Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
CAPITULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1º
Enquadramento
O regulamento interno estabelece a constituição, organização, funcionamento interno
da ADILCAN –Associação de Desenvolvimento e Iniciativas Locais do Concelho de
Ansião.
SECÇÃO I
Constituição, Organização e Funcionamento Interno
ARTIGO 2º.
Denominação, Natureza, Âmbito territorial, sede e Duração
ARTIGO 3º
Objeto
2
2. A Associação tem ainda por objetivo colaborar na promoção de serviços de
solidariedade social e no desenvolvimento de atividades de cultura, desporto e
tempos livres.
ARTIGO 4º
Atribuições
Para a realização dos seus objetivos, a Associação tem, designadamente as seguintes
atribuições:
a) Realizar estudos de análise e diagnostico na área de influência da Associação;
b) Criar uma base de informação, recolhendo elementos de âmbito local, regional,
nacional ou comunitário, que se revelem úteis aos processos de
desenvolvimento e acessíveis aos vários intervenientes nestes processos;
c) Suscitar e promover a reflexão, estudo e investigação sobre o desenvolvimento
e suas problemáticas, envolvendo atores e intervenientes no processo de
desenvolvimento, através da realização de seminários, colóquios, encontros,
feiras e outras iniciativas;
d) Dinamizar, apoiar e orientar promotores de iniciativas económicas, sociais,
culturais e artesanais;
e) Promover, desenvolver, apoiar e acompanhar programas de formação com
incidência ao nível do desenvolvimento local;
f) Apoiar e dinamizar a revitalização de organizações comunitárias e associativas;
g) Promover o intercâmbio e cooperação com associações e organismos nacionais
ou estrangeiros que prossigam os mesmos objetivos;
h) Implementar projetos enquadrados em processos de desenvolvimento.
SECÇÃO II
DOS ASSOCIADOS
ARTIGO 5º
(Categoria dos Associados)
A Associação terá duas categorias de Associados: HONORÁRIOS e EFETIVOS.
ARTIGO 6º
(Associados Efetivos)
1. Poderão ser admitidos como associados efetivos, para além dos fundadores,
pessoas coletivas sem fins lucrativos, desde que comunguem dos objetivos
desta Associação e que intervenham de um modo ativo nos processos de
3
desenvolvimento local, nomeadamente autarquias, associações empresariais,
coletividades e outras instituições;
2. A admissão de um novo associado depende da aprovação em Assembleia Geral,
devendo a respetiva candidatura ser proposta pela Direção ou por dois ou mais
associados efetivos e comunicada à Mesa da Assembleia Geral.
3. São considerados sócios fundadores:
a. Câmara Municipal de Ansião;
b. Associação Comercial e Industrial de Ansião;
c. Cooperativa Agrícola do Sudoeste Beirão;
d. Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Serras de Ansião;
e. Juntas de Freguesia do Alvorge; Ansião; Avelar; Chão de Couce;
Lagarteira; Pousaflores; Santiago da Guarda e Torre de Vale de Todos.
ARTIGO 8º
(Direitos dos Associados)
4
b) Participar sem direito a voto nas assembleias Gerais.
Artigo 9º
(Deveres dos Associados)
ARTIGO 10º
(Representação das Pessoas Coletivas Associadas)
ARTIGO 11º
(Abandono ou Perda da Qualidade de Associado)
5
5. O atraso no pagamento de quotas superior a seis meses, que não seja
justificado, é motivo para a perda da qualidade de associado.
SECÇÃO III
(Orgânica e Funcionamento)
ARTIGO 12º
(Órgãos)
São órgãos sociais desta Associação: a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal.
SUBSECÇÃO I
ASSEMBLEIA-GERAL
Artigo 13º
(Constituição da Assembleia Geral)
A Assembleia Geral é constituída por todos os associados, no pleno gozo dos seus
direitos associativos e é o órgão supremo da Associação e as deliberações tomadas nos
termos legais e estatutários são obrigatórios para os restantes órgãos da Associação e
para todos os associados.
