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ESTATUTOS DA COOPERATIVA……., R.

L
TITULO I
Denominação, Duração, Sede e Objecto Social
CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Artigo 1.º
(Denominação)
A cooperativa adopta a denominação “COOPERATIVA……, R.L
Artigo 2.º
(Sede)
1. A Cooperativa tem a sua sede em Luanda, Município de Belas, Distrito
Urbano da Barra do Kwanza, Casa s/n°.
2. Por simples deliberação da Direcção, a sede social poderá ser deslocada
para qualquer ponto do território nacional.

Artigo 3.º
(Duração)
A Cooperativa exerce a sua actividade por período de tempo indeterminado,
contando-se o seu início, para todos os efeitos legais a partir da data do seu
registo de constituição.

Artigo 4º
(Ramo e objecto)
1. A Cooperativa, através da cooperação e políticas de benefício mútuo tem
por objecto a agricultura, pecuária e exploração industrial ou semi-
industrial de produtos agrícolas e a comercialização de produtos por si
produzidos, importação e exportação, podendo ainda dedicar-se a
qualquer outro ramo de comercialização ou industrial em que os membros
acordem e seja permitido por lei.
2. A Cooperativa integra-se no ramo agrário (agrícola, pecuário, florestal e
afins), tem ainda por objecto promover e desenvolver actividades
relacionadas com a agricultura e pecuária, devendo promover e assistir os
membros da Cooperativa nos assuntos relativos ao desempenho de suas
actividades, assim como na defesa comum dos interesses sociais e
económicos dos seus membros por meio de ajuda mútua, de acordo com
um programa de acção aprovado pelos órgãos sociais, dentro das
possibilidades técnicas e financeiras da cooperativa.
3. A Cooperativa tem como atribuições:
a) Promover a adopção de medidas adequadas as técnicas de operação,
garantindo a segurança dos membros associados na execução das
sua actividades profissionais;
b) Promover e difundir os princípios e valores aprovados pela cooperativa;
c) Implementar medidas de preservação e protecção do meio ambiente e
do bem-estar social;
d) Descontar ou reter um percentual sobre a produção de seus membros
para fazer face as suas despesas e encargos administrativos

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indispensáveis á execução da sua actividade, fomento de acções de
âmbito social e ambiental, bem como para apoiar outros títulos que
sejam previamente aprovados pela assembleia-geral;
e) Proporcionar aos seus associados a integração sócio comunitária das
cooperativas;
f) Não permitir pessoais estranhas ao quadro social, nem a exploração
da área titulada, sem prévia autorização da assembleia-geral;
g) Promover e colaborar na dinamização da formação dos membros da
cooperativa, nomeadamente através do reforço da qualificação dos
profissionais e de acções sustentáveis;
h) Promover e colaborar com as instituições públicas representativas das
várias organizações do sector da economia, assim como privadas, na
prestação de apoio técnico, nos domínios, fiscal, legal, financeiro,
social, politica de incentivos de capacitação técnica.

CAPÍTULO II
Capital Social, Títulos de Capital, Jóia, Quota Administrativa

Artigo 5.º
(Capital Social)

O Capital social é de Kz. 400.000,00 (Quatrocentos Mil Kwanzas),


integralmente subscrito e realizado em dinheiro, representado por 200 títulos de
capital, com o valor nominal de 1.000,00 (Mil Kwanzas), cada um.

O capital social é variável e ilimitado, constituído por títulos nominativos


conforme definidos em Assembleia Geral.

O aumento de capital social da Cooperativa depende da deliberação da


Assembleia Geral, a qual compete definir as condições da sua subscrição e
realização, respeitando o direito de preferência dos membros, na proporção dos
seus títulos.

A Cooperativa poderá emitir e entregar aos membros títulos provisórios


representativos das suas subscrições.

A transmissão dos títulos de capital a não membros está sujeita ao


consentimento prévio da Assembleia Geral, bem como ao exercício do direito de
preferência dos demais membros, na proporção das suas participações sociais,
que se devem pronunciar no prazo de 30 (trinta) dias após o pedido de
consentimento, sob pena de a transmissão se considerar livre.

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ARTIGO 6.º
(Subscrição do capital social)

1 - O capital social pode ser realizado em dinheiro, bens ou direitos, trabalho


ou serviços.

2 - Cada cooperador deverá no acto da sua admissão subscrever no mínimo


3 (três) títulos de capital.

3 – O capital social subscrito deve ser realizado no acto de admissão.

