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ESTATUTOS DA AMBIENTAL

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ABCH


PARA O MINISTÉRIO DO AMBIENTE – PROPOSTA TÉCNICA
ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE CLÁUDIO
HOLANDA

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Rua Joaquim Kapango, nº 36, Maculusso, Luanda
Tel: 912223710 /924243939
ESTATUTOS

“ABCH – ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE CLÁUDIO HOLANDA”

CAPITULO I
(Denominação, Sede, Duração, Objecto e Princípios.)

Artigo 1.º
Denominação, Origem e Sede
1. A ABCH - Associação Beneficiente Cláudio Holanda, adiante designada
abreviadamente, por ABCH, é uma Associação sem fins lucrativos, de âmbito
nacional, com duração por tempo indeterminado.
2. A ABCH tem a sua sede em Luanda, à Rua do Chafariz, n.º 257- Benfica,
podendo abrir representações em quaisquer localidades.

Artigo 2.º
Duração e funcionamento
A ABCH constitui-se por tempo indeterminado, contando-se o início das suas
actividades a partir da data do seu registo, funcionando através dos seus órgãos, nos
termos previstos nos presentes estatutos, no Código Civil, e demais legislação
aplicável em vigor na República de Angola e o seu ano social coincidirá com o ano
civil.

Artigo 3.º
Objecto
A ABCH tem por objecto:
a) A concepção, parceria e convénio de projectos culturais, sociais e desportivos,
com quaisquer entidades quer sejam empresas públicas ou privadas,
instituições internacionais, entre outras;
b) A congregação e comunhão das comunidades que compartilhem da identidade
finalística da ABCH;
c) A promoção e desenvolvimento de actividades que visem a formação
profissional, cultural e de especialização;
d) Apoio à qualidade técnica e profissional com ferramentas capazes de aprimorar
os processos de aprendizagem, incluindo a aquisição de equipamentos
necessários para o efeito;
e) Proporcionar o retorno do indivíduo à parcela economicamente activa mediante
técnicas ligadas ao ensino oficial;
f) Promover, desenvolver e executar projectos de cariz técnico-profissional, bem
como de parcerias e pesquisas que visem áreas educacionais e que possam
contribuir a pertinente formação e ensino à todos os níveis;
g) Promover e difundir a educação e a cultura dentro do princípio da unidade
nacional e dos ideais de liberdade, dignidade e solidariedade humana;
h) Viabilizar projectos de constituição de seminários, congressos, workshops,
cursos de nível técnico, politécnico, superior e de especialização, em todo o
território nacional, através de convénios, entre outros, com instituições públicas
ou privadas;
i) Atender, assessorar e actuar na defesa e garantia dos direitos dos que
necessitam dos serviços assistenciais, desenvolvendo actividades que visem a
melhoria de vida dessa população alvo, voltadas para as necessidades básicas,
bem como o engajamento em projectos atinentes ao combate à pobreza e
analfabetismo, mediante recursos próprios ou obtidos através de parcerias,
entre outros;
j) Promover directa ou indirectamente, mediante recursos próprios ou oriundos de
terceiros, públicos ou privados, a assistência social, a cultura, o voluntariado, o
desenvolvimento social, a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a
valorização dos símbolos nacionais, entre outros;
k) Servir de forma desinteressada a comunidade, executando para o efeito os
respectivos programas, projectos, planos de acção e actividades.

Artigo 4.º
Princípios Fundamentais
A ABCH, entre outros princípios orientadores da vida comunitária e associativa,
adoptará os seguintes princípios fundamentais:
1. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e direito aos benefícios de
qualidade;
2. Igualdade entre os membros, independentemente do sexo, idade, raça, credo
religioso e convicções políticas;
3. Direito à sã convivência familiar e comunitária;
4. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem descriminação de qualquer
natureza;
5. Divulgação ampla dos programas, projectos assistenciais, educacionais, culturais e
profissionais;
6. Solidariedade;
7. Ajuda Mútua;
8. Voluntarismo;
9. Livre aderência;

CAPÍTULO II
(Filiação, Categorias, Quotização, Direitos e Deveres dos Associados)
Artigo 5.º
Associados
1. O corpo associativo da “ABCH” é constituído por número ilimitado de
associados, civilmente capazes, sendo exigido dos mesmos, identidade,
comprometimento e dedicação ao objecto e finalidades da “ABCH”.
2. Podem ser membros da “ABCH”, pessoas singulares ou colectivas,
domiciliadas em Angola.
3. A filiação à Associação “ABCH“ será requerida à direcção mediante o
preenchimento da ficha de inscrição, acompanhada da respectiva
documentação legal do interessado.

