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ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO...

TÍTULO I
DA ASSOCIAÇÃO

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINALIDADE

Art. 1º. A Associaçã o ..., doravante designada simplesmente como Associaçã o , fundada
em ..., inscrita no CNPJ sob o nº ...., com sede e foro no Município de ..., Sergipe, é uma
associaçã o de direito privado, sem fins econô micos, com autonomia administrativa e
financeira, duraçã o por prazo indeterminado, representativa de todos os seus associados,
regendo-se pelo presente Estatuto e pela Legislaçã o que lhe for aplicá vel.
Pará grafo ú nico: A Associaçã o orienta-se pelos princípios da igualdade entre os associados,
da promoçã o do bem comum, da responsabilidade, da transparência e da solidariedade.
Art. 2º. Associaçã o tem por finalidade:
I. proporcionar melhores condiçõ es de transporte aos universitá rios de ... e de cidades
contíguas à s suas respectivas instituiçõ es de ensino;
II. defender os interesses dos seus associados, salvo se incompatíveis com os da Associaçã o;
III. buscar promover, junto ao Poder Pú blico local, o respeito aos direitos sociais relativos à
educaçã o e ao seu acesso.
Pará grafo ú nico. A Associaçã o, para alcançar sua finalidade, poderá firmar convênios ou
contratos e articular-se, pela forma conveniente, com ó rgã os ou entidades, pú blicas ou
privadas, observadas as disposiçõ es deste Estatuto.

CAPÍTULO II
DO PATRIMÔNIO E DA MANUTENÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Art. 3º. O patrimô nio da Associaçã o é constituído por seus bens mó veis e imó veis, bem
como das rendas que possua ou venha a possuir.
Pará grafo ú nico. Somente mediante a autorizaçã o dos associados, reunidos em Assembleia
Geral, compondo a maioria absoluta de votos, será possível a alienaçã o ou transferência
dos bens imó veis da Associaçã o .
Art. 4º. As fontes de recursos para a manutençã o da Associaçã o provêm:
I. da contribuiçã o de seus associados;
II. de doaçõ es ou legados;
III. de auxílios, subvençõ es ou rendas advindas de entes pú blicos ou privados;
IV. dos valores recebidos em decorrência de eventos realizados pela Associaçã o;
V. de outras atividades que importem na produçã o e circulaçã o de bens e serviços.
Art. 5º. As despesas da Associaçã o serã o ordiná rias ou extraordiná rias.
I. Consideram-se ordiná rias as despesas referentes:
a. à manutençã o e conservaçã o de seu patrimô nio;
b. ao adimplemento das prestaçõ es relativas aos contratos e convênios firmados;
c. ao pagamento de funcioná rios, nos termos da legislaçã o trabalhista vigente, se outra nã o
foi a forma estipulada para a contrataçã o;
d. à compra dos materiais necessá rios para o funcionamento regular de seus ó rgã os;
e. ao pagamento de despesas com energia, á gua, telefone, internet e assessorias contá bil,
jurídica ou outra necessá ria ao regular funcionamento da Associaçã o;
f. ao pagamento de encargos legais obrigató rios.
II. Consideram-se extraordiná rias as despesas referentes:
a. à ajuda de custo para os membros da Diretoria, quando dela necessitarem para o
exercício de atividades, fora do município da sede da Associaçã o, para a promoçã o dos
interesses dos associados;
b. a outras despesas nã o elencadas no inciso I.
§ 1º As despesas ordiná rias serã o efetuadas segundo a discricionariedade e a conveniência
da Diretoria;
§ 2º As despesas extraordiná rias somente serã o efetuadas mediante prévia autorizaçã o da
maioria simples dos associados, salvo quando decorrerem de evento imprevisível e
inevitá vel, ocasiã o na qual a Diretoria poderá efetuá -las;
§ 3º As despesas extraordiná rias decorrentes de evento imprevisível e inevitá vel serã o
submetidas a posterior apreciaçã o pelos associados.
Art. 6º. Os atos referentes ao patrimô nio, à s fontes de recursos e à s despesas da Associaçã o
estã o sujeitos à prestaçã o de contas, na forma do Capítulo VI deste Título.

