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ESTATUTO

CAPÍTULO I: DA DENOMINAÇÃO, SEDE SOCIAL E FINS SOCIAIS

Artigo 1

A Associação ESPERANÇA, fundada em 15 de Junho de 2020, é uma associação de


carracter social de ambito nacional, sem fins lucrativos, com prazo de duração
indeterminado, nos termos previsto na legislacao aplicavel e com sede social localizada
na Rua _________, bairro de expansão, cidade de Pemba, podendo, por deliberacao
do Conselho de Direccao, criar delegacoes em outras formas de representacao social,
onde e quando julgar conveniente no territorio nacional

E regendo-se por esse estatuto social, pelo código civil moçambicano e pelas
deliberações de seus órgãos.

Artigo 2

A associação tem por finalidade:

a) Promover o desenvolvimento da comunidade


b) Contribuir na manutenção da rapariga no Ensino Primário e Secundário
c) Manter as mulheres na Alfabetização e Educação de Adultos
d) Promover a saúde sexual e reprodutiva dos jovens e mulheres
e) Combater os casamentos prematuros e gravidez precoce
f) Combater o trabalho infantil
g) Defender os direitos e deveres das crianças
h) Apoiar mulheres e homens na elaboração, procura de financiamento e execução
de projectos de rendimento
i) Realizar estudos sobre migrações internas forçadas, suas consequências e
estratégias de intervenção
j) Apoiar crianças e mulheres vulneráveis as calamidades naturais
k) Apoiar a integração escolar das crianças deslocadas devido a factores humanos
e naturais
l) Apoiar a reinserção das famílias deslocadas, vítimas de acções humanas e
naturais

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Artigo 3

No desenvolvimento das suas actividades, a associação não fará qualquer


descriminação de raça, cor, sexo ou religião

Artigo 4

A associação poderá ter um regimento interno que aprovado pela Assembleia Geral,
disciplinará o seu funcionamento.

A fim de cumprir suas finalidades, a Associação poderá organizar-se em 4 unidades de


prestação de serviços:

a) Planificação e Estudos Estratégicos


b) Gestão do Pessoal e Finanças
c) Assistência ao desenvolvimento comunitário
d) Género, Criança e Acção social

Por necessidade, poderão ser criadas mais unidades, as quais serão regidas pelo
Regimento Interno.

CAPÍTULO II: DOS ASSOCIADOS

Secção I: Considerações Gerais

Artigo 5

A associação terá número ilimitado de associados, definidos por toda pessoa capaz de
direitos e deveres, sem distinção de qualquer natureza para ser membro associado
efectivo, que serão admitidos, a juízo da direcção, dentre pessoas idóneas que
solicitarem sua inscrição mediante preenchimento de ficha de inscrição onde conste a
aceitação deste estatuto

Artigo 6

1. Podem se filiar à Associação as pessoas maiores e capazes para actos civis,


residentes na área de actuação da Associação, bem como aquelas que exerçam
actividades profissionais junto as comunidades.
2. A condição de associado é intransferível
3. Ninguém será compelido a associar-se ou a permanecer

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Artigo 7

Haverá as seguintes categorias de associados:

I – Fundadores, os que assinarem a acta de fundação da Associação

II – Beneméritos, aqueles aos quais a Assembleia Geral conferir esta distinção,


espontaneamente ou por proposta da direcção, em virtude dos relevantes serviços
prestados à Associação

III – Honorários, aqueles que se fizerem credores dessa homenagem por serviços de
notoriedade prestados à Associação, por proposta da direcção à Assembleia Geral

IV – Contribuintes, os que pagarem as mensalidades estabelecida pela direcção.

Artigo 8

Os associados têm direitos iguais e a qualidade de associado é intransmissível, não


havendo qualquer possibilidade de transmissão por alienação, doação ou herança,
extinguindo-se os direitos com a morte do associado ou a liquidação da pessoa jurídica
da Associação

Artigo 9

Os associados não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações e


encargos da Associação

Secção II: Dos Direitos e Deveres dos Associados

Artigo 10

São direitos dos associados:

a) Votar e ser votado para os cargos electivos


b) Propor a admissão de novos associados
c) Ter acesso a todos os documentos da Associação
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d) Recorrer das decisões da direcção

Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha
sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma prevista na lei e no
Estatuto Social