4 - A responsabilidade dos Cooperadores é limitada ao montante do capital


social subscrito.

Artigo 7.º
(Afectação de meios financeiros ou patrimoniais)

Qualquer membro da Cooperativa poderá afectar os meios financeiros ou


patrimoniais que desejar, mediante autorização prévia da Assembleia Geral.

Artigo 8.º
(Aumento e alienação do capital social)

1. O aumento do capital social depende de deliberação da Assembleia


Geral, podendo os membros da Cooperativa, aumentar a sua participação,
mediante subscrição de novos títulos.

2. A transmissão de títulos da Cooperativa entre os membros é livre, desde


que previamente comunicada a Direcção, mas quando feita a pessoas estranhas
depende da aprovação prévia por maioria dos votos da Assembleia Geral.

Artigo 9.º
(Contribuição para o fomento da Cooperativa)

1. Os membros produtivos estão sujeitos ao pagamento de uma contribuição


administrativa, no valor a fixar pela Assembleia Geral, para fazer face às
despesas administrativas, legais, tributárias e em títulos de âmbito social e
ambiental.

2. O valor da contribuição será actualizado anualmente pela Assembleia


Geral sob proposta do Presidente da Direcção.

3. O pagamento da jóia deverá ser efectuado mediante transferência


bancária ou depósito na conta da Cooperativa.

4. Um terço do valor da quota administrativa reverte para uma reserva legal


e poderá ser utilizado para outros fins de interesse da Cooperativa.

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CAPÍTULO III
Membros

Artigo 10.º
(Membros da Cooperativa)

1. Podem ser membros da Cooperativa todas as pessoas singulares ou


colectivas que desenvolva ou esteja apta a realizar as actividades prosseguidas
pela cooperativa. Detenha capacidade civil e que preencha as condições
previstas na presente Lei, na Legislação complementar aplicável aos ramos do
sector cooperativo e no estatuto da cooperativa. Desde que requeira a Direcção
da cooperativa a sua admissão.

2. A Cooperativa deve ter um mínimo de 10 (dez) membros.

Artigo 11.º
(Admissão)

A admissão como membro da Cooperativa, está sujeito á aprovação da


Assembleia Geral e efectua-se mediante carta dirigida á Direcção com o
seguinte:
a) Nome e demais elementos identificadores do proponente;
b) Natureza jurídica;
c) Indicação do número de títulos de capital a subscrever;
d) Identificação dos bens patrimoniais a afectar e titulo dessa afectação,
caso existam.

Artigo 12.º
(Direitos e deveres dos membros)

1. Sem prejuízo dos consagrados na lei, são direitos dos membros:


a) Participar nas Assembleias Gerais;
b) Recorrer das deliberações da Direcção para a Assembleia Geral;
c) Requerer ao órgão competentes informações sobre a situação da
Cooperativa;
d) Examinar as contas da Cooperativa;
e) Eleger e ser eleito para os órgãos sociais;
f) Requerer a convocatória da Assembleia Geral, nos termos definidos no
presente estatuto;
g) Solicitar a sua demissão ou exoneração de membro dos órgãos sociais;
h) Participar em todos os actos da Cooperativa, designadamente nas
Assembleias Gerais;
i) Aceitar e exercer os cargos sociais para os quais tenham sido eleitos,
salvo motivos justificado de escusa;
j) Participar, em geral, nas actividades da Cooperativa e prestar o trabalho
ou serviço que lhes competir;
k) Respeitar os estatutos, os regulamentos internos em vigor e as decisões
dos órgãos sociais da Cooperativa.

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Artigo 13.º
(Demissão dos membros)

1. Os membros podem solicitar a sua demissão a todo momento, através de


carta registada dirigida á Direcção, com pré-aviso de 30 dias, sem prejuízo das
suas responsabilidades pelo cumprimento das obrigações assumidas como
membro.

2. Aos membros que se demitirem será restituída, no prazo máximo de 12


meses, uma importância de montante igual ao valor nominal dos títulos de
capital subscrito.

3. Ao valor nominal dos títulos de capital, não serão acrescidos juros.

Artigo 14.º
(Exclusão)

1. Os membros podem ser excluídos por deliberação da Assembleia Geral


nos termos do disposto na Lei das Cooperativas.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os referidos membros que


se atrasarem no pagamento de contribuições obrigatórias por período
superior a 60 (sessenta) dias, serão notificados para regularizarem a
situação no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de exclusão
a deliberar em Assembleia Geral e sem necessidade de qualquer outro
procedimento.

