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Índice
Introdução..................................................................................................................................3
1. Conceito de Estatística........................................................................................................4
2. Probabilidade......................................................................................................................6
3. Exercícios..........................................................................................................................11
4. Medida de Probabilidade..................................................................................................12
5. Conclusão..........................................................................................................................14
6. Referências Bibliográficas................................................................................................15
Introdução
O presente trabalho tem como tema a relação entre a Probabilidade e Estatística, não tendo a
ambição de englobar toda esta vasta área do conhecimento humano. Porem, Probabilidade e
Estatística são as áreas do conhecimento humano que lidam com a incerteza. Ambas lidam
com experimentos em que existe alguma variável (ou variáveis) que não temos controlo, e
portanto, mesmo mantendo as mesmas condições, um experimento pode fornecer vários
resultados diferentes.
Probabilidade e Estatística podem ser vistas como ciências inversas. Todavia, quando se
estuda probabilidade, conhecemos o modelo em estudo completamente, e estamos
interessados em saber como os resultados do experimento se comportam (por exemplo, saber
qual a probabilidade de sair um resultado específico). Já na estatística, temos um conjunto de
dados, mas não sabemos qual o modelo probabilístico que gerou estes dados, e portanto,
tenta-se descobrir, a partir destes dados, qual o modelo probabilístico que gerou estes dados.
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1. Conceito de Estatística
A palavra estatística lembra, à maioria das pessoas, recenseamento. Os censos existem há
milhares de anos e constituem um esforço imenso e caro feito pelos governos, com o objetivo
de conhecer seus habitantes, sua condição socioeconômica, sua cultura, religião, etc.
Portanto, associar estatística a censo é perfeitamente correto do ponto de vista histórico,
sendo interessante salientar que as palavras estatística e estado têm a mesma origem latina:
status.
A Estatística é uma parte da Matemática que fornece métodos para a coleta, organização,
descrição, análise e interpretação de dados, viabilizando a utilização dos mesmos na tomada
de decisões.
A estatística é também comumente associada às pesquisas de opinião pública, aos vários
índices governamentais, aos gráficos e às médias publicadas diariamente na imprensa. Na
realidade, entretanto, a estatística engloba muitos outros aspectos, sendo fundamental na
análise de dados provenientes de quaisquer processos onde exista variabilidade.
É possível distinguir duas concepções para a palavra ESTATÍSTICA: no plural (estatísticas),
indica qualquer coleção de dados numéricos, reunidos com a finalidade de fornecer
informações acerca de uma atividade qualquer. Assim, por exemplo, as estatísticas
demográficas referem-se aos dados numéricos sobre nascimentos, falecimentos,
matrimônios, desquites, etc.
As estatísticas econômicas consistem em dados numéricos relacionados com emprego,
produção, vendas e com outras atividades ligadas aos vários setores da vida econômica. No
singular (Estatística), indica a atividade humana especializada ou um corpo de técnicas, ou
ainda uma metodologia desenvolvida para a coleta, a classificação, a apresentação, a análise e
a interpretação de dados quantitativos e a utilização desses dados para a tomada de decisões.
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Os estatísticos do governo conduzem censos de população, moradia, produtos industriais,
agricultura e outros. São feitas compilações sobre vendas, produção, inventário, folha de
pagamento e outros dados das indústrias e empresas. Essas estatísticas informam ao
administrador como a sua empresa está crescendo, seu crescimento em relação a outras
empresas e fornece-lhe condições de planejar ações futuras. A análise dos dados é muito
importante para se fazer um planejamento adequado.
Na era da energia nuclear, os estudos estatísticos têm avançado rapidamente e, com seus
processos e técnicas, têm contribuído para a organização de empresas e utilização dos
recursos do mundo moderno.
Em geral, as pessoas, quando se referem ao termo estatística, desconhecem que o aspecto
essencial é o de proporcionar métodos inferenciais, que permitam conclusões que
transcendam os dados obtidos inicialmente.