Art.º 6
Categoria
1. Os membros da “ABCH” têm as seguintes categorias:
a) Membro Fundador;
b) Membro Efectivo;
c) Membro Benemérito.
2. Considera-se Membro Fundador a pessoa jurídica que subscreveu a acta de
constituição, com direito de votar e ser votado.
3. Considera-se Membro Efectivo a pessoa jurídica que venha a ser admitida após
a subscrição da acta de constituição da Associação, sem direito de votar e ser
votado.
4. Considera-se Membro Benemérito aquela pessoa, singular ou colectiva, que
contribuiu para o engrandecimento da “ABCH”, por serviços e dádivas
significativas, e seja como tal considerado por deliberação da Assembleia-Geral,
sob proposta da direcção da “ABCH”, sem direito de votar e ser votado.

Artigo 7.º
Contribuições Financeiras

1. Todos os associados contribuem para as despesas da associação através da Jóia de


inscrição e das quotas periódicas.
2. A Assembleia Geral sob proposta da Direcção fixará anualmente o valor da Jóia de
inscrição e da quota mensal.
3. Entende-se por jóia o valor devido pelo associado aquando da sua inscrição e
quota a contribuição mensal em dinheiro devida por cada associado.
4. O exercício de direitos sociais por qualquer associado, é dependente da
regularidade da sua situação contributiva.
Artigo 8.º
Direitos e Deveres dos Associados

1. São direitos dos associados da “ABCH”:


a) Eleger e ser eleitos para os mais diversos cargos sociais da “ABCH”;
b) Participar nas Assembleias-Gerais, mediante discussão livre e
apresentação de suas opiniões;
c) Beneficiar dos serviços e benefícios que a “ABCH” venha proporcionar;
d) Recorrer aos órgãos superiores sempre que achar conveniente;
e) Receber informações periódicas e regulares sobre as actividades
desenvolvidas pela Associação;
f) Integrar os grupos de trabalho para os quais tenha sido designado ou
eleito;
g) Propor a admissão de novos membros;
h) Apresentar propostas e reclamações sobre vários aspectos da
Associação;
i) Interpor recurso à Assembleia-Geral da aplicação das sanções
disciplinares, bem como dos actos dos corpos gerentes que violem os
fins estatutários.
2. São Deveres dos associados da ABCH:
a) Conhecer, aceitar, respeitar, cumprir e fazer cumprir os Estatutos e os
Princípios que regem a Associação;
b) Participar nas Assembleias-Gerais e Reuniões da Associação;
c) Aceitar e exercer com zelo e dedicação os cargos para os quais forem
eleitos;
d) Pagar rigorosamente a sua jóia e pontualmente as quotas mensais, bem
como outras contribuições de harmonia com o estabelecido pela
Assembleia;
e) Participar nas actividades promovidas pela Associação e aprovadas em
Assembleia-Geral, bem como nas acções necessárias à prossecução dos
objectivos da Associação;
f) Cumprir com todas as demais obrigações que resultem dos Estatutos e
demais legislação.

Artigo 9.º
Representação

1. Para exercerem os seus direitos e deveres sociais os associados, por serem


pessoas colectivas, deverão designar um dos membros do seu órgão de
administração ou procurador, para o efeito.
2. A designação do representante a que se refere o número anterior deverá ser
feita por deliberação social devidamente documentada em acta ou documento
adequado.
3. A designação de representante do associado junto da “ABCH” tem natureza
permanente, mantendo-se válida enquanto não for comunicada a substituição,
que pode ser eventual ou definitiva.

