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Universidade São Tomas de Moçambique

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais

Fernando

Yur Delfina Mondlane

Estrutura de Mercado

Teoria de Empresas

Xai-Xai, Fevereiro de 2023


Universidade São Tomas de Moçambique

Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais

Fernando

Yur Delfina Mondlane

Estrutura de Mercado

Teoria de Empresas

Docente: Fugao Mudumane.

O trabalho a ser entregue na faculdade, é de carácter avaliativo na cadeira na


de Microeconomia no curso de Licenciatura em Gestão Financeira e Bancaria.

Xai-Xai, Fevereiro de 2023


1.1 Contextualizacao
Neste presente trabalho pretende-se falar de Estrutura de Mercado e Teoria de
Empresas, traz se a definição, hipoteses basicas.

1.2 Objectivos
1.2.1 Objectivo Geral
 Estudar Estrutura de Mercado;
 Teoria de Empresas.
1.2.2 Objectivos Especificos
 Apresentar as Estruturas de Mercado;
 Identificar as hipoteses basicas;

1.3 Metodologia do Trabalho

A metodologia usada na elaboração do trabalho teve como base pesquisa bibliográfica


realizada a partir de livro, que tenham por conteúdo Estrutura de Mercado e Teoria de
Empresas, cuja obra consultada está referenciada e citada neste trabalho.

Estrutura de Mercado
O mercado possui estruturas cujas caracteristicas podem ser distintas em relacao ao
comportamento da demanda e da oferta de um ou mais produtos e ao numero de
empresas que exercem num determinado local.

Determinantes das estruturas de mercado

1.Numero de firmas produtoras no mercado

Mercado atomizado

Formado de grande quantidade de agentes e as decisões individuais dos agentes não


influenciam as decisões dos demais agentes concorrentes

As empresas atuam como tomadores de preços e, isoladamente, jamais pressionarão o


preço que vier a ser ditado pelo mercado.

Mercado não atomizado

Formado de poucos agentes e as decisões individuais dos agentes terão influência sobre
as decisões dos demais agentes concorrentes.

As empresas que atuam em um mercado não atomizados são capazes de ditar o preco do
produto.

Dessa forma o mercado apresenta as seguintes estruturas:

 Concorrencia perfeita;
 Concorrencia imperfeita;
 Monopolio;
 Concorrencia monopolista;
 Oligopolio;
 Oligopsonio;
 Monopsonio.

Concorrencia Perfeita

A Concorrencia Perfeita é uma estrutura de mercado onde a presenca de muitas


empresas que ofertam o mesmo bem ou servico uma população. Por consequência
dessa pluralidade, a definição dos preços fica arbítrio da demanda por esses bens ou
serviços ofertados, isto é, nessa estrutura de mercado, os preços dependem de um certo
equilíbrio descendente da relação de demanda e oferta.

Concorrência Imperfeita

Ao contrário da Concorrência Perfeita, a Concorrência Imperfeita é uma estrutura de


mercado onde a presença de uma ou poucas empresas que determinam decidem os
preços sobre os próprios serviços ou produtos ofertados a uma população.

Monopólio

Um monopólio é uma estrutura de mercado em que há apenas uma empresa dominando


a oferta de um produto ou serviço em determinado lugar.

Segundo George Mankiw (2013, p 282), uma empresa é um monopólio se for a única
vendedora de um produto e se seu produto não tiver substituto. Graças a isso, outra
característica de um monopólio de uma empresa é o controle de preços daquilo que é
ofertado por ela.

Segundo Mankiw (2013), um monopólio pode surgir de forma natural, quando uma
empresa se aproveita e domina um recurso chave para operar determinada região, ou
surgir de forma artificial, que é quando a mesma se apropria das regulamentações e da
protecção que um governo pode oferecer.

Concorrência Monopolista

Nessa estrutura de mercado, acompanhamos a presença de muitas empresas, onde


ofertam bens ou serviços que são similares, mas não idênticos.

Segundo Marcos Cintra (1986) o mercado de concorrência monopolista pode ser


considerado como um resumo entre o monopólio e a concorrência perfeita.

Outra característica dessa estrutura é a livre entrada e saída de empresas que podem ou
exercer no mesmo segmento.

Oligopólio

Nessa estrutura de mercado, é um pequeno número de empresas no mercado ou um


pequeno número de empresas dominando um sector com muitas empresas. Pode ter
duas, três, onze ou mais firmas, dependendo da natureza de mercado. Entretanto o
número deve ser pequeno, de tal forma que as firmas levem em consideração e rejam
nas decisões quanto ao preço e produção das outras.

Temos o seguinte exemplo: automobilísticos, electrodomésticos etc.

A noção fundamental subjacente ao oligopólio é a da interdependência económica, ou


seja, as decisões sobre o preço e a produção de equilíbrio são interdependentes, porque
a decisão de um vendedor influi no comportamento económico dos outros vendedores.

Devido a existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar os preços de


venda.

Há dois tipos de oligopólio:

 Oligopólio homogéneo (quando o produto é idêntico). Ex: cimento.


