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Fátima Odete Julião Tamele

Halia Zacarias Tsamba


Yur Delfina Mondlane
Fernando da Flávia Carlitos Martins Ferreira

A abordagem de portfólio/conta corrente


Licenciatura em Gestão Financeira e Bancária

Universidade São Tomas de Moçambique


Gaza (Xai-xai)
2022
Fátima Odete Julião Tamele
Halia Zacarias Tsamba
Yur Delfina Mondlane
Fernando da Flávia Carlitos Martins Ferreira

A abordagem de portfólio/conta corrente

O presente trabalho à ser entregue na Faculdade


de Economia e Gestão , é de caracter avaliativo
na cadeira de Economia, no curso de
Licenciatura em Gestão Financeira e Bancária.

Universidade São Tomas de Moçambique


Gaza (Xai-xai)
2022
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Índice

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

1.1. Contextualização.............................................................................................................................3

1.2. Objectivos.......................................................................................................................................4

1.2.1. Objectivo Geral............................................................................................................................4

1.2.2. Objectivos Específicos.................................................................................................................4

1.3. Metodologia do trabalho..................................................................................................................4

CAPÍTULO II: DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.............................................................5

2.1. A abordagem de portfólio/conta corrente........................................................................................5

2.2. Hipóteses básicas.............................................................................................................................5

2.3. Modelo para uma economia pequena e aberta com expectativas racionais......................................6

2.3.1. Demanda de moeda......................................................................................................................6

2.3.2. Demanda de activos nacionais......................................................................................................7

2.3.3. Demanda de activos estrangeiros..................................................................................................7

2.3.4. Equilíbrio Monetário....................................................................................................................7

2.3.5. Estoques de activos nacionais.......................................................................................................7

2.3.6. Estoque de activos estrangeiros....................................................................................................7

CAPÍTULO III: CONCLUSÃO..........................................................................................................8

3.1. Conclusões......................................................................................................................................8

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................................................9
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

Neste presente trabalho pretende-se falar da abordagem de portfolio ou conta corrente, onde
traz-se a definição, hipóteses básicas, e interpretação de modelos económicos através de
fórmulas matemáticas.
Da enfase a importância deste modelo, cuja função é observar o quanto varia a taxa de
câmbio, observando os aspectos tempo espaço.
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1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral

 Estudar abordagem de portfólio.

1.2.2. Objectivos Específicos

 Definir abordagem de portfolio;


 Identificar as hipóteses básicas;
 Interpretar modelos económicos.

1.3. Metodologia do trabalho

A metodologia usada na elaboração do trabalho teve como base pesquisa bibliográfica


realizada a partir de livro, que tenham por conteúdo abordagem de portfólio, cuja obra
consultada está referenciada e citada neste trabalho.
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CAPÍTULO II: DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

2.1. A abordagem de portfólio/conta corrente

Para Zini abordagem de portfólio à determinação da taxa de câmbio herdou o ponto de vista
tradicional do fluxo segundo o qual a conta corrente desempenha papel relevante nos
movimentos da taxa de câmbio, mas acrescenta ainda na sua abordagem que o fluxo de capital
tendeu a dominar a variabilidade a curto prazo das taxas de câmbio.
Todavia a taxa de câmbio tem em vista a observância da situação económica actual, eis a
razão da mesma observar a variabilidade em curto prazo, pois a cada instante a o câmbio
varia, em torno de uma taxa média padrão, isto é tem uma variabilidade menos dispersa
dependendo da situação socioeconómica tal como é subsidiado abaixo pelo mesmo autor.
O fluxo de capital implica o ajuste do estoque no portfólio de diferentes agentes de forma que
se pode pensar que a taxa de câmbio é determinada num mercado de activos. Como qualquer
preço de activo, a taxa de câmbio flutua a curto prazo, na dependência das expectativas do
mercado, mas sua determinação de preço de equilíbrio depende de alguns pontos
fundamentais que podem ser explicados ao longo das linhas do modelo de Tobin (1969) e
Marko- witz (1959) de determinação de activo de variância média.
Com isso falar de abordagem de portfolio ou conta corrente e o mesmo que falar de como e
que varia taxa de cambio e ele também varia atraves do mercado em um curto .

