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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

RESOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES


(ANTROPOLOGIA DOS DESPORTO)

Roberto Carlos João: 708204388

Curso: Licenciatura em Ensino de Educação Física

Disciplina: Antropologia do Desporto

Ano de Frequência: 4º ano

Docente: dr: Joaquim Massamba

Turma B

Tete Junho de 2023


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 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução................................................................................................................................... 3
Resolução de questões ................................................................................................................ 4
a) Identifique dois escritores e Suas duas obras respectivas que fundamentam este método como
ciência. ....................................................................................................................................... 4
b) Indique a escola que se apoiou de modo decisivo nas pesquisas do campo. ............................. 4
c) Mencione apenas quatro técnicas especificas que fazem partem deste método, ........................ 5
d) Caracterize o princípio holístico do método etnográfico. ......................................................... 6
2. J.G. Frazer é um dos autores de uma escola do pensamento antropológico. ............................. 6
a) Identifique os três estádios das sociedades segundo James G. Frazer. ...................................... 6
b) Mencione as principais características desta escola. ................................................................ 6
3. Até que ponto o meio ambiente (A ecologia) pode influenciar a cultura material? ................... 7
4. Explique os processos que torna cultura a produção material entre os homens. ........................ 7
5. Identifique a primeira base de referência de um indivíduo. ...................................................... 8
6. Qual é a importância social do parentesco ............................................................................... 9
7. Como se designa o indivíduo de referência num sistema de parentesco ................................... 9
8. Represente um diagrama onde haja um homem com duas esposas e com uma filha na segunda
esposa. ........................................................................................................................................ 9
9. Elabore a sua árvore genealógica e faz a sua descrição. ......................................................... 10
10. Porque se diz que o ser humano é por natureza simbólico. ................................................... 10
11. O que terá motivado a introdução das diferentes igrejas separatistas entre os nativos de várias
religiões africanas. .................................................................................................................... 11
Conclusão ................................................................................................................................. 12
Referências bibliográficas ........................................................... Error! Bookmark not defined.
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Introdução
O termo antropologia, derivado do grego anthropos e logos (discurso sobre o homem), define
hoje um vasto agrupamento de estudos sobre o homem, dividido internamente em vários campos
disciplinares e setores de estudo entre os quais podemos identificar a antropologia cultural como
o campo das ciências humanas e sociais que tem como objeto de estudo os produtos intelectuais e
manuais do homem enquanto membro de uma sociedade.
Um exemplo de campos disciplinares é constituído por: antropologia forense, antropologia física,
antropologia filosófica (com também antropologia teológica e antropologia bíblica), a. c. (com
antropologia social, etnologia, etnografia, história das tradições populares, demologia, folclore).
As diferentes fronteiras entre esses campos disciplinares da antropologia são constituídas pelos
diferentes aspectos de interesse e linhas de estudo do objeto 'homem' e, com isso, também pela
diversidade de métodos perseguidos.
No âmbito específico da antropologia cultural, então, identificam-se sectores de estudo como:
antropologia biológica, antropologia da arte, antropologia cognitiva, antropologia do corpo,
antropologia crítica, antropologia do direito, antropologia da mulher, antropologia económica,
antropologia da educação , antropologia da família e do parentesco, antropologia do jogo,
antropologia da indústria, antropologia linguística, antropologia médica, antropologia política,
antropologia psicológica, antropologia da religião, antropologia do simbolismo, antropologia do
desenvolvimento, antropologia urbana, antropologia visual, etc. Em particular, as bordas internas
do a.c. eles se distinguem mais pelas diferentes habilidades e articulações de estudo do que por
qualquer outra coisa, a ponto de hoje na Itália todos esses diferentes setores do a.c. constituem
um agrupamento consistente e autónomo da antropologia, chamados coletivamente de 'disciplinas
demóticas-etno-antropológicas', 'estudos antropológicos' ou, commumente, 'antropologia'.
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Resolução de questões
1. O método mais adequado da pesquisa antropológica chama-se método etnográfico, estudo do
campo, este método foi sugerido em 1922 por Branislaw K. Malinowski.

