Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resolução dos Exercícios de Geografia de População e Povoamento

Fabião Artur Manjate

708202779

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Geografia de População e
Povoamento
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Dra Raquel

Chongoene, Maio, 2022

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução........................................................................................................................................5
Objectivos........................................................................................................................................6
Geral................................................................................................................................................6
Específicos.......................................................................................................................................6
Metodologia.....................................................................................................................................6
População.........................................................................................................................................7
Principais Objectivos da Geografia de Populacao...........................................................................9
Relação de Geografia de população com outras ciências................................................................9
Modelos demográficos e variáveis demográficos..........................................................................10
Variáveis Demográficas.................................................................................................................12
Problemas Demográficos...............................................................................................................15
População e ambiente....................................................................................................................16
Conclusão......................................................................................................................................18
Bibliografia....................................................................................................................................19
Introdução
O presente trabalho versa-se sobre população; objectivos da geografia da população; relação de
geografia com outras ciências; modelos demográficos e variáveis demográficos; os problemas
demográfico que vem de super povoamento. O objectivo deste trabalho é analisar a dinâmica da
população no mundo.
A geografia da população é uma subárea da geografia que, apesar de transpassar as diferentes
fases da geografia como conhecimento humano e ciência, só vieram a se institucionalizar a partir
da segunda metade do século XX.
A Geografia da população que se praticava antes de sua institucionalização baseava-se, assim
como a geografia de forma geral, nos usos dos conceitos de espaço, ambiente e lugar como
fundamento para a interpretação dos fenómenos populacionais. Dessa forma, interessava aos
estudiosos verificar como as populações se distribuíam e se relacionavam no espaço,
interpretando tal distribuição como um conjunto de fixos e fluxos
Na elaboração deste trabalho baseou-se nas pesquisas bibliográficas e documentais das obras
disponíveis na internet que compõem conteúdos relacionados com a pesquisa.
O trabalho encontra-se estruturado em parte introdutória, desenvolvimento conclusão e
referências bibliográficos.
Objectivos
Geral
 Analisar o questionário da Geografia de População e Povoamento
Específicos
 Falar da População
 Identificar os Principais Objectivos da Geografia de Populacao
 Relacionar a Geografia de população com outras ciências
 Descrever os Modelos demográficos e variáveis demográficos
 Descrever as Variáveis Demográficas
 Explicar os Problemas Demográficos
 Analisar a População e o meio ambiente

Metodologia
Quanto a tipo de abordagem dos conteúdos deste trabalho baseamos das consultas bibliográficas
e documentais de obras científicas, com destaque para algumas teses, monografias, livros e
manuais que não tiveram tratamento científico, como revistas, jornais, fotografias, mais que
possuem informação pertinente para este estudo.
Na análise e discussão de dados usamos o método comparativos que nos ajudou a fazer a
comparação de diferentes posicionamentos dos autores em matéria assim como diferença de
obras usadas.
População
População é o número total de habitantes de uma determinada área (região, pais, continente,
mundo), num dado momento. Dulce e Garrido (1996:135).
População é o conjunto de pessoas que vivem num dado espaço, num determinado momento.
Baud et al (302:1997).
Em Geografia: define –se como sendo a totalidade de indivíduos que habitam um determinado
espaço geográfico ( região, país, continente, mundo….). A ideia de População está relacionada
ao aspecto quantitativo, numérico, dos habitantes de um determinado país. A População engloba
tanto os habitantes nacionais como os estrangeiros que residem no território.
A População não é, dessa forma, um elemento constitutivo do Estado. Pode se dizer que a
População é apenas elemento presente no Estado. Sendo esta composta por todos os habitantes
presentes (nacionais e estrangeiros), mas, que não fazem parte da jurisdição estatal.
População Absoluta-é o número de habitantes de um determinado local e num dado momento
(ex: 1 200 hab).
População Relactiva a distribuição da população em relação à superfície
O estudo da população é de capital importância pos permite –nos:
 Estudar a população do ponto de vista económico, quer dizer encarar essa população
como sujeito da produção material, consumidor da produção material e o elo de ligação
de todas actividades económicas;
 Planificar o USO racional dos recursos naturais
 Fazer um eficiente planeamento e ordenamento territorial
 Facilitar a implantação de infra-estruturas socioeconómicas (Como escolas, hospitais,
furos de água, Estradas entre outros)
 Conhecer a localização exacta dos indivíduos assim Como o número total das pessoas
que habitam um determinado lugar
Demografia
“É a ciência que tem por objectivo o estudo científico das populações humanas no que diz
respeito a sua dimensão, estrutura, evolução e características gerais, analisadas principalmente do
ponto de vista quantitativo”. (Henry 1981).
“É a ciência que tem como objecto de estudo as populações humanas tratando, desde o ponto de
vista principalmente quantitativo, sua dimensão, evolução, estrutura e suas características
gerais”. Dicionário de multilingue de demografia.

