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ASSOCIAÇÃ O XX DE COMBATE AO CÂ NCER

PROPOSTA DE ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I

Da Denominaçã o, Sede, Finalidade e Duraçã o.

Art. 1º A denominaçã o será Associaçã o XX de Combate ao Câ ncer, com sede junto


ao CRAS – Centro de Referência em Assistência Social, localizado à Rua 8 de
Dezembro, Nº XX, Bairro Centro, em Fortaleza dos Valos (RS), é uma associaçã o
civil, sem fins lucrativos, de cará ter beneficente de assistência social e de
promoçã o da saú de, de duraçã o indeterminada, que reger-se-á segundo as
disposiçõ es constantes no presente estatuto.

Art. 2º A Associaçã o XX de Combate ao Câ ncer tem por finalidade:

a) assistir ao doente, portador de câ ncer;

b) conscientizar e educar a populaçã o, visando a prevençã o do câ ncer;

c) auxiliar os hospitais prestadores de serviço na á rea oncoló gica, bem como


outras instituiçõ es congêneres.

§ 1º A associaçã o cumprirá seus objetivos promovendo, de forma gratuita, a


assistência social beneficente, permanente, e sem qualquer discriminaçã o.

§ 2º Para melhor desenvolvimento de suas atividades, a associaçã o poderá firmar


contratos de prestaçã o de serviços com entidades congêneres ou governamentais,
com vistas à promoçã o humana.

CAPÍTULO II

Do Quadro Social
Art. 3º O quadro social constitui-se de associados fundadores, signatá rios da ata de
fundaçã o e associados efetivos que, admitidos como tais, mediante preenchimento
de formulá rio pró prio, de forma voluntá ria, tendo como requisito para fazer parte
da associaçã o possuir interesse humanitá rio de ajuda aos portadores de câ ncer,
bem como exercer atividades continuadas junto à associaçã o.

Art. 4º Sã o direitos dos associados quites com suas obrigaçõ es sociais:

a) votar e ser votado para cargos eletivos;

b) tomar parte e deliberar nas assembleias gerais;

Pará grafo ú nico. É garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de
promover a convocaçã o de Assembleia Geral.

Art. 5º Sã o deveres dos associados:

a) Cumprir as disposiçõ es estatutá rias e regimentais;

b) acatar e cumprir as determinaçõ es assembleares da diretoria.

Art. 6º O associado efetivo deixará de fazer parte da entidade por seu afastamento
voluntá rio ou exclusã o, por ato conjunto do conselho fiscal e da diretoria.

Art. 7º A associaçã o nã o remunera e nem concede vantagens e/ou benefícios por


qualquer título aos associados, membros de sua diretoria, conselheiros,
benfeitores, e/ou equivalentes, em razã o das competências ou funçõ es que lhes sã o
atribuídas por este estatuto.

Art. 8º Os associados fundadores e efetivos nã o respondem subsidiariamente pelas


obrigaçõ es da associaçã o, e, reciprocamente, a associaçã o nã o se responsabiliza
pelos compromissos de seus membros associados.
CAPÍTULO III

Da Administraçã o

Seção I

Disposições Iniciais

Art. 9º Sã o ó rgã os da administraçã o da associaçã o:

a) Assembleia Geral;

b) Conselho Fiscal;

c) Diretoria.

Seção II

Da Assembleia Geral

Art. 10. A assembleia geral é ó rgã o soberano da associaçã o, e será composta por
todos os associados fundadores e efetivos, em pleno gozo de seus direitos
estatutá rios.

Art. 11. A assembleia geral reunir-se-á ordinariamente 01 (uma) vez por ano, para
apreciaçã o do balanço anual e dos relató rios anuais da diretoria, ou a qualquer
tempo, extraordinariamente, mediante convocaçã o da diretoria.

§ 1º A convocaçã o da assembleia geral ordiná ria ou extraordiná ria dar-se-á através


de convite, enviado com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

§ 2º Presidirá as reuniõ es da assembleia geral a presidente da diretoria.

