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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do trabalho:
História da botânica

Cod. Nº - 708214081
Dicente: Rosa Domingos Chombe Vasco

Curso: licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Botânica Geral
Ano de Frequência: 1º

Tete, Outubro, 2021


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Introdução  Descrição dos
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cuidada, coerência /
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nacional e
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relevantes na área de
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Conclusão 2.0
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Bibliográficas
e bibliografia bibliográficas
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Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................5

1.1.Objectivos..................................................................................................................................6

1.1.1.Objectivo Geral...................................................................................................................6

1.1.2.Objectivos Específico.........................................................................................................6

1.2.Metodologia...............................................................................................................................6

2.História da Botânica.....................................................................................................................7

3.Evolução Histórica........................................................................................................................7

3.1.Os primeiros humanos e plantas............................................................................................7

4.A botânica aparece como uma ciência..........................................................................................8

5.Botânica na Idade Média..............................................................................................................8

5.1.Botânica no Oriente...............................................................................................................9

6.Renascimento e tempos modernos................................................................................................9

7.Idade contemporânea..................................................................................................................10

8.Conclusão...................................................................................................................................11

9.Referencias Bibliografias............................................................................................................12
1. Introdução

Neste trabalho irei abordar sobre a história da botânica, mas concretamente o estudo científico de
organismos vegetais remonta a vários séculos antes da era cristã, com os primeiros registros
escritos conhecidos do uso e catalogação de plantas aparecendo na biblioteca de Aristóteles.
Após a sua morte, esta biblioteca é herdada por um dos seus discípulos, Teofrasto, considerado o
“Pai da Botânica”, entendida como disciplina científica. Este capítulo pretende mostrar como os
humanos começaram a se relacionar com as plantas, como seu estudo científico se originou, a
sequência das descobertas mais importantes e como seu estudo mudou até o presente.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Conhecer a história da botânica;


 Analisar a história da botânica.

1.1.2. Objectivos Específico

 Identificar a história da botânica;

 Valorizar a história da botânica;

 Descrever a história da botânica;

Palavra chave:

A história da botânica

1.2. Metodologia

 Para maior credibilidade das informações que se pretende fundamentar neste trabalho de
pesquisa privilegia-se a pesquisa bibliográfica, dados que irão nos permitir entender
melhor sobre a história da botânica.

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2. História da Botânica

É a exposição e narração das ideias, investigações e obras relacionadas com a descrição,


classificação, funcionamento, distribuição e relações dos organismos pertencentes aos reinos
Fungi, Chromista e Plantae através dos diferentes períodos históricos.

Desde a antiguidade, o estudo dos vegetais foi abordado através de aproximações bastante
diferentes: a teórica e a utilitária. A partir do primeiro tipo de aproximação, com a denominação
de botânica pura, a ciência das plantas foi erigida pelos seus próprios méritos como parte integral
da biologia

3. Evolução Histórica

Os primeiros relatos históricos remetem a Babilônia e ao Egito, onde se encontram os primeiros


registros e denominações das plantas. A botânica como ciência teve origem no antigo mundo
Grego-Romano. Os primeiros botânicos, na sua procura de plantas úteis para a medicina ou para
outros fins, começaram a estudá-las cuidadosamente, dando origem a este ramo da Biologia.
Entre os gregos, as mais antigas observações referentes às plantas podem ser encontradas nos
poemas homéricos, em Hesíodo e em alguns fragmentos do filósofo pré-socrático Empédocles de
Acragás (-492/-432). Aristóteles (-384/-322) fez algumas menções às plantas, especialmente para
compará-las com os animais, dividiu as plantas em 2 grupos plantas com flores e plantas sem
flores, mas foi seu discípulo Teofrasto (-371/-287) quem escreveu os mais extensos e influentes
tratados de botânica da Antigüidade. Foi chamado o “Pai da Botânica”. O filósofo Teofrasto ("o
que tem eloqüência divina“) foi o único botânico que a Antiguidade conheceu. Estabeleceu uma
classificação, embora muito artificial teve grande difusão e é considerada a primeira classificação
botânica (árvores, arbustos, sub-arbustos e herbáceas).