Artigo 15.º
(Sanções)

Aos membros da Cooperativa são, ainda, aplicáveis as sanções previstas na lei


das Cooperativas, nos termos aí previstos.

CAPÍTULO IV
Órgãos Sociais

Secção I

Artigo 16.º
(Órgãos Sociais)

1. São Órgãos Sociais da Cooperativa:

a) A Assembleia Geral;

b) A Direcção;

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c) O Órgão Fiscal ou o Fiscal-Único.

Artigo 17.º
(Duração dos mandatos)

Os mandatos dos titulares dos órgãos sociais são de 4 anos, renováveis por um
máximo de 2 períodos idênticos, nos termos da legislação aplicável.

Artigo 18.º
(Remuneração dos titulares dos órgãos sociais)

1. Os membros da Assembleia Geral e do órgão fiscal não serão


remunerados.

2. O estatuto remuneratório dos membros da Direcção será aprovado pela


Assembleia Geral sob proposta do Órgão Fiscal.

Artigo 19.º
(Elegibilidade)

1. São elegíveis para os órgãos sociais da Cooperativa, todas as pessoas


que:
a) Sejam membros da Cooperativa;

b) Não estejam sujeitos ao regime de liberdade condicional nem a aplicação


de medidas restritivas da liberdade;

c) Estejam em pleno gozo das suas capacidades.

2. Os membros dos órgãos sociais consideram-se empossados logo que


tenham sido eleitos, desde que preenchidos todos os requisitos legais,
permanecendo no exercício da sua função até á eleição de quem deva substituí-
los.

3. Podem fazer parte dos órgãos sociais quaisquer sociedades comerciais


desde que, sendo eleitas, nomeiem uma pessoa física entre os seus
administradores, directores ou gerentes ou ainda por pessoa munida de
mandato expresso e especial para exercer o respectivo cargo.

Artigo 20.º
(Assembleia Geral)

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1. A Assembleia Geral é o órgão supremo e as suas deliberações, tomadas
nos termos legais e estatuários, são obrigatórios para os restantes Órgãos
sociais e para todos os membros da Cooperativa.

2. A Assembleia Geral é constituída por todos os membros em pleno gozo


dos seus direitos.

3. Cada membro da Cooperativa terá um número de votos proporcional a


sua participação no capital social realizado.

4. Nenhum membro poderá votar em matéria de conflito de interesse, quer


directo, quer indirecto com a cooperativa.

Artigo 21.º
(Modo de funcionamento da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral reunirá, ordinariamente 2 (duas) vezes por ano,


realizando-se uma reunião até 31 de Março, para apreciação e aprovação do
relatório e contas do exercício anterior e outra até 31 de Dezembro, para
apreciação e aprovação do orçamento e plano de actividades para o exercício
seguinte, bem como do plano de investimentos.

2. A Assembleia Geral poderá reunir extraordinária quando convocada pelo


seu Presidente, por sua iniciativa, por solicitação da Direcção ou do Orgão Fiscal
ou a requerimento de pelo menos, 50% (cinquenta por cento) dos membros da
Cooperativa.

3. Para que a Assembleia Geral possa validamente constituir-se e funcionar


é necessária a representação de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital
social.

4. A convocatória das Assembleias Gerais ordinárias será realizada com a


antecedência mínima de 15 (quinze) dias e nos termos estabelecidos na lei das
Cooperativas.

5. De todas as reuniões será lavrada acta, a qual será obrigatoriamente


assinada pelos membros da mesa da Assembleia Geral.

Artigo 22.º
(Composição Mesa da Assembleia Geral)

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1. A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente, um Vice-
Presidente e um Secretário, os quais serão eleitos em Assembleia Geral.

Artigo 23.º
(Competências da Assembleia Geral)

1. Compete a Assembleia Geral, nomeadamente:

a) Eleger e destituir os membros dos órgãos sociais da cooperativa;

b) Apreciar e votar anualmente o relatório de gestão e as contas do


exercício, bem como o parecer do órgão fiscal;

c) Apreciar a certificação legal de contas, quando se aplique;

d) Apreciar e votar o orçamento e o plano de actividades para o exercício


seguinte;

e) Apreciar os relatórios intercalares de actividades;

f) Aprovar as propostas de alteração dos estatutos, bem como aprovar e


alterar os regulamentos internos;

g) Deliberar sobre a exclusão dos membros e sobre a perda de mandato


dos órgãos sociais e ainda funcionar como instancia de recurso,
designadamente quando a admissão ou recusa de novos membros;

h) Criar uma comissão, composta por um representante dos três


cooperadores maioritários da Cooperativa, a qual reunirá com a
periodicidade que aí vier a ser estabelecida, com vista ao
acompanhamento das actividades da Cooperativa, a emissão de
pareceres não vinculativos e a formulação de propostas nas matérias da
competência da Assembleia Geral.