 Oligopólio diferenciado (quando o produto é diferenciado). Ex: automóveis.

Quando Oligopólio oferece produtos homogéneos (substitutos, perfeitos entre si) ele é
considerado Oligopólio “puro” (industria do cimento, aço, etc.)

Caso contrário será considerado Oligopólio diferenciado (industria automobilística e de


fumo).

As firmas Oligopolistas concorrem com base na qualidade, design do produto e serviço


ao cliente.

Oligopsónio

Nessa estrutura de mercado ocorre justamente quando há poucos compradores para


muitos vendedores. Dessa forma podemos citar o exemplo do mercado de aviões
particulares e de carros esportivos, pois são poucas as pessoas que podem compra-los.

Monopsónio

De acordo com Mankiw (2013), o Monopsónio é uma estrutura de mercado na qual há


apenas um comprador para vários vendedores de um determinado produto. +

Natureza do produto

Produtos homogéneos:
 Todas as empresas do mercado produzem exactamente o memso produto,
portanto, eles são substitutos perfeitos.
 Exemplos de mercado homogéneo: mercado de água mineral, floriculturas,
cimento, entre outros.

Produtos diferenciados:

 Quando as mercadorias são diferenciados, os compradores irao preferir uma


delas em detrimento das demais.
 A diferenciação entre os produtos é percebida nas características físicas do do
produto: forma durabilidade, cor, qualidade, tipo de embalagem, condições de
uso, imagem que o produto transmite,

Teoria da empresa

Objectivo da firma: Maximizar seu lucro e ou minimizar os custos de produção.

Divisão

Teoria da produção

Teoria dos custos

Nocao de função de produção

Producao e um processo de adicao e ou criação de valor, normalmente associado a um


processo de transformação de factores produtivos (inputs) em produtos (outputs).

Os inputs ( trabalho,direcção,matérias primas, ferramentas e maquimas) são canalizados


para a produção de bens de consumo e de bens de produção (bens destinados a produção
de outros bens).

Há uma relação entre as entradas e saídas. Esta relação e conhecida por função de
produção que expressa a relação entre as entradas (inputs) e as saídas (outputs) de uma
organização ou seja, descreve, de forma gráfica ou Matematica, os outputs, (Y1,Y2,…
Yn) que deverão ser obtidos da combinação de diferentes quantidades de inputs (X1,X2,
…Xn). Y= F(x).
Deste modo , a função de produção e a relação entre quantidade de produção que podem
ser produzidas e os factotes necessários a sua produção: Recursos naturais
(N),trabalho(T), capital(C) e progresso técnico(Pt).

P= f(N,L,K,Pt)

Exemplo:

Para compreender o conceito de função de produção consideremos a actividade


desenvolvida numa exploração agrícola na povoação de Vale de Espinho, onde
Margarida e Manuel Faixinha produzem centeio. A terra e um input fixo, tal como
ceifeiras, outras maquinas e alfaias agrícolas. O fator capital e um input fixo. Por sua
vez, o input trabalho e variável, o input que varia a curto prazo com a contratação de
trabalhadores

Os donos da exploração agrícola sabem que ,a curto prazo, a quantidade de centeio que
eles produzem depende do numero de trabalhadores que empregam. Assim, a função
de produção de curto prazo relaciona a quantidade a produzir em função do trabalho (
horas ou n de trabalhadores), mantendo os outros factores constantes.

P= f(l)

N° de Aumento de Alqueire Produto Produtividade


trabalhadores trabalhadores marginal do marginal do
trabalho trabalho
0 0
2 2 38 38 19
4 2 78 40 20
6 2 119 41 20,5
8 2 152 33 16,5
10 2 171 19 9,5
12 2 188 17 8,5
14 2 202 14 7
16 2 212 10 5
18 2 215 3 1,5
O Produto marginal do trabalho e o produto adicional produzido quando um ou mais
trabalhadores são utilizados.

Por sua vez a Produtividade Marginal do trabalho (PML), e igual a variação do produto
total ∆Q dividida pela variação do número de trabalhadores ∆L, ou seja:

∆Q
=PML
∆L

Quando o produto marginal do trabalho aumenta, a medida que o numero de


trabalhadores também aumenta, verifica se um aumento dos rendimentos marginais do
trabalho. Contudo, a partir de 6 trabalhadores, o aumento e cada vez menor, o que se
justifica pela lei dos rendimentos decrescentes, relação económica que afirma que, a
medida que se utilizam unidades adicionais de trabalho, mantendo-se constantes os
recursos naturais, o capital e os outros factores, a produção total aumenta, mas, a partir
de certo nível, a produção marginal tende decrescer. Isso acontece devido a lei da
utilidade marginal: as primeiras horas de trabalho aliadas a técnica empregue são
importantes para fabricação de produto. A medida que se amentam as horas de
trabalho, a utilidade da mao-de-obra diminui.

A evolução da produtividade marginal justifica-se porque o factor variável (n° de


trabalhadores) se vai combindo

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