Diabetes mellitus (DM) Síndrome metabólica, Diabetes gestacional, Pré-diabetes, Pancreatite aguda, Doença de Addison,
Insulinoma, Neuropatia diabética, Nefropatia Diabética
11/01/2024 11:25:18 - As informações contidas neste relatório podem sofrer mudanças sem aviso prévio.
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