§ 3º A assembleia geral funcionará validamente com a presença de pelo menos 2/3


(dois terços) dos associados em primeira convocaçã o e, 30 (trinta) minutos depois,
com qualquer nú mero, deliberando sempre pela maioria simples dos presentes,
ressalvados os casos tipificados neste estatuto.
Art. 12. Sã o atribuiçõ es da assembleia geral:

a) aprovar o estatuto e suas alteraçõ es, por proposta do conselho fiscal e da


diretoria;

b) apreciar, com prévio parecer do conselho fiscal, o balanço anual referente ao


exercício anterior, bem como o relató rio anual da diretoria;

c) deliberar sobre a extinçã o da associaçã o, por proposta do conselho fiscal e/ou


diretoria;

d) decidir sobre outros assuntos que o conselho fiscal ou a diretoria da associaçã o


submeterem à sua apreciaçã o;

e) eleger os membros do conselho;

f) destituir os membros da diretoria e do conselho fiscal;

g) aprovar o regimento interno e suas alteraçõ es.

Pará grafo ú nico. Para as deliberaçõ es que se referem os incisos ‘a’ e ‘f’, será
necessá rio o voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes à assembleia,
especialmente convocada para este fim, nã o podendo deliberar, em primeira
convocaçã o, sem a maioria absoluta de seus membros, ou com menos de 1/3 (um
terço) nas convocaçõ es seguintes.

Seção III

Do Conselho Fiscal

Art. 13. O conselho fiscal é ó rgã o de fiscalizaçã o da associaçã o, com a competência


para apreciar e dar parecer sobre os relató rios financeiros semestrais, sobre o
relató rio financeiro do exercício social, que inicia no primeiro dia do mês de
janeiro, e finda no ú ltimo dia do mês de dezembro.

Pará grafo ú nico. Os membros do conselho fiscal reunir-se-ã o para escolher dentre
seus membros, o presidente.

Seção IV
Da Diretoria

Art. 14. A diretoria é o ó rgã o de execuçã o da associaçã o, sendo composta por 13


(treze) membros, deliberando na á rea de sua competência, sendo assim
constituída:

a) Presidente;

b) Vice-Presidente;

c) 1ª Secretá ria;

d) 2ª Secretá ria;

e) 1ª Tesoureira;

f) 2ª Tesoureira;

g) Diretora Social;

h) 03 (três) membros do Conselho Fiscal;

i) 03 (três) suplentes do Conselho Fiscal;

§ 1º Os membros da diretoria terã o mandato de 01 (um) ano, sendo a presidente


eleita pela assembleia gera, e os demais componentes escolhidos pela presidente,
com a aprovaçã o do conselho fiscal, dos só cios fundadores e efetivos.

§ 2º A presidente da diretoria poderá ser reeleita, para o mesmo cargo, no má ximo


02 (duas) vezes consecutivas.

Art. 15. A representaçã o judicial ou extrajudicial da associaçã o caberá à presidente


da diretoria que, nos seus impedimentos ou nos casos de vacâ ncia, será substituída
sucessivamente, pela Vice-Presidente e 1ª Secretá ria.

Art. 16. Compete à diretoria, por sua presidente:

a) cumprir e fazer cumprir o presente estatuto;

b) convocar e presidir as reuniõ es da diretoria, dando o voto de


minerva/desempate, quando for o caso;
c) convocar a assembleia geral;

d) representar a associaçã o judicial ou extrajudicialmente;

e) autorizar a celebraçã o de convênios, contratos, ajustes e distratos de qualquer


natureza;

f) autorizar as despesas da associaçã o;

g) submeter à aprovaçã o da assembleia geral o balancete do exercício anterior,


bem como o relató rio anual da diretoria, com prévio parecer do conselho fiscal;

h) desenvolver assuntos de rotina administrativa;

i) assinar e/ou endossar, juntamente com a 1ª tesoureira, cheques sacados contra


as contas bancá rias e todos os atos que onerem o patrimô nio da associaçã o;

Art. 17. Compete à Vice-Presidente substituir a Presidente nas suas ausências e/ou
impedimentos, bem como colaborar nos trabalhos da diretoria, onde e quando for
preciso e, no seu impedimento, assumirá a 1ª Secretá ria.

Art. 18. A 1ª Secretá ria exercerá as funçõ es pró prias de seu cargo e manterá em
ordem os arquivos e registros da entidade, sendo auxiliada pela 2ª Secretá ria, que
a substituirá no seu impedimento.