CAPÍTULO III
DAS CONTRATAÇÕES

Art. 7º. A Associaçã o poderá contratar funcioná rios para desempenhar atividades que nã o
sejam privativas do Presidente ou do Vice-Presidente.
§ 1º O contrato de trabalho obedecerá à s disposiçõ es estabelecidas no Decreto-Lei nº
5.452, de 1º de Maio de 1943 – Consolidaçã o das Leis do Trabalho;
§ 2º O disposto neste artigo nã o prejudica a celebraçã o de contrato de prestaçã o de
serviços, nos moldes do Legislaçã o Civil (arts. 593 a 609 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro
de 2002 – Có digo Civil), desde que arquivada a competente prova do pagamento daquilo
que foi contratado.
Art. 8º. As contrataçõ es de pessoas naturais ou jurídicas para o fornecimento de serviços
de transporte de alunos submetem-se obrigatoriamente a processo prévio de licitaçã o.
Art. 9º. O processo licitató rio, que será simplificado, seguirá as seguintes disposiçõ es:
I. A Diretoria, apó s constatar a necessidade de serviço particular de transporte,
confeccionará relató rio com as diretrizes da contrataçã o, no qual devem constar o prazo e
condiçõ es de assinatura do contrato, propostas de pagamento, especificaçã o das rotas a
serem atendidas e a demanda de associados por rota;
II. Será feito o levantamento das pessoas naturais e jurídicas prestadoras do serviço de
transporte de alunos que atuam na regiã o a fim de avaliar os preços cobrados e as
condiçõ es dos veículos disponíveis para a contrataçã o;
III. Será contratada a pessoa natural ou jurídica que fornecer o serviço com o melhor custo-
benefício.
§ 1º As atribuiçõ es referidas nos incisos acima podem ser delegadas pelo Presidente ao
Primeiro Secretá rio ou ao Primeiro Tesoureiro;
§ 2º O relató rio referido no inciso I deve ser encaminhado imediatamente ao Conselho
Fiscal, o qual poderá apresentar parecer opinativo em 05 (cinco) dias;
§ 3º O contrato de prestaçã o de serviços será escrito e deve ser arquivado na sede da
Associaçã o para consulta dos associados interessados;
§ 4º Para fins do disposto no inciso III, a aferiçã o do custo-benefício nã o considerará
apenas o valor cobrado pela fornecedora do serviço;
§ 5º Os associados serã o notificados da celebraçã o do contrato nas formas estabelecidas
por este Estatuto;
§ 6º O processo licitató rio nã o pode ultrapassar o prazo improrrogá vel de 30 (trinta) dias.

CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 10. Sã o ó rgã os deliberativos e administrativos da Associaçã o :


