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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Classes nominais

Dolores Keny de Elísio José Pequenino - 708190870

Tutor: Msc. Francisco Sampaio


Curso: Ensino de Língua Portuguesa
Disciplina: LDPI
Ano de Frequência: 2º

Quelimane, Julho, 2020


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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução objectivos 1.0

Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
citações e 4.0
Bibliográficas citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................1
2. Metodologia...........................................................................................................................1
3. Objetivos................................................................................................................................2
3.1. Geral....................................................................................................................................2
3.2. Específicos..........................................................................................................................2
4. Classes nomimais...................................................................................................................3
4.1. Definição.............................................................................................................................3
4.2 Caracteristicas......................................................................................................................3
5. Organização dos nomes em classe e semantica das classes nominais...................................4
5.1. Organização dos nomes.......................................................................................................4
5.2. Características dos Substantivos.........................................................................................4
5.2.1. Nome próprio...................................................................................................................5
5.2.3. Nome comum...................................................................................................................5
5.2.3. Nome contável.................................................................................................................6
5.2.4. Nome não confortável......................................................................................................6
5.2.5. Nome coletivo..................................................................................................................7
6. Flexão do nome......................................................................................................................7
7. Flexão de gênero....................................................................................................................7
8. Flexão de número...................................................................................................................8
9. Flexão de grau........................................................................................................................9
10. Conclusão...........................................................................................................................10
11. Bibliografia........................................................................................................................11
1. Introdução
Substantivos são termos responsáveis por nomear seres, objetos, ações, lugares. Existem 9
tipos de substantivos: comum, próprio, coletivo, abstrato, concreto, composto, simples,
derivado e primitivo. E eles são flexionados em gênero, número e grau.

As palavras da língua portuguesa são distribuídas entre dez classes gramaticais: preposição,
pronome, interjeição, artigo, substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção e numeral.
Dentre todas elas, a mais numerosa é a dos substantivos. Por isso, entender bem os seus
conceitos e variações é de fundamental importância para escrever bem.

No presente trabalho será dada a definição das classes nominais, as suas características, a sua
organização e por fim a Semântica das classes nominais

2. Metodologia
Para a materialização do presente trabalho foi recorrido o uso de internet (e-books
disponibilizado pelo docente da cadeira).

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3. Objetivos

3.1. Geral
 Apresentar as Classes nominais

3.2. Específicos
 Definir as Classes nominais
 Caracterizar as classes nominais
 Demonstrar a Organização das Classes nominais

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4. CLASSES NOMIMAIS

4.1. DEFINIÇÃO
Em linguística, o termo nominal refere-se a uma categoria utilizada para agrupar substantivos
e adjectivos com base em propriedades comuns. A motivação para o agrupamento nominal é
que em muitas línguas substantivos e adjetivos compartilham uma série de morfológicos e
sintáticos propriedades.

De acordo com a Língua Portuguesa as classes nominais são classes de palavras que
nomeiam os seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros. As
classes nominais São termos que podem ser flexionados em gênero (masculino e
feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo). (pág. 3).

Segundo Prof. Luana Lopes, as classes nominais refere-se a todas as palavras que nomeiam
seres, lugares, objetos, sentimentos e outros. Em relação à formação das palavras podem ser
simples, compostos, primitivos ou derivados. (pág.34-36).

Mansur, afirma que os nomes são uma classe de palavras responsáveis por nomear seres,
objetos, ações, sentimentos, lugares, ideias, etc. São flexionados em gênero, número e grau e
classificados por tipos, por exemplo: substantivo comum, coletivo e próprio.

4.2 CARACTERISTICAS
De acordo com prof. Santos & Pombo um nome admite quase sempre ser acompanhado de
um artigo definido. Segundo os autores, mesmo que o artigo não esteja presente,
experimentamos colocá-lo antes da palavra. Se ela o permitir é porque pertence à classe do
nome! (pág. 3).

De acordo com a Ribeiro&Cunha as classes nominais tem como propriedades semânticas,


sintáticas e morfológicas:

1. Representar coisas, seres, estados ou qualidades;


2. Ser precedido por determinantes ou quantificadores;
3. Ser flexionável em número, género e grau.

As classes nominais diferenciam-se das demais classes gramaticais por apresentarem


desempenharem várias funções na língua portuguesa tais como: denominar ações  (abraço,
chute), postulados físicos  (inércia), aspectos emocionais e psicológicos  (covardia,
esquizofrenia, ansiedade, amor, ódio), elementos socioculturais (pobreza, inteligência), entre
outros. De salientar que as características supra citadas não são as únicas que diferenciam as
classes nominais das demais classes gramaticais, como a dos adjetivos e a dos pronomes.