CAPÍTULO III
(Regime Disciplinar)

Artigo 10.º
Infracções Disciplinares
1. Constitui infracção disciplinar e como tal punível nos termos desta secção, o não
cumprimento de qualquer dos deveres previstos nestes estatutos e nos
regulamentos da Associação e bem assim a prática de actos contrários aos
objectivos da associação ou susceptíveis de afectar o seu prestígio.
2. Compete à administração a instrução e decisão dos processos disciplinares e a
aplicação das correspondentes sanções, com excepção da expulsão, que é da
competência da Assembleia Geral.
3. Nenhuma sanção poderá será aplicada sem que o associado conheça a acusação
que lhe é formulada e se lhe conceda prazo não inferior a quinze dias para
apresentar a sua defesa.

Artigo 11.º
Sanções
1. Os membros da “ABCH” que cometem infracção disciplinar estão sujeitos as
seguintes sanções:
a) Advertência;
b) Censura registada;
c) Multa até o quíntuplo do montante da quota mensal devida pelo infractor;
d) Suspensão temporária até seis meses
e) Expulsão.
2. A suspensão prevista nos termos da alínea d) do número anterior, privará o
associado suspenso dos direitos sociais que a decisão declarar, mantendo-se em
qualquer caso a obrigação de pagamento das contribuições previstas nestes
estatutos.

CAPÍTULO IV
(Organização e Funcionamento)

Secção I – Disposições Gerais


Artigo 12.º
Órgãos Sociais
São órgãos da “ABCH”:
1. Assembleia- Geral;
2. Direcção;
3. Conselho Fiscal.

Artigo 13.º
Eleição e Duração dos Mandatos
1. Os Órgãos Sociais da “ABCH” são eleitos em Assembleia-Geral, entre os
membros em pleno gozo dos seus direitos, por escrutínio secreto.
2. A duração dos mandatos é de 2 anos, mas os seus titulares mantêm-se em
funções até à sua efectiva substituição, podendo qualquer membro ser reeleito
para mais um mandato.
3. Nenhum membro poderá estar em mais do que um órgão social.
4. O exercício do cargo nos corpos sociais é gratuito, mas pode justificar-se o
pagamento das despesas dele derivado.

Artigo 14.º
Constituição
1. A Assembleia Geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus
direitos, e é dirigida pela Mesa da Assembleia Geral.
2. Os associados poderão fazer-se representar em determinada assembleia por outro
associado que não poderá deter mais do que um mandato.

Artigo15.º
Reuniões
1. A Assembleia-Geral reunir-se-á em sessões ordinárias e extraordinárias.
a) As sessões ordinárias serão realizadas 2 vezes ao ano, sendo a primeira, no
primeiro trimestre, para a aprovação do Plano de Actividades, apreciação e
votação do Orçamento; a segunda, no quarto trimestre, para aprovação do
Relatório de Contas da Direcção mediante parecer do Conselho Fiscal (CF);
e de dois em dois anos para a Renovação de Mandato dos órgãos sociais.
b) As sessões extraordinárias realizar-se-ão quando:
• Convocada pelo Presidente da Mesa da Assembleia- Geral, a
pedido, por escrito, de 20% dos membros em pleno gozo dos seus
direitos;
• Convocada pelo Presidente da Assembleia- Geral, a pedido da
Direcção e/ou do Conselho Fiscal.
Artigo 16.º
Mesa da Assembleia Geral

1. A Mesa da Assembleia-Geral é constituída pelos seguintes membros:


a) Presidente;
b) Vice-Presidente;
c) Secretário.
2. Ao Presidente compete convocar, presidir e orientar as assembleias, dar posse
aos eleitos, dar despacho e assinar o expediente da mesa, sendo substituído,
quando ausente e/ou impedido, pelo Vice-Presidente.
3. Ao Secretário compete coadjuvar o Presidente na orientação dos trabalhos,
elaboração das actas e as listas de presença.

