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Tema de trabalho:
Geografia Humana e o Impacto do Trabalho de Campo para o seu estudo
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução ................................................................................................................................ 4
3 Conclusão .............................................................................................................................. 11
iv
1 Introdução
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1.1 Objectivos
1.2 Metodologias
Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação eletrónica, e também alguns artigos
que abordam a questão com maior incidência, e finalmente o dialogo com alguns professores
que de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível a respeito do tema em
estudo.
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2 Geografia humana e o impacto do trabalho de campo para o seu estudo
Segundo Sanches (2011) a atividade “permite ao aluno perceber e apreender os vários aspectos que
envolvem o seu estudo, tanto nos aspectos naturais quanto nos sociais”, (p 858).
Sendo assim, um processo indispensável para associar teoria e prática, possibilitando um contato
direto com o objeto de estudo. Dessa forma, o trabalho de campo, como afirma Sanches (2011)
pode ser considerado um “recurso metodológico de fundamental importância no aprendizado”.
Assim com base no pensamento autor acima podemos dizer que mesmo permite além da empiria,
o contato com outras áreas do conhecimento, além de contribuir para a formação cidadã.
Para André (2014) Geografia Humana é “a área da ciência geográfica que se relaciona diretamente
a ações humana dentro do espaço, ou seja, ela estuda as dinâmicas dos seres humanos com o meio
em que vivem e com os demais de sua espécie”(s/p).
Conforme sustenta Vesentini (2006) ” A Geografia Humana é a área da Geografia que estuda a
relação entre os seres humanos e o ambiente em que vivem. Estuda também o uso que o homem
faz do meio físico ou também é conhecida como Antropogeografia”.
Desta feita percebe-se que Geografia Humana parte da ideia de que o homem vive em sociedade e
é um agente transformador da superfície do planeta Terra. Estas transformações, que ocorrem em
função de necessidades sociais, atingem a agricultura, transportes, indústria, urbanização e
atividade políticas, culturais e sociais. Cabe a Geografia Humana pesquisar e analisar
cientificamente todos estes aspectos.
A Geografia Humana é a área da ciência geográfica que tem como enfoque os estudos do
aspecto humano da relação entre a sociedade e a natureza. Logo, essa parte
da Geografia concentra-se em entender as ações humanas, por meio da transformação promovida
pela sociedade no espaço geográfico.
Na visão de André (2014), “são ramos importantes da Geografia Humana a geografia urbana,
a geografia agrária, a geografia econômica, a geografia da população e a geografia política”.
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2.2.1 Geografia urbana
Formação das cidades, do espaço urbano, também é um tema trabalhado na geografia humana,
uma vez que a produção industrial, o maquinário, as construções civis são fatores ligados
diretamente a ação humana sobre um espaço, requerendo primeiramente a retirada da vegetação
nativa para construção dessas cidades, também a retirada dos recursos necessários para essa
edificação.
Além desses fatores, há um elemento importante que está ligado a formação urbana que é
a mecanização do campo resultando num êxodo rural, a saída da população campesina em direção
à cidade. Esse movimento gera um grande número de problemas urbanos pela alta quantidade
populacional em um espaço que não estava preparado infraestruturalmente para tantas pessoas,
sendo esses problemas a falta de saneamento básico, favelização, desemprego, analfabetismo,
entre outros que também acabam sendo campos de estudo da geografia humana.
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analfabetismo, etc) entre outros fatores que estão diretamente ligados ao contingente populacional
e sua adequação ao espaço em que vivem.
Em geral a chamada geografia humana envolve essas e outras áreas de estudo mais específicos que
estejam relacionados direta ou indiretamente com as ações humanas sobre o espaço geográfico,
desde fatores simples como a retirada de recursos para subsistência até mesmo as relações políticas
de guerras e conflitos territoriais entre países por busca de um produto comercial.
Ações humanas realizadas no meio em que estão inseridos ocorre a princípio de acordo com as
necessidades que possuem pela retirada de recursos naturais, desde o surgimentos das técnicas de
trabalho, porém há casos em que essa retirada é excessiva, causando inúmeros problemas ambientais
a curto, médio e longo prazo, que por vezes acabam afetando a própria vida humana de maneira
direta e indireta.
