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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................4
1.1. Objectivo...............................................................................................................................4
1.1.1. Geral...............................................................................................................................4
1.1.2. Específicos......................................................................................................................4
2. Monopólio....................................................................................................................................5
2.1. Definição e Causas do monopólio........................................................................................5
2.3. Hipóteses básicas:.................................................................................................................7
2.4. Os principais obstáculos ao ingresso de firmas concorrentes no mercado são:....................7
2.5. O equilíbrio (lucro)...............................................................................................................8
2.5.1. Características do equilíbrio...........................................................................................9
2.6. Discriminação de preços.....................................................................................................11
1º Grau (ou perfeita)...............................................................................................................11
2º grau (desconto de qualidade).............................................................................................12
3º grau (segmentação)............................................................................................................13
3. Conclusão..................................................................................................................................16
4. Referência bibliográfica.............................................................................................................17
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1. Introdução
1.1. Objectivo
1.1.1. Geral
“O objectivo geral é uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo
intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias estudadas. Vincula-se directamente à
própria significação da tese proposta pelo projecto” (Lakatos, 1985: 102).
1.1.2. Específicos
Conceituar o monopólio.
Mostrar a maximização do lucro.
Apresentar as formas de discriminação de preço.
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2. Monopólio
Em economia, monopólio (do grego monos, um + polien, vender) é como se denomina a situação
em que uma empresa detêm o mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços
aos que comercializam. Uma forma evoluída de monopólio são os chamados oligopólios.
O monopólio existe quando há um vendedor no mercado para um bem ou serviço que não tem
nenhum substituto e quando há barreiras na entrada de empresas que tencionem vender o mesmo
bem ou um bem substituto. Estas barreiras protegem o vendedor da concorrência. Tal como no
caso de concorrência perfeita os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a
teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam de condições de
monopólio puro. Ter o poder de monopólio significa simplesmente o vendedor ter algum
controle sobre o preço do produto.
a) economias de escala;
b) patentes; e
c) propriedade exclusiva de matéria-prima.
Existe a economia de escala quando empresas novas tendem a entrar em mercados a níveis de
produção menores do que empresas estabelecidas. Se a indústria é caracterizada por economias
de escala (custos médios decrescem com o aumento no volume de produção), os custos médios
da empresa nova serão mais altos do que os custos médios de uma empresa estabelecida.
O monopólio, assim, que tanto pode ser de direito, como de fato, visa a subtrair uma soma de
negócios ou de operações ao regime da livre concorrência ou à lei da procura e da oferta,
facultando ao monopolizador em se tornar o exclusivo senhor da praça.
O monopólio diz-se de direito, quando é fundado numa autorização legal. É de fato, quando
resulta de circunstâncias de ordem econômica ou administrativa”. (Silva, 2004. p. 927)
A palavra monopólio quer dizer posse, direito ou privilégio de somente uma pessoa ou empresa.
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O monopólio é então uma forma de mercado nas economias capitalistas, no qual uma empresa
domina a produção e a oferta, de certo produto ou serviço que só ela tem.
A empresa fica com um poder muito grande no mercado. Como somente ela possui ou vende
determinado produto, estabelece o preço de acordo com seus interesses de lucro, que geralmente
são muito elevados. Isso prejudica os compradores. Às vezes a empresa exige, dos compradores
que desejam adquirir o produto, o pagamento antecipado e não determina com precisão o prazo
de entrega.
As causas da existência do monopólio são várias, algumas políticas, outras económicas e outras
técnicas, como:
Os argumentos contrários estão centrados no facto de que o monopólio, graças a seu poder sobre
o mercado, prejudica o consumidor ao restringir a produção e a variedade, e ao obrigá-lo a pagar
preços arbitrariamente fixados pelo monopolista.
Também se assinala que a ausência de concorrência pode incidir negativamente sobre a redução
dos custos e levar à subutilização dos recursos produtivos. (Vasconcellos, 2004).
Um Determinado Produto é Suprido por uma Única Firma: Uma única firma oferece o produto
em um determinado mercado;
Não há substitutos Próximos para esse Produto: Isso significa dizer que o monopolista enfrenta
pouca ou nenhuma concorrência;
Existem Obstáculos (barreiras) à Entrada de Novas Firmas na Indústria (nesse caso a indústria
é composta de uma única firma): Para que o monopólio exista é preciso manter concorrentes em
potencial afastados da indústria. Isto significa que devem existir barreiras que impeçam o
surgimento de competidores, protegendo, dessa forma, a posição de monopolista. Estas barreiras
fazem com que seja muito difícil (ou praticamente impossível) a entrada de novas firmas na
indústria.
totalidade do mercado a um custo mais baixo do que qualquer outra. Esse fenómeno dá origem
àquilo que os economistas denominam Monopólio Natural;
O Monopólio Legal ocorre quando o governo concede a uma empresa um direito exclusivo para
ela operar, por meio de licença e concessões que permitem que uma única firma produza um
determinado produto, excluindo legalmente a competição de outras firmas. Em contrapartida, o
governo pode fazer exigências em relação à quantidade e qualidade do produto e impor preços e
taxas a serem cobradas.
Em monopólio, existe apenas um produtor que tem poder de mercado pois domina totalmente o
lado da oferta, não tendo qualquer concorrente. Logo, o monopolista fixa o preço de mercado
(price-maker) ou a quantidade.