a) Identifique dois escritores e Suas duas obras respectivas que fundamentam este método
como ciência.
EVOLUCIONISMO CULTURAL
O Evolucionismo deriva do tempo ‘Evolução’. O Evolucionismo cultural surgiu com a
emergência da própria Antropologia Cultural no séc. XIX. Contudo, a ideia da evolução surgiu na
antiguidade clássica quando os pensadores se preocuparam com o problema da origem do
Homem e do Universo, como no génesis, nos textos das civilizações mesopotâmicas, nos poemas
épicos da Índia, entre outras narrações. Pode se confirmar isso a partir da Bíblia.
O Evolucionismo estabeleceu se como corrente na segunda metade do séc. XIX, apesar de ter, as
suas bases fundadas em dois séc. procedentes concretamente na ideia de progresso das
civilizações, expressas por Condorcet e no Iluminismo. O séc. XIX conheceu largas
transformações sociais, mais também o progresso ficou demonstrado pela Revolução Industrial,
pela explosão do modo de vida urbano, que indicavam a capacidade evolutiva do homem. Como
defende Martinez (2004, p. 60), o gérmen das teorias Evolucionistas alcançou o seu auge neste
séc. em virtude de haver manifestação de confiança dos estudiosos na capacidade do homem de
fazer uma história cada vez mais grandiosa.

O DIFUSIONISMO
O Difusionismo centra se na difusão e no contacto entre os povos como factor da dinâmica
cultural, que é conhecido como fenómeno histórico para explicar a semelhança existente entre as
diferentes culturas particulares. É por causa disso que também se chama historicismo (Mello,
2005,). O Difusionismo congrega várias escolas ou tendência da Antropologia Cultural: O
Difusionismo Inglês, Alemão, ou escola de Viena e escola ou Difusionismo Americano. O
Difusionismo, difundido entre

b) Indique a escola que se apoiou de modo decisivo nas pesquisas do campo.


A Escola/ o Difusionismo Americano
O principal defensor desta Escola foi Franz Boas. Seguiram lhe, segundo Martinez, Krober,
Wissler, P. Radin, Sapir, Benedict e Mead(2004). Tendo como objecto a cultura universal, a
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principal característica foi de ter optado pelo estudo de áreas culturais muito pequenas, por
considerarem a cultura complexa e ser, segundo eles difícil conhece-la completamente.
O trabalho de campo foi pouco privilegiado, alias tal como ocorria com as outras escolas.
O Funcionalismo
O Funcionalismo é uma corrente fundada por Bronislaw Malinowski, a partir de 1914. Esta
corrente teve a sua maior influência entre 1930- 1940. Querendo ultrapassar as tendências
dominantes na época (Preocupações pela origem e pelos problemas das transformações sócio-
culturais), o Funcionalismo tenta explicar o funcionamento de uma cultura num determinado
momento.
Estruturalismo
Embora possa ser integrado na Escola Funcionalista. Alfred R. Radcliffe-Brown, é um dos
mentores do Estruturalismo. Ele define estrutura como a disposição ordenada das partes ou
elementos que compõem um todo. Num sentido lato, a estrutura associa sistemas, como
parentesco, a religião, a política, mas num sentido restrito põe em relevo a rede de relações entre
as posições sociais. É o sistema simbólico das relações constantes entre os factos. A análise
utilizada pelo Estruturalismo apresenta se como uma análise sincrónica, sem considerar a
dialéctica que existe no desenrolar da história.
Claude Lévi- Strauss acentua o valor de signo e de símbolo dos elementos singulares e a
constância das suas relações mútuas. Por ex. sobre o parentesco, analisa-o como um sistema de
comunicação e de trocas entre estatutos e papeis sociais, de acordo com um princípio de
reciprocidade, que consiste em se interditar o parente próximo para o trocar por um cônjuge
proveniente de outro grupo.
Uma estrutura oferece um carácter de sistema. Ela consiste em elementos tais que uma
modificação qualquer de um deles acarreta uma modificação de todos outros.

c) Mencione apenas quatro técnicas especificas que fazem partem deste método,
A sua principal técnica é a observação participante, pois que é acompanhada por outras técnicas
como a entrevista (Dirigida e não dirigida), os formulários e os questionários. Pelo lugar central
da observação participante, passa a descrever se com alguma profundidade.
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d) Caracterize o princípio holístico do método etnográfico.


O método Etnográfico é usado na análise descritiva das sociedades humanas, ao passo que o
método Etnológico ou comparativo visa aferir as diferenças e as semelhanças apresentadas por
um material de referência de diferentes meios culturais ou de diferentes tempos culturais.

