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Sistemas contabilísticos:
Óticas
1. Balanço
Composto pelo ativo, passivo e capital próprio mostra a
situação patrimonial da empresa, referindo-se a uma
data específica. No final do ano os valores são
transferidos para o ano seguinte.
1
• Investimentos financeiros: ativos que outras empresas emitem para se
financiar. Exemplos: ações, obrigações
• Ativos por impostos diferidos: direito de pagar menos IRC no futuro. Não
está relacionado com a conta corrente do ano atual que aparece refletida no
Estado.
2
Passivo corrente:
• Empréstimos obtidos: dívidas que a empresa tem perante instituições
financeiras e que terão de ser pagas durante o próximo ano. Normalmente
vencem juros.
• Fornecedores: dívidas que a empresa tem perante os seus fornecedores.
• Contas a pagar: outras dívidas que a empresa tem perante terceiros. Exemplos:
dívidas ao Estado, dívidas aos sócios, dívidas ao pessoal…
• Outros passivos correntes: incluem acréscimos e diferimentos.
Capital Próprio
• Capital (Social): não é dinheiro – diz quanto os acionistas financiaram a
empresa.
• Reservas e resultados transitados: resultados de anos anteriores que não
foram distribuídos aos acionistas/sócios. Não há distribuição de dividendos
quando o RL do ano anterior é igual a variação de reservas e resultados
transitados.
• Resultado líquido: resultado do próprio ano, cuja determinação é explicada na
Demonstração de Resultados.
• Interesses sem controlo: parte da empresa filha que a empresa mãe não
controla.
• Acréscimos e Diferimentos
3
NOTAS:
• Ativos não correntes espera-se que sejam realizados num período de 12 meses;
• As empresas não querem ter muita quantidade de stocks uma vez que estes
representam dinheiro parado, sendo ideal comprar e vender;
• Diminuição dos AFT acontece ou pela depreciação ou venda;
• Ter muito dinheiro em caixa é negativo, este deve ser investido, uma vez que o
dinheiro se vai desvalorizar devido á inflação;
• Quando os dividendos não são distribuídos, o dinheiro não sai da empresa, mas
pode estar investido no negócio.
• Os resultados transitados não alteram o valor do CP só a composição
Análise do Balanço:
• Atividade da empresa
• Total do ativo
• Análise do ativo: - Estrutura (referir valor com mais peso e menos peso
relativamente a atividade da empresa);
- Evolução (comentar grandes variações em %)
• Financiamento do ativo (passivo e capital próprio)
2. Consolidação
Apresenta as contas de um conjunto de empresas como se fossem uma única entidade
(empresa mãe mais subsidiárias).
A empresa A – participação em C de 25% e participação
25% indireta em C (80x30 = 24%), logo, participação
80% total financeira é de 49%
B C
30%
Só posso consolidar uma empresa que controlo (>50%)
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Tipo Controlo Métodos
Quando uma empresa mãe compra uma subsidiária sai DR (crédito caixa) e entra
investimentos financeiros (debito)
NOTAS:
• Capital social e reservas da empresa subsidiária corresponde ao valor a que a
empresa foi comprada.
• Mesmo se eu não controlar a empresa 100%, registo como se controlasse a 100%
e depois escrevo uma nota a referir a % verdadeira que controlo (interesses sem
controlo)
• Nas contas consolidadas aparecem diferenças entre as contas individuais no
goodwill e nos interesses sem controlo (DR e Balanço)
• RL total = RL da mãe + % Participação Financeira x RL da filha
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2.1 GOODWILL
= custo aquisição - % participação x Capital Próprio da empresa na data da participação
(justo valor dos valores contabilísticos identificáveis)
Corresponde aquilo que é pago a mais (do que o justo valor) pela empresa pois acredita-
se que a empresa vale mais do que aquilo que está registado na contabilidade (exemplo:
lista de clientes, marca, equipa de gestores)
Goodwill Positivo:
• Reconhecido no ativo
• Não é amortizado (no SNC é amortizado em 10 anos)
• Têm de se fazer testes de imparidade
• As perdas por imparidade reconhecidas no goodwill nunca podem ser revertidas
Goodwill Negativo:
• Reavaliar a identificação e a mensuração dos ativos e passivos identificáveis
• Reconhecer imediatamente nos resultados (rendimento) qualquer excesso
remanescente após a reavaliação.
NOTAS:
• O goodwill não se amortiza
• Para saber o dinheiro da empresa tenho de ver no ativo, na caixa.