2.2. Hipóteses básicas

Zini apresenta as seguintes hipóteses básicas:


i. Cada país tem dois activos: moeda e títulos (ou activos que correm juros);
ii. Existe plena mobilidade de capital, mas os títulos nacionais e estrangeiros não são
substitutos perfeitos, o que se pode dever ao argumento do "habitat local preferido" ou
ao risco de inadimplência, risco político, risco de câmbio, tratamento fiscal ou a
preferências quanto à liquidez. Em decorrência desses factores, os investidores
diversificam seus portfólios com títulos nacionais e estrangeiros, mas, dado certo
factor de risco, os portfólios são divididos em proporções que dependem apenas da
taxa de rentabilidade relativa esperada;
iii. Todos os participantes do mercado têm a mesma função de utilidade, do que resultam
preferências de portfólio similares. Isso pode ser agregado na preferência de portfólio
do mercado. Uma formulação alternativa presume o descaso pelas microfundações e
pela abordagem da variância média e apenas declara que os investidores que procuram
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diversificar o risco e maximizar os lucros esperados seguem as oportunidades de lucro


indicadas pelos diferenciais de juros. A implicação dessa hipótese é o fato de que as
preferências do mercado podem ser tratadas em termos agregados, e o diferencial de
juros pode ser usado para indicar os fluxos de capital;
iv. A oferta total de títulos é dada em cada ponto do tempo. O volume relativo desse
estoque existente de títulos influi sobre seu preço e, portanto, sua rentabilidade;
v. A conta corrente é igual à mudança nos direitos (passivos) externos líquidos para os
residentes nacionais e dá a taxa de acumulação de títulos estrangeiros com o correr do
tempo;
vi. A taxa de rentabilidade esperada dos títulos nacionais é função da taxa de juros
internos, da taxa de juros internacionais e do prémio de risco esperado.
Segundo as hipótese conseguimos perceber que e importante ter sempre a moeda
estrangeira com isso para se poder equilibrar , os investidores geralmente não
trabalham com uma única moeda porque em algum momento não fazem compras num
único sitio , sendo assim os mesmos negociantes acabam fazendo troa de rand por
metical porque sabem que de alguma forma aquele rand vão usar , então o valor pode
sofrer depreciação por conta desses casos (risco de câmbio ; riscos políticos ;
referencias de liquidez ; risco de inadiplencia)
Ex: no casos em que há guerras , pode haver muita destruição de lojas machambas…
devido a isso pode haver escassez de produtos que podem ser da primeira,
necessidade o que de alguma forma as pessoas não terão facilidade de importar
havendo uma pouca oferta e muita demanda e quando isso acontece o preço sobe.

2.3. Modelo para uma economia pequena e aberta com expectativas racionais.

Segundo Branson (1984) citado por Júnior, podemos escrever um modelo para uma economia
pequena e aberta com expectativas racionais, o mesmo modelo pode ser escrito da seguinte
maneira:

2.3.1. Demanda de moeda

Md = m(i.i*+ ê).w
Onde Md indica demanda de moeda nacional;
m é a moeda;
i é a taxa de juros internos;
i* é a taxa externa;
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w é a riqueza privada total.

2.3.2. Demanda de activos nacionais

Bp = b(i, i* + ê).W

2.3.3. Demanda de activos estrangeiros

eFp = f(i, i* + ê).W


Onde para determinarmos restrições à riqueza, utilizamos a seguinte fórmula:
W = M + Bp+ eFp

2.3.4. Equilíbrio Monetário

R+Bc = M = m(i, i* + ê).W

2.3.5. Estoques de activos nacionais


⃑ =Bc+Bp
B

2.3.6. Estoque de activos estrangeiros


⃑ = R + Fp
F
Contudo de acordo com Júnio, esta especificação presume que as funções de demanda de
activo são homogêneas quanto à riqueza, permitindo assim que se admita o descaso do nível
de preços no modelo, neste caso a hipótese das expectativas racionais nesse modelo não-es-
tocástico significa previsão perfeita, isto é, as implicações são de que a taxa de desvalorização
esperada racionalmente é igual à presente taxa de desvalorização mais um termo aleatório.
E pode ser ilustra do pela seguinte fórmula: ê = ∆ e+u, através desta introduz-se a dinâmica
através da conta corrente que seja uma função em relação a taxa de cambio real, riqueza
privada e variável de deslocamento para dar conta das mudanças em tecnologia descrita da
seguinte maneira: F = X(e/P,W,z).
Uma conta corrente positiva (F > O) afecta positivamente tanto W como F. Uma hipótese
comum nesses modelos é a de que F/F L 0, ou seja, à medida que o estoque de activos (ou
passivos) estrangeiros aumenta, a rentabilidade líquida exigida para possuir tais activos se
eleva (devido ao risco de inadimplência mais alto percebido).
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO

3.1. Conclusões

Neste seguinte trabalho falamos da abordagem de portfólio onde tivemos como base diversos
autores e chegamos a seguinte conclusão a abordagem de portfólio nada mais e do que um
modelo de calculo de risco e levamos em consideração a volatilidade dos ativos para
descobrir qual e a relação de risco e retorno dentre eles e descobrir qual e o portfólio ideal
tendo como base o equilíbrio da taxa de cambio.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Junior, Á. A. (s.d.). Teoria da determinação da taxa de câmbio.
Markowitz. Teoria moderna de Portfólio.
Tobin, José Alfredo. A teoria monetária.

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