A Etnografia é a descrição pura e simples de uma determinada cultura dos seus elementos,
delimitada na sua área cultural, sem se ater somente a povos exóticos mas também a povos
europeus. A Etnologia representa o primeiro passo para a síntese antropológica. A partir dos
casos particulares, descritivos, que a Etnografia lhe apresenta. Recolhidos com a observação
directa, que constituem o primeiro estádio da investigação etnográfica, E a síntese se opera em
três direcções: geográfica, se se quer integrar conhecimentos relativos a grupos vizinhos;
histórica, se se visa a reconstituição do passado ou de várias populações; sistemática, enfim, se se
isola, «para lhe dar uma atenção particular, certo tipo de técnicas, os costumes ou as instituições» .

2. J.G. Frazer é um dos autores de uma escola do pensamento antropológico.


Ele e seus companheiros defendiam uma abordagem das explicações das ciências humanas que se
baseavam em torno da universalidade e unilinearidade.

a) Identifique os três estádios das sociedades segundo James G. Frazer.


EVOLUCIONISMO CULTURAL
Nesta obra, Frazer defendeu, entre outras teses, que a evolução do pensamento e do
conhecimento humano se processou em três estádios fundamentais: magia, religião e ciência.

O Evolucionismo deriva do tempo ‘Evolução’. O Evolucionismo cultural surgiu com a


emergência da própria Antropologia Cultural no séc. XIX. Contudo, a ideia da evolução surgiu na
antiguidade clássica quando os pensadores se preocuparam com o problema da origem do
Homem e do Universo, como no génesis, nos textos das civilizações mesopotâmicas, nos poemas
épicos da Índia, entre outras narrações. Pode se confirmar isso a partir da Bíblia.

b) Mencione as principais características desta escola.


A Escola Inglesa
Surgida na segunda década do séc. XX a Escola Inglesa teve como estudiosos Grafton Elliot
SMITH e o seu discípulo, W. J. PERRY, que veio a implantar definitivamente a Escola. SMITH
introduziu o fenómeno do paralelismo cultural, daí que o fundamento da escola foi de defender a
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difusão como principal motor da dinâmica cultural. Foi levada a isso talvez ao verificar quão
difícil é a inovação de novos valores culturais. Para esta escola a cultura de todo mundo moderno
era basicamente a mesma por conta da difusão (Teoria pan-egípcia), ficou conhecida por seu
método científico e por sua especulação fantasiosa.
Os pontos fracos desta escola foram: A manipulação de informações inseguras e duvidosas; Falta
de rigor cronológico dos acontecimentos e os grandes radicalismos a considerar o Difusionismo
como única base da explicação das semelhanças culturais existentes entre diferentes grupos.

3. Até que ponto o meio ambiente (A ecologia) pode influenciar a cultura material?
A cultura é condicionada pela natureza, pelo local geográfico ou particularmente pelo clima. Daí
a importância que tem a ecologia para a sua compreensão.
O mundo cultural do Homem tem uma abrangência muito grande, envolvendo também o mundo
natural. Tanto é assim que se pode dizer que a natureza conhecida pelo Homem Não é aquela
pura, que não foi tocada por ele. Toda a natureza que o Homem conhece, conhece-a
culturalmente, isto é, toda a natureza tem para ele um significado, uma relação de valores e de
significados.
Um objecto natural pode receber significados por parte do Homem, mas esses significados
variam segundo as culturas. Por ex. o sol, a chuva e outros elementos da natureza podem
significar coisas diferentes segundo a cultura em questão, principalmente na relação que se tem
com aqueles elementos.
Na economia de caçadores-recolectore.

4. Explique os processos que torna cultura a produção material entre os homens.


O princípio de organização da economia não é, segundo os marxistas, a repartição mas sim a
produção. Todo o modo de produção é definido por uma relação específica entre por um lado, o
conjunto dos meios materiais concorre para a produção numa determinada sociedade: matérias-
primas, equipamentos e técnicas, o saber fazer, força de trabalho, capital, denominados força de
trabalho e, por outro lado, as condições sociais da produção, ou seja as formas de organização
económica de divisão do trabalho segundo a idade ou sexo, as especializações profissionais, as
estratificações ou classes sociais (Senhores e escravos, proprietários capitalistas e trabalhadores),
e segundo, as formas culturais da cooperação ou competição. Todos estes pressupostos são
variáveis em função das tarefas, o número de participantes, das remunerações reais ou
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simbólicas, que se chama relações de produção ou condições sociais de produção, se realizam no


quadro das unidades de produção, dizem respeito a apropriação ou ao controlo dos meios de
produção, tais como a terra, os homens, o gado, as técnicas e os recursos financeiros.