• Ativo = capital próprio apenas na constituição da empresa.
• O capital é sempre o mesmo, mas em vez de estar em dinheiro está aplicado em
equipamentos e outras coisas.
• Quando o resultado líquido é distribuído pelos acionistas, como dividendos, o
capital próprio da empresa diminui.
• Para haver interesses sem controlo e preciso consolidar e que a mãe não tenha
100% da filha.
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2.2 Interesses Sem Controlo
Interesses Sem Controlo
Só existem quando se utiliza o método de consolidação integral e empresa-mãe não
detém 100% da participada.
2.3 Calcular
1º Determinar se controla
PF>50%
2º Calcular goodwill
Goodwill = Valor aquisição - % aquisição x JV do CPF data de aquisição
7
Exemplo:
Empresas X1 e X2 pertencem ao grupo X. A empresa X1 detém 90% da participação
financeira da empresa X2:
Vendas Grupo X
Investimentos Financeiros X
= IF em Y de X1 + X2
3. Rácios de financiamento
Rácio: relação entre duas rubricas dos documentos contabilísticos
Existem rácios de financiamento, rentabilidade funcionamento e liquidez e equilíbrio
financeiro
Representa a proporção do ativo que esta a ser financiado pelo Capital Próprio e pelo
Passivo (Capital Próprio + Passivo = 100%). Quando maior o rácio de endividamento
maior será o risco financeiro da empresa.
Existe uma maior vantagem fiscal em se ter mais Passivo do que Capital Próprio, mas à
medida que o passivo vai aumentando o risco também. Tem mais CP apresentada o
menor risco financeiro e uma menor vantagem fiscal.
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Representa a pressão da tesouraria, quanto mais alto for o endividamento corrente
maior a pressão da tesouraria. Este rácio está relacionado com a rubricas passarem de
curto prazo/corrente a longo prazo/não corrente, ou vice-versa. Se passar de CP a LP
diminui-se o rácio de endividamento corrente e aumenta-se o de endividamento não
corrente, levando a uma menor pressão na tesouraria.
O Passivo remunerado é aquele em que se paga juros, esta relacionado com os custos
financeiros uma vez que quantos mais passivos financeiros a empresa tiver mais custos
financeiros terá, ou seja, provavelmente terá maior pagamento de juros. Quanto maior
o rácio de endividamento remunerado maior o risco financeiro.
O passivo remunerado são por exemplo empréstimos bancários, empréstimos
obrigacionistas, financiamentos obtidos, (credores por) locações financeiras, (outros)
passivos financeiros, descobertos bancários etc
9
4. Inventários
Dentro dos custos não temos apenas os custos da matéria-prima, mas também os
custos de conversão = mão de obra direta (gastos com o pessoal) + gastos gerais de
fabrico (FSE + depreciações))
• Margem Bruta Do Ano = - CMVMC + Vendas + Variação Da Produção – Outros
Custos de Produção
• Resultado Líquido = Margem Bruta do Ano – Custos Administrativos e
Financeiros
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• Compras Inventários: CMVMC + Valor Bruto (x+1) – Valor Bruto(x)
Variação positiva do inventário são registados quando produzi, existem mais stocks do
que aqueles que vendi, ou seja, representa rendimentos a compensar os gastos em
excesso.
Variação negativa do inventário representa que produzi menos do que que vendi, ou
seja, representa gastos dos produtos que foram vendidos este ano, mas produzidos em
anos anteriores.
NOTAS:
Custos de produção são registados quando estes são produzidos.
A variação dos produtos só fica igual aos inventários no balanço quando o inventário só
tem produtos.
Uma variação negativa é melhor que uma variação positiva uma vez que significa que a
empresa está a vender stocks.
Variação de produção igual a zero significa que aquilo que vendemos e produzimos foi
o mesmo.
Para poder existir uma variação da produção negativa num determinado ano é
necessário que em anos anteriores tenha havido uma variação da produção positiva.
É avaliada a preços de custo.
A rubrica de inventários é apresentada pelo seu valor líquido de imparidades, caso estas
existam.