Grandes áreas da Estatística
Para fins de apresentação, é usual se dividir a estatística em três grandes áreas, embora não se
trate de ramos isolados:
Estatística Descritiva e Amostragem – Conjunto de técnicas que objetivam coletar,
organizar, apresentar, analisar e sintetizar os dados numéricos de uma população, ou
amostra;
Estatística Inferencial – Processo de se obter informações sobre uma população a partir
de resultados observados na amostra;
Probabilidade - Modelos matemáticos que explicam os fenômenos estudados pela
Estatística em condições normais de experimentação.
Em estatística, utilizamos extensamente os termos: população, amostra, censo, parâmetros,
estatística, dados discretos, dados contínuos, dados quantitativos e dados qualitativos; que
estaremos definindo abaixo para maior compreensão:
População: é uma coleção completa de todos os elementos a serem estudados.
Amostra: é uma subcoleção de elementos extraídos de uma população.
Censo: é uma coleção de dados relativos a todos os elementos de uma população.
Parâmetros: é uma medida numérica que descreve uma característica de uma população.
Estatística: é uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra.
Dados contínuos: resultam de um número infinito de valores possíveis que podem ser
associados a pontos em uma escala contínua de tal maneira que não haja lacunas.
Dados discretos: resultam de um conjunto finito de valores possíveis, ou de um conjunto
enumerável de valores.
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Dados quantitativos: consistem em números que representam contagens ou medidas.
Dados qualitativos: podem ser separados em diferentes categorias que se distinguem por
alguma característica não-numérica.
2. Probabilidade
O processo de generalização, que é característico do método indutivo, está associado a uma
margem de incerteza.
A existência da incerteza deve-se ao fato de que a conclusão, que se pretende obter para o
conjunto de todos os indivíduos analisados quanto a determinadas características comuns,
baseia-se em uma parcela do total das observações. A medida da incerteza é tratada mediante
técnicas e métodos que se fundamentam na Teoria da Probabilidade.
Essa teoria procura Quantificar a incerteza existente em determinada situação.
6
desejar calcular a probabilidade de que saia uma face “par”. Nesse caso, podemos chamar de
evento A = sair um número par e escrever: A = {2, 4, 6}
Laplace definiu a Probabilidade de ocorrência de um evento “A” como sendo:
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Nesse caso podemos ler: probabilidade de sair o evento A, dado que aconteceu B, que é
calculado por uma face 3 em um dado honesto se sabe que ocorreu face ímpar. Nesse caso
fazemos P(A/B)=(1/6)/(3/6)
Como exemplo, vamos supor que queremos saber a probabilidade de ocorrer uma face 3 em
um dado honesto se sabemos que ocorreu face ímpar. Nesse caso fazemos
P(A/B)=(1/6)/(3/6)=1/3.
Podemos ainda definir o teorema da probabilidade total (Teorema de Bayes), ilustrado na
figura:
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2.3. Distribuição de Poisson
Na prática muitas soluções nas quais interessa o número de observações de uma variável em
um intervalo contínuo (tempo ou espaço) podem ser convenientemente explicacadas pela
distribuição de Poisson. Exemplos: número de chamadas telefônicas por minuto, número de
mensagens que chegam a um servidor por segundo, número de acidentes por dia, número de
defeitos por m2 .
Ao contrário de uma variável aleatória discreta, uma variável aleatória contínua pode
assumir qualquer valor fracionário dentro de um intervalo definido de valores. Por isso não
podemos enumerar todos os possíveis valores da variável com os valores de probabilidade
correspondentes. O que fazemos é construir uma FUNÇÃO DENSIDADE DE
PROBABILIDADE. O tempo de vida de um rolamento e a altura dos alunos de uma escola
são variáveis aleatórias contínuas.
A mais importante distribuição de probabilidade contínua é a NORMAL (também conhecida
como curva de Gauss). A curva que representa a distribuição normal de probabilidade tem
uma forma de sino. No livro: “As 17 equações que mudaram o mundo” tem-se os detalhes
históricos da importante descoberta da equação que consegue modelar com precisão uma
infinidade de fenômenos naturais que ocorrem seguindo uma distribuição normal.