Artigo 14º
(Competências da Assembleia Geral)
6
j) Aprovar a abertura de delegações, bem como o seu regime de funcionamento e
de gestão, mediante proposta da Direção ou pelo menos três associados;
k) Aprovar o Regulamento interno da Associação;
l) Aprovar a admissão de novos associados mediante proposta da Direção ou pelo
menos dois sócios efetivos;
m) Aprovar a adesão da ADILCAN a outras instituições de cariz associativo;
n) Substituir elementos que perderam a qualidade de associados ou que
abandonaram a ADILCAN e que componham algum dos órgãos sociais da
Associação.
Artigo 15º
(Funcionamento da Assembleia Geral)
1. Os trabalhos da Assembleia Geral são dirigidos por uma Mesa constituída pelo
Presidente, o qual preside à sessão e por dois secretários.
2. A Assembleia Geral reúne à hora marcada na convocatória, e poderá funcionar
em primeira convocatória, desde que estejam presentes, pelo menos, metade e
mais um dos seus associados.
3. Não se verificando as condições no número anterior, a Assembleia Geral
reunirá em segunda convocatória, meia hora após a hora marcada, com
qualquer número de associados.
4. É permitido o voto por correspondência através de carta dirigida ao Presidente
da Mesa da Assembleia Geral, apenas para efeitos eleitorais e desde que
assegurado o respeito pelo sigilo.
Artigo 16º
(Convocação e Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral)
7
Artigo 17º
(Deliberações da Assembleia Geral: quórum)
As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta de votos dos
associados presentes com direito a voto, com exceção das previstas nos artigos 15º nº
3 e 22 nº 1 dos Estatutos da Associação, para as quais serão exigidas o voto favorável
da maioria de três quartos do número de associados presentes.
Artigo 18º
(Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias)
SUBSECÇÃO II
DA DIRECÇÃO
Artigo 19º
(Constituição da Direção)
Artigo 20º
(Competências da Direção)
8
b) Criar, organizar e dirigir os serviços da Associação;
c) Cumprir as disposições legais e estatutárias;
d) Definir, orientar e fazer executar a atividade da Associação de acordo com o
plano de atividades e as linhas gerais traçadas e aprovadas pela Assembleia
Geral;
e) Apresentar à Assembleia Geral o Plano Anual de Atividades, o Orçamento, o
Relatório de Contas, bem como as propostas que entenda necessárias para a
boa prossecução dos fins da Associação;
f) Dar resposta atempada a todos os assuntos apresentados pelos associados que
caibam no âmbito destes Estatutos;
g) Em geral, praticar todos os atos convenientes para a prossecução dos fins da
Associação;
h) Propor a atribuição da categoria de associados honorários;
i) Propor o estabelecimento de delegações e as suas condições de funcionamento
e gestão;
j) Propor à Assembleia Geral os elementos para comporem a Comissão de
Acompanhamento e Avaliação;
k) Estabelecer protocolos de colaboração com outras entidades.
Artigo 20º
(Competências do Presidente da Direção)
Artigo 21º
(Reuniões da Direção)
9
SUBSECÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL
ARTIGO 22º
(Constituição do Conselho Fiscal)
ARTIGO 23°
(Competência do Conselho Fiscal)
ARTIGO 24º
(Reuniões do Conselho Fiscal)
1. O Conselho Fiscal deverá reunir, pelo menos, uma vez por trimestre e sempre que
para tal, seja convocado pelo seu Presidente.
2. As deliberações do Conselho Fiscal são tomadas por maioria simples de votos,
tendo o seu Presidente voto de qualidade.
3. Por solicitação da Direção, o Conselho Fiscal pode assistir às reuniões desta.
SUBSEÇÃO IV
Disposições Gerais
Artigo 25º
(Exercício dos cargos)
O exercício de qualquer cargo nos corpos gerentes desta Associação é pessoal e
gratuito.