I. Assembleia Geral;
II. Diretoria;
III. Conselho Fiscal.

SEÇÃO II
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 11. A Assembleia Geral, ó rgã o soberano da Associaçã o , constituída por todos os
associados em pleno gozo de seus direitos estatutá rios, será :
I. ordiná ria, realizada no mês de fevereiro para a apreciaçã o da prestaçã o de contas relativa
ao ano anterior;
II. extraordiná ria, quando convocada pela Diretoria, inclusive na hipó tese do art. 12, III,
deste Estatuto, pelo Conselho Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos associados para tratar de
assunto específico e pertinente à Associaçã o.
Pará grafo ú nico. A convocaçã o da Assembleia Geral pelos associados será feita apó s prévia
notificaçã o escrita à Diretoria, com a assinatura de 1/5 (um quinto) dos associados,
excluídos aqueles que estiverem, injustificadamente, em atraso com as contribuiçõ es
associativas.
Art. 12. Compete privativamente à Assembleia Geral:
I. destituir os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal;
II. eleger os membros do Conselho Fiscal;
III. apreciar recurso de associado penalizado com a penalidade de exclusã o;
IV. apreciar a prestaçã o de contas anual;
V. autorizar ou apreciar as despesas extraordiná rias;
VI. autorizar a alienaçã o ou a transferência de bens imó veis da Associaçã o;
VII. apreciar o valor das contribuiçõ es associativas, apó s fixaçã o pelo (a) Presidente;
VIII. revogar atos normativos definidos pela Diretoria;
IX. decidir sobre a reforma total ou parcial do Estatuto;
X. deliberar acerca da fusã o, desmembramento ou extinçã o da Associaçã o.
Pará grafo ú nico. Nos casos dos incisos II a V, as decisõ es se farã o pelo voto da maioria
simples; nos casos dos incisos I, VI a X, as decisõ es serã o feitas pelo voto da maioria
absoluta dos associados.
Art. 13. A convocaçã o da Assembleia Geral, ordiná ria ou extraordiná ria, será feita mediante
edital afixado na sede da Associaçã o e encaminhamento de notificaçã o para o endereço
eletrô nico dos associados, ambos contendo a finalidade do ato, respeitada a antecedência
mínima de 7 (sete) dias.
§ 1º. Na hipó tese do art. 35, § 6º, deste Estatuto, a antecedência mínima referida no caput
será de 01 (um) dia;
§ 2º. A Assembleia Geral funcionará , em primeira convocaçã o, com a presença da maioria
absoluta dos associados aptos a votar, e, em segunda convocaçã o, observado o intervalo
mínimo de 30 (trinta) minutos entre uma e outra, com o nú mero mínimo de 30 (trinta)
presentes, salvo disposiçã o diversa deste Estatuto.