Artigo 17
Competências da Assembleia Geral

1. Compete a Assembleia-Geral deliberar sobre os seguintes assuntos:


a) Elaborar, discutir, aprovar e alterar parcial ou totalmente, de acordo com
dois terços dos membros votantes, os estatutos da Associação;
b) Definir as políticas e linhas fundamentais de actuação da Associação de
acordo com os interesses dos associados;
c) Aprovar anualmente o balanço e relatório de contas da Direcção, após
parecer do Conselho Fiscal;
d) Eleger os membros da mesa da Assembleia-Geral, do Conselho de
Administração e do Conselho Fiscal e deliberar sobre a destituição dos
mesmos;
e) Autorizar a aquisição e alienação de bens imóveis e s prestação de garantias
que onerem bens imóveis;
f) Autorizar a Associação a demandar os administradores por factos praticados
no exercício do cargo;
g) Discutir e aprovar o plano geral de actividades e o relatório anual;
h) Fixar o valor da jóia e das quotas mensais;
i) Aplicar sanções aos membros e substituir qualquer responsável da
Associação;
j) Estabelecer critérios de admissão, demissão, direitos e deveres dos
membros;
k) Decidir sobre os recursos interpostos pelos membros;
l) Aprovar os regulamentos internos;
m) Deliberar sobre a extinção da Associação.

Artigo 18.º
Competências do Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Compete ao Presidente da Mesa da AG:
a) Convocar e presidir as sessões da AG;
b) Conferir posse aos membros eleitos para os órgãos sociais;
c) Assinar o livro de actas e rubricar as suas folhas;
d) Exercer as demais funções que lhe forem conferidas pela Assembleia-
Geral;

Artigo 19.º
Competências do Vice-Presidente da Assembleia Geral
Compete ao Vice-Presidente da Mesa da AG:
a) Substituir o Presidente nas suas ausências;
b) Coadjuvar o Presidente no exercício de todas as funções.

Artigo 20.º
Competências do Secretário da Mesa da AG
Compete a Secretária da Mesa da AG:
a) Preparar, expedir e mandar publicar as convocatórias e avisos;
b) Verificar a regularidade do quorum da Assembleia-geral;
c) Elaborar as actas e todo o expediente necessário para as reuniões da
Assembleia-geral;
d) Arquivar toda a documentação referente à Assembleia-geral;

Artigo 21.º
Convocatória, Reuniões e Quórum
1. As reuniões da Assembleia Geral são convocadas pelo Presidente da Mesa, com
antecedência mínima de 8 (oito) dias, por meio de carta protocolada, indicando o
dia, a hora, o local e a respectiva ordem de trabalho da reunião.
2. É permitida a convocação mediante publicação do respectivo aviso no Jornal, nos
termos legalmente previstos para as sociedades comerciais.
3. A Assembleia-Geral extraordinária é convocada 10 dias após a recepção do
pedido da sua realização, desde que para tal haja matéria e razões justificadas.
4. A Assembleia- Geral só poderá reunir dentro da hora marcada com a presença da
maioria simples dos associados ou 1 hora mais tarde, com qualquer número de
presenças.
5. Das resoluções da Assembleia-Geral serão elaboradas actas pelo Secretário da
Mesa, que serão assinadas por todos os membros da mesa presentes, após a sua
leitura e aprovação.

Artigo 22.º
Deliberações
1. As deliberações fundamentais, designadamente a alteração dos estatutos, a
aprovação do plano de actividades, do Regulamento Interno e a dissolução da
Associação, só são válidas se aprovadas por 2/3 dos membros presentes.
2. Todas as outras deliberações podem ser aprovadas por maioria simples dos votos.
3. As Assembleias-gerais Extraordinárias só poderão discutir e deliberar sobre os
assuntos constantes da agenda da convocatória.

Secção II – Administração

Artigo 23.º
Composição do Conselho de Administração
1. A administração é constituída por três representantes dos associados fundadores,
sendo um (1) deles Presidente e dois (2) administradores.
2. O Presidente nas suas faltas ou impedimentos, será substituído por outro membro
do Conselho de Administração.