10
Artigo 26º
(Duração dos mandatos e outras disposições)
1. A duração dos mandatos dos membros da Direção, do Conselho Fiscal e da
Mesa da Assembleia Geral é de dois anos.
2. A mesa da Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal funcionarão de
acordo com o seu próprio regimento.
SEÇÃO IV
Regime Financeiro e Patrimonial
Artigo 27º
(Exercício Anual)
Artigo 28º
(Patrimónios e Fundos)
SEÇÃO V
Outras Disposições
Artigo 29º
(Forma de Obrigar a Associação)
11
Artigo 30º
(Dissolução)
Capítulo II
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Artigo 31º
(Âmbito de Aplicação)
O presente regulamento interno aplica-se a todos os trabalhadores e colaboradores da
ADILCAN.
Artigo 32.º
(Definição do Quadro e Critérios de Admissão)
12
b)Conciliação dos interesses da Associação com os interesses dos
Colaboradores sempre que possível;
c) Confiança na competência dos Colaboradores para o desempenho
das funções atribuídas;
d) Progressão nas carreiras, tendo como referencial o empenho e a
qualidade do desempenho, sempre de acordo com a legislação em
vigor;
3. Verificando-se a necessidade de contratação de pessoal para preenchimento de
postos de trabalho, devidamente fundamentada e justificada, deve ser iniciado
o processo inerente à publicitação das vagas, no qual sejam especificados os
requisitos exigíveis e as condições oferecidas, bem como o processo de seleção.
4. Para cada categoria profissional é obrigatório o preenchimento das habilitações
mínimas previstas por lei e as que complementarmente sejam definidas para o
caso concreto em função do perfil exigível para o cargo e do respetivo grau de
responsabilidade, bem como da natureza e da especificidade das funções a
exercer.
Artigo 33.º
(Enquadramento profissional)
1- Os trabalhadores devem, por princípio, exercer funções correspondentes à
categoria profissional em que estão enquadrados.
2- Os trabalhadores são enquadrados nas categorias profissionais e níveis
previstos, respetivamente, na portaria e na ordem de serviço mencionados no
artigo anterior.
Artigo 34.º
(Desenvolvimento profissional)
13
da atividade ADILCAN, a experiência profissional, o grau de responsabilidade e a
capacidade de adaptação a níveis de exigência funcionais superiores.
Artigo 36.º
(Funções Profissionais)
Artigo 37.º
(Categoria Profissional)
Artigo 38.º
(Vencimentos)
14
1. O vencimento dos trabalhadores é definido no respetivo contrato de trabalho e
na legislação em vigor.
2. Os vencimentos devem ser pagos por inteiro, no final do mês a que diga
respeito.
3. No ato do pagamento da retribuição, A ADILCAN deve entregar ao trabalhador
documento donde conste o nome completo, categoria profissional, número de
inscrição na instituição de segurança social respetiva, período a que a
retribuição corresponde, discriminando a retribuição base e as demais
prestações, os descontos e deduções efetuados e o montante líquido a receber.
Artigo 39.º
(Retribuição do período de férias)
Artigo 40.º
(Subsídio de natal)
Artigo 41.º
(Subsídio de Alimentação)
15
a) a não comparência ao serviço, independentemente do motivo, isto é, quer
a ausência corresponda a falta justificada ou injustificada, a férias ou a
qualquer outra razão.
b) O não cumprimento do início do período normal de trabalho,
independentemente do motivo, definido no nº 4, do artigo 17º, desde que
ultrapassada a tolerância de 15 (quinze) minutos.
Artigo 42.º
(local de trabalho)
Artigo 43.º
(Deslocações em serviço)
Artigo 44º
(Horários dos trabalhadores)
16
3. Constarão obrigatoriamente dos mapas referidos na parte final do número anterior, a
relação atualizada dos trabalhadores abrangidos, as horas de início e termo do período
normal de trabalho.