SEÇÃO III
DA DIRETORIA E DA ELEIÇÃO DE SEUS MEMBROS

Art. 14. A Diretoria da Associaçã o é constituída por 06 (seis) membros que ocuparã o os
cargos de Presidente, Vice-Presidente, Primeiro e Segundo Secretá rios, Primeiro e Segundo
Tesoureiros.
§ 1º O mandato dos integrantes da Diretoria será de 02 (dois) anos, permitida uma
reeleiçã o, respeitada a cessaçã o do vínculo associativo;
§ 2º Os integrantes da Diretoria nã o se submeterã o ao pagamento das contribuiçõ es
associativas durante a vigência do mandato; nem perceberã o qualquer tipo de
remuneraçã o;
§ 3º Os integrantes da Diretoria reunir-se-ã o, ordinariamente, uma vez por mês e,
extraordinariamente, quando convocados pelo Presidente;
§ 4º As deliberaçõ es entre os integrantes da Diretoria serã o realizadas em reuniã o com a
presença da maioria absoluta de seus membros, devendo as decisõ es ser tomadas por
maioria de votos, cabendo ao Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade;
§ 5º A Diretoria pode admitir associado voluntá rio para o desempenho de atividade
determinada, como a de secretá rio de ô nibus, sendo vedado eximi-lo do pagamento da
contribuiçã o associativa;
§ 6º Os integrantes da Diretoria nã o respondem solidá ria nem subsidiariamente pelas
obrigaçõ es da Associaçã o, salvo comprovada má -fé.
Art. 15. Compete à Diretoria:
I. dirigir a Associaçã o, segundo as disposiçõ es do presente Estatuto, e administrar o
patrimô nio da Entidade;
II. representar e defender os interesses dos associados;
III. elaborar o orçamento anual;
IV. apresentar, em Assembleia Geral Ordiná ria, a prestaçã o de contas anual;
V. notificar os associados, quando necessá rio;
VI. admitir novos associados;
VII. aplicar penalidades os associados faltosos, observadas as disposiçõ es da seçã o IV do
Capítulo IV;
VIII. firmar contratos e convênios com entidades pú blicas ou privadas;
IX. editar atos normativos;
X. promover a resoluçã o consensual de conflitos entre os associados;
XI. outras atribuiçõ es definidas neste Estatuto ou em Assembleia Geral.
Pará grafo ú nico. A definiçã o das rotas e a alocaçã o dos veículos que conduzirã o os
associados aos seus respectivos destinos é atribuiçã o do Presidente, a ser apreciada pelos
demais integrantes da Diretoria, que poderã o aprovar mudanças.
Art. 16. Compete ao Presidente:
I. representar a Associaçã o judicial e extrajudicialmente;
II. convocar e presidir as reuniõ es da Diretoria;
III. convocar Assembleia Geral para fim determinado;
IV. presidir a Assembleia Geral;
V. fixar o valor das contribuiçõ es e o referido no art. 29, pará grafo ú nico, deste Estatuto,
com auxílio do Primeiro Tesoureiro;
VI. organizar, junto ao Primeiro Tesoureiro, relató rio com o balanço anual relativo ao
exercício financeiro do ano anterior;
VII. abrir e manter contas bancá rias e assinar documentos bancá rios ou contá beis;
VIII. efetuar todos os pagamentos da Associaçã o;
IX. assinar contratos e convênios;
X. impedir o uso dos serviços conquistados pela Associaçã o por pessoas nã o associadas.
Pará grafo ú nico. As atribuiçõ es referidas no inciso X pode ser delegada aos demais
membros da Diretoria ou, por prazo determinado, ao secretá rio nomeado de cada ô nibus.
Art. 17. Compete ao Vice-Presidente:
I. substituir o Presidente em caso de faltas ou impedimentos deste, assumindo o cargo em
caso de vacâ ncia;
II. auxiliar o Presidente;
III. secretariar as reuniõ es da Assembleia Geral e da Diretoria e redigir atas;
IV. organizar os documentos da Associaçã o.
Art. 18. Compete ao Primeiro Secretá rio:
I. secretariar as reuniõ es da Assembleia Geral e da Diretoria, redigir atas e organizá -las;
II. guardar o arquivo da Associaçã o;
III. redigir e encaminhar as notificaçõ es aos associados;
IV. receber a correspondência dirigida para a Associaçã o;
V. contribuir com as atividades gerais da Diretoria.
Pará grafo ú nico: Ao Segundo Secretá rio compete contribuir com as atividades da Diretoria,
bem como ajudar o Primeiro Secretá rio no desempenho de suas atribuiçõ es, devendo
substitui-lo em caso de faltas ou impedimentos, assumindo o cargo em caso de vacâ ncia.
Art. 19. Compete ao Primeiro Tesoureiro:
I. supervisionar o trabalho da tesouraria e da contabilidade;
II. efetuar todos os pagamentos da Associaçã o;
III. arrecadar as taxas e contribuiçõ es associativas, quando outrem nã o for delegada tal
tarefa;
IV. manter, junto ao Presidente, contas bancá rias, podendo assinar documentos bancá rios
ou contá beis;
V. elaborar, anualmente, a relaçã o dos bens da Associaçã o, apresentando-a à Assembleia
Geral Ordiná ria;
VI. apresentar ao Conselho Fiscal, quando solicitado, balanços semestrais e anuais;
VII. elaborar os balanços mensais referidos no Capítulo VI;
VIII. organizar, junto ao Presidente, relató rio com o balanço anual relativo ao exercício
financeiro do ano anterior;
Pará grafo ú nico. Ao Segundo Tesoureiro compete contribuir com as atividades da
Diretoria, bem como ajudar o Primeiro Tesoureiro no desempenho de suas atribuiçõ es,
devendo substitui-lo em caso de faltas ou impedimentos, assumindo o cargo em caso de
vacâ ncia.
Art. 20. A cada 02 (dois) anos, o Presidente instaurará Comissã o Eleitoral composta por até
06 (seis) associados em dia com as contribuiçõ es associativas, e que nã o integram a atual
direçã o da Associaçã o ou chapa concorrente, com o objetivo de promover, organizar e
dirigir a eleiçã o para a Diretoria da Associaçã o.
§ 1º A Comissã o Eleitoral deverá ser instaurada no mês de outubro, cabendo aos seus
integrantes definir a data para inscriçã o das chapas concorrentes e a das eleiçõ es, que
ocorrerã o no mês de novembro;
§ 2º A Comissã o Eleitoral divulgará editais, que serã o afixados na sede da Associaçã o e
encaminhados por correio eletrô nico aos associados, sobre:
I. o período e o modo de inscriçã o das chapas concorrentes;
II. a data, a hora e o local das eleiçõ es;
III. os documentos necessá rios para votar;
IV. o resultado;
V. outras deliberaçõ es.
Art. 21. Todo associado que estiver regular com os preceitos determinados neste Estatuto
poderá votar e ser votado, devendo, no ú ltimo caso, integrar chapa devidamente inscrita no
prazo estipulado pela Comissã o Eleitoral.
§ 1º Nenhum candidato poderá se candidatar em mais de uma chapa;
§ 2º A cada chapa, deve-se atribuir um nú mero escolhido no ato de inscriçã o;
§ 3º É vedado o voto por procuraçã o;
§ 4º Considera-se eleita a chapa que obtiver a maior quantidade de votos ou, em caso de
chapa ú nica, qualquer que seja a quantidade de votos recebidos;
§ 5º Excepcionalmente, nos casos de comprovada impossibilidade de realizaçã o do pleito
eleitoral no período determinado neste Estatuto ou de inexistência de inscriçã o de chapa
dentro do prazo estipulado pela Comissã o Eleitoral, o tempo do mandato dos integrantes
da Diretoria, a que se refere o art. 14, § 1º, poderá ser prorrogado, notificando-se os
associados acerca desta prorrogaçã o.
Art. 22. Em caso de vacâ ncia de, no mínimo, 03 (três) membros da Diretoria, os membros
remanescentes convocarã o eleiçõ es suplementares, na forma do artigo anterior, para
formar nova composiçã o daquele ó rgã o pelo período restante do mandado.
Pará grafo ú nico. Frustrada a eleiçã o referida no caput, os membros remanescentes da
Diretoria nomearã o, dentre os associados, tantas quantos forem necessá rios para o
preenchimento das demais vagas até o final do mandato.