C. Meillassoux é um dos primeiros a impulsionar as pesquisas de Antropologia Marxista, na sua


opinião, a comunidade agrícola nas sociedades de auto-subsistência populariza-se em redor do
filho mais velho, que recebe os produtos do trabalho e os reparte. No quadro agrário, a terra é
meio. Entre os caçadores-recolectores, ela é objecto de trabalho. Se Meillassoux fez apenas um
uso fora da noção do Modo de Produção, Emanuel Terray situa essa noção no centro de toda a
problemática, fazendo a sua análise a partir da forma de cooperação.
Reconhece a exploração dos mais velhos pelos mais novos, mas observa que estes, pela idade e
pelo casamento, são chamados a tornarem-se eles próprios mais velhos, emancipando-se. Assim
não existe uma classe estável de mais velhos. Mais radicalmente, P. Rey vê a relação de classe
como dominante no modo de produção da linhagem. Acha determinante nas relações de produção
o processo de apropriação e de reagrupamento dos homens com vista a esta produção.
M. Godelier, ao debater os modos de produção asiática ou de linhagem, não deixa de sublinhar a
parte, tudo o que é real e o jogo dos simbolismos sociais. Demonstra a ligação da economia com
as outras instâncias: Política, parental, religiosa, e nota que o parentesco pode funcionar como
infraestrutura e como super estrutura. A ruptura de um sistema ou a passagem por ex. a economia
de predação (Caçacolectiva) á economia de produção (Agricola|industrial), não atribui
necessariamente a contradição mas a modificações externas ou internas.
Em todos os modos de produção, há fenómeno universal: A divisão do trabalho, apesar de variar
de cultura para cultura. Mesmo tendo uma importância no ciclo de produção, a divisão social de
trabalho, não tem um valor absoluto, dado que se trata, frequentemente, de uma

5. Identifique a primeira base de referência de um indivíduo.


De facto, quando um indivíduo nasce, a primeira base de identificação é um grupo social restrito,
a família. É na família onde existem os parentes mais próximos. O parentesco é definido em
referência a um indivíduo, isto é, a um EGO, em relação a uma ou outras pessoas que fazem parte
de um grupo social. Na essência, o EGO identifica-se com a pessoa pela qual começamos a
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estabelecer as relações com todos os outros membros de um grupo social, venham tais ilações da
consanguinidade ou da afinidade.
O parentesco institucionaliza as relações sociais. É nele que são prescritos ou definidos
comportamentos entre os membros de um grupo social, como por ex. os tipos de casamentos, as
formas de tratamento entre os membros, as formas de filiação, isto é, a maneira como é definida a
pertença dos filhos, etc.

6. Qual é a importância social do parentesco


O parentesco é um objeto fundamental da Antropologia, próprio da sua constituição como
disciplina, porque as sociedades tribais, objeto de seu estudo, eram sociedades sem estado e se
regulavam pelo parentesco.
Quando se fala da importância social da Família reconhece-se geralmente o auto grau de
relevância desta no ordenamento social. A Família desempenha várias funções: De reprodução;
de socialização dos filhos; produtiva ou económica, necessária para a perpetuação da vida e
satisfação das necessidades vitais; Jurídicas, na medida em que ela é proprietária de objectos,
dotada de direitos e deveres; Religiosa onde os membros seniores (Pai ou Mãe) propiciam alguns
cultos.

7. Como se designa o indivíduo de referência num sistema de parentesco


Designa-se linhagem, na descendência ou linhagem, os membros do grupo sentem-se unidos
pela referência a. conjunto dessas pessoas que têm o mesmo antepassado comum dá origem à
linhagem.
8. Represente um diagrama onde haja um homem com duas esposas e com uma filha na
segunda esposa.
2ª Esposa Homem 1ª Esposa

Emilia Albertno
Gabriela

Cleyd
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9. Elabore a sua árvore genealógica e faz a sua descrição.