4. As alterações ao horário de trabalho são acordadas com os trabalhadores e a Direção,
nunca descurando o período de descanso legalmente previsto e contratualmente
acordado.
5. Considera-se Período normal de trabalho:
a) O tempo de trabalho que o trabalhador se obriga a prestar medido em número de
horas por dia e por semana denomina-se período normal de trabalho:
b) O período normal de trabalho em vigor é de 35 (trinta e cinco) horas semanais,
concentrado nos dias úteis, não podendo exceder sete horas por dia:
c) Entende-se por horário de trabalho a determinação das horas de início e termo do
período normal de trabalho diário e do intervalo de descanso, bem como do descanso
semanal;
d) O horário de trabalho processa-se nos dias úteis entre as 9h00 e as 12h30 e as
14h00 e as 1h30, salvo se outro for acordado entre o trabalhador e o empregador;
c) O horário de funcionamento decorre nos dias úteis entre as 9h00 e as 12h30 e as
14h00 e as 17h30, sem prejuízo da fixação de outro, mesmo que temporariamente;
d. O intervalo para almoço decorre entre as 12h30 e as 14h00;
e) O período normal de trabalho diário é interrompido por um intervalo ou descanso
não inferior a uma hora, nem superior a uma hora e meia, exceto no caso de acordo
entre o empregador e o trabalhador, de modo a que os trabalhadores não prestem
mais do que cinco horas de trabalho consecutivo;
f) O período normal de trabalho é ainda interrompido por dois intervalos, cada um de
duração igual ou inferior a 15 (quinze) minutos, no período da manhã e no período da
tarde, para pequenas refeições;
g) Haverá tolerância de 15 (quinze) minutos para transações, operações e serviços
começados e não acabados na hora estabelecida para o termo do período normal
diário de trabalho, não sendo, porém, de admitir que tal tolerância deixe de revestir
carácter excecional, quando tal acréscimo ultrapasse sessenta minutos mensais;
h) Os limites dos períodos normais de trabalho só poderão ser ultrapassados nos
casos expressamente previstos na lei e mediante autorização expressa do empregador;
i) O empregador mantém um registo atualizado do número de horas de trabalho
prestadas pelo trabalhador, por dia e por semana, com a indicação da hora de início e
de termo do trabalho;
j) Sempre que o trabalhador não prestar o número mínimo de horas estabelecido, o
empregador deve alertá-lo para tal facto no final de cada mês.
Artigo 45º
(Registo de Assiduidade)
17
2. O registo por sistema biométrico, através de terminais de leitura do início do período
normal de trabalho, quer no período da manhã quer no período da tarde, apenas pode
ser efetuado com a antecedência prévia de 15 (quinze) minutos.
Artigo 46º
(Trabalho Suplementar)
Artigo 47.º
(Omissão de autorização superior)
18
outros devidamente identificados que exijam a imediata prestação de trabalho
suplementar sob pena de pôr em risco ou causar graves prejuízos para o empregador.
Artigo 48.º
Artigo 49.º
(Remuneração do trabalho suplementar)
Artigo 50º
(Descanso compensatório)
Artigo 51.º
(Faltas)
Artigo 52º
(Comunicação de faltas)
Artigo 53.º
(Efeito das faltas justificadas)
20
Artigo 55.º
(Condições de compensação do tempo em falta)
Artigo 56.º
(Efeito das faltas injustificadas)
21
4. No caso de a apresentação do trabalhador, para início ou reinício da prestação de
trabalho, se verificar com atraso injustificado superior a (30) trinta ou 60 (sessenta)
minutos, pode o empregador recusar a aceitação da prestação durante parte ou todo
o período normal de trabalho, respetivamente.
Artigo 57.º
(Efeito das faltas no direito a férias)
Artigo 58.º
(Direito a férias)
22
Artigo 59º
(Cumulação de férias)
1. As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em que se vencem, não sendo
permitido acumular no mesmo ano férias de dois ou mais anos.
