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Tema do trabalho:
História da botânica
Cod. Nº - 708214081
Dicente: Rosa Domingos Chombe Vasco
1.1.Objectivos..................................................................................................................................6
1.1.1.Objectivo Geral...................................................................................................................6
1.1.2.Objectivos Específico.........................................................................................................6
1.2.Metodologia...............................................................................................................................6
2.História da Botânica.....................................................................................................................7
3.Evolução Histórica........................................................................................................................7
5.1.Botânica no Oriente...............................................................................................................9
7.Idade contemporânea..................................................................................................................10
8.Conclusão...................................................................................................................................11
9.Referencias Bibliografias............................................................................................................12
1. Introdução
Neste trabalho irei abordar sobre a história da botânica, mas concretamente o estudo científico de
organismos vegetais remonta a vários séculos antes da era cristã, com os primeiros registros
escritos conhecidos do uso e catalogação de plantas aparecendo na biblioteca de Aristóteles.
Após a sua morte, esta biblioteca é herdada por um dos seus discípulos, Teofrasto, considerado o
“Pai da Botânica”, entendida como disciplina científica. Este capítulo pretende mostrar como os
humanos começaram a se relacionar com as plantas, como seu estudo científico se originou, a
sequência das descobertas mais importantes e como seu estudo mudou até o presente.
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1.1. Objectivos
Palavra chave:
A história da botânica
1.2. Metodologia
Para maior credibilidade das informações que se pretende fundamentar neste trabalho de
pesquisa privilegia-se a pesquisa bibliográfica, dados que irão nos permitir entender
melhor sobre a história da botânica.
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2. História da Botânica
Desde a antiguidade, o estudo dos vegetais foi abordado através de aproximações bastante
diferentes: a teórica e a utilitária. A partir do primeiro tipo de aproximação, com a denominação
de botânica pura, a ciência das plantas foi erigida pelos seus próprios méritos como parte integral
da biologia
3. Evolução Histórica
As plantas terrestres aparecem no registro fóssil pelo menos desde o período Siluriano, que
começou há cerca de 443 milhões de anos. Daquela época existem evidências fósseis de
organismos vegetais que careciam de um sistema vascular, com uma estrutura corporal muito
simples. Ao longo de vários milhões de anos, as plantas terrestres sofreram grande diversificação
que levou ao aparecimento de muitas espécies, de samambaias a plantas com flores, das quais um
grande número se extinguiu. Como a história humana é muito mais recente, como a evidência
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fóssil para o gênero Homo remonta a cerca de 2,5 milhões de anos, é claro que durante a maior
parte de sua existência as plantas não interagiram com os humanos e, portanto, os humanos não
constituíram um fator evolutivamente importante no aparecimento da flora atual. Ao contrário,
em que a humanidade parece ter um papel notável, é nos processos de extinção das plantas,
principalmente desde o surgimento da agricultura.
O estudo científico das plantas é muito mais recente do que o surgimento da agricultura, pois a
ciência é típica das civilizações avançadas. Na época do início da agricultura, a relação com as
plantas era claramente utilitária, o ser humano usava aquelas de que precisava, por isso dirigia
sua atenção apenas para as plantas que lhe eram úteis. Por volta de 3.000 aC a agricultura das
civilizações mais avançadas é enriquecida com ferramentas e animais que permitem a produção
excedente, gerando um estilo de vida mais estável, em que os indivíduos não precisam mais
investir todos os seus esforços na sobrevivência.
A cultura islâmica desenvolveu durante os anos 600 e 1100 dC uma lista importante de drogas
vegetais, pois seu interesse prático levou ao amplo desenvolvimento da farmacologia e da
medicina. Sua admiração pelos clássicos gregos também ajudou a preservar essas obras,
incluindo, é claro, aquelas de natureza científica. Destacam-se, durante o Califado de Córdoba,
Albucasis, que escreveu a obra «Higiene», que contém mais de 160 desenhos de plantas com
comentários. Maimonides, al-Nabati e Ibn al-Baitar, que escreveu sobre agricultura e medicina,
também se destacam. Ibn al-Baitar publicou «Kitab al-Jami fi al-Adwiya al-Mufrada», uma das
maiores compilações farmacêuticas da história, na qual mais de 1.400 espécies de plantas são
referenciadas com suas propriedades. A obra foi tão influente na Europa que foi traduzida para o
latim e usada por muitos anos.