A Geografia da População
A Geografia da População é um ramo da geografia (humana) que analisa, descreve e interpreta a
composição, a distribuição, as migrações e o crescimento da população, em relação com o
espaço. A distribuição dos homens sobre a Terra traz ao mesmo tempo a marca dos caracteres
originais das civilizações e dos condicionamentos ecológicos.
Segundo ZELINSKY (1996), a Geografia da População é uma ciência que estuda os aspectos
espaciais da fixação populacional distribuída em toda superfície do globo terrestre.
A geografia da população permite, com efeito, pôr em evidência o modo como os fatores
ecológicos e técnicos interferem na localização e dinâmica da população: refere a existência de
escalões caracterizados por certos regimes demográficos e por uma certa capacidade de
dominar o ambiente. Prepara assim a compreensão dos sistemas regionais de organização do
espaço.
Para o estudo completo da população de um determinado lugar sob ponto de vista geografico é
importante analisar o seu quadro geral que a envolve especificamente:
- Natural (como recursos que estão à disposição do grupo humano);
- Social/ humano – formas como o grupo humano utiliza os recursos á sua disposição para a
satisfação das suas necessidades materiais, psicológicas, espirituais etc.
O desenvolvimento e a forma de organização do espaço vão depender, portanto, do nível de
conhecimento (capacidade de invenção), dos recursos a disposição do grupo humano, e da
organização social do mesmo e da forma como este se relaciona com a terra.
Existe uma estreita ligação entre a distribuição da população e das actividades sócio-económicas
pois, a localização desta exerce uma influência considerável na repartição espacial, diferenciação
e desenvolvimento da sociedade e da economia.
Por outro lado, uma vez desenvolvida a região a partir do grupo humano nela localizado, torna-se
atractiva, e esta pode exercer também influência na redistribuição da população por via da sua
dinâmica espacial (movimentos migratórios)
Principais Objectivos da Geografia de Populacao
 Definir Geografia da população e povoamentos
 Conhecer seu objecto de estudo e tarefas
 Enumerar a importância e os objectivos da cadeira
 Definir população
 Distinguir a diferença entre população absoluta e relactiva
 Explicar a importância do estudo da população
 Caracterizar os factores que influenciam a distribuição espacial d população
 Analisar as principais variáveis demográficas
 Identificar os diferentes espaços geográficos
 Analisar a evolução da população mundial por grupo de países
 Analisar as teorias e politicas demográficas
 Identificar os problemas demográficos actuais
 Explicar as causas e consequências da migração
 Analisar a pressão populacional sobre o ambiente.

Relação de Geografia de população com outras ciências

a)Antropologia : estuda hábitos e costumes históricos da população durante a sua evolução. E a
Geografia da população vai na Antropologia buscar subsídios para explicar o porquê do
comportamento duma dada população num dado espaço geográfico.
b) Sociologia : sendo ramo da interacção homem e sociedade faz seus estudos baseados com a
geografia da população uma vez que o homem é sujeito dessa sociedade.
Sociologia – ciência sobre a sociedade, sobre o comportamento de homens, de diversos
agrupamentos, unidades e comunidades, diz respeito a fenómenos que estão directamente ligados
a reprodução da população, formação de diversos agrupamentos e comunidades dos homens e
inter-relações entre eles (homens) excluindo as relações produtivas.
c) Cartografia : mapa é um elemento indispensável na geografia da população não apenas
quanto ao efeito numérico como também a outros efeitos demográficos, por meio de símbolos
indica o numero de habitantes, por unidade de área.
d) Ciências médicas : abordando a saúde humana fornece dados concretos a geografia da
população na determinação de esperança de vida.
Economia – estuda as leis da produção social como um conjunto de forcas produtivas e relações
económicas (…) não estuda o próprio processo pertencente a transformação dos recursos
naturais, aos bens vitais, mas estuda sim formas sociais, que regulam este processo.