2. As férias podem, porém, ser gozadas até 30 de abril do ano civil seguinte, em acumulação
ou não com as férias vencidas no início deste, por acordo entre o empregador e o trabalhador
ou sempre que este pretenda gozar as férias com familiares residentes no estrangeiro.
3. Os trabalhadores poderão ainda acumular no mesmo ano metade do período de férias
vencido no ano anterior com o desse ano, mediante acordo com o empregador e sem prejuízo
do normal funcionamento do serviço em que esteja inserido.
4. O não gozo dos dias de férias até às datas mencionadas nos números anteriores implica a
caducidade dos dias de férias não gozados.
Artigo 60º
(Marcação do período de férias)
1. A marcação do período de férias deve ser feita por mútuo acordo entre o empregador e o
trabalhador, garantindo-se o regular funcionamento dos serviços, considerado quer no seu
conjunto quer em relação a cada sector de serviço.
2. Na falta de acordo, compete ao empregador a elaboração do mapa de férias, obedecendo
aos critérios estabelecidos no Código do Trabalho e respetivos regulamentos.
3.Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que
possível, beneficiando alternadamente os trabalhadores em função dos períodos gozados nos
dois anos anteriores.
5. As férias podem ser marcadas para serem gozadas interpoladamente, mediante acordo
entre o trabalhador e o empregador e desde que salvaguardado, no mínimo, um período de
dez dias úteis consecutivos.
6. O mapa de férias, com a indicação do início e termo dos períodos de férias de cada
trabalhador, deve ser elaborado até 15 de abril de cada ano, e afixado nos locais de trabalho
entre esta data e 31 de Outubro.
7. O empregador assegura através da plataforma informática a publicação atualizada do mapa
de férias.
Artigo 61º
(Alteração ou interrupção de férias)
23
trabalhador pelos prejuízos que haja sofrido no pressuposto de que gozaria
integralmente as férias na época fixada.
3. A interrupção das férias não poderá prejudicar o gozo seguido de metade do
período a que o trabalhador tenha direito.
4. Haverá lugar a alteração do período de férias sempre que o trabalhador na data
prevista para o seu início esteja temporariamente impedido por facto que não lhe seja
imputável, cabendo ao empregador, na falta de acordo, a nova marcação do período
de férias dentro dos limites definidos por lei.
5. Terminado o impedimento antes de decorrido o período anteriormente marcado, o
trabalhador gozará os dias de férias ainda compreendidos neste, aplicando-se quanto a
marcação dos dias restantes o disposto no número anterior.
6. No caso de o trabalhador adoecer durante o período de férias, são as mesmas
suspensas desde que o empregador seja do facto informado, prosseguindo, logo após
a alta, o gozo dos dias de férias compreendidos ainda naquele período, cabendo ao
empregador, na falta de acordo, a marcação dos dias de férias não gozadas, dentro dos
limites definidos por lei.
7. A prova da situação de doença é feita através de documento emitido por
estabelecimento hospitalar, por médico do Centro de Saúde ou por atestado médico,
sem prejuízo, do direito de fiscalização e controlo por médico indicado pelo
empregador, caso a Segurança Social não dê indicação do médico nomeado para
proceder a fiscalização referida anteriormente, no prazo de vinte e quatro horas.
Artigo 62.º
(Exercício de outra atividade durante as férias)
1. O trabalhador não pode exercer durante as férias qualquer outra atividade remunerada,
salvo se já a viesse a exercer cumulativamente e o empregador o autorizar a isso.
2. A violação do disposto no número anterior, sem prejuízo da eventual responsabilidade
disciplinar do trabalhador, determinará a instauração de procedimento previsto na legislação
aplicável.
