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TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
TEMA: DIABETE
DISCENTES:
LAURINDA FERNANDO MAIBEQUE
NELDA ABERTO
SAUDADE BORGES
SIMÃO SOARES
TELMA LUIS SINOIA
DOCENTE:
LAVUMÓ BAERA MESA
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1. Introdução
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2. Diabete
A diabetes é uma condição crónica (de longa duração) que ocorre quando o corpo não
produz insulina suficiente ou não a consegue utilizar. A insulina é uma hormona produzida
no pâncreas, necessária para mover a glicose (açúcar) do sangue para as células do corpo,
onde é utilizada para produzir energia. Quando a insulina está em falta ou não atua
adequadamente, os níveis de glicose no sangue sobem. A diabetes é diagnosticada através
de testes sanguíneos que apresentam níveis elevados de glicose no sangue.
As pessoas que têm este tipo de diabetes necessitam de insulina diariamente para
controlarem os níveis de glicose no sangue. Sem insulina, uma pessoa com diabetes tipo 1
pode rapidamente desenvolver uma condição potencialmente fatal, conhecida como
cetoacidose diabética, e poderá não sobreviver se não for tratada rápida e adequadamente.
No entanto, com tratamento diário com insulina, monitorização regular da glicose no
sangue e uma alimentação e um estilo de vida equilibrados, as pessoas com diabetes tipo 1
podem ter uma vida normal e saudável.
A diabetes tipo 2 é o tipo de diabetes mais comum. Geralmente ocorre em adultos, mas tem
surgido cada vez mais em crianças e adolescentes. Na diabetes tipo 2, o corpo pode
produzir insulina, mas torna-se resistente à mesma, fazendo com que esta não atue
adequadamente. Com o tempo, os níveis de insulina podem tornar-se demasiado baixos
para serem eficazes. A resistência à insulina e os baixos níveis de insulina, em conjunto,
conduzem a níveis de glicose no sangue elevados na diabetes tipo 2.
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Ao contrário das pessoas com diabetes tipo 1, as pessoas com diabetes tipo 2 podem não
necessitar de um tratamento diário com insulina para sobreviver. O tratamento fundamental
para a diabetes tipo 2 inclui adotar uma dieta saudável, aumentar a atividade física, gerir o
peso corporal e tomar medicação para a diabetes, se necessário. Quando necessário, estão
disponíveis diversos comprimidos ou cápsulas, bem como terapias injetáveis com insulina,
para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue em pessoas com diabetes tipo 2.
2.1.1. Pré-diabetes
Por vezes, os níveis de glicose no sangue estão superiores ao normal, mas não altos o
suficiente para cumprirem os critérios de diagnóstico da diabetes. A isto chamamos pré-
-diabetes, o que coloca a pessoa num risco superior de desenvolver diabetes tipo 2, além de
doenças cardíacas.2
Se lhe foi dito que está em risco de desenvolver diabetes ou que tem pré-diabetes, pode
agir para ajudar a prevenir ou retardar a diabetes tipo 2.
Diabetes tipo 1
A diabetes tipo 1 é diagnosticada quando estes sintomas estão presentes num resultado de
teste com níveis elevados de glicose no sangue.
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Diabetes tipo 2
Urinar excessivamente
Sede excessiva
Fome extrema
Visão desfocada
Perda de energia e fadiga extrema
Dormência e formigueiro nas mãos e pés
Cicatrização lenta de feridas e infeções recorrentes
Existem várias formas de diagnosticar diabetes. Estes são os testes sanguíneos 3 comuns
utilizados para diagnosticar diabetes:
Diabetes tipo 1
O número de pessoas que desenvolve diabetes tipo 1 está a aumentar. Os motivos não são
claros, mas poderá dever-se a alterações climáticas e/ou a infeções virais. A doença pode
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afetar pessoas de qualquer idade, mas geralmente desenvolve-se em crianças ou jovens
adultos.
Diabetes tipo 2
Embora as causas exatas para a diabetes tipo 2 ainda não sejam claras, existem vários
fatores de risco importantes:
Peso excessivo
Inatividade física
Envelhecimento
Pré-diabetes
Má nutrição, incluindo elevada ingestão de bebidas açucaradas
Etnicidade
Histórico familiar de diabetes
Histórico de diabetes gestacional
A diabetes pode conduzir a complicações que afetam várias partes do corpo, incluindo o
cérebro, olhos, coração, rins e nervos. As complicações da diabetes podem ser de longa
duração (crónica) ou curta duração (aguda).
A doença ocular decorrente da diabetes pode já estar demasiado avançada quando começa
a afetar a visão, por isso, é importante que as pessoas com diabetes façam exames
oftalmológicos regulares. Se descoberta atempadamente, o seu tratamento pode prevenir a
cegueira.