Modelos demográficos e variáveis demográficos

Modelos Demográficos
1. O Modelo Demográfico dos Países Desenvolvidos apresenta as seguintes fases distintas:
a) Iniciou-se após a Revolução Industrial e agrícola responsáveis pelo aumento da produção;
Mecanização da agricultura: cultura de novas espécies, novas técnicas agrícolas, que
proporcionaram uma melhoria nas dietas alimentares.
Registaram-se avanços notáveis na medicina: vacinas; medicamentos; melhores condições de
higiene. Estes factores conjugados proporcionaram um decréscimo significativo da taxa de
mortalidade enquanto que a taxa de natalidade manteve valores elevados, originando um
aumento acentuado do crescimento natural.
A partir do séc. XX, a taxa de natalidade começa a revelar tendência para diminuir, devido a
importantes transformações sociais que ocorrem nessa época: As mulheres entram para o
mercado de trabalho, deixando de ser exclusivamente mães e donas de casa e o planeamento
familiar generaliza-se e os métodos contraceptivos evoluem bastante; É criada a escolaridade
obrigatória e o trabalho infantil é proibido
Modo de vida moderna faz com que os casais tenham filhos mais tarde em número reduzido;
Quebra da produção agrícola para quem os filhos eram força de trabalho não remunerada; A taxa
de mortalidade continua a diminuir. Assim, o crescimento natural diminui.
Esta é a fase que caracteriza os nossos dias: taxa de natalidade cada vez mais baixa que associada
ao aumento da esperança média de vida , faz com que haja um grande envelhecimento da
população. A manutenção desta situação coloca em perigo a renovação de gerações nos países
desenvolvidos.

O modelo demográfico dos países em desenvolvimento

O modelo demográfico dos países em desenvolvimento apresenta apenas duas fases:
As altas taxas de natalidade e mortalidade mantêm-se elevadas até ao início do séc. XX ,
originando um crescimento natural praticamente nulo. No entanto, a mortalidade teve flutuações
com grandes aumentos sempre que se verificavam pestes, guerras, fomes, epidemias e maus anos
agrícolas. Assim, a esperança média de vida era bastante baixa .
Este comportamento demográfico e resultado destas regiões serem, na época, colónias de países
industrializados, constituindo sociedades agrícolas onde a revolução industrial não tinha
chegado. Esta situação, associada às características culturais dessas populações, permitiram a
existência de elevadas taxas de natalidade. Esta fase começa no principio do séc. XX e decorre
até aos nossos dias. O aumento do crescimento natural é resultado da diminuição das taxas de
mortalidade devido: á melhoria das condições médico sanitárias, proporcionadas pela ajuda
internacional (ex: campanhas de vacinação).
Por outro lado a taxa de natalidade manteve-se muito elevada devido a factores de cariz cultural,
família numerosa é sinal de prestígio e osreligioso e económico tais como: Poligamia é um
acto aceite. A esperança média de vida tem vindo a aumentar muito lentamente.
Estes factores provocam uma explosão demográfica que é um entrave ao desenvolvimento
devido à não articulação população/recursos.