Artigo 24.º
(Direcção)

A Direcção é o Órgão de administração e representação da Cooperativa, nos


termos estabelecidos na lei das Cooperativas.

Artigo 25.º
(Composição da Direcção)

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1. A Direcção da Cooperativa é exercida por um Presidente, um Vice-
presidente, e um vogal.

2. O Presidente pode delegar as suas competências no Vice-Presidente, o


qual o substituirá nas suas faltas e impedimentos.

3. O Presidente e o Vice-Presidente são nomeados e exonerados pela


Assembleia Geral sob proposta dos membros.

Artigo 26.º
(Competência da Direcção)

1. A Direcção incumbe praticar todos os actos necessários a prossecução


dos fins e atribuições definidas no artigo 4.º dos presentes estatutos, bem
como outras funções de gestão, designadamente, a representação da
Cooperativa, activa ou passivamente, em juízo ou fora dele.
2. Gerir os negócios da cooperativa e praticar todos os actos e operações
relativos ao seu objecto que não caibam na competência atribuída a outros
órgãos de Cooperativa.
3. Negociar e outorgar todos os actos e contratos que respeitem a
cooperativa, podendo adquirir livremente quaisquer bens ou valor
mobiliários ou imobiliários e assinar contratos que sejam de valor igual ou
inferior a 5.000.000,00 (cinco milhões de kwanzas)
4. A Direcção incumbe, ainda, elaborar anualmente e submeter ao parecer
do Órgão fiscal e á apreciação e aprovação da Assembleia Geral o
relatório de gestão e as contas do exercício, bem como o plano de
actividades e o orçamento para o ano seguinte e os planos intercalares de
actividades da Cooperativa.
5. Mais incumbe a Direcção a elaboração de regulamentos internos de
organização e funcionamento dos serviços, bem como submete-los à
aprovação da Assembleia Geral.
6. A Direcção pode nomear mandatários, conferindo-lhes os poderes gerais
ou especiais que se revelem necessários, bem como as condições do
respectivo exercício e revogação dos respectivos mandatos, previamente
definidos em Assembleia Geral.
7. Aplicar fundos disponíveis da Cooperativa conforme o interesse e as
conveniências desta, mediante parecer favorável do órgão de fiscalização.
Em caso de oposição por parte do órgão de fiscalização, a Direcção
poderá submeter a deliberação à Assembleia Geral que decidirá por uma
maioria de votos correspondente a pelo menos 65% (sessenta e cinco por
cento) do capital social presente ou representado.

Artigo 27.º
(Formas de Obrigar)

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A Cooperativa fica obrigada pela assinatura conjunta do Presidente e do
Vice-Presidente ou de um procurador no âmbito dos poderes que lhes forem
delegados, salvo quanto aos actos de mero expediente em que basta a
assinatura do Presidente.

Artigo 28.º
(Órgão Fiscal)

1. O Órgão Fiscal é composto por 1 (um) Presidente e 2 (dois) Vogais, sendo


que um representará o Presidente nas suas ausências.
2. O Órgão Fiscal é o Órgão de controlo e fiscalização da Cooperativa, nos
termos estabelecidos na lei das Cooperativas.

Artigo 29.º
(Modo de funcionamento do Órgão Fiscal)

1. O Órgão Fiscal reunirá ordinariamente, pelo menos, 1 (uma) vez por


trimestre, mediante convocação do Presidente a quem compete dirigir os
trabalhos.
2. O Órgão Fiscal reunirá extraordinariamente sempre que o Presidente o
convocar, por sua iniciativa ou a solicitação da maioria dos seus membros da
Cooperativa.

Artigo 30.º
(Competência do Órgão Fiscal)

Ao Órgão Fiscal, incumbe, designadamente:

a) Examinar, sempre que entender conveniente, a escrita e toda a


documentação da Cooperativa;

b) Verificar, sempre que necessário, o saldo de caixa e a existência de


títulos e valores de qualquer espécie, o que fará constar das respectivas actas;

c) Elaborar relatório sobre acção fiscalizadora exercida durante o ano e


emitir parecer sobre o relatório de gestão e as Contas do exercício, o Plano de
actividades e o Orçamento para o ano seguinte;

d) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia Geral;

e) Verificar o cumprimento dos estatutos e da lei.

