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CAPITULO I
(Denominação, Sede, Duração, Objecto e Princípios.)
Artigo 1.º
Denominação, Origem e Sede
1. A ABCH - Associação Beneficiente Cláudio Holanda, adiante designada
abreviadamente, por ABCH, é uma Associação sem fins lucrativos, de âmbito
nacional, com duração por tempo indeterminado.
2. A ABCH tem a sua sede em Luanda, à Rua do Chafariz, n.º 257- Benfica,
podendo abrir representações em quaisquer localidades.
Artigo 2.º
Duração e funcionamento
A ABCH constitui-se por tempo indeterminado, contando-se o início das suas
actividades a partir da data do seu registo, funcionando através dos seus órgãos, nos
termos previstos nos presentes estatutos, no Código Civil, e demais legislação
aplicável em vigor na República de Angola e o seu ano social coincidirá com o ano
civil.
Artigo 3.º
Objecto
A ABCH tem por objecto:
a) A concepção, parceria e convénio de projectos culturais, sociais e desportivos,
com quaisquer entidades quer sejam empresas públicas ou privadas,
instituições internacionais, entre outras;
b) A congregação e comunhão das comunidades que compartilhem da identidade
finalística da ABCH;
c) A promoção e desenvolvimento de actividades que visem a formação
profissional, cultural e de especialização;
d) Apoio à qualidade técnica e profissional com ferramentas capazes de aprimorar
os processos de aprendizagem, incluindo a aquisição de equipamentos
necessários para o efeito;
e) Proporcionar o retorno do indivíduo à parcela economicamente activa mediante
técnicas ligadas ao ensino oficial;
f) Promover, desenvolver e executar projectos de cariz técnico-profissional, bem
como de parcerias e pesquisas que visem áreas educacionais e que possam
contribuir a pertinente formação e ensino à todos os níveis;
g) Promover e difundir a educação e a cultura dentro do princípio da unidade
nacional e dos ideais de liberdade, dignidade e solidariedade humana;
h) Viabilizar projectos de constituição de seminários, congressos, workshops,
cursos de nível técnico, politécnico, superior e de especialização, em todo o
território nacional, através de convénios, entre outros, com instituições públicas
ou privadas;
i) Atender, assessorar e actuar na defesa e garantia dos direitos dos que
necessitam dos serviços assistenciais, desenvolvendo actividades que visem a
melhoria de vida dessa população alvo, voltadas para as necessidades básicas,
bem como o engajamento em projectos atinentes ao combate à pobreza e
analfabetismo, mediante recursos próprios ou obtidos através de parcerias,
entre outros;
j) Promover directa ou indirectamente, mediante recursos próprios ou oriundos de
terceiros, públicos ou privados, a assistência social, a cultura, o voluntariado, o
desenvolvimento social, a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a
valorização dos símbolos nacionais, entre outros;
k) Servir de forma desinteressada a comunidade, executando para o efeito os
respectivos programas, projectos, planos de acção e actividades.
Artigo 4.º
Princípios Fundamentais
A ABCH, entre outros princípios orientadores da vida comunitária e associativa,
adoptará os seguintes princípios fundamentais:
1. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e direito aos benefícios de
qualidade;
2. Igualdade entre os membros, independentemente do sexo, idade, raça, credo
religioso e convicções políticas;
3. Direito à sã convivência familiar e comunitária;
4. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem descriminação de qualquer
natureza;
5. Divulgação ampla dos programas, projectos assistenciais, educacionais, culturais e
profissionais;
6. Solidariedade;
7. Ajuda Mútua;
8. Voluntarismo;
9. Livre aderência;
CAPÍTULO II
(Filiação, Categorias, Quotização, Direitos e Deveres dos Associados)
Artigo 5.º
Associados
1. O corpo associativo da “ABCH” é constituído por número ilimitado de
associados, civilmente capazes, sendo exigido dos mesmos, identidade,
comprometimento e dedicação ao objecto e finalidades da “ABCH”.
2. Podem ser membros da “ABCH”, pessoas singulares ou colectivas,
domiciliadas em Angola.
3. A filiação à Associação “ABCH“ será requerida à direcção mediante o
preenchimento da ficha de inscrição, acompanhada da respectiva
documentação legal do interessado.
Art.º 6
Categoria
1. Os membros da “ABCH” têm as seguintes categorias:
a) Membro Fundador;
b) Membro Efectivo;
c) Membro Benemérito.
2. Considera-se Membro Fundador a pessoa jurídica que subscreveu a acta de
constituição, com direito de votar e ser votado.
3. Considera-se Membro Efectivo a pessoa jurídica que venha a ser admitida após
a subscrição da acta de constituição da Associação, sem direito de votar e ser
votado.
4. Considera-se Membro Benemérito aquela pessoa, singular ou colectiva, que
contribuiu para o engrandecimento da “ABCH”, por serviços e dádivas
significativas, e seja como tal considerado por deliberação da Assembleia-Geral,
sob proposta da direcção da “ABCH”, sem direito de votar e ser votado.