Artigo 63º
(Deveres gerais das partes)
Artigo 64.º
24
(Garantias do Trabalhador)
É proibido ao Empregador:
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos,
bem como promover o seu despedimento ou a aplicação de sanções por causa
desse exercício;
b) Objetar, por qualquer forma, à criação de estruturas de representação
coletiva dos trabalhadores para a defesa e prossecução coletivas dos seus
direitos e interesses,
c) Obstar, injustificadamente, a prestação efetiva do trabalho;
d) Exercer pressão sobre o trabalhador para que este atue no sentido de
influenciar desfavoravelmente as condições e o correto desenvolvimento do
trabalho e o relacionamento interpessoal no local de trabalho;
e) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos no Código de Trabalho e
legislação regulamentar;
f) Mudar o trabalhador para categoria inferior, salvo nos casos previstos no
Código de Trabalho e legislação regulamentar;
g) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos
previstos no Código do Trabalho, no contrato e quando haja acordo;
h) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para utilização de
terceiros que sobre esses trabalhadores exerçam os poderes de autoridade e
direcção próprios do empregador ou por pessoa por ele indicada, salvo nos
casos especialmente previstos na lei;
i) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos pelo
empregador ou por pessoa por ele indicada;
j) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refeitórios, economatos ou
outros estabelecimentos diretamente relacionados com o trabalho, para
fornecimento de bens ou prestação de serviços aos trabalhadores;
k) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo,
havendo o propósito de o prejudicar em direitos e garantias decorrentes da
antiguidade.
Artigo 65.º
(Deveres do empregador)
25
e) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e adequada ao seu trabalho;
f) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico e moral,
como do ponto de vista da disponibilização dos meios adequados para o desempenho
da actividade;
g) Contribuir para a elevação do nível de desempenho e de produtividade do
trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação profissional, nos termos
previstos no Código do Trabalho;
h) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exerça actividade cuja
regulamentação ou deontologia profissional a exija;
i) Não obstaculizar o exercício de cargos em organizações representativas dos
trabalhadores, nos termos e limites definidos na lei;
j) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta a protecção da segurança e
saúde do trabalhador;
k) Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saúde no trabalho, as medidas que
decorram da aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes;
l) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação adequadas à prevenção de
riscos de acidente e doença;
m) Manter permanentemente actualizado o registo do pessoal, com indicação dos
nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades dos contratos, categorias,
promoções, retribuições, datas de início e termo das férias e faltas que impliquem
perda da retribuição ou diminuição dos dias de férias;
n) Divulgar anualmente informação sobre as progressões na carreira e promoções
ocorridas com a identificação dos trabalhadores abrangidos;
o) Adoptar uma política de comunicação interna objectiva e regular sobre a actuação
estratégica e a actividade programática, privilegiando como meio de difusão da
informação o sítio da internet e o correio electrónico.
Artigo 66º
(Deveres dos trabalhadores)
26
g) Guardar sigilo profissional respeitante a todos os factos de natureza reservada ou
confidencial de que tenha conhecimento na prossecução da sua actividade ou na prestação
dos seus serviços, obrigando-se a manter confidencialidade de todos os dossiers, arquivos,
documentos, dados e informações obtidos em virtude do exercício das suas funções;
h) Guardar sigilo profissional relativamente a todos os dados respeitantes ADILCAN
nomeadamente sobre a sua organização e actividade, serviços prestados, não podendo,
designadamente, extrair cópias de documentos, divulgá-los ou comunicá-los a terceiros;
i) Guardar confidencialidade relativamente à reprodução de informação em qualquer suporte
informático ou outro de natureza similar ou diferente;
j) Zelar pela conservação e boa utilização das instalações, equipamentos e máquinas,
comunicando através dos meios previamente definidos e para o serviço responsável todas as
anomalias detectadas;
k)Abster-se de ingerir bebidas alcoólicas previamente à sua apresentação ao serviço,
nomeadamente durante o período de almoço, em quantidades susceptíveis de condicionar a
sua capacidade produtiva e de concentração ou colocar em risco a sua segurança e a de
terceiros quer do ponto de vista físico quer psicológico, e prejudicar o ambiente de trabalho; l)
Abster-se de se ausentar do local de trabalho durante o horário de trabalho, salvaguardando o
intervalo para descanso, sem prévia autorização do superior hierárquico directo.