Artigo 24.º
Competências da Administração
1. A administração é o órgão executivo que assegura e garante o funcionamento geral
da Associação, competindo-lhe designadamente e sem prejuízo de outras
competências, o seguinte:
a) Representar a associação em juízo e fora dele,
b) Definir de forma coordenada os programas e projectos da organização,
estabelecer os planos estratégicos e de desenvolvimento da Associação;
c) Exercer os actos correntes da Associação, assim como a execução das
deliberações da Assembleia-Geral;
d) Exercer todos os actos necessários que visam a defesa dos princípios e
interesses da Associação;
e) Propor a alteração dos estatutos e regulamentos da organização;
f) Aprovar ou rejeitar as inscrições para as associadas efectivas e propor à
Assembleia-geral a atribuição de título de Membros Beneméritos;
g) Assegurar o funcionamento administrativo e a gestão dos recursos da
Associação, podendo contratar pessoal e colaborador, fixando as condições de
trabalho e remuneração, bem como exercer a necessária disciplina;
h) Elaborar os orçamentos e os planos de actividades anuais, bem como o
relatório de prestação de contas;
i) Propor a convocação da Assembleia-Geral;
j) Criar as comissões de trabalho que julgar necessário para o bom desempenho
das suas funções;
k) Aplicar as sanções estipuladas nos artigos 10 e 11;
l) A Direcção responde perante a Assembleia – Geral pelos actos de gestão da
associação.
2. A Administração pode delegar em profissionais qualificados ao serviço da
Associação, ou em mandatários, os seus poderes, bem como revogar os respectivos
mandatos.
3. A Associação fica obrigada com a assinatura do seu Presidente ou de dois
administradores.

Artigo 25.º
Competências do Presidente da “ABCH”

Compete ao Presidente da “ABCH”:


1. Dirigir a Associação;
2. Representar a Associação a todos os níveis;
3. Convocar e presidir as reuniões da administração;
4. Desenvolver acções para o engrandecimento da organização e elevação do seu
prestígio ao nível local, Municipal e Provincial;
5. Preparar os assuntos a submeter à apreciação da Assembleia-geral;
6. Executar outras tarefas que lhe forem incumbidas pela Assembleia-Geral;

Artigo 26.º
Reuniões de Adminitração

1. As Reuniões da administração serão ordinárias e extraordinárias:


a) As Reuniões Ordinárias realizar-se-ão trimestralmente;
b) As Reuniões Extraordinárias realizar-se-ão sempre que convocadas pelo
Presidente, ou a pedido da maioria dos seus membros efectivos ou ainda
a requerimento do Conselho Fiscal.
2. De todas as reuniões da administração lavrar-se-á acta.

Secção III – Conselho Fiscal

Artigo 27.º
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é constituído por três membros, sendo um Presidente e dois
Vogais.

Artigo 28.º
Competência do Conselho Fiscal
1. Ao Conselho Fiscal compete velar pelo cumprimento do estatuto e
regulamentos, designadamente:
a) Exercer a fiscalização sobre a escritura e documentos da associação,
uma vez por ano ou sempre que solicitado ou julgue conveniente;
b) Examinar periodicamente as contas da associação e velar pelo
cumprimento do orçamento emitindo o respectivo parecer;
c) Fazer-se representar nas reuniões do Conselho de Administração sempre
que julgue conveniente.
d) Requerer, sempre que julgue conveniente, a convocação extraordinária
da Assembleia-Geral.
3. O Conselho Fiscal é convocado pelo seu Presidente e apenas poderá deliberar com
a presença da maioria dos seus titulares, sendo que as deliberações serão tomadas
pela maioria dos membros presentes, tendo o Presidente além do seu voto, direito a
voto de desempate.

CAPÍTULO V
(Eleições)

Artigo 29.º
Data das Eleições

1. As eleições realizar-se-ão durante o mês de Maio do ano subsequente ao termo de


cada mandato, para todos os órgãos.
2. Realizar-se-ão eleições extraordinárias para um órgão, se faltarem definitivamente
a maioria dos respectivos titulares e os mandatos respectivos apenas vigoram pelo
tempo necessário para se completar o biénio em curso.