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Diante disso, a identificação dela, além de depender do critério semântico mencionado
(atribuição de palavras e significados às experiências que vivenciamos), requer a observação
do critério morfológico, ou seja, das formas e processos de constituição comuns dos termos
nominais, e do sintático, isto é, relacionado à posição e combinação dessas palavras dentro de
uma oração ou frase. (Recuperado em: Brasil Escola).

5. ORGANIZAÇÃO DOS NOMES EM CLASSE E SEMANTICA DAS CLASSES


NOMINAIS
Segundo Mansur, os nomes fazem parte da morfologia, que é uma área responsável pelo
estudo da formação, estruturação, flexão e classificação de todas as palavras da língua
portuguesa. Um diferencial dessa área é que ela realiza um estudo detalhado de
palavras e termos isolados, e não agrupados em frases, orações ou períodos.

5.1. Organização dos nomes:

 Simples → menino - flor - Zeca - saudade - chuveiro - Brasil - biblioteca – beleza


 Composto → arco-íris
 Primitivo → menino - flor - Zeca - saudade - biblioteca - arco-íris
 Derivado → chuveiro - Brasil - beleza
 Comum → menino - flor - saudade - chuveiro - biblioteca - beleza - arco-íris
 Próprio → Zeca – Brasil
 Concreto → menino - flor - Zeca - chuveiro - Brasil - biblioteca - arco-íris Abstrato
→ saudade - beleza
 Coletivo → biblioteca

5.2. Características dos Substantivos


Na perspectiva da Gramática moderna da Língua Portuguesa, a classe semântica das classes
nominais representam coisas, seres, estados ou qualidades (pág. 153);

De acordo com o Prof. Luana, as classes nominais possuem a seguinte classificação: comum
ou próprio, concreto ou abstrato, primitivo ou derivado, simples ou composto e, por fim,
coletivo. (pág. 3-7).

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5.2.1. Nome próprio
Para Ribeiro&Cunha, o nome próprio designa um referente único e determinado no contexto
de referência de um discurso. (p. 161). Nome Próprio é caracterizado pela inicial maiúscula

Exemplos Explicação

Coimbra é uma cidade estudantil. - Os nomes próprios não são flexionados em


As Coimbras são cidades estudantis. número.

O Tejo está a ser despoluído. - O sentido dos nomes próprios não pode ser
O Tejo que banha Lisboa está a ser despoluído. restringido por modificadores restritivos.

O Tejo belo está a ser despoluído - O sentido dos nomes próprios não pode ser
restringido por complementos.

Cavaco Silva é um presidente assertivo. - Os nomes próprios que designam indivíduos


O Cavaco Silva é um presidente assertivo integrantes da memória coletiva não podem
Fernando Pessoa é um grande poeta. ser determinados.
Este Fernando Pessoa é um grande poeta

5.2.3. Nome comum


Segundo a Ribeiro&Cunha, Os nomes comuns exprimem a propriedade definitória do
conjunto de objectos que constituem o referente do nome comum. Assim, o nome comum
pode nomear todos os objectos, seres, realidades ou estados. (pág. 161).

Exemplos: Explicação:
1. Grande curso de água natural, quase - As definições dos nomes comuns que ocorrem
sempre oriunda das montanhas, que nas entradas de dicionário exprimem a
recebe no seu trajecto águas de regatos e propriedade definitória do conjunto de objectos
ribeiros, e desagua noutro curso de água que constituem o referente designado pelo nome
ou no mar. comum.
2. Fig. Aquilo que corre como um rio.
3. Grande quantidade de líquido.
4. Grande quantidade de qualquer coisa.
Os rios são elementos importantes para o - Os nomes comuns são flexionados em número.
equilíbrio da natureza.
Os rios que banham zonas citadinas são bastante - O sentido dos nomes comuns pode ser
atingidos pela poluição. restringido por modificadores restritivos.
Os rios nacionais devem ser preservados. - O sentido dos nomes comuns pode ser
restringido por complementos.

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5.2.3. Nome contável
Segundo Ribeiro&Cunha Os nomes contáveis designam partes de conjuntos em que podem
distinguir-se e enumerar-se partes singulares ou partes plurais num conjunto mais vasto.
(p. 163).

Exemplos: Explicação
Este mês li o livro O nome livro, no singular, designa uma
O mês passado li dois livros. parte singular do conjunto livros. Dois
Durante um ano, posso ter muitos livros livros ou muitos livros são conjuntos
plurais do conjunto total de livros

5.2.4. Nome não confortável


Os nomes não confortáveis designam conjuntos que não podem ser descontinuados,
distinguindo partes singulares ou partes plurais. (Ribeiro&Cunha).