Segundo Jan Baptista van Helmont (2010, pág. 60) a Renascença foi uma época de ímpeto para a
botânica. A chegada dos europeus à América levou à descoberta de muitas novas espécies para a
ciência e evidenciou a necessidade de se imaginar uma forma de dominar o branco, a semente
redonda sobre a áspera e a vagem verde sobre a amarela.
Outra disciplina que também pode ser considerada filha desse período é a fisiologia vegetal, na
qual é necessário citar a obra do belga Jan Baptista van Helmont. Este autor desenhou, no meio
do s. XVII, experimento em que pesamos o solo que sustentava uma planta e comparamos a
mudança na massa do solo com o aumento da massa da planta desde a fase juvenil até a adulta,
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descobrindo que as duas mudanças eram muito desiguais, pelo que ele pensava que a planta não
se alimentava apenas do solo. Ele postulou que a água era a fonte da maior parte da massa
adquirida pela planta em vez do solo, desafiando assim a suposição existente desde a época de
Aristóteles de que as plantas extraíam seu alimento de seu substrato. Esta foi talvez a primeira
evidência que direcionou as observações dos botânicos fora do solo, especificamente em direção
a um fluido, como um elemento também vital para o crescimento das plantas.
7. Idade contemporânea.
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8. Conclusão
Neste trabalho abordou-se sobre a história da botânica, onde vimos que na segunda metade do
século 20, Jack Harlan é o maior contribuinte para o estudo das plantas cultivadas e da origem da
agricultura, que propõe que o centro de variabilidade não coincide necessariamente com o centro
de origem da cultura.
E concluiu-se que ele também gera o conceito de pool genético, que é amplamente utilizado no
melhoramento de plantas e se refere a espécies selvagens intimamente relacionadas a qualquer
espécie cultivada. Neste ponto é importante citar novamente Alphonse de Candolle, membro da
prestigiosa família de botânicos franceses do século XIX, já que ele pode ser considerado o maior
precursor desse campo de pesquisa por meio de sua obra « Origem das plantas cultivadas », que
foi uma fonte de inspiração.
Segundo Charles Bessey (2011, pág. 32) a sistemática também avançou consideravelmente nos
anos. XX, à medida que a publicação de novos táxons foi aumentada pela organização de
expedições de coleta em todo o mundo. Isso levou à necessidade de organizar as regras
taxonómicas em um código nomenclatura de escopo internacional que atualmente é denominado
Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e plantas, cuja edição mais recente é a
criada em Melbourne, Austrália, em 2011. Com base sobre a evolução dos princípios explicada
por Darwin e Wallace, surgiram vários trabalhos sobre a classificação das plantas na primeira
metade do século 20, como os de Charles Bessey, Hans Hallier e John Hutchinson, que
desenvolveram suas próprias propostas tentando refletir a relações evolutivas das plantas. Charles
Bessey (2009, pag 43)
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9. Referencias Bibliografias
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9°ed. São Paulo:
Nobel, 1999.
FERRI, M. G.; Montana, S. História das ciências no Brasil. Editora da Universidade de
São Paulo: São Paulo, 1979.
FURLAN, C. M.; SANTOS D. Y. A. C.; CHOW F. A botânica do cotidiano. v. 5. São
Paulo: Instituto de biociências da USP, 2008.
KURY, L. „Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem‟.
In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. VIII (suplemento) 863-880, 2001.
MINHOTO, M. J. 2002. Breve histórico sobre botânica. Disponível
em:<http://www.botanicasp.org.br/educacao/historico.htm> acesso em 11 /02/2012.
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