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A insulina é uma hormona que faz naturalmente parte do organismo, e que serve
essencialmente para fazer com que o açúcar existente no sangue – que é
proveniente dos alimentos ricos em hidratos de carbono e que é a nossa fonte
energética principal – seja bem aproveitado, entrando nas células, para ser
convertido em energia.
Quando de repente deixa de existir insulina no organismo (Diabetes Tipo 1) ou
quando existe em quantidade insuficiente, ou não consegue atuar (Diabetes Tipo
2), o açúcar acumula-se no sangue (provocando hiperglicemia) em vez de entrar
nas células do organismo, para dar a energia necessária. Nesta situação de
hiperglicemia, para além da falta de forças, as pessoas perdem peso entre outros
sintomas:
É importante que a pessoa com Diabetes e os seus familiares saibam reconhecer
os sintomas e agir em caso de hipoglicemia.
Os sintomas da hipoglicemia podem ser:
Visão turva
Fraqueza
Tonturas
Náuseas
Sensação de fome (vontade extrema de comer tudo)
Dor de cabeça
Tremores
Suores frios
Palpitações cardíacas
Palidez
Ansiedade/irritabilidade.
Convém referir que apenas alguns destes podem estar presentes consoante a
gravidade da hipoglicemia, podendo variar de pessoa para pessoa:
No entanto, em situação de hipoglicemia grave os sintomas podem ser:
Confusão mental, Amnésia, Desmaio, Convulsões, Coma
Os sintomas de hipoglicemia podem ser mais ou menos graves, isso depende quer
do nível de glicemia, quer do tempo durante o qual ela é prolongada.
Prevenção da hipoglicemia
Para prevenir a hipoglicemia é importante:
Tratar a hipoglicemia grave:
-Deitar o paciente de lado
-Fazer e colocar no interior da bochecha uma papa de açúcar
-Administrar glucagon de1 mg por via intramuscular ou subcutânea
Hiperglicemia
Um passo importante para ajudar a estabilizar os valores de glicemia na diabetes e
que depende exclusivamente de cada pessoa, é a aquisição de hábitos de vida
saudáveis, o que implica seguir um plano alimentar saudável e ajustado às
necessidades de cada um e a prática de atividade física, (como por exemplo, andar
a pé no dia-a-dia.)
Se mesmo tendo estes cuidados, e fazendo a restante terapêutica aconselhada, a
hiperglicemia se mantiver é aconselhável falar com a equipa de saúde que o
acompanha, pois pode ser necessário ajustar o seu tratamento.
Há hiperglicemias ocasionais, que podem ser provocadas por:
Uma ingestão excessiva em hidratos de carbono nas refeições anteriores
Uma situação de stress.
Alterações na ação da medicação como sejam alterações na absorção intestinal
dos medicamentos ou problemas técnicos na administração de insulina
Períodos de doença aguda como infeções urinárias, respiratórias, intestinais…
Qualquer que seja a causa da hiperglicemia existe uma atitude básica e geral que
pode ser feita pelo próprio indivíduo – aumentar a ingestão de água durante esse
período de descompensação.
Coma Hiperosmolar
Já o coma hiperosmolar ou coma hiperglicémico acontece por excesso de açúcar
no sangue. É uma situação que exige tratamento hospitalar.
Os sintomas são a desidratação, glicose na urina (glicosúria), aumento da
quantidade de urina (poliúria), que pode conduzir a choque hipovolémio, isto é o
organismo perde uma quantidade excessiva de líquidos.
Corpos Cetónicos
O açúcar é a fonte energética natural do corpo humano. Quando deixa de ser
utilizado como fonte de energia, o organismo passa a utilizar as reservas de
gordura como alternativa. A presença de corpos cetónicos no organismo resulta
desse processo, da degradação da gordura, e é um sinal de alarme que obriga a agir
e a procurar as causas.
Um dos corpos cetónicos mais conhecidos é a cetona.
7 8.3 150
8 10.0 180
9 11.6 210
10 13.3 240
11 15.0 270
12 16.7 300