Exemplos Explicação
Bebi água assim que pude Os nomes água, ouro e verdade designam
Recebi um anel de ouro realidades que não podem segmentar-se em
Reconheço que não disse a verdade partes distintas. Ainda eu dividamos água em
água+ água, continuamos a obter água, não
admitindo, deste modo, singular ou plural.
Senti um ódio enorme O nome ódio não integra um conjunto divisível
Senti dois ódios enormes em partes, logo não se poderá aumentá-lo, não
sendo possível determinar a quantidade de ódio.
Nomes massivos: nomes não contáveis que referem nomes de matéria ou nome de
substância.
Exemplos: Explicações
água,vinho, ar, farinha, açucar, areia… Os nomes massivos podem ser medidos.
ferro, ouro, prata, cobre

Apesar dos nomes massivos não referirem conjuntos singulares ou conjuntos plurais como
segmentos de um todo, podem ser usados com diferentes valores, no singular ou no plural.

Valor dos nomes massivos no singular

Exemplos Explicação
Um litro de água. Substância quantificável através de unidade de grandeza.
Um copo de vinho
Cem gramas de ouro
Uma farrinha ótima Substância qualificável
Um excente vinho
O ouro é um metal precioso Substância em si mesma, sem ser encarada como unidade
A água é um líquido inspirado e inodoro de grandeza.
O ouro Matéria de que são feitos os objectos ou, epilitamente, o
O anel de ouro objecto feito dessa máteria.
Adoro o ouro que usas

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5.2.5. Nome coletivo
Segundo a Gramática Moderna da Língua Portuguesa, O nome coletivo designa o conjunto de
seres ou coisas, referindo o todo, uma parte organizada como um todo ou um grupo de seres
da mesma espécie. (pág.163)

Exemplos Explicação
A turma fez uma visita de estudo. Turma designa o todo composto por alunos.
A armada abateu um navio inimigo. Armada designa o conjunto de navios tropas de mar,
A matilha aproximou-se da caça como parte organizada.
Matilha designa um grupo de cães.

Outros nomes coletivos

Nomes coletivos:
Exemplos: Conjunto de: Exemplos: Conjunto de: Exemplos: Conjunto de:
Alcateia Lobos Esquadra Navios Minhada Aves no ninho
Armada Navios de guerra Esquadrilha Aviões Nuvem Mosquito
Arquipelago Ilhas Exercito Soldados Alivaj Oliveiras
Assembleia Parlamentares Farândola Vadios Olivedo Olival grande
Banda Aves, malfeitores Fato Cabras Pinhal Pinheiro
Cabido Cónegos Fio Atuns Plêide Poetas, artistas
Cacho Bananas, uvas Frota Navios, carros Pomar Árvores de fruto
Cáfila Camelos Galeria Retratos Quadrilha Bandidos
Cancioneiro Poesia lírica Girândola Foguetes Remalhete Flores
Caravana Mercadores Grosa Doze, dúzias Rancho Pessoas

6. Flexão do nome
Na perspectiva de Mansur, o nome pode flexionar-se em gênero (masculino e feminino),
número (singular e plural) e grau (diminutivo e aumentativo). Muitas dessas variações já são
conhecidas por serem usadas com frequência na nossa rotina. A palavra “gato”, por exemplo
(que é singular e masculino), tem várias versões para indicar: Plural: gatos. Feminino: gata.
Aumentativo: gatarrão. Diminutivo: gatinho.

7. Flexão de gênero
Para a mesma autora, os gêneros dizem respeito a todos os nomes da língua portuguesa,
sejam eles dotados de sexo ou não. Por exemplo: o gato, a gata, a mesa, a mulher, o telefone
e o caderno.
São considerados masculinos os substantivos que geralmente seguem os artigos: “o”; “os”;
“um”; “uns”. Já os femininos costumam ser precedidos dos artigos: “a”; “as”; “uma”;
“umas”.

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Mansur afirma que na língua portuguesa existem dois gêneros e nomes uniformes e biformes.
Chamamos de uniformes aqueles que têm uma forma única para ambos os gêneros, como é o
caso dos comuns-de-dois, como “estudante”. Neles, o gênero precisa ser diferenciado pelo
artigo, caso contrário, será desconhecido. Outros exemplos de substantivos que se comportam
assim são: a capitalista, o capitalista; o cliente, a cliente; o agente, a agente; o colega, a
colega;

São substantivos ou nomes biformes a maioria daqueles que terminam em “o” e “a”, “ão” ou
“ã”, “or”, “ês”, “l” e “z”. Ainda temos aqueles cuja última sílaba é “esa”, “essa” e “isa” e
formações que não se encaixam em absolutamente nenhum desses grupos.

Dentro dos substantivos ou nomes biformes encontramos palavras de formação irregular,


como “ateu”, “ator”, “avô”, “embaixador”, “europeu”, “guri”, “judeu”, “mandarim”, “rei”,
“galo”, “sultão” e “pigmeu”, por exemplo. Cada um desses tem uma forma particular de se
transformar em substantivo feminino, respectivamente “atéia”, “atriz”, “avó”, “embaixatriz”,
“europeia”, “guria”, “judia”, “mandarina”, “rainha”, “galinha”, “sultana” e “pigmeia”.