3.1. Os primeiros humanos e plantas.

As plantas terrestres aparecem no registro fóssil pelo menos desde o período Siluriano, que
começou há cerca de 443 milhões de anos. Daquela época existem evidências fósseis de
organismos vegetais que careciam de um sistema vascular, com uma estrutura corporal muito
simples. Ao longo de vários milhões de anos, as plantas terrestres sofreram grande diversificação
que levou ao aparecimento de muitas espécies, de samambaias a plantas com flores, das quais um
grande número se extinguiu. Como a história humana é muito mais recente, como a evidência
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fóssil para o gênero Homo remonta a cerca de 2,5 milhões de anos, é claro que durante a maior
parte de sua existência as plantas não interagiram com os humanos e, portanto, os humanos não
constituíram um fator evolutivamente importante no aparecimento da flora atual. Ao contrário,
em que a humanidade parece ter um papel notável, é nos processos de extinção das plantas,
principalmente desde o surgimento da agricultura.

Alguns exemplos importantes de domesticação precoce de plantas são os trigos (Triticum


turgidum e T. monococcum) e a cevada (Hordeum vulgare), por volta de 7.600 aC no Oriente
Próximo, bem como várias leguminosas (Lens culinaris, Pisum sativum, Vicia ervilia, Cicer
arietinum) e linho (Linum usitatissimum), também no Oriente Próximo e na Macedônia entre
6.800 e 6.000 aC. Na América também há indícios de agricultura que remonta a 7.500 aC, época
em que a abóbora (Cucurbita moschata) e o feijão (Phaseolus spp.) Eram cultivados no México e
na América do Sul, locais onde a abóbora também era domesticada. Milho (Zea mays) , por volta
de 6.000 aC. Sem dúvida, o milho é a cultura mais importante nas sociedades pré-colombianas,
incluindo as culturas colombianas, sendo considerado o alimento básico que permitiu o
florescimento das civilizações americanas, que possuíam muitas variedades desta planta com a
chegada dos espanhóis. Outros cereais básicos para a humanidade, arroz e painço, parecem ter
sido domesticados na China e no Sudeste Asiático já em 13.000 aC.

4. A botânica aparece como uma ciência.

O estudo científico das plantas é muito mais recente do que o surgimento da agricultura, pois a
ciência é típica das civilizações avançadas. Na época do início da agricultura, a relação com as
plantas era claramente utilitária, o ser humano usava aquelas de que precisava, por isso dirigia
sua atenção apenas para as plantas que lhe eram úteis. Por volta de 3.000 aC a agricultura das
civilizações mais avançadas é enriquecida com ferramentas e animais que permitem a produção
excedente, gerando um estilo de vida mais estável, em que os indivíduos não precisam mais
investir todos os seus esforços na sobrevivência.

5. Botânica na Idade Média.

Durante a Idade Média, as guerras e o declínio do Império Romano levaram à perda de


numerosas obras, todas manuscritas copiadas em mosteiros. Era mais rápido queimar um livro do
que fazer uma cópia à mão, então o conhecimento sobre as plantas era praticamente restrito a
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Teofrasto, Plínio e Dioscórides. Houve, no entanto, durante a Idade Média esforços individuais
notáveis. O «Médico Universal», Alberto Magno (ca. 1193-1280), fez uma obra intitulada «De
vegetabilis» que, além do componente medicinal das plantas, continha descrições baseadas em
observações diretas. Ele tentou fazer uma classificação das plantas e é considerado o primeiro a
ser capaz de diferenciar monocotiledôneas de dicotiledóneas, com base na estrutura de seus
caules. Com o aparecimento da tipografia móvel, por volta de 1440, aumentou a difusão de livros
de botânica que incluíam ilustrações e que se pretendiam um guia para ensinar a identificar
plantas medicinais. Esses livros eram chamados de herbários e eram usados por médicos ou fito
terapeutas para fins curativos, não para classificação científica.

5.1. Botânica no Oriente.

A cultura islâmica desenvolveu durante os anos 600 e 1100 dC uma lista importante de drogas
vegetais, pois seu interesse prático levou ao amplo desenvolvimento da farmacologia e da
medicina. Sua admiração pelos clássicos gregos também ajudou a preservar essas obras,
incluindo, é claro, aquelas de natureza científica. Destacam-se, durante o Califado de Córdoba,
Albucasis, que escreveu a obra «Higiene», que contém mais de 160 desenhos de plantas com
comentários. Maimonides, al-Nabati e Ibn al-Baitar, que escreveu sobre agricultura e medicina,
também se destacam. Ibn al-Baitar publicou «Kitab al-Jami fi al-Adwiya al-Mufrada», uma das
maiores compilações farmacêuticas da história, na qual mais de 1.400 espécies de plantas são
referenciadas com suas propriedades. A obra foi tão influente na Europa que foi traduzida para o
latim e usada por muitos anos.

6. Renascimento e tempos modernos.

Segundo Jan Baptista van Helmont (2010, pág. 60) a Renascença foi uma época de ímpeto para a
botânica. A chegada dos europeus à América levou à descoberta de muitas novas espécies para a
ciência e evidenciou a necessidade de se imaginar uma forma de dominar o branco, a semente
redonda sobre a áspera e a vagem verde sobre a amarela.