Pai Mãe
Carlos Agnesse

Esposa Filho filho filho

Marta Roberto Melinho Antonio

Neta neto neta neto


Belinha Tito Rosita Carlos

10. Porque se diz que o ser humano é por natureza simbólico.


Se você for a fazer uma leitura sobre todos os povos vai notar que eles têm um conjunto de ideias
que se relacionam com a cosmovisão ou então existe uma crença sobre um mundo sobre natural,
ou ainda que os homens estabelecem um relacionamento com o mundo invisível. Esse é o lado
imaginário do homem, da cultura imaterial ou do aspecto ideológico, De facto, toda a sociedade
humana tem, de certa forma, uma ligação com o sobrenatural ou com o imaginário que não se
pode situar necessariamente ao nível do aspecto religioso.
Por outro lado quando falamos das características da cultura, vimos que uma delas é o seu
carácter simbólico, isto é, que para alem de ser material, envolvendo artefactos e objectos, ela
também comporta uma parte mental, resultante da actividade psíquica, quer nos seus aspectos
cognitivos, afectivos, significados, valores e normas. Contudo, estes dois lados da cultura agem
de forma recíproca, dado que, como defende Maurice Godelier, o material da cultura pode se
simbolizar e o simbólico da cultura se pode materializar.
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Esse mundo simbólico precisa de ser descodificado pelo facto de os símbolos formarem um
sistema específico, porque transmite mensagens difíceis de captar a primeira vista. Assim, a
compreensão da cultura dos homens depende da percepção dos símbolos, dado que estes tocam a
cultura e a sociedade na sua globalidade. Por isso, alguns estudiosos consideram o homem como
‘Animal simbólico’ e, outros autores, indicam ser difícil separar as duas partes. Neste sentido,
integram o simbolismo: A linguagem verbal, os ritos, as instituições culturais, as relações e os
costumes, etc. Um ex. prático ao nível do simbólico em África é o totemismo. Este expressa um
conjunto de seres animais e vegetais, usados para atribuir nome a um clã, passando a partir deste
momento, a ser o nome pelo qual um determinado O conjunto das formas simbólicas, segundo
Cassirer, é uma maneira de o homem se autolibertar, num processo progressivo de compreensão
da cultura, pelo mito, pela linguagem, pela estética ou pela ciência. O ser humano, por sua
capacidade simbolizante, distingue-se dos demais animais, porque edifica um mundo próprio a
partir da criação de símbolos, a principal atividade humana, não podendo viver sem expressá-los.
Uma vez dentro, ele não pode negar este mundo ideal que lhe propicia uma unidade fundamental
na qual todas funções são complementares e interdependentes. O homem é um animal simbólico,
que constrói sua existência pelas conjugações do “sensível” e do “intelectual”, expressas nas
manifestações culturais, para atingir, por meio delas, sua tão almejada liberdade.

11. O que terá motivado a introdução das diferentes igrejas separatistas entre os nativos de
várias religiões africanas.
Neste contexto, fala-se de igrejas separatistas ou independentes, ‘(…) Que procuravam integrar
uma parte importante das crenças e das práticas africanas na vida cristã (…), expressão do desejo
dos africanos de encontrar um lugar onde se pudessem sentir em casa e incluir nações religiosas
africanas nas liturgias cristãs’ (Boahen, p. 360). Na África do Sul existiram igrejas etiópicas, que
defendiam direitos políticos dos africanos e o progresso autónomo da África. Assim em África os
profetismos e os messianismos apresentam uma linguagem contraditória.
Todas as sociedades humanas apresentam um lado simbólico na sua cultura. Um dos aspectos
mais característicos da Cultura imaterial é a Religião, A qual procura abarcar a totalidade da
experiência humana, ligando o material e o sobrenatural, com o fim de classificar, ordenar,
hierarquizar, construir uma moral e dar um sentido á vida. Esta cultura simbólica ou imaterial
veicula elementos agregadores num determinado grupo social.
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Conclusão
A Cultura poderá ser entendida como ‘Conjunto das tradições sociais’, como que uma herança
social em que nós criamos e desenvolvemos. Os elementos culturais, isto é, todos os elementos
que constituem uma determinada cultura, são: Os usos e costumes, as crenças, a linguagem, as
tradições orais, a sabedoria, a língua, a musica e a dança, os padrões de comportamento, os ideais
de vida, as técnicas, etc.
No estudo de cultura material, a Etnologia, abrange todos os aspectos de qualquer cultura que
procura analisar e descrever.
O Homem ao ser ‘Produtor’ de cultura arrasta consigo todo um processo de transmissão e difusão,
desempenhando um papel mais importante, do que a invenção propriamente dita.
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Referências bibliográficas
 Bachofen, J.(1879). A Mitologia E O Parentesco.
 Bernardi, B. (1979). A Cultura Das Sociedades Humanas.
 Boas, F. (1942) O Difusionismo Cultural E O Particularismo Histórico.
 Brown, A.(1955) O Estruturalismo.
 Comte, A, (1879) Estrutura Orgânica Das Sociedades.

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