Artigo 7.º
Contribuições Financeiras
Artigo 9.º
Representação
CAPÍTULO III
(Regime Disciplinar)
Artigo 10.º
Infracções Disciplinares
1. Constitui infracção disciplinar e como tal punível nos termos desta secção, o não
cumprimento de qualquer dos deveres previstos nestes estatutos e nos
regulamentos da Associação e bem assim a prática de actos contrários aos
objectivos da associação ou susceptíveis de afectar o seu prestígio.
2. Compete à administração a instrução e decisão dos processos disciplinares e a
aplicação das correspondentes sanções, com excepção da expulsão, que é da
competência da Assembleia Geral.
3. Nenhuma sanção poderá será aplicada sem que o associado conheça a acusação
que lhe é formulada e se lhe conceda prazo não inferior a quinze dias para
apresentar a sua defesa.
Artigo 11.º
Sanções
1. Os membros da “ABCH” que cometem infracção disciplinar estão sujeitos as
seguintes sanções:
a) Advertência;
b) Censura registada;
c) Multa até o quíntuplo do montante da quota mensal devida pelo infractor;
d) Suspensão temporária até seis meses
e) Expulsão.
2. A suspensão prevista nos termos da alínea d) do número anterior, privará o
associado suspenso dos direitos sociais que a decisão declarar, mantendo-se em
qualquer caso a obrigação de pagamento das contribuições previstas nestes
estatutos.
CAPÍTULO IV
(Organização e Funcionamento)
Artigo 13.º
Eleição e Duração dos Mandatos
1. Os Órgãos Sociais da “ABCH” são eleitos em Assembleia-Geral, entre os
membros em pleno gozo dos seus direitos, por escrutínio secreto.
2. A duração dos mandatos é de 2 anos, mas os seus titulares mantêm-se em
funções até à sua efectiva substituição, podendo qualquer membro ser reeleito
para mais um mandato.
3. Nenhum membro poderá estar em mais do que um órgão social.
4. O exercício do cargo nos corpos sociais é gratuito, mas pode justificar-se o
pagamento das despesas dele derivado.
Artigo 14.º
Constituição
1. A Assembleia Geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus
direitos, e é dirigida pela Mesa da Assembleia Geral.
2. Os associados poderão fazer-se representar em determinada assembleia por outro
associado que não poderá deter mais do que um mandato.
Artigo15.º
Reuniões
1. A Assembleia-Geral reunir-se-á em sessões ordinárias e extraordinárias.
a) As sessões ordinárias serão realizadas 2 vezes ao ano, sendo a primeira, no
primeiro trimestre, para a aprovação do Plano de Actividades, apreciação e
votação do Orçamento; a segunda, no quarto trimestre, para aprovação do
Relatório de Contas da Direcção mediante parecer do Conselho Fiscal (CF);
e de dois em dois anos para a Renovação de Mandato dos órgãos sociais.
b) As sessões extraordinárias realizar-se-ão quando:
• Convocada pelo Presidente da Mesa da Assembleia- Geral, a
pedido, por escrito, de 20% dos membros em pleno gozo dos seus
direitos;
• Convocada pelo Presidente da Assembleia- Geral, a pedido da
Direcção e/ou do Conselho Fiscal.
Artigo 16.º
Mesa da Assembleia Geral
Artigo 17
Competências da Assembleia Geral
Artigo 18.º
Competências do Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Compete ao Presidente da Mesa da AG:
a) Convocar e presidir as sessões da AG;
b) Conferir posse aos membros eleitos para os órgãos sociais;
c) Assinar o livro de actas e rubricar as suas folhas;
d) Exercer as demais funções que lhe forem conferidas pela Assembleia-
Geral;
Artigo 19.º
Competências do Vice-Presidente da Assembleia Geral
Compete ao Vice-Presidente da Mesa da AG:
a) Substituir o Presidente nas suas ausências;
b) Coadjuvar o Presidente no exercício de todas as funções.
Artigo 20.º
Competências do Secretário da Mesa da AG
Compete a Secretária da Mesa da AG:
a) Preparar, expedir e mandar publicar as convocatórias e avisos;
b) Verificar a regularidade do quorum da Assembleia-geral;
c) Elaborar as actas e todo o expediente necessário para as reuniões da
Assembleia-geral;
d) Arquivar toda a documentação referente à Assembleia-geral;
Artigo 21.º
Convocatória, Reuniões e Quórum
1. As reuniões da Assembleia Geral são convocadas pelo Presidente da Mesa, com
antecedência mínima de 8 (oito) dias, por meio de carta protocolada, indicando o
dia, a hora, o local e a respectiva ordem de trabalho da reunião.
2. É permitida a convocação mediante publicação do respectivo aviso no Jornal, nos
termos legalmente previstos para as sociedades comerciais.
3. A Assembleia-Geral extraordinária é convocada 10 dias após a recepção do
pedido da sua realização, desde que para tal haja matéria e razões justificadas.
4. A Assembleia- Geral só poderá reunir dentro da hora marcada com a presença da
maioria simples dos associados ou 1 hora mais tarde, com qualquer número de
presenças.
