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Número de páginas: 15
Dirigido ao docente: Domingos Januário M. Uane
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5
Generalidades ......................................................................................................................... 5
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I. INTRODUÇÃO
Generalidades
A problemática ambiental cada vez mais ocupa espaço no meio académico e popular.
Todas as discussões remontam para acções mitigadoras com relação aos inúmeros
problemas ambientais gerados pelas múltiplas actividades antrópicas.
A Geografia, que tem no espaço geográfico seu principal objecto de estudo, analisa através
de suas inter-relações, consequências e produções, se faz valer da Cartografia,
especialmente a Temática para representá-lo inserindo suas especificidades.
A Cartografia foi definida no XX Congresso Internacional de Geografia como um
conjunto de estudos e operações científicas, artística e técnicas, baseado no resultado de
observações directas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação
de cartas, projectos e outras formas de expressão, assim com sua utilização.
A chamada Cartografia Ambiental, que segundo Martinelli e Pedrotti (2001) é
indissociável da Cartografia Temática, representa os diversos impactos no meio ambiente,
seja ele local ou global, tem transmitido as características do espaço geográfico de uma
forma, que o conhecimento destinado aos alunos sobre as questões ambientais não se
solidifica satisfatoriamente, talvez por não apresentarem uma simbologia mais fidedigna
aos fenómenos que representam.
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1.2. OBJECTIVOS
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
Conceituar a cartografia
Identificar Importância da cartografia em Moçambique
Distinguir recursos naturais
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III. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1.1. Cartografia
A Cartografia é uma ciência que envolve desde técnicas científicas e até mesmo
artísticas para representar seu objectivo principal que é a superfície terrestre. Um
dos mapas mais antigos foi confeccionado pelos babilónios há alguns milhares de
anos, talvez entre 2500 a 4500 aC. Trata-se de uma pequena placa de barro cozido
encontrada na Mesopotâmia, provavelmente representando esta região, mostrando
o rio Eufrates e a área circunvizinha, com montanhas e, inclusive, os pontos
cardeais (Duarte, 2002).
A cartografia pode ser definida como a ciência e a arte dedicadas à confecção e ao estudo
de mapas e outros produtos cartográficos, como plantas, croquis e cartas. Os primeiros
mapas produzidos pela humanidade possuem milhares de anos, tendo suas técnicas de
produção se aperfeiçoado com o tempo. No período actual, as imagens de satélites, os
softwares e equipamentos de geo - processamento e os instrumentos como o GPS são
importantes aliados da cartografia. A compreensão dessa ciência perpassa pelo
entendimento dos seus principais conceitos, sendo eles:
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Essa ciência utiliza-se de uma série de técnicas para que seja possível a reprodução do
espaço, de parcelas do espaço ou, ainda, de alguns de seus aspectos em uma escala
reduzida e da forma mais acurada possível. A cartografia é associada ainda à arte,
emprestando dela algumas técnicas.
A definição de cartografia que se tem hoje foi estabelecida, no ano de 1996, pela
Associação Cartográfica Internacional (AIC), sendo a mais aceita e amplamente utilizada.
Por meio das técnicas cartográficas, cria-se uma série de produtos que nos auxiliam no
estudo e compreensão de várias características do espaço físico, como:
Relevo
Hidrografia
Climas
Distribuição dos tipos de solo
Localização e limites dos biomas etc
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A cartografia permite também a espacialização de informações geográficas úteis para
tomadas de decisões na esfera polícia, gestão e planeamento e para o desenvolvimento de
estratégias de carácter político, social ou económico. Para tal, são utilizados os mapas:
Políticos
Populacionais
De redes de transporte
Económicos
De uso da terra, e de uma variedade de outros temas
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Como salientou Martinelli e Pedrotti (2001) é impossível desarticular a Cartografia
Temática da Ambiental, pois ao abordarmos as questões ambientais nas bases
cartográficas, automaticamente trata-se de uma representação temática, porém com
mapas ambientais ou do ambiente.
Assumidos pelos Serviços Províncias de Geografia e Cadastro, o governo realiza a sua acção
através das Repartições de Agrimensura e Cadastro e de Geodésica e Cartografia. São
funções dos Serviços Provinciais de Geografia e Cadastro:
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No momento em que nossa sociedade vive muito se fala em reduzir impactos na natureza
decorrente da acção humana, porém, deve ficar bem claro que muito destes impactos são
necessários a sobrevivência da humanidade e que em alguns caso são até benéficos, como por
exemplo, a intervenção de organizações para a preservação de determinadas espécies da
fauna e flora para evitar a extinção.