Artigo 30.º
Cadernos Eleitorais

1. A Administração elaborará cadernos eleitorais, dos quais constarão todos os sócios


com direito a voto.
2. Os cadernos eleitorais serão afixados na sede da “ABCH” e serão facultados para
consulta a todos os sócios que o requeiram a partir do oitavo dia a contar da
publicação da convocatória para a Assembleia-geral com funções eleitorais.

Artigo 31.º
Listas de Candidaturas

1. A apresentação de candidaturas implica para os proponentes a obrigação de as


mesmas serem apresentadas para todos os órgãos sociais a eleger.
2. A apresentação far-se-á mediante entrega das listas ao presidente da mesa da
assembleia geral até vinte dias antes do acto eleitoral.
3. As listas serão subscritas, pelo menos por um quinto dos associados.
4. Nenhum associado poderá ser proposto para mais de um cargo electivo.
5. As listas de candidaturas incluirão para a direcção, representantes de todas as
secções, nos termos constantes destes estatutos e para os restantes órgãos deverão
incluir associados agrupados nas diversas secções, bem como um membro
substituto para a direcção e outro para o conselho fiscal.

Artigo 32.º
Lista Apresentada pela Administração

1. A Administração poderá igualmente apresentar até ao termo do prazo fixado no


número 2 do artigo anterior, listas de candidaturas subscritas pela mesma.
2. Se, findo o prazo fixado no número 2 do artigo anterior, não tiverem sido
apresentadas candidaturas por grupos de associados, deverá a Administração
elaborar uma lista, a apresentar ao presidente da mesa nos oito dias seguintes ao
termo daquele prazo.

Artigo 33.º
Comissão Eleitoral

1. Será constituída imediatamente após a convocatória da Assembleia-geral com


funções eleitorais uma comissão fiscalizadora do processo eleitoral, composta pelo
presidente da mesa da assembleia geral ou seu representante e por dois associados
por ele designados.
2. Cada lista candidata tem o direito de designar um representante para acompanhar
os trabalhos da comissão fiscalizadora.
3. A comissão eleitoral verificará a regularidade das listas candidatas e aceitá-las-á se
estiverem em conformidade com os estatutos e regulamentos aplicáveis.
4. Nos dez dias após termo do prazo para apresentação das listas, a comissão eleitoral
comunicará aos associados a composição das listas concorrentes e seus programas
de acção para o triénio.

Artigo 34.º
Programa de Acção

A apresentação da lista de candidaturas será acompanhada da apresentação do


respectivo programa de acção para o biénio.

Artigo 35.º
Recurso de Actos no Processo Eleitoral
1. Cabe à Assembleia-geral com funções eleitorais deliberar sobre recursos dos actos
do presidente da mesa e da comissão eleitoral tomados no âmbito do respectivo
processo.
2. Os recursos a que se refere o número anterior são interpostos e motivados por
escrito no prazo de quarenta e oito horas e em qualquer caso até à hora marcada
para o início dos trabalhos, deliberando a assembleia sobre eles em definitivo, em
ponto prévio ao acto eleitoral.
Artigo 36.º
Forma de Votação

1. A votação decorrerá na Assembleia-geral que se realizará nos termos constantes da


sua convocatória, por escrutínio secreto, recaindo sobre listas completas integradas
de todos os órgãos sociais, sendo os boletins de voto entregues dobrados em quatro
ao presidente da mesa, que os depositará em urna fechada.
2. Seguidamente e na presença dos presentes na assembleia o presidente da mesa
introduz na urna fechada os votos por correspondência que recebeu.

Artigo 37.º
Apuramento

Logo que a votação tenha terminado, proceder-se-á ao apuramento final,


considerando-se eleita a lista sobre que tenha recaído o maior número de votos.