m) Abster-se de utilizar o correio electrónico e a internet, seja em horário de expediente ou
fora dele, para assuntos pessoais;
p) Abster-se de utilizar o correio electrónico e a internet para fins ilícitos ou de diversão
independentemente da sua natureza;
q) Cumprir escrupulosamente as regras internas escritas e não escritas sobre a utilização dos
equipamentos e programas informáticos;
r) Adoptar as regras internas escritas e não escritas sobre normas de comunicação interna e
externa;
t) Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da produtividade e da eficiência
dos serviços prestados;
u) Frequentar as acções de formação propostas pelo empregador no âmbito da formação
profissional;
v) Cooperar activamente em ordem à melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no
trabalho;
w) Cooperar activamente na implementação das medidas que visem uma eficiente utilização
dos recursos energéticos;
x) Cumprir e fazer cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no trabalho
estabelecidas nas disposições legais e na regulamentação interna;
b. Dar conhecimento por escrito, nomeadamente por correio electrónico, e ao superior
hierárquico, das deficiências e irregularidades de que tenha conhecimento e que afectem ou
sejam susceptíveis de prejudicar o correcto e regular funcionamento dos serviços,
aa)Zelar pela boa imagem e credibilidade do empregador.
Artigo 67.º
(Infrações Disciplinares)
27
1. Considera-se infração disciplinar o não cumprimento culposo dos deveres descritos no
contrato de Trabalho, para além dos que constam na legislação laboral aplicável e no
presente Regulamento.
2. As infrações praticadas pelos Trabalhadores contra a ADILCAN ou a perda da
confidencialidade serão consideradas faltas graves e implicam a instauração de
processos disciplinares, com vista à aplicação de sanção disciplinar.
3. São previstas as seguintes sanções, por incumprimento dos deveres estabelecidos:
a) Repreensão verbal
b) Repreensão escrita
c) Repreensão registada;
d) Sanção pecuniária;
e) Perda de dias de férias;
f) Suspensão do trabalho com perda de retribuição e de antiguidade;
g) Despedimento sem indemnização ou compensação
4. Os procedimentos previstos na alínea anterior são da responsabilidade da Direcção.
5. A aplicação das sanções mencionadas no nº 3 do presente artigo tem os seguintes
limites:
a) As sanções pecuniárias aplicadas a trabalhador por infracções praticadas no mesmo
dia não podem exceder um terço da retribuição diária e, em cada ano civil, a
retribuição correspondente a 30 dias;
b) A perda de dias de férias não pode pôr em causa o gozo de 20 dias úteis;
c) A suspensão do trabalho não pode exceder 30 dias por cada infracção e, em cada
ano civil, o total de 90 dias.
Artigo 68.º
(segurança social)
Artigo 69.º
(Medicina no Trabalho)
Artigo 70.º
(Acidentes de trabalho e doenças profissionais)
A Adilcan fica sujeita aos regimes legais dos acidentes de trabalho e doenças profissionais.
CAPITULO III
28
Artigo 71.º
(Direitos dos titulares de dados)
Os trabalhadores enquanto titulares de dados detêm os seguintes direitos à luz das normas
sobre protecção de dados:
a) Estar informado sobre o tratamento dos seus dados pessoais;
b) Obter acesso aos dados pessoais conservados que lhe digam respeito;
c) Solicitar correção de dados pessoais incorrectos, inexatos ou incompletos;
d) Solicitar o apagamento de dados pessoais que já não sejam necessários ao caso e o seu
tratamento seja ilícito, de acordo com as limitações impostas pela legislação em vigor.
e) Opor-se ao tratamento dos seus dados pessoais por motivos que digam respeito à sua
situação específica, sempre que aplicável;
f) Solicitar a limitação do tratamento dos seus dados pessoais em casos específicos;
g) Receber os seus dados pessoais em formato de leitura automática e enviar o ficheiro
para outro responsável pelo tratamento, sempre que aplicável.