SEÇÃO IV
DO CONSELHO FISCAL

Art. 23. O Conselho Fiscal é formado por cinco associados idô neos, eleitos na Assembleia
Geral Ordiná ria para mandato de um ano, permitida apenas uma reconduçã o.
Pará grafo ú nico. Deverã o ser eleitos cinco suplentes que substituirã o o integrante do
Conselho Fiscal em caso de faltas ou impedimentos, assumindo o cargo em caso de
vacâ ncia.
Art. 24. Compete ao Conselho Fiscal:
I. examinar os documentos contá beis da Associaçã o;
II. solicitar à tesouraria balanços semestrais e anuais;
III. acompanhar eventual auditoria interna ou externa;
IV. dar pareceres acerca dos relató rios de balanço mensais e anuais, submetendo-os à
Assembleia Geral;
V. opinar sobre o relató rio referido no art. 9º, I, deste Estatuto;
VI. convocar Assembleia Geral mediante a votaçã o da maioria de seus integrantes;
VII. fiscalizar a regularidade da fixaçã o do valor das contribuiçõ es associativas.

CAPÍTULO IV
DOS ASSOCIADOS

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 25. Nã o há , entre os associados, direitos e obrigaçõ es recíprocos; mas a relaçã o de uns
com os outros deve ser pautada pelo respeito e solidariedade.
Art. 26. A admissã o de novos associados será aprovada pela Diretoria quando satisfeitos os
seguintes requisitos:
I. preenchimento de ficha de inscriçã o na secretaria da Associaçã o;
II. possuir 18 (dezoito) anos, ou, sendo maior de 16 (dezesseis) e menor de 18 (dezoito)
anos de idade, apresentar autorizaçã o escrita do representante legal, salvo quando
emancipado;
III. apresentar, no ato de inscriçã o, có pia da cédula de identidade, do CPF, comprovante de
residência e comprovante de matrícula em curso superior, técnico ou preparató rio;
IV. apresentar nú mero de telefone e endereço eletrô nico;
V. concordar com as disposiçõ es do presente Estatuto;
VI. residir no Município de ....
§ 1º A admissã o, como associado, de pessoa residente em outros Municípios está sujeita à
capacidade dos veículos de transporte e a inexistência de inscrito residente em ... para
ocupar a vaga disponível;
§ 2º As vagas disponíveis nos veículos serã o ocupadas, preferencialmente, por residentes
em ....
Art. 27. Ninguém será obrigado a associar-se ou a permanecer na Associaçã o, sendo a
condiçã o de associado intransmissível.
§ 1º O término do curso do associado nã o extingue o vínculo com a Associaçã o;
§ 2º Cessa a qualidade de associado com a comunicaçã o, por escrito, à Diretoria do
interesse em se desassociar;
§ 3º A cessaçã o, voluntá ria ou nã o, da qualidade de associado nã o exime o pagamento das
contribuiçõ es associativas até a data do rompimento do vínculo com a Associaçã o, que
poderã o ser objeto de processo judicial, conforme previsã o na Legislaçã o Processual Civil
vigente.
Art. 28. À quele que nã o estiver associado, é vedado usufruir dos serviços conquistados
pela Associaçã o em favor dos seus membros.
Pará grafo ú nico. Em situaçõ es excepcionalíssimas, alguém nã o associado poderá gozar dos
serviços referidos no caput, apó s prévia aprovaçã o dos associados presentes ou do
secretá rio do ô nibus.