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5. Demonstração de resultados
5.1 IVA
O valor das vendas é sempre registado sem IVA (iva liquidado)
Fornecimentos e serviços externos são registados dependendo do IVA:
Iva dedutível – pago, mas recebo de volta (não aparece na DR)
Iva não dedutível – pago, mas não recebo de volta (aparece na DR)
5.2 IRC
O ponto de partida para o cálculo do IRC vai ser o valor da DR sem impostos (não se
calcula o valor final da DR multiplicando o valor da DR sem imposto pelo IRC)
(Rendas e depreciações são tratadas de maneiras diferentes uma vez que as
depreciações não são cash flow (pago o valor do ativo quando o adquiro))
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5.3 Demonstração de resultados reclassificada
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6. Rácios de rentabilidade das vendas
(quantos mais altos melhores uma vez que significam mais retorno; estão todos
calculados na demonstração de resultados na coluna que calcula a percentagem de
certo fator face ao total)
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Decomposição da RCP – ex. 1
EBIT EBIT JS P
RCP 1 T
A A P CP
NOTAS:
Ao ter ações numa empresa vou querer receber dividendos destas e que as ações
valorizem.
Um capital próprio negativo significa falência técnica, ou seja, a empresa não tem ativos
suficientes para pagar os seus passivos. Neste caso não se pode calcular a rentabilidade
do capital próprio
Rentabilidade do Ativo
6.1 Decomposição da rentabilidade do ativo
Operacional
Se operacional Se operacional
15
positivo negativo
Extra-op = 1 nulo nulo
Extra-op >1 + valor - valor
• Margem: Quando maior for melhor; Representa a maior qualidade
• Volume/Rotação dos ativos: Quanto maior for melhor; Quanto mais se vender
face aos ativos existentes maior será a eficiência na utilização dos ativos.
• A margem e o volume dão o impacto operacional, sendo vantajoso para a
empresa ter bons resultados em ambos; se a parte operacional for negativa:
• Se for =1, não tem qualquer impacto
• Se for >1, está a acrescentar valor
• Se for <1, está a destruir valor
𝑬𝑩𝑰𝑻
• Efeito Investimento: 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐
quanto mais elevador for maior será o retorno do
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- Se a empresa não tiver dividas esta parcela é igual a
zero);
- O diferencial (rentabilidade do ativo - custo do passivo
(sempre positivo)) deve ser positivo e quanto mais alto melhor. O que leva ao
seu aumento são os maiores retornos ou as taxas mais baixas. Quando o
diferencial é positivo o endividamento dá mais retorno, mas se o diferencial for
negativo o endividamento dá menos RCP.
Þ DR por funções
Gastos de distribuição: custos associados á função de venda de bens e serviços
Desaparece RAEFI e passa a ser tudo: custo de financiamento líquidos, que
influenciam negativamente a rentabilidade das vendas
Não se consegue calcular o EBITDA
EXEMPLO:
17
7. Revenue Recognition
A Revenue Recognition aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou
prestação de serviços a clientes. Exemplos:
• Comprei um bilhete de avião e recebi milhas, mais tarde posso descontá-
las noutras compras.
• Cartões de 10 almoços ao 10º recebo um almoço grátis (direito)
• Vou à Zara e compro 1 camisola e depois vou devolver
A Revenuie Recognition ajuda a entender quando reconhecer o rendimentos e porque
valor reconhecer.
Esta é regulada pela norma IFRS 15 (redito de contratos com clientes) que:
• Aplica-se a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços
a clientes.
• Exige que a entidade reconheça o rendimento (rédito) quando:
- A obrigação contratual de entregar produtos ou prestar serviços é
satisfeita (quando se reconhece a venda)
- Pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito
(por que valor ou mensuração)
• “Metodologia das 5 etapas”
• Regime Do Acréscimo: Devemos registar os acontecimentos quando eles
ocorrem independentemente do pagamento e do recebimento.
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valor fixo
- Importâncias variáveis: descontos, devoluções, prémios, ... (valores
esperados)
- Valores devem ser reavaliados em cada final de ano comercial
- Deve ser muito provável a não-necessidade de reversão de
Rendimento (reconhecer apenas aquilo que eu acho que vou receber)
4) Alocar o preço da transação a cada obrigação de desempenho
- De forma proporcional aos preços de venda individuais (“stand-alone”)
5) Reconhecer o rendimento quando a obrigação de desempenho é satisfeita
- Transferência de controlo para o cliente
- Não necessariamente num momento específico no tempo
8. Funcionamento, Liquidez e FM
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PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS
Quantos dias a empresa demora a receber dos seus clientes. Quanto mais baixo for
melhor, porque isto significa que a empresa está a receber mais cedo. Razões positivas:
1º → Para ter liquidez, deste modo, assim não se tem de pedir empréstimos nem pagar
juros;
2º → Para diminuir o risco – quanto mais tempo a empresa der aos clientes para
pagarem as dividas, mais tempo o dinheiro está sob a sua posse logo à maior risco
financeiro;
Aumentou:
"
$
#
Diminui:
%
(
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&
Quantos dias tem a empresa de inventários em stock, ou seja, tenho em stocks quantos
dias de inventários. (exemplo: se PMI = 10 então tenho inventários para 10 dias de vendas).