Artigo 72.º
(Tratamento de dados pessoais)
Artigo 73.º
(Exercício dos Direitos)
Artigo 74.º
(Confidencialidade)
29
2. A confidencialidade abrange a impossibilidade de reprodução, modificação,
alteração ou comunicação, em todo e qualquer meio de comunicação, por
toda e qualquer forma de transmissão, de todo o material, de natureza
intelectual, industrial e semelhantes, respeitantes à Adilcan ou a todas e
quaisquer pessoas singulares ou colectivas que se relacionem com a
mesma, quer na pendência quer após a cessação dos contratos.
CAPITULO IV
PREVENÇÃO DE ASSÉDIO NO LOCAL DE TRABALHO
CÓDIGO DE BOA CONDUTA
75.º
(Disposição Geral)
Artigo 76.º
(Proibição do assédio no trabalho)
30
2. Quando o assédio tem natureza sexual, sob a forma verbal, não verbal ou física, com
os objetivos referidos no número anterior, tal comportamento considera-se assédio
sexual (sexual harassement).
3. Constitui assédio moral discriminatório aquele em que o comportamento indesejado
e hostil se baseia em fator discriminatório que não o sexo, como, por exemplo, a
orientação sexual ou a raça (discriminatory harassement).
4. Constitui assédio moral não discriminatório aquele em que o comportamento
indesejado não se baseia em fator discriminatório, mas que, pela sua conotação e
insídia, tem os mesmos efeitos e visa afastar o trabalhador da empresa (mobbing).
5. É proibida qualquer forma de assédio no local de trabalho, seja o praticado por um
trabalhador, seja o praticado pelo empregador ou seu representante, prestadores de
serviços, clientes ou fornecedores.
6. É ainda proibida qualquer forma de assédio sobre as pessoas referidas no número
anterior fora do local de trabalho, por razões relacionadas com este.
Artigo 77.º
(Factos que não constituem assédio)
Artigo 78º
(Efeitos da prática do assédio no trabalho)
1. O trabalhador vítima de assédio no trabalho tem direito a ser indemnizado por danos
patrimoniais e não patrimoniais, cuja responsabilidade pela sua reparação pertence ao
empregador.
2. A prática de assédio no trabalho constitui contraordenação muito grave, além de eventual
responsabilidade criminal, nos termos do Artº 154º-A, nº 1, do Código Penal.
3. O trabalhador vítima de assédio, assim como as testemunhas por ele indicadas para prova
do assédio, não podem ser objeto de sanção disciplinar fundamentada nas declarações
prestadas nos processos inerentes, de natureza disciplinar, judicial ou contraordenacional, até
ao trânsito em julgado das respetivas sentenças, salvo se as testemunhas tiverem declarado
factos falsos com vista a prejudicar o empregador.
31
4. No caso de ser provada a prática de assédio no trabalho e dela resultar doença profissional
para o trabalhador, o empregador terá de indemnizar a segurança social pela reparação dos
danos consequentes, correspondentes aos pagamentos por esta efetuados ao trabalhador,
acrescidos dos respetivos juros de mora.
Artigo 79º
(Sanções)
Artigo 80.º
(Procedimentos)
CAPÍTULO V
Disposições finais
Artigo 81º
(Difusão do regulamento)
32
Artigo 82º
(Interpretação e integração de lacunas)
Artigo 83.º
(Revisão)
O presente regulamento deve ser revisto sempre que tal se revele necessário, seja em
virtude da adaptação a novas disposições legais, seja por força da sua adaptação com a
realidade vigente na Adilcan.
Artigo 84.º
(Aprovação do Regulamento)
33
34