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1- É sabido que o diabetes tipo I acomete principalmente crianças e adolescentes.

Uma
menina de 11 anos procurou o serviço médico com queixa de aumento de peso
corpóreo e lesões escura na pele e envolta do pescoço e nas axilas. A médica solicita
os seguintes exames: glicemia de jejum 94/dl; perfil lipídico [colesterol 189 mg/dl
(VN até 200), HDL colesterol 39 mg/dl (VN >50), triglicérides 184 mg/dl (VN até
150)]; hormônios tireoidianos normais e insulina 205 ug/dl (VN até 150 ug/dl). diante
dos resultados, qual o possível diagnóstico? justifique a resposta

2- No diagnostico laboratorial há diferença entre o diabetes tipo I e tipo II?


Sim. A diabetes tipo I é caracterizada pela redução ou falta de insulina, enquanto na
diabetes tipo II, o organismo torna-se resistente à ação da insulina. A diferença no
diagnostico laboratorial entre diabetes tipo I e II poder ser empregada através de alguns
testes laboratoriais, como a glicemia de jejum (após 8 horas de jejum), glicemia 2 horas
após sobrecarga com 75 gramas de dextrosol, conhecido como teste de tolerância oral à
glicose (TOTG), teste de anticorpos, teste de cetonas e a medição da hemoglobina
glicada (HbA1C). O diagnóstico é definido através de combinações de testes clínicos e
laboratoriais para chegar a uma conclusão.

3- Durante a gravidez é comum as mulheres apresentarem aumentos nos níveis


de glicemia, isso ocorre porque durante a gestação as mulheres aumentam a
ingestão de carboidratos sem que ocorra o aumento do exercício físico
A) verdadeiro ou B)falso

4- Se esse paciente seguir as orientações quanto ao uso de medicamentos e


mudanças no estilo de vida poderá voltar a ter uma vida sem o diabetes.
5- Em termos de tratamento qual a diferença entre os dois tipos de diabetes?
Em ambos os tratamentos são incluindo o monitoramento glicêmico, mudança de estilo
de vida (dieta saudável, controle de peso, atividade física regular e evitar o tabagismo.) e
acompanhamento médico. A principal distinção entre diabetes tipo 1 e tipo 2 reside no
método de administração de tratamento. No diabetes tipo 1, a insulina é necessária e
pode ser administrada por meio de injeções ou bomba de insulina. Por outro lado, no
diabetes tipo 2, o tratamento geralmente começa com medicamentos orais, mas, se a
doença progredir, pode ser necessário recorrer à terapia com insulina ou injeções.

6- Quais são as diferenças fisiopatológicas e de sintomas entre o diabetes tipo I


e tipo II?
A diabetes Tipo I é comumente em crianças e adolescente e se desenvolve
rapidamente. A diabete tipo I é caracterizada pela redução ou ausência de produção
de insulina devido a ação do sistema imunológico de destrói as células beta do
pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina
Os sintomas incluem sede excessiva, suor, fome, cansaço, perda de peso, enurese (micção
durante o sono) ou micção excessiva, náusea ou vômito e visão turva.

A diabetes tipo II é caracterizada quando as células do corpo se tornam resistentes à ação da


insulina, e o pâncreas pode não produzir insulina suficiente para superar essa resistência.
Os sintomas incluem aumento da sede, micção frequente, fome, cansaço, aumento de peso e
visão turva. Em alguns casos, pode não haver sintomas.

7- Quais são os hormônios contrarreguladores e qual a função desses


hormônios no metabolismo dos carboidratos?
Glucagon = é um hormônio produzido pelo corpo (pelas células alfa do pâncreas) que tem
um efeito oposto ao da insulina (produzido pelas células beta do pâncreas), ou seja, aumenta
o açúcar no sangue.Ele age no fígado, quebrando o glicogênio (estoque de glicose do fígado)
em moléculas de glicose, e essa glicose é levada para o sangue para normalizar a taxa de
açúcar no sangue; ativar a conversão de aminoácidos em glicose (gliconeogênese); e quebrar
a gordura armazenada (triglicéridos) em ácidos graxos para uso como combustível pelas
células.
Cortisol: produzido pelas glândulas suprarrenais, o cortisol tem a função de aumenta a
glicose no sangue, promovendo a gliconeogênese e a redução da captação de glicose pelas
células, aumentando a resistência à insulina.
Adrenalina (epinefrina): Também produzida pelas glândulas suprarrenais, a adrenalina
estimula a liberação de glicose a partir do fígado e dos músculos, aumentando a
disponibilidade de glicose para o corpo em momentos de estresse.
Hormônio do crescimento (GH): Produzido pela glândula pituitária, o GH reduz a captação
de glicose pelas células, promovendo o aumento dos níveis de glicose no sangue.
8- O diagnóstico da diabetes gestacional está diretamente relacionado com o
aumento da glicemia durante o período de gestação. Seu diagnóstico ocorre
em duas fases: A triagem envolve a dosagem do TTGO em todas as
gestantes. Mulheres com glicemia menor que 140mg/dL após 2 horas da
ingestão de 50g de glicose são consideradas normais. Mulheres com
glicemia maior que 140mg/dL devem realizar a curva glicêmica gestacional.
A confirmação do diabetes gestacional ocorre quando a curva glicêmica
apresenta 2 ou mais valores acima dos valores de referência.
A) VERDADEIRO OU B)FALSO
9- Paciente de 45 anos apresentando os seguintes resultados laboratoriais:
glicemia de jejum 115 mg/dl, hemoglobina glicada 6,8 mg/dl. O médico ao
avaliar os resultados solicita a execução do teste de TTGO. Esse teste
apresenta os seguintes resultados: glicemia de jejum 105mg/dl e após 2
horas 164mg/dl. Como podemos classificar esse paciente?
10- Qual é a participação dos adipócitos, que são responsáveis pela produção
dos hormônios iInterleucina, Resistina e Leptina, no desenvolvimento do
diabetes tipo II?

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