Quanto mais baixo for melhor, no entanto, não pode provocar roturas de stocks pois caso
aconteça a empresa perde os seus clientes para a concorrência.
Razões para ser baixo: 1º Menores custos de armazenamento
2º Risco de inventários se estragarem
3º Risco de inventários de desatualizem (exemplo novo iPhone)
4º Liquidez – se o dinheiro está investidos em inventários é o custo do
dinheiro
Aumentou:
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Diminui:
%
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20
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS
Quanto tempo é que a empresa demora a pagar aos fornecedores. Quanto mais alto
melhor, desde que não haja juros nos prazos. Enquanto for gratuito, quanto mais alto
melhor.
Deixa de ser gratuito → quando os nossos fornecedores cobram juros
→ quando no preço base metem uma taxa porque sabem que a
empresa paga tarde
→ a empresa deixa de ter fornecedores porque tem dividas em
atraso
Em Portugal o PMP é alto face a outros países por causa da mentalidade “quanto mais
tarde pagamos melhor” e tendo em conta que o principal consumidor da Economia é o
Estado e se o estado se atrasa a pagar então tudo se torna uma bola de neve.
Aumentou:
%
(
'
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Diminui:
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$
#
EMPRESAS INDUSTRIAIS
Quando de usa o valor das vendas em vez do custo das vendas o rácio fica subavaliado
→ fica mais pequeno do que é suposto
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CICLO DE CAIXA
CC > 0 → empresa tem de pagar aos fornecedores antes de receber dos clientes
"
$
#
CC < 0 → empresa paga aos fornecedores depois de receber dos clientes
%
(
'
&
NOTAS:
o Empresa sazonal
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Situação Vodafone:
Ativo Corrente
𝐋𝐢𝐪𝐮𝐢𝐝𝐞𝐳 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐥 =
Passivo Corrente
o Quanto maior for o Rácio de Liquidez Geral mais Liquidez a empresa tem. Ou
seja, possui mais ativos que se vão transformar em dinheiro no curto prazo do
que passivos a pagar. Deste modo à menor risco na tesouraria e menor pressão
na tesouraria.
o O Rácio idealmente deve ser > 1, porque há ativos que se vão vencer no curto
prazo maiores do que os passivos que se vão ter de pagar no curto prazo. Com
o dinheiro que se recebe, os ativos conseguem pagar os passivos.
Fundo De Maneio
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Necessidades de Fundo de Maneio
Ativos de Tesourarias: Tem haver com os ativos financeiros (caixa, depósitos, aplicações
financeiras, instrumentos financeiros, sendo estes ativos dispensáveis (não essenciais)
ao funcionamento da empresa
Dinheiro que sobra e que a empresa aplica em ativos financeiros
no curto prazo
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Recursos de Exploração: Passivos correntes gerados pelo funcionamento na empresa
sendo automaticamente gerado (dividas ao Estado, acréscimo e diferimentos e dividas
a fornecedores)
Equilíbrio Financeiro
Situação Vodafone
25
9. Mensuração
Mensuração – processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os elementos
das DF devem ser reconhecidos
Mensuração Inicial – quando eu compro um ativo financeiro o que é que eu vou fazer
Mensuração Subsequente – Valor do ativo ao longo do tempo que ele está com a
empresa
ATIVOS FINANCEIROS
o Justo Valor
o Equivalência Patrimonial
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Tipo Definição Controlo Métodos
Entidade que é controlada
Subsidiária por outro entidade Controlo (PF>50%) Consolidação
(empresa-mãe)
Empreendimentos
- Partilha Controlo Equivalência Patrimonial
conjuntos
Entidade sobre a qual o
Associada investidor tenha influência Influência (20%≤PF≤50%) Equivalência Patrimonial
significativa
Outros (*) Restantes situações s/Influência nem Controlo Justo Valor ou Custo
(*) Normalmente usa-se o justo valor para ativos cotados
NOTAS:
o Quando a mãe compra a filha compra o seu capital próprio;
o Quando a mãe compra a filha: DO (caixa) diminui e Investimentos Financeiros
aumenta;
o Investimentos Financeiros (mãe) – Percentagem do CP que a mãe tem da filha