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A periodontite pode provocar perda dentária e cáries e está associada a um grande risco de
doenças cardiovasculares. Níveis de glicose no sangue mal controlados podem provocar
problemas e infeções na boca. Uma boa higiene oral ajuda a melhorar o controlo da
glicemia, prevenir a formação de cáries e a queda dentária, bem como outras complicações
resultantes da diabetes.
A diabetes é uma das principais causas de doença renal crónica (de longa duração). A
doença é provocada por danos nos pequenos vasos sanguíneos dos rins (nefropatia), o que
pode diminuir a eficácia dos rins ou fazer com que estes falhem por completo. Controlar os
níveis de glicose no sangue e da pressão arterial diminui o risco de nefropatia.
As mulheres com diabetes correm o risco de ter uma série de problemas durante a
gravidez: níveis elevados de glicose podem afetar o desenvolvimento do feto e colocar em
risco a vida do bebé e da mãe devido a complicações durante o parto. Níveis elevados de
glicose no sangue durante a gravidez podem provocar alterações no feto, o que pode
resultar num crescimento anormal e num aumento do peso.
A lesão nos nervos (neuropatia) é provocada por uma situação prolongada de níveis
elevados de glicose no sangue, o que pode causar danos em qualquer nervo do organismo.
O tipo mais comum de neuropatia é a neuropatia periférica, que afeta principalmente os
nervos sensoriais dos pés. Pode provocar dor, formigueiro e perda de sensibilidade. A
neuropatia pode permitir que lesões passem despercebidas, provocando úlceras, infeções
graves e, em certos casos, amputações.
2.3.3. Pé diabético
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Para além das lesões nos nervos, as pessoas com diabetes podem experienciar problemas
de má circulação nos pés devido a danos nos vasos sanguíneos. Estes problemas aumentam
o risco de úlceras, infeções e amputações. O risco de amputação nas pessoas com diabetes
é 20 vezes superior ao das pessoas sem diabetes. No entanto, uma grande percentagem das
amputações pode ser evitada com um controlo cuidadoso da doença.
Verifique os seus níveis de glicemia para confirmar que estes são iguais ou
inferiores a 70 mg/dL.
Siga a regra dos 15/15^:
Ingira 15 gramas de um hidrato de carbono de rápida absorção que contenha
glicose, por exemplo: um pouco de sumo de fruta, três a quatro colheres de chá (1
colher de sopa) de açúcar dissolvido em água, gel de glicose ou comprimidos de
glicose (consulte o rótulo para saber a quantidade equivalente a 15 gramas)
Espere 15 minutos e verifique novamente os seus níveis de açúcar.
O não tratamento da hipoglicemia pode levar a alterações no estado mental, o que pode
provocar um estado de confusão extrema, perda de consciência e, em certos casos,
convulsões.
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2.4.1. Hiperglicemia: nível elevado de glicose no sangue2
.Urinar frequentemente
Sede e/ou fome excessiva
Boca seca
Perda de peso sem razão aparente
Visão desfocada
Perda de energia e fadiga extrema
Pode prevenir esta doença com um simples teste de urina, disponível em farmácias, para
detetar a existência de cetonas.
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Normalmente, é provocada por doenças subjacentes, como a pneumonia, tratos urinários
ou outras infeções, ou por um incumprimento do plano de tratamento da diabetes.
Quando não é bem controlada, a diabetes pode causar complicações de longa duração
(crónica) ou curta duração (aguda).
Um bom plano para a gestão da diabetes pode ajudar a prevenir problemas de saúde
relacionados com a diabetes. Estas podem incluir
Na diabetes tipo 2, o organismo não produz insulina suficiente, ou as células não reagem à
insulina como deviam. Este tipo de diabetes está intimamente ligado à obesidade. Se tiver
excesso de peso, pode reduzir bastante o risco de desenvolver a diabetes se perder peso, se
tiver
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3.1.2. Diabetes gestacional
O teste da diabetes gestacional envolve ingerir uma bebida doce fornecida pelo médico e
recolher amostras sanguíneas antes e depois de a beber. Se os resultados demonstrarem que
os níveis de glicose no sangue são superiores aos limites recomendados nos momentos
especificados, será confirmado um diagnóstico de diabetes gestacional. O seu médico irá
indicar-lhe um plano de tratamento para a diabetes gestacional.
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3. Conclusão
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4. ReferênciaBiográfica
2
IDF Diabetes Atlas (8th Ed.) (2017). International Diabetes Federation: Bruxelas,
Bélgica. Acesso à versão online a 5 de maio de 2018
3
American Diabetes Association. (ADA) Standards of Medical Care in Diabetes–
2018. Diabetes Care 2018; 41, Suppl. 1. Acesso à versão online a 6 de maio de
2018
International Diabetes Federation. (IDF) IDF ‐ Gestational Diabetes. Acesso à
versão online a 22 de abril de 2018 @ https://www.idf.org/news/2:world‐diabetes‐
day‐2017‐to‐focus‐on‐women‐and‐diabetes.html
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