Art. 19. A 1ª Tesoureira terá como atribuiçõ es:

a) conservar e administrar os bens, as finanças e os valores da entidade,


conjuntamente com a presidente;

b) receber pagamentos, subsídios, donativos de qualquer natureza e subvençõ es


destinadas à Entidade, passando o respectivo recibo;

c) supervisionar a contabilidade;

d) autorizar, com o visto da Presidente, pagamentos de rotina e investimentos;

e) apresentar mensalmente à diretoria o balancete financeiro da entidade e,


anualmente, o balanço geral;
f) assinar, juntamente com a presidente da diretoria, cheques sacados pela
associaçã o contra suas contas bancá rias;

g) endossar, conjuntamente com a presidente da diretoria, cheques e ordens de


pagamento para fins de depó sitos bancá rios, nas contas correntes da associaçã o,
verificar extratos de contas correntes e requerer talõ es de cheque.

Pará grafo ú nico. A 1ª Tesoureira será substituída, em seus impedimentos, pela 2ª


Tesoureira.

Art. 20. Compete a diretora social organizar promoçõ es sociais e culturais, visando
à arrecadaçã o de fundos.

CAPÍTULO IV

Do Patrimô nio

Art. 21. O patrimô nio da associaçã o é constituído dos bens mó veis, imó veis e
direitos que, a qualquer título, vierem a ser adquiridos.

Art. 22. Os recursos de manutençã o da associaçã o sã o os seguintes:

a) convênios, auxílios, doaçõ es privadas, e doaçõ es dos poderes pú blicos;

b) renda de promoçõ es;

c) legados;

d) quaisquer doaçõ es;

e) contribuiçõ es dos associados;

§ 1º As doaçõ es, legados e auxílios governamentais, bem como os recursos


provenientes de contratos ou convênios, destinados a fim específico, somente
poderã o ser aplicados nas finalidades a que estejam vinculados.

§ 2º A associaçã o nã o distribui lucros, dividendos, bonificaçõ es, participaçõ es ou


parcela de seu patrimô nio ou de suas rendas, bens e resultado operacional na
manutençã o e desenvolvimento de seus objetivos institucionais no territó rio
nacional.

CAPÍTULO V

Da Reforma do Estatuto

Art. 23. O presente estatuto poderá ser reformado mediante proposta do conselho
fiscal e/ou da diretoria, aprovada em assembleia geral, para tanto convocada, pelo
voto favorá vel de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos associados.

CAPÍTULO VI

Da Extinçã o

Art. 24. A extinçã o da associaçã o somente poderá ser deliberada em assembleia


geral, pelo voto favorá vel de no mínimo 2/3 (dois terços) dos associados
presentes, mediante proposta do conselho fiscal e/ou diretoria.

Art. 25. Em caso de dissoluçã o ou extinçã o da associaçã o, o patrimô nio


remanescente, apó s serem saldadas as respectivas dívidas e obrigaçõ es, será
destinado à uma entidade congênere, devidamente registrada no Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS.

CAPÍTULO VII

Das Disposiçõ es Finais e Transitó rias

Art. 26. Os cargos de composiçã o da assembleia geral, conselho fiscal, diretoria e


demais departamentos nã o sã o remunerados sob qualquer forma, tendo em vista a
natureza filantró pica da associaçã o.
Art. 27. As presidentes do conselho fiscal e/ou diretoria que exercerem os
respectivos cargos por 02 (dois) mandatos consecutivos serã o agraciadas com o
título de “Presidente Benemérita” da associaçã o.

Art. 28. Os recursos apurados pela associaçã o serã o aplicados na sua manutençã o,
na aquisiçã o patrimonial, ou na concessã o de benefícios aos hospitais, prestadores
de serviços na á rea oncoló gica, sendo vedada à remessa de quaisquer
contribuiçõ es ou outros da associaçã o para o exterior.

Art. 29. A diretoria fará publicar anualmente, em jornal de circulaçã o local, o


demonstrativo da receita e da despesa.

Art. 30. Os casos omissos serã o resolvidos pela assembleia geral.

Art. 31. Este estatuto entrará em vigor na data de seu registro.

Art. 32. Aprovado o presente estatuto, fica o presidente da associaçã o


automaticamente autorizado a proceder seu registro, bem como os atos
necessá rios para tanto.

Fortaleza dos Valos, agosto de 2021.

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