Dada a forte associação entre o comportamento económico das pessoas e o ciclo de vida,
mudanças na estrutura etária terão impactos importantes sobre o desenvolvimento económico
(BLOOM E WILLIAMSON, 1998; LEE E MASON, 2006), O bónus demográfico pode levar a
um dividendo demográfico e assim apresentar uma oportunidade de crescimento (CUTLER ET
AL., 1990). Enquanto o bónus é um fenómeno puramente demográfico, o dividendo demográfico
se refere aos retornos económicos relacionados com o bónus. Não é uma consequência imediata
do bónus demográfico já que dependerá de como a economia aproveitará as oportunidades
oferecidas pela variação da estrutura etária da população.
O dividendo demográfico opera através de vários canais. BLOOM, CANNING, E SEVILLA
(2003) mencionam três principais: oferta de trabalho, poupança para capital físico, e
investimentos em capital humano. A oferta de trabalho cresce conforme a geração de crianças
nascidas nos períodos de fecundidade elevada entra na idade activa. Ao mesmo tempo, conforme
a fecundidade diminui, as mulheres também tendem a entrar na força de trabalho. A poupança
também aumenta, já que há mais indivíduos no segundo estágio de seus ciclos de vida. O
investimento em capital humano também pode aumentar, dado que fecundidade mais baixa
resulta em mulheres mais saudáveis e mais recursos para investir em educação. A literatura
separa esses canais em dois, chamados de Primeiro e Segundo Dividendos Demográficos. O
primeiro opera através do aumento da oferta de trabalho; o segundo através do aumento do
capital físico e humano. Os dividendos são sequenciais e sobrepostos.

Países subdesenvolvidos Países desenvolvidos

O Cenário desses modelos no futuro

Variáveis Demográficas
A natalidade corresponde ao número de nados vivos verificados num determinado local ao longo
de um ano.
A mortalidade corresponde ao número de óbitos verificados num determinado local ao longo de
um ano.
Da diferença entre a natalidade e a mortalidade resulta no Saldo Fisiológico ou Crescimento
Natural. Este indicador pode revelar três situações distintas:
Natalidade > Mortalidade - Crescimento Natural Positivo - a população aumenta
Natalidade < Mortalidade - Crescimento Natural Negativo - a população diminui
Natalidade = Mortalidade - Crescimento Natural Nulo - a população estagnou
A Imigração corresponde ao número de indivíduos que entram num determinado país ao longo
de um ano.
A Emigração corresponde ao número de indivíduos que saem de um determinado país ao longo
de um ano.
Da diferença entre a imigração e a emigração resulta o Saldo Migratório.
Este indicador pode revelar três situações distintas:
Imigração > Emigração - Saldo Migratório Positivo - entrou mais população do que a que saiu
Imigração < Emigração - Saldo Migratório Negativo - saiu mais população do que a que entrou
Imigração = Emigração - Saldo Migratório Nulo - as entradas igualaram as saídas
Estes indicadores demográficos permitem-nos efectuar cálculos que nos ajudam a caracterizar a
população. No entanto quando queremos comparar diferentes realidades espaciais (Continentes,
países, cidade, etc…) temos de calcular taxas com base nesses indicadores. Todas estas taxas se
expressam em permilagem (‰).
Natalidade- é o número de nados vivos numa dada região, num dado período de tempo.
Mortalidade é o número de mortes ou óbitos ocorridos numa dada região, num dado período de
tempo.
Crescimento Natural ou saldo fisiológico - é a diferença entre o número de nascimentos e o
número de óbitos num ano e num dado lugar.
Taxa de mortalidade infantil é a relação entre o número de óbitos (crianças dos 0-5 anos de
idade) ocorridos num ano, num dado lugar, e o número total de nados vivos desse mesmo lugar,
por mil.
Taxa de natalidade- é a relação entre o número de nascimentos ocorridos num ano, num dado
lugar, e o número total de habitantes desse mesmo lugar, em cada mil habitantes.
Taxa de natalidade = expressa o número de nados vivos registados ao longo de um ano por cada
mil habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula:

Taxa de mortalidade é a relação entre o número de óbitos ocorridos num ano, num dado lugar,
e o número total de habitantes desse mesmo lugar, em cada mil habitantes.
Taxa de mortalidade = expressa o número de óbitos registados ao longo de um ano por cada mil
habitantes e calcula-se aplicando a seguinte fórmula:

Taxa de Crescimento Natural - é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade

verificada num ano num dado lugar e o número total da população desse mesmo lugar em cada
mil habitantes.
Com base nestas duas taxas podemos calcular a Taxa de Crescimento Natural:
esta taxa pode revelar três situações distintas:
T Natalidade > T Mortalidade - Taxa de Crescimento Natural Positivo – a população aumenta
T Natalidade < T Mortalidade - Taxa de Crescimento Natural Negativo – a população diminui
T Natalidade = T Mortalidade - Taxa de Crescimento Natural Nulo – a população estagnou
Outro indicador muito importante para caracterizar a população é a taxa de mortalidade infantil.
Esta taxa expressa o número de óbitos de crianças com idade inferior a 1 ano por cada mil nados
vivos.
Crescimento Efectivo - é um indicador que nos permite saber qual foi o grau de crescimento ou
de diminuição da população.
este indicador pode revelar três situações distintas:
Crescimento efectivo > 0 = Crescimento populacional
Crescimento efectivo < 0 = Decréscimo populacional
Crescimento efectivo = 0 = Estagnação populacional
Se quisermos comparar o crescimento efectivo de diferentes regiões temos de o converter em
taxa de crescimento efectivo:

Taxa de fecundidade
Fecundidade - é a capacidade de procriação humana ou seja, o número efectivo de filhos que
uma mulher pode nascer em idade fértil (14-49 anos).
Taxa de fecundidade - a relação entre o número de nados vivos de mulheres em idade fértil
num ano, num determinado lugar e o número total da população feminina em idade fértil desse
mesmo lugar por mil.
Mais elucidativa do que a taxa de natalidade é, portanto, a taxa de fecundidade. Esta é a relação
entre os nascimentos e o número de mulheres em idade de procriar. O Prof. J. Manuel Nazareth
utiliza o termo de "fecundidade". Os tradutores portugueses do Relatório do Desenvolvimento
Humano preferiram o termo de "fertilidade". A taxa de fecundidade é anotada: fx, devendo o x
corresponder à idade das mulheres.
Por exemplo: f15 será a taxa de fecundidade das mulheres com 15 anos de idade. Para efeitos
estatísticos, considera-se que a idade de procriar é dos 15 aos 49 anos completos.
A esse propósito, uma observação: o termo "anos completos" em demografia significa em
linguagem corrente "anos feitos" por assim dizer. Ou seja desde o dia do aniversário de uma
pessoa até a véspera do aniversário seguinte. Por exemplo, uma criança nascida no dia 1 de
Janeiro de 1994 logo a seguir à meia noite terá 0 anos completos até ao dia 31 de Dezembro
desse ano até praticamente à meia-noite dessa data. Por outras palavras, tanto faz que tenha um
dia, um mês ou 11 meses e 20 dias de idade, essa criança entrará sempre no grupo de idade de 0
ano.