Artigo 31.º
(Receitas)
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Constituem receitas da Cooperativa:

a) Os fundos provenientes de comparticipações, dotações, transferências e


subsídios provenientes de quaisquer entidades públicas ou privadas;

b) Verbas resultantes da sua actividade;

c) Donativos e outros fundos de natureza gratuita que lhe sejam atribuídos;

d) Outras.

Artigo 32.º
(Reservas)

1. Dos excedentes líquidos apurados no final de cada exercício, um


montante mínimo, equivalente a 10% dos mesmos, reverterá para as reservas
obrigatórias.

2. Pode ser deliberada em Assembleia Geral a constituição de outras


reservas.

Artigo 33.º
(Alteração dos Estatutos)

1. Os presentes estatutos só podem ser alterados em Assembleia Geral


Extraordinária, expressamente convocada para esse efeito.

2. A convocatória da Assembleia Geral extraordinária será acompanhada do


texto das alterações propostas.

Artigo 34.º
(Transformação, dissolução e liquidação da Cooperativa)

A Cooperativa dissolver-se nos casos expressamente previstos na lei, sendo


liquidatários os membros da Direcção à data em exercício.

Artigo 35.º
(Omissões)

Em tudo quanto estes Estatutos sejam omissos, aplicar-se-ão as deliberações


da Assembleia Geral e a Lei n.º 23/15 de 31 de Agosto “Lei das Cooperativas” e
legislação complementar.

Artigo 36.º
(Foro Competente)

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É escolhido o Foro da Comarca de Luanda, para dirimir todas as questões
emergentes da interpretação e aplicação dos presentes estatutos.

LISTA DOS MEMBROS DA


COOPERATIVA AGRO-PECUÁRIA, PESCA E INDÚSTRIA TUNGA LOYE,
R.L

LISTA DE ASSINATURAS

Nome TÍTULOS Valor nominal

1 J …………………………………. x xx.000,00 AKZ

2 …………………….. x xx.000,00 AKZ

3 ………………………….. xx xx.000,00 AKZ

4 ……………………………… xx xx.000,00 AKZ

5 …………………………………. xx xx.000,00 AKZ

6 …………………………….. xx xx.000,00 AKZ

7 ………………………………… xx xx.000,00 AKZ

8 ……………………………….. xx xx.000,00 AKZ

9 …………………………………… xx xx.000,00 AKZ

10 ………………………………. xx xx.000,00 AKZ

11 ……………………………… xx xx.000,00 AKZ

12 ……………………… xx xx.000,00 AKZ

13 ……………… xx xx.000,00 AKZ

TOTAL 100 400.000,00 AKZ

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ACTA DA ASSEMBLEIA CONSTITUTIVA DA
COOPERATIVAXXXXXXXXXXXXX, R.L

Aos vinte dias do mês de Dezembro de dois mil e dezanove realizou-se uma reunião da
Assembleia Geral constitutiva da COOPERATIVA XXXXXXXXXXX, R.L. que tem
a sua sede social na província de Luanda, Município de Belas, Distrito Urbano da Barra
do Kwanza, Casa s/n°, em que estiveram os seguintes membros:

1. XXXXXXXXX, solteiro, maior, de nacionalidade angolana, natural da Gabela,


Província do Cuanza Sul, residente habitualmente em Luanda, Município de
Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º, Zona 3, titular do
B.I. nº 004647921KS044, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 01.03.2019, profissão: xxxxxxx;

2. XXXXXXXXXXXX, solteiro, maior, de nacionalidade angolana, natural do


Huambo, Província do Huambo, residente habitualmente em Luanda, Município
do Kilamba Kiaxi, Bairro Kilamba Kiaxi, Casa s/n.º, titular do B.I. nº
000125724HO035, emitido pela Direcção Nacional de Identificação (DINAI)
aos 13.08.2013, profissão: xxxxxxxxx;

3. XXXXXXXXXXXX, solteiro, maior, de nacionalidade angolana, natural da


Samba, Província de Luanda, residente habitualmente em Luanda, Município de
Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º, titular do B.I. nº
020453382LA054, emitido pela Direcção Nacional de Identificação (DINAI)
aos 20.01.2020, profissão: xxxxxxxxx;