Além do impacto ambiental, existem os chamados “riscos ambientais, que possuem várias
classificações, dentre elas podem destacar os riscos naturais de ordem hidrológica, pois,
como salientam” Fernandes & Rocha (2007), as áreas próximas aos cursos de água podem
sofrer eventualmente inundações e consequentemente colocar em risco as populações que
residem nessas imediações.
Muito dos riscos naturais que são identificados tem com agente principal o mau uso e
ocupação do solo, pois muitas vezes não há planeamento para a melhor forma de utilizar
os recursos que a natureza nos oferece.
O impacto ambiental também pode ser referenciado pela degradação. Para NEVES e
TOSTES (1992), degradar é deteriorar, estragar. É o processo de transformação do meio
ambiente que leva à perda de suas características positivas, e até a sua extinção.
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A cartografia temática de ocupação da terra é uma ferramenta indispensável em
estudos ambientais, na tomada de decisão em ordenamento e planeamento do
território, e na definição de políticas de gestão de recursos naturais. Com esta
cartografia, pode-se medir a extensão e distribuição de classes de ocupação da
terra, analisar a interacção com outras classes, identificar locais próprios para
certas actividades e planear para o futuro. Simultaneamente, estes dados servem
de informação de base para a produção de informação mais complexa sobre outros
temas, como erosão da terra, impermeabilização entre outros (Caetano et al.,
2008).
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Concessão de áreas para exploração florestal;
Concessão e cadastro de áreas para exploração mineira;
Atribuição de DUATS - Documento de Uso e Aproveitamento de Terras aos
proprietários de terras para uso e aproveitamento destas, quer para actividades
agro pecuárias ou para construção de habitações;
Protecção e gestão das costas marítimas para protecção e preservação dos
mangais para se evitar erosão do solo;
Limitação e cerco de reservas e parques existentes na província da Zambézia,
quer para exploração turística ou conservação de biodiversidade exemplo: a
reserva do Gilé. Evitando-se assim conflitos população e entidades
responsáveis das reservas.
Reordenamento territorial e surgimento de novos distritos dentro da província,
etc.
Exemplo um dos resultados da cartografia Censo de Mineradores Artesanais de
Moçambique - Outubro 2022.
O Censo identificou no País 2 162 focos de mineração artesanal, dos quais 1 577 são
activos e 583 inactivos. Do total dos focos activos de mineração, cerca de 31% dedicam-se
à exploração de Ouro. Foram identificados 229 680 mineradores artesanais e 151 688
comerciantes e prestadores de serviços aos mineradores. Sendo destacadas as províncias
da Zambézia, Manica, cabo delgado e Nampula em posições privilegiadas. INE (2022)
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IV. CONCLUSÃO
Sabendo da notoriedade das questões ambientais no mundo actual, este trabalho priorizou
sua representação através da cartografia temática focada nas questões ambientais, voltada
para a gestão de recursos naturais, como uma proposta de utilizar símbolos cartográficos
evocativos, que tem por característica serem auto-explicativos e que facilitem a
identificação e interpretação dos impactos ambientais que ocorrem no espaço geográfico e
estejam representados nos mapas. são inerentes outros conceitos cartográficos a saber:
Projecção cartográfica: são representações da Terra em uma superfície plana. Para isso,
baseiam-se em uma rede composta por linhas imaginárias horizontais e verticais (paralelos
e meridianos) perpendiculares entre si. São classificadas quanto à superfície de projecção
(cónica, cilíndrica, plana) e quanto às suas propriedades (conforme, equidistante,
equivalente).
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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAETANO, M & Pereira, M; et. all (2008). Cartografia Temática de Ocupação / Uso do
Solo. Lisboa, Instituto Geográfico Português, 23 p.
FERNANDES, B.J & ROCHA, G.C. (2007) Preparação de mapas de percepção de riscos
ambientais: uma proposta metodológica para a educação nas escolas. Anais do 6º
Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Geoambiental, Uberlândia.
PAULA, B.L & CERRI, L.E.S (2007) Análise da representação cartográfica de cartas
geotécnicas. Anais do 6º Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Geoambiental,
Uberlândia.
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