Problemas Demográficos
Superpovoamento; Fome; Guerra; Desemprego; Degradação dos recursos, etc.
 Causas e consequências
 Causas
 Crescimento Demográfico
 Causas Pobreza
 Migrações
 Limitação dos Recursos naturais
 Condições ambientais ( seca, cheias, pragas, etc
 Fome e Miséria
A fome é uma agressão e diminui o tempo de vida de quem padece, actua sobre a estrutura
mental e conduta do ser humano, é uma questão de saúde publica, junto com o saneamento
básico, a vigilância sanitária e a habitação. Dos efeitos destruidores da fome, o mais frequente, é
o fenómeno da fome parcial, ou fome oculta, na qual pela falta permanente de determinados
elementos nutritivos em seus regimes habituais, grupos inteiros morrem lentamente de fome,
apesar de comerem todos os dias. A questão da fome, não está ligada somente à falta de
alimento, envolve também a degradação do meio ambiente e a falta de paz. Estas questões
mostram-se de forma mais crítica nos bairros mais distante do centro, pois estes não dispõem de
infra-estrutura, nem saneamento básico. Os esgotos e o lixo mancham e degradam o meio
ambiente, e trazem vários transtornos, principalmente doenças esta questão interessa a toda a
humanidade, pois abrange aspectos biológicos, filosóficos, económicos e culturais
As causas da explosão demográfica são: Aumento do número de nascimentos e Diminuição do
número de óbitos.
Consequências
 Maior pressão sobre os recursos  Consequências Pobreza
naturais  Tensões sociais
 Demográficos Desertificação  Mudanças climáticas
 Alto índice de desemprego  Maior urbanização
 Escassez de água potável  Deficiente gestão dos resíduos
 Decréscimo das terras de cultivo
A explosão demográfica, em particular, nos Países Subdesenvolvidos tem as seguintes
consequências: Ecassez de bens de consumo alimentar; Degradação do meio ambiente;
Desemprego; e Crescimento urbano desordenado associado a problemas de alojamento e perda
de identidade cultural.
População e ambiente
Meio ambiente é o conjunto de elementos e factores indispensáveis à vida, existentes num dado
espaço, onde há um intercâmbio de matérias vivas e não vivas.
Assentamento humano é a fixação do homem numa dada área da superfície terrestre, atraído
pelas condições naturais favoráveis à sua vida e sobrevivência.
Para evitar os efeitos prejudiciais do assentamento humano no meio ambiente torna-se
necessário e urgente:
Promover e desenvolver acções de educação e formação do homem, consciencializando-o para o
uso racional dos recursos naturais, evitando a prática das queimadas, a destruição das florestas,
etc.
Desenvolver uma tecnologia voltada para a reciclgem dos resíduos sólidos; Usar as fontes de
energia que não produzam resíduos que comprometam o meio ambiente. Planificar
dequadamente as actividades produtivas, localizando-as geográficamente próximas das áreas
onde há recursos naturais, de forma geral;
Incentivar o plantio de árvores, sobretudo nas cidades, bem como nas zonas que apresentam risco
de ocorrência de erosão.
Possíveis Soluções
 Expansão de serviços de alta qualidade de planeamento familiar e saúde reprodutiva.
 Divulgação de mais informações sobre o planeamento familiar;
 Aumento da escolaridade, especialmente para as adolescentes;
 Melhoria da situação económica, social e jurídica das jovens e das mulheres, aspectos
que poderão contribuir para aumentar o seu poder de negociação, conferindo-lhes uma
voz mais forte nas decisões relacionadas com os aspectos reprodutivos e produtivos da
família;
 Promover cursos e programas de planificação, gestão ambiental e desenvolvimento
comunitário;
 Promover programas e acções de saúde preventiva e saneamento do meio junto das
comunidades;
 Incrementar acções de implementação da revolução verde (plantio de árvores de fruta, de
sombra, reflorestamento, jardinagem, etc.), nas escolas, comunidades rurais e urbanos,
bairros, vilas etc..
 Adoptar meios que do ponto de vista técnica e cientificamente, sejam eficazes para a
filtragem dos gases, fumos e partículas gasosas decorrentes do desenvolvimento e prática
das actividades industriais;
 Recolha e deposição de lixo doméstico em recipientes apropriados e em aterros sanitários
 Recolha, selecção, reciclagem e incineração de lixo em locais previamente localizados e
afastados das populações.
Conclusão
Terminado o trabalho que tinha como foco: falar da população olhando para os objectivos da
população; relação da geografia com outras ciências; seus modelos e variáveis demográficos e
por fim os problemas demográficos, percebeu-se que População é o conjunto do número total de
habitantes de uma determinada área (região, pais, continente, mundo), num dado momento, que
exercem mesmas actividades. Percebeu-se ainda que o estudo da população é muito importante
para se ter o conhecimento do seu efectivo da sua composição da sua distribuição e de
acontecimentos como mortalidade, natalidade/fecundidade e migrações, que provocam alterações
nos primeiros. Ora os conhecimentos desses elementos relativos à população permite definir de
maneira correcta a política da população e efectuar adequada planificação da economia e das
diversas actividades destinada à população. Por exemplo é importante conhecer se o efectivo da
população para se planificar o número de hospitais, o número de criança idade escolar para se
determinar o número de escolhas necessárias o número de idosos para se planificar acções de
assistência social.
Concluiu-se também que o maior problema do mundo é a fome e é uma agressão e diminui o
tempo de vida de quem padece, actua sobre a estrutura mental e conduta do ser humano, é uma
questão de saúde pública, junto com o saneamento básico, a vigilância sanitária e a habitação. Os
esgotos e o lixo mancham e degradam o meio ambiente, e trazem vários transtornos,
principalmente doenças esta questão interessa a toda a humanidade.
Bibliografia
BANDEIRA, Mário Leston. Demografia- Objecto, Teorias e Métodos. s/e, Escolar Editora.
Lisboa, 2004.
NAZARETH, J.Manuel. Demografia- A ciência da população. 3ª edição, Editorial Presença.
Lisboa, 2004.
DAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia. s/e, Editora Contexto. São Paulo, 2006.