27
Exemplo 1:
Exemplo 2:
o Compra
Diminuir DO e Aumenta Investimentos Financeiros
o Valorização
Nada (só ser for para corrigir uma imparidade)
o Desvalorização
28
Constituir uma imparidade (reduz ativo financeiros (CP))
o Dividendos
Filha paga dividendo então a mãe faz: Aumento DO e Aumento Rendimentos
o Lucro/Prejuízo
Se a empresa-filha tem lucro/prejuízo mãe não faz nada
o Reavaliação Ativos
Se a empresa filha reavaliar ativos empresa mãe não faz nada
Exemplo 1:
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Exemplo 2: Rendimento (Dividendos)
o Compra
Diminuir DO e Aumenta Investimentos Financeiros
o Valorização
Registo o ganho
o Desvalorização
Constituir uma perda por justo valor (reduz ativo financeiros (CP))
o Dividendos
Filha paga dividendo então a mãe faz: Aumento DO e Aumento Rendimentos
o Lucro/Prejuízo
Se a empresa-filha tem lucro/prejuízo mãe não faz nada
o Reavaliação Ativos
Se a empresa filha reavaliar ativos empresa mãe não faz nada
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→ Se o valor de mercado ficar inferior ao valor do Balanço tem de se
considerar uma imparidade
o Há impacto nos resultados quando a participada tiver lucro/prejuízo
o Recebimento de dividendos (faz reduzir o CP da participada):
→ Reduz-se o valor do investimento financeiro
→ E há uma entrada em caixa
Exemplo 1:
Nota: Se fosse prejuízo a setas estariam ao contrário e em vez de Rendimentos (na DR)
teríamos gastos
31
Exemplo 2:
Exemplo 3:
o Compra
Diminuir DO e Aumenta Investimentos Financeiros
o Valorização
Não se faz nada
o Desvalorização
Não se faz nada (a não ser que fique abaixo do valor)
o Dividendos
Quando a Filha paga dividendos a mãe regista (é diferente do justo valor e do
custo)
o Lucro/Prejuízo
Se a empresa-filha tem lucro/prejuízo a mãe regista
o Reavaliação Ativos
Se a empresa filha reavaliar ativos a empresa mãe regista
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Leasing
o é um tipo de locação
o Supondo que alguém que um carro, mas não tem dinheiro:
- 1º opção: Pedir emprestado ao banco e ter uma divida
- 2º opção: Ir ter com uma empresa de leesing e nos pagamos uma renda
à empresa (uma locação)
LOCAÇÃO FINANCEIRA:
Contrato pelo qual uma das partes se obriga a ceder o gozo temporário de um bem
móvel ou imóvel a outra parte mediante retribuição. No final o locatário tem a opção
de aquisição do bem → Transferência para o Locatário de todos os Riscos e Vantagem
Inerentes ao bem.
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LOCAÇÃO OPERACIONAL:
Contrato de locação, de curta duração, em que o locador cede a sua utilização
temporária a um terceiro, mediante o pagamento de uma renda ou aluguer. Não se
prevê no final do contrato a transferência da propriedade jurídica para o Locatário.
→ Prestação de Serviços de Conservação e Manutenção por conta do Locador.
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o Passivo fica subavaliado → Endividamento mais baixo
o Ativo fica subavaliado → Pode aumentar rentabilidade do ativo
Nova IFRS 16, a aplicar a partir de janeiro de 2019, vai levar as que as locações com prazo
superior a 12 meses sejam todas contabilizadas como financeiras. (automaticamente
estão a meter a responsabilidade dentro do balanço).
A IFRS 16 aplica-se às normas internacionais. Não se sabe ainda se/quando vai ser
transporta para o SNC.
Exercício 11
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Prémio de Emissão (2) = Preço de emissão das ações (3) – valor nominal das ações(1)
Prestações Suplementares:
o Entradas de dinheiro exigidas aos sócios para reforço do capital próprio da
sociedade
o Não há registo na conta de capital, não obrigando a escritura.
o Podem ser restituídas aos sócios se eles o deliberarem e desde que o capital
próprio não fiquei inferior ao capital social + reserva legal
o Não podem ser remuneradas
o Fazem parte do CP
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Não confundir com Suprimentos:
Empréstimos de Sócios com possibilidade de vencerem juros → PASSIVO
Exemplo 1:
38
Exemplo 2:
a)
b)
39
o Reservas Livres: constituídas por decisão da Assembleia Geral. Poderão ser
distribuídas mais tarde.