SEÇÃO II
DOS PASSAGEIROS HABITUAIS

Art. 29. Nã o serã o admitidos passageiros habituais.


Pará grafo ú nico. Fora da hipó tese prevista no pará grafo ú nico do art. 28 deste Estatuto, os
passageiros nã o habituais, definidos como pessoas que utilizam mensalmente o ô nibus por
até duas vezes para fins de acesso à educaçã o, estã o sujeitos ao pagamento de valor fixado
pela Diretoria.

SEÇÃO III
DOS DIREITO E DOS DEVERES DOS ASSOCIADOS

Art. 30. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou funçã o que lhe tenha
sido legitimamente conferido, a nã o ser nos casos e pela forma previstos na Legislaçã o e
neste Estatuto.
Art. 31. Sã o direitos dos associados:
I. usufruir dos serviços conquistados pela Associaçã o;
II. ser notificado sobre a ediçã o de atos normativos e outros assuntos de interesse coletivo;
III. votar e ser votado para os cargos eletivos, na forma deste Estatuto;
IV. convocar a Assembleia Geral e nela deliberar, na forma deste Estatuto;
V. apreciar qualquer documento da Associaçã o, inclusive fazer có pia, desde que nã o o
extravie;
VI. desassociar-se, na forma do art. 27;
VII. receber quitaçã o das contribuiçõ es associativas pagas;
VIII. receber a carteira de associado, que fará prova do vínculo associativo.
Pará grafo ú nico. Os associados nã o respondem solidá ria nem subsidiariamente pelas
obrigaçõ es da Associaçã o.
Art. 32. Sã o deveres dos associados:
I. cumprir o Estatuto e os atos normativos;
II. pagar regularmente as contribuiçõ es associativas;
III. comparecer à s Assembleias Gerais e outras reuniõ es convocadas pela Diretoria ou pelo
Conselho Fiscal;
IV. apresentar a carteira de associado, quando solicitada;
V. zelar pelo nome da Associaçã o;
VI. respeitar os integrantes da Diretoria e do Conselho Fiscal, bem como os demais
associados.