Outra disciplina que também pode ser considerada filha desse período é a fisiologia vegetal, na
qual é necessário citar a obra do belga Jan Baptista van Helmont. Este autor desenhou, no meio
do s. XVII, experimento em que pesamos o solo que sustentava uma planta e comparamos a
mudança na massa do solo com o aumento da massa da planta desde a fase juvenil até a adulta,
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descobrindo que as duas mudanças eram muito desiguais, pelo que ele pensava que a planta não
se alimentava apenas do solo. Ele postulou que a água era a fonte da maior parte da massa
adquirida pela planta em vez do solo, desafiando assim a suposição existente desde a época de
Aristóteles de que as plantas extraíam seu alimento de seu substrato. Esta foi talvez a primeira
evidência que direcionou as observações dos botânicos fora do solo, especificamente em direção
a um fluido, como um elemento também vital para o crescimento das plantas.

7. Idade contemporânea.

Segundo Vavilov (2005, pag.54) na primeira metade do s. XX há muita actividade de pesquisa


em várias disciplinas da botânica, incluindo genética, fisiologia, evolução, sistemática e
etnobotânica. Na disciplina emergente da genética, que se baseou na redescoberta da obra de
Gregor Mendel, foi justamente um de seus redescobrimentos, o holandês Hugo de Vries, quem
primeiro falou do conceito de mutação em 1901. Ele usou o termo para explicar o aparecimento
de características que não estavam presentes em nenhuma das linhas parentais com as quais
conduziu seus experimentos. Por volta de 1905, o britânico William Bateson e seus colegas
descobriram a ligação genética, trabalhando com Lathyrus odoratus (Fabaceae). Em 1908, o
matemático britânico G. H. Hardy e o médico alemão G. Weinberg descobriram simultaneamente
um aspecto muito importante no comportamento dos genes. Suas investigações mostraram que
apesar de possuírem genes dominantes e recessivos, eles não são abolidos da população porque a
proporção de genes tende a se manter geração após geração, se a população for grande e não
houver forças seletivas. Isso é conhecido como equilíbrio de Hardy-Weinberg, que é o modelo
central na genética de populações.

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8. Conclusão

Neste trabalho abordou-se sobre a história da botânica, onde vimos que na segunda metade do
século 20, Jack Harlan é o maior contribuinte para o estudo das plantas cultivadas e da origem da
agricultura, que propõe que o centro de variabilidade não coincide necessariamente com o centro
de origem da cultura.

E concluiu-se que ele também gera o conceito de pool genético, que é amplamente utilizado no
melhoramento de plantas e se refere a espécies selvagens intimamente relacionadas a qualquer
espécie cultivada. Neste ponto é importante citar novamente Alphonse de Candolle, membro da
prestigiosa família de botânicos franceses do século XIX, já que ele pode ser considerado o maior
precursor desse campo de pesquisa por meio de sua obra « Origem das plantas cultivadas », que
foi uma fonte de inspiração.

Segundo Charles Bessey (2011, pág. 32) a sistemática também avançou consideravelmente nos
anos. XX, à medida que a publicação de novos táxons foi aumentada pela organização de
expedições de coleta em todo o mundo. Isso levou à necessidade de organizar as regras
taxonómicas em um código nomenclatura de escopo internacional que atualmente é denominado
Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e plantas, cuja edição mais recente é a
criada em Melbourne, Austrália, em 2011. Com base sobre a evolução dos princípios explicada
por Darwin e Wallace, surgiram vários trabalhos sobre a classificação das plantas na primeira
metade do século 20, como os de Charles Bessey, Hans Hallier e John Hutchinson, que
desenvolveram suas próprias propostas tentando refletir a relações evolutivas das plantas. Charles
Bessey (2009, pag 43)

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9. Referencias Bibliografias
 FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9°ed. São Paulo:
Nobel, 1999.
 FERRI, M. G.; Montana, S. História das ciências no Brasil. Editora da Universidade de
São Paulo: São Paulo, 1979.
 FURLAN, C. M.; SANTOS D. Y. A. C.; CHOW F. A botânica do cotidiano. v. 5. São
Paulo: Instituto de biociências da USP, 2008.
 KURY, L. „Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem‟.
In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. VIII (suplemento) 863-880, 2001.
 MINHOTO, M. J. 2002. Breve histórico sobre botânica. Disponível
em:<http://www.botanicasp.org.br/educacao/historico.htm> acesso em 11 /02/2012.

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