Artigo 11

São deveres dos associados:

a) Cooperar para o desenvolvimento e a realização das actividades da Associação


b) Fazer cumprir este Estatuto Social e as deliberações decorrentes da Assembleia
Geral e da Direcção
c) Comparecer à Assembleia Geral e às reuniões a que for convocado
d) Aceitar e exercer os cargos e comissões para que for eleito ou designado
e) Zelar pelo bom nome da instituição
f) Zelar pela preservação do património da instituição

O associado membro da Direcção que faltar por três reuniões consecutivas ou seis
alternadas no ano, sem justificativa, será automaticamente destituído do seu cargo

Secção III: Da Demissão e Exclusão dos Associados

Artigo 12

A exclusão de associados se dará por deliberação da direcção nos seguintes casos:

a) Requerimento por escrito de associado


b) Falecimento
c) Demissão

Artigo 13

A demissão do associado só é admissível havendo justa causa, e assim reconhecida


em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos
neste Estatuto.

Entende – se por justa causa, entre outros:

a) Não cumprir com as obrigações que lhe forem atribuídas


b) Praticar actos que comprometem moralmente a Associação, denegrindo sua
imagem e reputação
c) Proceder com má administração de recursos
d) Infringir as demais normas previstas neste Estatuto e na lei

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Artigo 14

Caberá recurso fundamentado à Assembleia Geral, no prazo de 15 dias (quinze) dias


da comunicação da decisão ao associado excluído, por meio de requerimento escrito
endereçado ao Presidente do Conselho de Administração

CAPÍTULO III: DA CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS


DELIBERATIVOS

Secção I: Considerações Gerais

Artigo 15

A Associação é constituída pelos seguintes órgãos:

a) Assembleia Geral
b) Conselho de Direcção
c) Conselho Fiscal

Secção I: Da Assembleia Geral

Artigo 16

A Associação é constituída, organizada e posta a funcionar por deliberação da


Assembleia Geral, órgão supremo da associação

1. A Assembleia Geral constituir-se-á dos associados em pleno gozo de seus


direitos estatuários
2. A Assembleia Geral pode ser ordinária e extraordinária

Artigo 17

Compete a Assembleia Geral:

a) Cumprir e fazer cumprir este Estatuto Social


b) Alterar o Estatuto Social
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c) Eleger e dar posse aos membros do Conselho de Direcção e Conselho Fiscal
d) Destituir os membros do Conselho de Direcção e Conselho Fiscal
e) Eleger os substitutos do Conselho de Direcção e Conselho Fiscal em caso de
vacatura definitiva
f) Examinar e aprovar as contas anuais
g) Decidir sobre os recursos interpostos pelos associados
h) Decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens
patrimoniais
i) Decidir sobre a dissolução da Associação
j) Aprovar o regimento interno
k) Decidir sobre outros assuntos de interesse da Associação

Artigo 18

A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano para:

a) Apreciar o relatório anual do Conselho de Direcção


b) Discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal

Artigo 19

A Assembleia Geral extraordinária será convocada a qualquer momento para a solução


de problemas emergentes e / ou urgentes, para alterar o Estatuto Social, destituir
membros do Conselho de Direcção e do Conselho Fiscal e decidir sobre recursos
contra exclusão de associado.

Artigo 20

A Assembleia Geral realizar-se-á quando convocada:

a) Pelo Presidente do Conselho de Direcção


b) Pelo Conselho de Direcção
c) Pelo Conselho Fiscal
d) Por requerimento de 1/5 dos associados quites com as obrigações sociais

Artigo 21

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A convocação da Assembleia Geral será feita por meio de edital afixado na Sede da
associação, por circulares ou outros meios convenientes, com antecedência mínima de
7 dias.

Secção III

Do Conselho de Direcção

Artigo 22

O Conselho de direcção será constituído por um presidente, primeiro e segundo


secretário, primeiro e segundo tesoureiros.