Porem nesta ordem de ideias podemos dizer que geografia humana tem como objeto diversas
questões acerca da realidade: o estudo da superfície terrestre, o comportamento do homem à
superfície da Terra, a organização espacial e a localização dos homens e das atividades.
Entre os conceitos utilizados na obra, vários deles apresentam um viés que se inspira na biologia e
no evolucionismo, enquadrados em quatro ideias principais: “organismo, meio, ação humana e
gênero de vida” (Gomes, 1996, p. 198).
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Consideramos como conceitos geográficos principais, importantes ferramentas para entendermos
como se constitui e se movimenta o espaço geográfico, cinco também: espaço, lugar, paisagem,
região e território, assim a geografia humana tem como os princípios:
O trabalho de campo, como afirma Sanches (2011) pode ser considerado um “recurso metodológico
de fundamental importância no aprendizado”. O mesmo permite além da empiria, o contato com
outras áreas do conhecimento, além de contribuir para a formação cidadã.
Faz parte de um processo de investigação que permite a inserção do geógrafo pesquisador na sociedade,
reconstruindo o sujeito e, por consequência, a prática social, permitindo o aprendizado de uma realidade, à
medida que oportuniza a vivência em local do que deseja estudar. Também possibilita um maior domínio da
instrumentalização na possibilidade de construção do conhecimento (p. 110).
Ainda de acordo com Suertegaray (2002) o conhecimento que se pretende alcançar mediante a
realização de um campo, não está dado a priori, resulta de um processo de interação entre
pesquisador e objeto, sendo que:
o objeto reconstrói o sujeito à medida que lhe permite a reflexão, a elaboração, a reformulação e o
conhecimento de proposições, ou seja, direciona seu caminho de investigação e tomada de decisão.
Trata-se, portanto, de uma relação dialética de interação, onde, ao mesmo tempo em que o objeto
(investigado) reconstrói o sujeito, é também ele (o objeto) construído-reconstruído pelo sujeito (p.
103).
Assim, devido à complexidade da sociedade atual, permeada pelos efeitos da globalização nos
lugares, é necessário ter cuidado ao analisar determinado objeto, considerando que estes podem
estar sujeitos a fatores de ordem interna e externa. Estes fatores podem ser de ordem horizontal e
vertical, os quais transformam, limitam e direcionam seu desenvolvimento. Desta maneira, para a
autora, o pesquisador precisa estar ciente das dinâmicas e redes que se consolidam no lugar para
não fazer suposições contraditórias antes mesmo de ir para campo.
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Porém segundo Dourado (2013):
Assim o autor nas suas páginas 9 e 10, comenta que nesta compreensão da produção do
conhecimento, o autor enfatiza a crítica ao pensamento moderno, pois na sua visão “o pensamento
moderno é difícil, inverte o senso comum porque tem a preocupação com a verdade, e a experiência
não lhe permite mais ater-se honestamente às ideias claras ou simples às quais o senso comum se
apega porque elas lhe trazem tranquilidade.
Reforçando este argumento afirma que o sentido da fenomenologia está em nós mesmos, no mundo
vivido e na relação espaço-tempo. Ao trabalhar estas categorias Merleau-Ponty sustenta a crítica a
forma de produção de conhecimento científico na modernidade centrado no objetivismo e facilita
a construção de novos olhares no seio do pensamento geográfico. Voltaremos a esta questão
posteriormente. No momento é importante compreender o fundamento da crítica do autor à ciência
moderna.
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3 Conclusão
Terminado o trabalho depois de uma serie de pesquisa conclui-se que o trabalho do campo é um
recurso indispensável para qualquer campo do saber sendo assim a Geografia também exige um
processo indispensável que associe a teoria e pratica, possibilitando um contato direto com o objeto
de estudo, mesmo permite além da empiria, o contato com outras áreas do conhecimento, além de
contribuir para a formação cidadã.
Diante do que foi ressaltado no presente artigo, percebemos a relevância científica e pedagógica
que o trabalho de campo possui como recurso metodológico. Tendo em vista a complexidade das
mudanças ocorridas no espaço geográfico ao longo dos tempos.
Ao ter essa percepção mais aguçada do espaço, promovida pelo contato direto com o objeto de
pesquisa, o sujeito/pesquisador tem condições de interpretar os efeitos que agentes internos e
externos possuem na caracterização dos lugares.
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4 Referencias Bibliográficas
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