SEÇÃO IV
DO REGIME DISCIPLINAR E DAS PENALIDADES

Art. 33. A exclusã o do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida
em Procedimento Administrativo Disciplinar – PAD – que lhe assegure direito de defesa e
de recurso, nos termos previstos neste Estatuto.
Art. 34. Os associados, quando cometerem as faltas previstas no § 1º, estã o sujeitos à s
penalidades de advertência, suspensã o e exclusã o, aplicadas gradativamente, salvo se a
gravidade da falta impor a aplicaçã o de penalidade mais contundente.
§ 1º Considera-se falta:
I. violaçã o dos deveres de associado ou das demais disposiçõ es deste Estatuto;
II. falta de pagamento de duas parcelas consecutivas das contribuiçõ es associativas ou de
três parcelas intercaladas;
III. negar a apresentaçã o da carteira de associado quando solicitado pela Diretoria ou por
quem tenha autorizaçã o para solicitá -la;
IV. proferir ofensas à Associaçã o, aos integrantes da Diretoria ou do Conselho Fiscal ou aos
demais associados;
V. assumir postura ilícita;
VI. ofender a integridade física ou a saú de dos integrantes da Diretoria, do Conselho Fiscal
ou dos demais associados.
§ 2º As faltas elencadas no § 1º nã o podem ser revogadas; mas a Assembleia Geral pode
ampliar seu rol;
§ 3º Bastará a falta de pagamento de uma parcela das contribuiçõ es associativas para
aplicaçã o da advertência.
Art. 35. As penalidades serã o aplicadas pela Diretoria, observado o devido processo legal,
apó s a instauraçã o do Procedimento Administrativo Disciplinar – PAD.
§ 1º Qualquer associado, incluídos os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, pode
fazer comunicaçã o escrita sobre a falta cometida por outro associado;
§ 2º A advertência, da qual nã o cabe recurso, será escrita e encaminhada,
preferencialmente, ao endereço eletrô nico do associado faltoso, que poderá apresentar
explicaçõ es a respeito de sua conduta; se acatadas, as explicaçõ es excluem a penalidade
para todos os fins deste Estatuto;
§ 3º A suspensã o, aplicada, em regra, ao associado que já recebeu duas advertências no
período de 12 (doze) meses, terá duraçã o de 05 (cinco) a 15 (quinze) dias, e deverá ser
precedida de prévio pedido de explicaçõ es, respondido em até 05 (cinco) dias pelo
associado faltoso;
§ 4º A exclusã o, que também deverá ser precedida de prévio pedido de explicaçõ es,
respondido em até 05 (cinco) dias pelo associado faltoso, é medida extrema e será aplicada
ao associado que contiver cinco advertências ou duas suspensõ es, no ú ltimo ano, ou
quando a falta por ele cometida for extremamente grave;
§ 5º Da suspensã o cabe recurso, no prazo de 05 (cinco) dias, à pró pria Diretoria;
§ 6º No caso de exclusã o, o recurso, interposto no prazo de 05 (cinco) dias, será apreciado
por Assembleia Geral convocada para esse fim, com quó rum mínimo de 15 (quinze)
associados, vedada a reintegraçã o do associado até eventual provimento do recurso.
Art. 36. No caso de o contexto do cometimento da falta for extremamente relevante, dada a
gravidade do ato ou à sua repercussã o, a Diretoria poderá , em decisã o motivada, suspender
temporariamente o associado faltoso.
§ 1º. No ato de suspensã o, que valerá imediatamente apó s a notificaçã o escrita ao associado
faltoso, será instaurado o competente PAD, observando-se o disposto no artigo anterior;
§ 2º A suspensã o provisó ria nã o pode perdurar por mais de 07 (sete) dias;
§ 3º Na situaçã o descrita no caput, o prazo para a resposta ao pedido de explicaçõ es e para
a interposiçã o de recursos serã o reduzidos para 02 (dois) dias.

CAPÍTULO V
DAS CONTRIBUIÇÕES ASSOCIATIVAS
Art. 37. As contribuiçõ es associativas constituem fonte de recurso da Associaçã o.
Pará grafo ú nico. Todos os associados, com exceçã o dos integrantes da Diretoria, devem
contribuir mensalmente para a Associaçã o.
Art. 38. O valor das contribuiçõ es associativas é, em regra, ú nico e será fixado pelo
Presidente, sem prejuízo de posterior apreciaçã o pela Assembleia Geral.
§ 1º O pagamento, com vencimento no dia 10 (dez) ou 20 (vinte) de cada mês, a critério do
associado no ato da inscriçã o, será efetuado na sede da Associaçã o, se em outro lugar nã o
for aceito;
§ 2º Nos meses de julho e dezembro de cada ano, a parcela normal da contribuiçã o
associativa poderá ser reduzida em até 40%;
§ 3º Para cada parcela paga, o associado terá direito a um recibo de quitaçã o e visto na
carteira de associado;
§ 4º Os atrasos devem ser previamente justificados, sob pena de advertência ou aplicaçã o
de outra penalidade;
§ 5º O valor das contribuiçõ es pode ser diferenciado ante à s peculiaridades de cada rota,
observando-se sempre o disposto no pará grafo ú nico do art. 1º deste Estatuto.
Art. 39. O nã o pagamento das contribuiçõ es associativas, além de configurar falta para fins
disciplinares, poderá sujeitar o associado inadimplente a processo judicial de cobrança,
conforme previsã o na Legislaçã o Processual Civil pertinente.