Observamos que os valores da variável aleatória x mais próximos da média ocorrem com
maior frequência. Os valores simétricos da variável x em relação à média ocorrem com
mesma frequência. A área sobre a curva tem valor unitário 1. Do lado esquerdo da curva tem-
se uma probabilidade e ocorrência de 50%. Para facilitar os cálculos há tabelas para
9
distribuição normal padrão, que tem média = 0. Para se transformar uma curva normal real
em uma curva normal padrão faz-se:
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3. Exercícios
1. Um piloto tem probabilidade de vencer uma corrida calculada em 1/5. Qual a
probabilidade do piloto não vencer a corrida? Qual a probabilidade de vencer 3 corridas
seguidas?
1
PROBABILIDADE DE VENCER A CORRIDA=
5
−1 4
PROB (NÃO VENCER) =1 =
5 5
1 1 1 1
P (VENCER 3 VEZES SEGUIDAS) = . . .=
5 5 5 125
2. De um baralho de 52 cartas extraem-se 2 cartas sucessivamente e sem reposição.
Qual a probabilidade de se obter um ás e um valete nessa ordem?
P (ÁS E VALETE)=?
4
P(ÁS)=
52
4
P(VALETE)=
51
4 4 16
P(ÁS VALETE)= . = → 0 ,6 %
52 51 2652
SÃO 2 EVENTOS INDEPENDENTES.
11
3. Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu que a face 6 saia com o dobro de
frequência da face 1 e que as outras faces saiam com a frequência esperada de um dado
não viciado. Qual a frequência da face 1?
P(SAIR 1)= X
P(6)=2.X
1
P(2)= P(3)= P(4)= P(5) =
6
Logo:
P(1)+ P(2)+ P(3)+ P(4)+ P(5)+ P(6)= 1
1 1 1 1
X+ + + + +2 X =1
6 6 6 6
2 1
3X= → X =
6 9
1
Logo: P(SAIR) ¿
9
4. Medida de Probabilidade
Seja E um experimento. Seja Ω um espaço amostral, e seja E um evento de Ω. Dizemos que
P é uma medida probabilidade em Ω se para todo evento A, temos que P(A) é um número
não-negativo, chamado de probabilidade de A, tal que:
0 ≤ P(A) ≥ 1;
P(Ω) = 1;
(Aditividade finita) Se A e B forem eventos mutuamente excludentes, temos que P(A
∪B)=P(A)+P(B);
(Aditividade contável) Se A; i = 1; 2; 3;…forem eventos dois-a-dois mutuamente
excludentes, então,
∞
❑
P ( ¿ i=l¿ ¿¿ ∞ Ai )=∑ P ( Ai ) .
i=l
Teorema
Demonstração
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Para qualquer evento A, podemos escrever A=A ∅ A. Como A e∅ são mutuamente Ω
excludentes, decorre da aditividade finita que P(A) = P(A[ ∅ ) = P(A) +P(∅ ). Desta forma, P(∅ )
= 0.
Teorema
Demonstração
Teorema
Demonstração
Por outro lado, temos que A∩B e B∩A c também são mutuamente excludentes. Portanto,
segue que P(B) = P(A∩B) +P(B∩ A c) P(B∩ A c) \) = P(B) P(A∩B).
P ( A l ∩… ∩ An ) .
Exercício
Mostre que a coleção de intervalos {n; n+1] : n ∈R}é uma partição do conjunto dos números
reais R.
Solução
Denote por [x] a parte inteira do número real x. Temos que para todo x real, vale [x]∈ ([x] 1;
[x]] [([x]; [x] +1]:
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Portanto, vale x ∈ ¿ n ∈ Z ¿ ❑ ( n , n+l ] ou seja , R ⊂ ¿ n∈ Z ( n , n+l ] ¿ .
5. Conclusão
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6. Referências Bibliográficas
BUSSAB, W.O. e Morettin, P.A. Estatística Básica. São Paulo: Atual, 1987.
FONSECA, J.S. e Martins, G.A. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1993.
MEYER, P.L. Probabilidade: Aplicações à Estatística: 2 ed. Riode Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos, 1983
MORETTIN, L.G. Estatística Básica – Vol.1 – Probabilidade. São Paulo: Makron Books,
1999.
http://segredosdaestatistica.wordpress.com
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