1. O mandado do Conselho de Direcção será de 2 anos, vedada mais de uma


reeleição consecutiva
2. Os membros do Conselho de Direcção permanecerão no exercício de seus
cargos até a posse dos novos membros

Artigo 23

Compete ao Conselho de Direcção:

a) Cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social


b) Deliberar sobre a admissão e demissão de funcionários
c) Analisar e aprovar os balancetes contábeis mensais apresentados pela
tesouraria
d) Elaborar e executar o Programa anual de actividades
e) Elaborar e apresentar a Assembleia Geral, o relatório anual
f) Estabelecer o valor da mensalidade para os sócios contribuintes
g) Entrosar-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em
actividades de interesse comum
h) Prestar contas da administração anualmente
i) Contratar e demitir funcionários
j) Convocar a Assembleia Geral

Artigo 24

O Conselho de Direcção reunirá, ordinariamente, uma vez por mês, para tratar de
assuntos diversos da Associação e aprovar os balancetes contábeis mensais e,
extraordinariamente, mediante convocação do Presidente, cujas decisões serão
tomadas por maioria de votos

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Artigo 25

Compete ao presidente:

a) Representar a Associação, activa e passivamente, judicial e extrajudicialmente


b) Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regulamento Interno
c) Convocar e presidir a Assembleia Geral
d) Convocar e presidir a reunião do Conselho de Direcção
e) Assinar com o tesoureiro, todos os cheques, ordens de pagamentos e títulos que
representem obrigações financeiras da Associação

Artigo 26

Compete ao primeiro secretário:

a) Dirigir e organizar os serviços da secretaria e administração do pessoal


b) Secretariar e lavrar as actas de reuniões do Conselho de Direcção e da
Assembleia Geral
c) Elaborar os editais e as pautas do Conselho de Direcção e da Assembleia Geral
d) Organizar e manter os arquivos da Associação

Artigo 27

Compete ao segundo secretário:

a) Substituir o primeiro secretário em suas ausências e impedimentos


b) Assumir a função de primeiro secretário em caso de vacatura, até o término do
mandato
c) Auxiliar o primeiro secretário no exercício de suas funções

Artigo 28

Compete ao primeiro tesoureiro:

a) Orientar, analisar e fiscalizar a contabilidade da Associação


b) Arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, financiamentos e
donativos, mantendo em dia a escrituração
c) Pagar as contas autorizadas pelo presidente
d) Apresentar relatório financeiro para ser submetido a Assembleia Geral
e) Apresentar relatório de despesas sempre que forem solicitados

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f) Conservar sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos
tesouraria
g) Apresentar semestralmente o balancete ao Conselho Fiscal

Artigo 29

Compete ao segundo tesoureiro:

a) Substituir o primeiro em suas faltas ou impedimentos


b) Assumir o mandato do primeiro tesoureiro, em caso de vacatura, até o seu
término
c) Prestar, de modo geral, a sua colaboração ao primeiro tesoureiro

Secção IV: Do Conselho Fiscal

Artigo 30

O Conselho fiscal será constituído por 3 (três) membros e seus respectivos suplentes
eleitos pela Assembleia Geral

1. O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato do Conselho de


Direcção
2. Em caso de vacatura, o mandato será assumido pelo respectivo suplente até o
seu término
3. Os conselheiros titulares e suplentes permanecerão no exercício de seus cargos
até a posse do novo Conselho Fiscal

Artigo 31

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar a gestão financeira e administrativa da Associação, examinando toda


a documentação contábil
b) Examinar o balancete apresentado pelo tesoureiro, opinando sobre o mesmo
c) Apresentar relatório de contribuições, fundos externos e despesas sempre que
solicitado
d) Opinar sobre a aquisição e alienação de bens

O conselho fiscal reunir-se-á ordinariamente a cada 6 meses e, extraordinariamente,


sempre que necessário

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Secção V:Considerações Finais

Artigo 32

No exercício da gestão, deverão ser observadas as regras e os princípios da legislação


civil acerca das atribuições e responsabilidade dos seus administradores, considerando
aprovadas as contas em Assembleia Geral ordinária, na forma estabelecida neste
Estatuto

Artigo 33

A Associação manterá a escrituração de suas contribuições, despesas, fundos


externos e donativos em livros revestidos de todas as formas legais que assegurem a
sua exactidão e de acordo com as exigências legais

Artigo 34

As actividades dos directores e conselheiros, serão remuneradas com um subsídio que


garanta suas deslocações e operações relacionadas a associação. Os associados
realizarão actividades de forma voluntária e gratuita, beneficiando de ajudas de custo e
alojamento sempre que se mostrar necessário.

Artigo 35

A associação não distribuirá lucros, resultados, dividendos, bonificações, participações


ou parcela de seu património, sob nenhuma forma de pretexto

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