CAPÍTULO VI
DAS NOTIFICAÇÕES E DA TRANSPARÊNCIA

Art. 40. As notificaçõ es serã o realizadas, preferencialmente, por meio do correio


eletrô nico.
Pará grafo ú nico. Poderã o ser utilizados outros meios de comunicaçã o para se efetuar
notificaçõ es que demandem mais celeridade e dispensem a formalidade.
Art. 41. Mensalmente, a Diretoria exporá , em documento afixado na sede da Associaçã o,
balanço de arrecadaçã o e de despesas.
Art. 42. Semestralmente, a Diretoria encaminhará ao endereço eletrô nico dos associados
balanço contendo a arrecadaçã o e as despesas da Associaçã o nos ú ltimos seis meses, além
do quadro atualizado dos associados.
Art. 43. Será sigilosa a identificaçã o do associado faltoso, salvo se foi submetido à
suspensã o temporá ria ou à penalidade de exclusã o.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I
DA REFORMA E DAS EMENDAS AO ESTATUTO

Art. 44. O presente Estatuto poderá ser reformado integralmente em Assembleia Geral
convocada especialmente para este fim, mediante aprovaçã o da maioria absoluta dos
associados, excluídos da votaçã o aqueles que estiverem em atraso injustificado com as
contribuiçõ es associativas.
Pará grafo ú nico. Em caso de reforma total ou parcial (emenda), a instalaçã o da Assembleia
será feita com a presença da maioria absoluta dos associados em qualquer convocaçã o.

CAPÍTULO II
DA RENEGOCIAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES ATRASADAS

Art. 45. No segundo mês apó s o início do mandato dos membros eleitos da Diretoria da
Associaçã o, o Presidente poderá determinar a notificaçã o, por qualquer meio, de todos os
associados que estiverem com mais de duas parcelas das contribuiçõ es associativas
atrasadas apresentando-lhes as seguintes propostas de renegociaçã o:
I. pagamento à vista das parcelas atrasadas com abatimento de 25% sobre o valor total;
II. pagamento, em duas vezes, das parcelas atrasadas com abatimento de 15% sobre o valor
total;
III. pagamento, em três vezes, das parcelas atrasadas com abatimento de 7% sobre o valor
total.
§ 1º. Os associados que nã o aderirem a qualquer das propostas acima serã o imediatamente
submetidos ao procedimento previsto no art. 35 deste Estatuto, sem prejuízo da
propositura de açã o judicial para cobrança;
§ 2º. Perderá o benefício aquele que descumprir as condiçõ es da renegociaçã o ou for
excluído pela prá tica de qualquer falta prevista no art. 34, § 1º, aplicando-se, em qualquer
dos casos, o disposto no pará grafo antecedente;
Art. 46. O programa de renegociaçã o previsto neste capítulo apenas pode ser utilizado
apó s as duas primeiras eleiçõ es da Diretoria e apenas uma vez a cada dois anos.

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 47. A Associaçã o deve ser dissolvida se houver decisã o judicial transitada em julgado
nesse sentido, independentemente de deliberaçã o dos associados.
Art. 48. Em Assembleia Geral, os associados podem autorizar a dissoluçã o da Associaçã o,
desde que contem com votaçã o da maioria absoluta dos seus membros.
Pará grafo ú nico. A dissoluçã o rege-se segundo as normas do art. 61 da Lei nº 10.406, de 10
de janeiro de 2002 – Có digo Civil, bem como dos dispositivos relativos à s sociedades
prevista na Legislaçã o.
Art. 49. Será permitido o reingresso de associado excluído, na forma de ato normativo
aprovado pela Diretoria.
Art. 50. O presente Estatuto entre em vigor com seu registro no competente Cartó rio de
Registro de Pessoas Jurídicas.

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