Exemplo 3:
(1) Tirar do Resultado Líquido (-6000)
(2) E colocá-los nos Resultados Transitados (6000) – 5% Reservas Legais (300)
– 20% Reservas Livres (1 200) – 40% Dividendos (2400) = 2100
(3) Acrescentar 300 que vão para Reserva Legal
(4) Acrescentar 1200 que vão para Reservas Livres
(5) O RL diminui 2400 porque foram distribuídos dividendos
40
Excedentes de Revalorização: Resultam da aplicação do modelo de revalorização
aos ativos fixos (dentro do capital próprio)
Valor Nominal: Parte proporcional do capital social, representado por uma ação:
Capital Social
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐍𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 =
Nº Ações
Nº Ações está sempre na nota anexa
Valor Contabilístico: Valor atribuível a cada ação com base no Capital Próprio do
Balanço. Este valor para todas as empresas e tem regras precisas e especificas.
Capital Próprio
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐛í𝐥𝐢𝐬𝐭𝐢𝐜𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐚çã𝐨 =
Nº Ações − Nº Ações Próprias
Valor de Mercado: Valor que indica o montante por que cada ação poderá ser
transacionada. Cotação em Bolsa ou valor atual dos cash flows futuros estimados. Só
existe este valor para as empresas cotadas em bolsa, é um valor subjetivo, mas caso a
empresa seja vendida este valor é o valor de referência.
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Aumentos de capital:
o Por entrada de dinheiro
42
o Por incorporação de reservas
43
Stock split
Reduções de capital
o Para devolução aos sócios/acionistas
44
11. Demonstração Fluxos de Caixa
Demonstração de Fluxos de Caixa:
o Pertence à ótica de tesouraria (revela a situação de tesouraria)
o Refere-se a um período de tempo
o Composto por: - Recebimentos
- Pagamentos
o Empresas com RL>0, mas sem dinheiros, porque os clientes não lhes
pagavam, ou porque empresas investiram demasiado – A DFC é que
permite avaliar estas situações.
Exemplos de diferenças:
o Investimento e depreciações
o Vendas não recebidas
o Inventários em stocks
o ….
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o Pagamento ao pessoal → Foi tudo pago se não existir nenhuma dividas e ir de
seguida à DR
o Pagamento do IRC → DR: imposto sobre o rendimento do período
o Pagamento do imposto sobre rendimento (…)
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o Ativos intangíveis
o Investimentos financeiros (…)
Recebimentos:
o Empréstimos obtidos
→ Ir ao Balanço a empréstimos obtidos
o Aumentos de capital (…)
= variação Capital – incorporação de reservas + Prémio de emissão
Pagamentos:
o Empréstimos obtidos
o Juros
→ DR: Juros Suportados
o Dividendos
→ Resultados transitado N + reservas = result. Transitados 2019 + RL 2019 - Dividendos
o Reduções de capital (…)
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o Pagamento de juros: Financiamento
o Pagamento por compra de ativo fixo: Investimento
o Depreciação de ativo fixo tangível: Nenhum
o Aumento de capital por incorporação de reservas: Nada
o Recebimento de dividendos: Investimento
o Pagamento ao pessoal: Operacional
o Reembolso de empréstimo bancário: Financiamento
o Recebimento por venda de ativo fixo: Investimento
ANÁLISAR:
o O fluxo das atividades operacionais é o principal fluxo. Este fluxo deve ser
positivo! Quanto mais elevado melhor. E deve cobrir os juros, os dividendos
pagos e ainda o investimento de substituição (por hipótese considera-se
semelhante às depreciações do ano) (positivo ou negativo? subiu ou desceu e
porquê? consegue ou não cobrir os juros e dividendos pagos e investimentos de
substituição que vão à DR procurar a amortizações e depreciações?)
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que a empresa no final do ano está com menos dinheiro que no início (pode ter
feito mais investimento, por exemplo, não sendo negativo obrigatoriamente).
Situação Vodafone
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o Balanço: Variação de todas as rubricas relacionadas com clientes (inclui cliente
e adiantamento a clientes)
Recebimento (clientes) - +
Pagamento (fornecedores) + -
50