No entanto, esse poder de mercado é limitado, dado que o monopolista está sujeito à curva da
procura. Significa então que a função procura que o monopolista enfrenta corresponde à função
procura de mercado. Dado que a função procura é negativamente inclinada, então o monopolista
enfrenta uma relação inversa entre o preço e a quantidade: quanto mais elevado for o preço,
menor a quantidade que os consumidores estão dispostos a adquirir (e vice-versa)
RT = P(Q).Q
Rmd = P(Q)
dRT
Rmg= d¿¿
dQ
→ dP/dQ, que é negativa: a diminuição do preço que se verifica em todas as unidades anteriores
(em concorrência perfeita, dP/dQ = 0).
Max Q LT = RT – CT
dRmg dCmg
d 2 < ¿ 2 <0 ⇔ < ¿
dQ dQ dQ
Significa então que o lucro do monopolista é maximizado quando o benefício obtido com a
venda da última unidade produzida iguala o custo de produzir essa unidade adicional. Para
volumes de produção superiores ao volume de produção de equilíbrio, Cmg>Rmg, donde a
produção de uma unidade adicional faz reduzir o lucro, pelo que se deve reduzir a produção; para
volumes de produção inferiores ao volume de produção de equilíbrio, Cmg<Rmg deve produzir-
se mais pois o lucro aumenta.
Quanto menos elástica for a curva da procura, mais o preço do monopolista excederá o Cmg
(P>Cmg).
Exemplo: no mercado A, a função procura é mais elástica, pelo que a diferença entre o preço de
mercado e o Cmg é menor.
atribuem à última unidade transaccionada é superior ao custo dessa unidade para o produtor, pelo
que se regista uma perda de bem-estar social.
A prática de cobrar preços diferentes pelo mesmo produto designa-se por discriminação de
preços.
Para que a discriminação de preços seja eficaz, é necessário que: a empresa seja capaz de
identificar os diferentes consumidores, e de lhes cobrar preços diferentes; os consumidores não
tenham a possibilidade de fazer arbitragem (os consumidores aos quais o produto é vendido a um
preço mais baixo não o podem vender aos outros).
A discriminação de preços pode ser dividida em três graus de acordo com a capacidade de cada
uma das partes (consumidores e produtores) de estabelecer preços diferenciados.
A discriminação de preços de 1º grau (ou perfeita) consiste na venda de cada unidade de produto
ao preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por essa unidade (o seu preço de
reserva).
A discriminação de preços de 2º grau consiste na venda de cada conjunto (ou lote) de unidades a
um preço específico. Assim, o preço depende do número de unidades adquiridas.
3º grau (segmentação)
O caso mais frequente é o de um monopolista que vende em dois mercados separados. O seu
objectivo, como sempre, é o de maximizar o seu lucro.
A igualdade entre o rendimento marginal em cada mercado e o custo marginal é uma condição
de maximização do lucro, porque:
- Se RMg1 (q1) > CMg(Q), a receita adicional da última unidade vendida no mercado 1 é superior
ao custo de produção, logo, o monopolista aumenta o seu lucro se vender uma unidade adicional
no mercado 1; adicional no mercado;
- Se RMg1 (q1) < CMg(Q), a receita adicional da última unidade vendida no mercado 1 é inferior
ao seu custo de produção, logo, o monopolista aumenta o seu lucro se vender menos uma
unidade no mercado 1.
A igualdade entre os rendimentos marginais associados à venda nos diferentes mercados é uma
condição de maximização do lucro, porque:
- Se RMg1 (q1) > RMg2 (q2), a receita adicional da última unidade vendida no mercado 1 é
superior à receita adicional da última unidade vendida mercado 2 logo, monopolista última
unidade vendida no mercado 2, logo, o monopolista aumenta o seu lucro se transferir a venda de
uma unidade no mercado 2 para o mercado 1;
- Se RMg1 (q1) < RMg2 (q2), a receita adicional da última unidade vendida no mercado 1 é
inferior à receita adicional da última unidade vendida no mercado 2, logo, o monopolista
aumenta o seu lucro se transferir a venda de uma unidade no mercado 1 para o mercado 2.
A igualdade entre os rendimentos marginais pode ser escrita em termos das elasticidades-preço
da procura.
Logo, conclui-se que, em mercados nos quais a procura é mais rígida (o bem é de primeira
necessidade, ou não tem substitutos), a empresa fixa preços mais elevados do que em mercados
nos quais a procura é mais elástica (o bem tem substitutos próximos, ou é um bem de luxo).
O volume de produção óptimo é aquele que iguala o rendimento marginal agregado e o custo
marginal são iguais O preço obtém marginal agregado e o custo marginal são iguais. O preço
obtém-se na procura agregada, e as quantidades a vender em cada mercado obtêm-se nas
respectivas funções procura.
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Com discriminação de 3º grau, a empresa iguala o rendimento marginal nos vários mercados.
As quantidades e preços nos vários mercados determinam-se nas respectivas funções rendimento
marginal.
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3. Conclusão
Mas isso não significa que o monopolista possa cobrar qualquer preço que desejar, não deve
fazê-lo caso o objectivo seja a maximização de lucros.
E que também, para poder maximizar os lucros, o monopolista deve, primeiro, determinar os
custos e as características da demanda de mercado. O conhecimento da demanda e do custo é
crucial para a tomada de decisão económica por parte da empresa. Dispondo de tal
conhecimento, o monopolista precisa decidir quanto produzir e vender. O preço unitário recebido
pelo monopolista é obtido diretamente da curva de demanda de mercado. De modo equivalente à
determinação do preço, a quantidade que ele venderá a esse preço também pode ser deduzida
directamente da curva de demanda de mercado.
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4. Referência bibliográfica