Artigo 38.º
Protesto e Recurso

1. A mesa da assembleia eleitoral decidirá, em conformidade com o disposto nos


presentes estatutos, os protestos apresentados no decurso do acto eleitoral.
2. Poderá ser interposto para a Assembleia-geral com fundamento em irregularidades
praticadas, recurso do acto eleitoral, logo que este esteja concluído. A motivação
do recurso, de que constarão as provas necessárias, será apresentada por escrito ao
presidente da mesa da assembleia geral, no prazo máximo de três dias a contar da
realização do acto eleitoral.
3. Recebido o recurso, a mesa da assembleia reunirá, conjuntamente com a comissão
eleitoral, nos cinco dias imediatos à recepção do recurso.
4. O recurso será rejeitado se não fizer prova dos factos invocados ou se a prova for
manifestamente insuficiente, não cabendo recurso desta decisão.
5. Aceite o recurso, será convocada assembleia geral extraordinária que decidirá
como última instância.
6. Se a assembleia julgar procedente o recurso, o acto eleitoral será repetido no prazo
máximo de trinta dias a contar da decisão da assembleia, concorrendo as mesmas
listas, com as alterações que tiverem de ser introduzidas por força da decisão sobre
o recurso.
7. Os recursos têm efeitos suspensivos dos resultados do acto eleitoral.

Artigo 39.º
Posse

1. Os membros eleitos consideram-se em exercício a partir da data de posse.


2. A posse terá lugar até oito dias após a realização do acto eleitoral ou, tendo havido
recurso deste, até oito dias após a decisão definitiva que considere improcedente o
recurso.
CAPÍTULO VI
(Património, Receitas e Despesas)

Artigo 40.º
Património

1. O Património da “ABCH” é constituído por todos os bens direitos e obrigações


que adquira ou contraia no exercício das suas atribuições e competências.
2. O património da “ABCH” deve ser anualmente inventariado e actualizado.

Artigo 41.º
Receitas

1. Consideram-se receitas da “ABCH”:


a) Fundos provenientes das jóias e quotas;
b) Prestações efectuadas pelos associados, nomeadamente de fundos
provenientes da participação voluntária e/ou das actividades geradoras
de rendimento;
c) Donativos, subsídios, herança, legado, etc;
d) Receitas provenientes da comercialização de artigos através da
Associação, segundo regulamento a estabelecer;

Artigo 42.º
Despesas

1. Consideram-se Despesas da “ABCH”:


a) Todas as despesas administrativas que garantam o funcionamento da
Associação;
b) Aquisição, aluguer e manutenção de equipamentos;
c) Despesas de deslocações, no âmbito dos objectivos da Associação;
d) Outras despesas relacionadas com outras iniciativas de acordo com o
plano de actividades aprovado em Assembleia-Geral;
e) Os custos de aquisição, manutenção e conservação de bens e serviços
que tenha que utilizar;
f) As que resultem do arrendamento ou construção, ampliação reparação
de instalações para o seu funcionamento.

CAPÍTULO VI
(Disposições Finais e Transitórias)
Artigo 43.º
Alteração dos Estatutos

Os Estatutos da “ABCH” só poderão ser alterados em Assembleia-Geral convocada


para o efeito, podendo a Administração ou qualquer dos seus membros propor à
Assembleia- Geral alterações dos estatutos, sendo necessário, para aprovação das
mesmas, que as propostas obtenham o voto favorável de 2/3 (dois terços) de todos os
membros.

Artigo 44.º
Extinção

A extinção da “ABCH” só poderá ser decidida em função de uma Assembleia-geral


Extraordinária, expressamente convocada para esse efeito, que se reunirá com a
presença mínima de 2/3 dos seus membros Efectivos.

Art.º 45
Liquidação dos Bens

1. Em caso de extinção da “ABCH”, a Assembleia-geral nomeará uma Comissão


Liquidatária;
2. Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática dos actos meramente
conservatórios e necessários quer a liquidação do património social quer à
ultimação dos negócios pendentes;
3. Havendo saldo positivo este será revertido a favor de uma ou mais entidades
congéneres.

Artigo 46.º
Casos Omissos

Os casos omissos neste Estatuto serão regulados pela Assembleia-Geral, de acordo


com as disposições legais aplicáveis, nomeadamente as que regulam o direito das
associações, entre outros.

Estes Estatutos foram devidamente analisados e aprovados pela Assembleia-Geral.

Luanda, 23 de Junho de 2016

Presidente da Mesa da AG _______________________________

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