5. Das resoluções da Assembleia-Geral serão elaboradas actas pelo Secretário da
Mesa, que serão assinadas por todos os membros da mesa presentes, após a sua
leitura e aprovação.
Artigo 22.º
Deliberações
1. As deliberações fundamentais, designadamente a alteração dos estatutos, a
aprovação do plano de actividades, do Regulamento Interno e a dissolução da
Associação, só são válidas se aprovadas por 2/3 dos membros presentes.
2. Todas as outras deliberações podem ser aprovadas por maioria simples dos votos.
3. As Assembleias-gerais Extraordinárias só poderão discutir e deliberar sobre os
assuntos constantes da agenda da convocatória.
Secção II – Administração
Artigo 23.º
Composição do Conselho de Administração
1. A administração é constituída por três representantes dos associados fundadores,
sendo um (1) deles Presidente e dois (2) administradores.
2. O Presidente nas suas faltas ou impedimentos, será substituído por outro membro
do Conselho de Administração.
Artigo 24.º
Competências da Administração
1. A administração é o órgão executivo que assegura e garante o funcionamento geral
da Associação, competindo-lhe designadamente e sem prejuízo de outras
competências, o seguinte:
a) Representar a associação em juízo e fora dele,
b) Definir de forma coordenada os programas e projectos da organização,
estabelecer os planos estratégicos e de desenvolvimento da Associação;
c) Exercer os actos correntes da Associação, assim como a execução das
deliberações da Assembleia-Geral;
d) Exercer todos os actos necessários que visam a defesa dos princípios e
interesses da Associação;
e) Propor a alteração dos estatutos e regulamentos da organização;
f) Aprovar ou rejeitar as inscrições para as associadas efectivas e propor à
Assembleia-geral a atribuição de título de Membros Beneméritos;
g) Assegurar o funcionamento administrativo e a gestão dos recursos da
Associação, podendo contratar pessoal e colaborador, fixando as condições de
trabalho e remuneração, bem como exercer a necessária disciplina;
h) Elaborar os orçamentos e os planos de actividades anuais, bem como o
relatório de prestação de contas;
i) Propor a convocação da Assembleia-Geral;
j) Criar as comissões de trabalho que julgar necessário para o bom desempenho
das suas funções;
k) Aplicar as sanções estipuladas nos artigos 10 e 11;
l) A Direcção responde perante a Assembleia – Geral pelos actos de gestão da
associação.
2. A Administração pode delegar em profissionais qualificados ao serviço da
Associação, ou em mandatários, os seus poderes, bem como revogar os respectivos
mandatos.
3. A Associação fica obrigada com a assinatura do seu Presidente ou de dois
administradores.
Artigo 25.º
Competências do Presidente da “ABCH”
Artigo 26.º
Reuniões de Adminitração
Artigo 27.º
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é constituído por três membros, sendo um Presidente e dois
Vogais.
Artigo 28.º
Competência do Conselho Fiscal
1. Ao Conselho Fiscal compete velar pelo cumprimento do estatuto e
regulamentos, designadamente:
a) Exercer a fiscalização sobre a escritura e documentos da associação,
uma vez por ano ou sempre que solicitado ou julgue conveniente;
b) Examinar periodicamente as contas da associação e velar pelo
cumprimento do orçamento emitindo o respectivo parecer;
c) Fazer-se representar nas reuniões do Conselho de Administração sempre
que julgue conveniente.
d) Requerer, sempre que julgue conveniente, a convocação extraordinária
da Assembleia-Geral.
3. O Conselho Fiscal é convocado pelo seu Presidente e apenas poderá deliberar com
a presença da maioria dos seus titulares, sendo que as deliberações serão tomadas
pela maioria dos membros presentes, tendo o Presidente além do seu voto, direito a
voto de desempate.
CAPÍTULO V
(Eleições)
Artigo 29.º
Data das Eleições
Artigo 30.º
Cadernos Eleitorais
Artigo 31.º
Listas de Candidaturas
Artigo 32.º
Lista Apresentada pela Administração
Artigo 33.º
Comissão Eleitoral
Artigo 34.º
Programa de Acção
Artigo 35.º
Recurso de Actos no Processo Eleitoral
1. Cabe à Assembleia-geral com funções eleitorais deliberar sobre recursos dos actos
do presidente da mesa e da comissão eleitoral tomados no âmbito do respectivo
processo.
2. Os recursos a que se refere o número anterior são interpostos e motivados por
escrito no prazo de quarenta e oito horas e em qualquer caso até à hora marcada
para o início dos trabalhos, deliberando a assembleia sobre eles em definitivo, em
ponto prévio ao acto eleitoral.
Artigo 36.º
Forma de Votação
Artigo 37.º
Apuramento
Artigo 38.º
Protesto e Recurso
Artigo 39.º
Posse
Artigo 40.º
Património
Artigo 41.º
Receitas
Artigo 42.º
Despesas
CAPÍTULO VI
(Disposições Finais e Transitórias)
Artigo 43.º
Alteração dos Estatutos
Artigo 44.º
Extinção
Art.º 45
Liquidação dos Bens
Artigo 46.º
Casos Omissos