Dentro dos substantivos biformes temos aqueles que significam coisas diferentes quando
aplicados em um gênero diferente. Isso é algo importante de se saber porque pode mudar
drasticamente o sentido das suas frases. Por exemplo:

 Antônio é o cabeça do negócio (chefe);


 A minha cabeça está doendo (parte do corpo);
 Entrei com o capital para me tornar sócio da empresa (dinheiro);

8. Flexão de número

De maneira geral, na língua portuguesa, o plural é demonstrado com a inclusão da letra “s”
no fim das palavras, mas, como é típico do nosso idioma há exceções para essa regra.

Se o plural de “colega” é “colegas” e o plural de “menina” é “meninas”, a mesma regra não


pode ser dita para aquelas palavras que terminam com as letras “al”, “el”, “ol” e “ul”. Nessas
devemos trocar a letra “l” por “is”. Na prática: papel – papéis; jornal – jornais; barril – barris;
anzol – anzóis; anel – anéis; e azul – azuis;

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Todavia, como os substantivos são muitos e podem terminar, basicamente, com qualquer
letra do idioma temos exceções também naqueles cujas últimas letras são “r” e “z”. Para
flexioná-los devemos adicionar o sufixo “es”:

 amor – amores; dor – dores; luz – luzes; e cruz – cruzes;

Se temos paroxítonas terminadas em “s”, o plural é sempre invariável. Por isso palavras como
“ônibus” são idênticas quando flexionadas. Substantivos em “x” também não variam,
portanto “o xérox” e “os xérox” são a maneira certa de se escrever. Mas caso essas palavras
terminadas em “s” sejam oxítonas, elas ganham o sufixo “es” para se tornarem plurais. Pense,
por exemplo, em “país” que flexiona-se como “países”.

Todos os substantivos terminados em “n” formam plural em “es” ou “s”. É o caso de “pólen”
e “pólens”. Os terminados em “m”, flexionam-se com adição do “ens”, como “armazém” que
vira “armazéns”.

Por último, tudo que termina em “ão” pode virar “ões”, “ães” ou “ãos”. Depende da palavra
que estamos flexionando. “Eleição” vira “eleições”, mas “pão” vira “pães” e “cidadão”
transforma-se em “cidadãos”. Se o plural dos substantivos simples parece complicado, o dos
compostos pode fazê-lo se sentir um pouco mais perdido. Por isso reforce os conhecimentos
acima antes de começar a estudá-los.

9. Flexão de grau

A flexão de grau é aquela que identifica a grandeza de um determinado substantivo. Ou seja,


o seu aumentativo. Ela existe para que não precisemos fazer construções como “ele era um
gato grande” o tempo todo. E para que possamos, em seu lugar, optar pelo simples “ele era
um gatão”. Embora comumente criadas com os sufixos “ão” e “ona”, como em nosso
exemplo anterior, também podem ser feitas com “inho” e “inha”, quando queremos indicar
pequeneza.

Os dois graus do substantivo são, portanto, aumentativo e diminutivo. Mas ainda que, na
flexão, a nossa tendência seja estudá-los enquanto componentes das palavras eles também
podem aparecer associados a elas. Um “menininho” é a forma sintética de dizer “menino
pequeno”, que, por sua vez, é a forma analítica de expressar a mesma grandeza.

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Alguns dos exemplos de flexão de grau mais comuns são: amigo – amigão – amiguinho; boca
– bocarra – boquinha; moça – mocetona – moçoila; e povo – povaréu – poviléu.

10. Conclusão
Ao longo do trabalho chegou-se a conclusão que as classes nominais desempenham um papel
importante na língua portuguesa e diferencia-se das demais classes de palavra pela sua
complexibilidade. Estas classes podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino),
número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo) Qualquer palavra de uma outra
classe gramatical pode pertencer as classes nominais, bastando, para isso, antecedê-la de um
determinante: O não é uma palavra dura.

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11. Bibliografia
 Ribeiro, H., Cunha, M. et.all (2015) Gramática Moderna da Língua Portuguesa(3ª
ed.). Lisboa: Portugal; Escolar editora.
 Profa. Luana Lopes (2016) Substantivos.
 Gramática da língua Portuguesa. Recuperado em: https://concurseria.com.br/wp-
content/uploads/2017/10/Substantivo.pdf

 Mansur V. (2018). O que são Substantivos? Tudo o que você precisa saber sobre essa
classe gramatical, seus tipos e flexões com exemplos! Recuperado em:
https://comunidade.rockcontent.com/substantivos
 Santos, S&Pombo, T(2006) A classe dos nomes
 https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/substantivo.htm
 https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/substantivo.htm

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