4. XXXXXXXXXXXX, solteiro, maior, de nacionalidade angolana, natural do


Porto Amboim, Província do Cuanza Sul, residente habitualmente em Luanda,
Município de Luanda, Bairro Morro Bento, Rua da Samba, Casa s/n.º, titular do
B.I. nº 000076241KS024, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 13.04.2010, profissão: xxxxxxxx;

5. XXXXXXXXXXXXX, solteiro, maior, de nacionalidade angolana, natural de


Cuanhama, Província do Cunene, residente habitualmente em Luanda, Bairro
Ramiro, Casa s/n.º, Zona 3, titular do B.I. nº 002226141CE032, emitido pela
Direcção Nacional de Identificação (DINAI) aos 29.06.2006, profissão:
xxxxxxxxx;

6. XXXXXXXXXXX, solteiro, maior, de nacionalidade angolana, natural do


Lubango, Província da Huíla, residente habitualmente em Luanda, Município de
Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º, Zona 3, titular do
B.I. nº 001712553HA030, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 24.06.2005, profissão: xxxxxxxxx;
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7. XXXXXXXXXXXXX, solteiro, maior, de nacionalidade angolana, natural do
Porto Amboim, Província do Cuanza Sul, residente habitualmente em Luanda,
residente habitualmente em Luanda, Bairro Ramiros, Casa s/n.º, Zona 3, titular
do B.I. nº 000130269KS028, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 18.05.2017, profissão: xxxxxxxxx;

8. XXXXXXXXXXXXX, solteira, maior, de nacionalidade angolana, natural do


Luena, Província do Moxico, residente habitualmente em Luanda, Município de
Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º, Zona 3, titular do
B.I. nº 005527309MO041, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 09.04.2012, profissão: xxxxxxxxxxxxxxx;

9. XXXXXXXXXXXX, solteira, maior, de nacionalidade angolana, natural do


Cubal, Província de Benguela, residente habitualmente em Luanda, Município
de Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º, Zona 3, titular
do B.I. nº 005357635BA045, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 30.01.2018, profissão: xxxxxxxxxxxx;

10. XXXXXXXXXXX, solteira, maior, de nacionalidade angolana, natural da


Samba, Província de Luanda, residente habitualmente em Luanda, Município de
Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º, Zona 3, titular do
B.I. nº 005663674LA049, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 26.02.2018, profissão: xxxxxxxxxx;

11. XXXXXXXXXXXX, solteira, maior, de nacionalidade angolana, natural da


Gabela, Província do Cuanza Sul, residente habitualmente em Luanda,
Município de Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º,
titular do B.I. nº 001331228KS032, emitido pela Direcção Nacional de
Identificação (DINAI) aos 27.01.2015, profissão: xxxxxxxxxx;

12. XXXXXXXXX, solteira, maior, de nacionalidade angolana, natural de Ondjiva,


Província do Cunene, residente habitualmente em Luanda, Município de
Talatona, Distrito Urbano e Bairro Benfica, Rua e Casa s/n.º, Zona 3, titular do
B.I. nº 002226123CE030, emitido pela Direcção Nacional de Identificação
(DINAI) aos 16.10.2018, profissão: xxxxxxxxxx;

13. XXXXXXXX, solteira, maior, de nacionalidade angolana, natural de Cuito,


Província do Bié, onde reside habitualmente no Município do Cuito, Bairro
Catemo, Casa s/n.º, titular do B.I. nº 006737942BE044, emitido pela Direcção
Nacional de Identificação (DINAI) aos 05.06.2014, profissão: xxxxxxxxxx

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Foi aclamado para coordenar os trabalhos como presidente da mesa da
Assembleia Geral Constitutiva o senhorXXXXXXXXXXXXX, como vice-
presidente o senhor XXXXXXXXXXXXXe, como secretário o senhor
XXXXXXXXXXXXXX.

Encontra-se a Assembleia devidamente constituída e com legitimidade para


deliberar, deu-se inicio na seguinte Ordem de Trabalho:

1. CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA;
2. DEFINIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL;
3. APROVAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL;
4. APROVAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAS;

O Presidente, assumindo a direcção dos trabalhos declarou constituída a


COOPERATIVA……………………., R.L, com sede em Luanda, Município de Belas,
Distrito Urbano da Barra do Kwanza, Casa s/n°, que está formada por 13 (treze) cooperados.

DO CAPITAL SOCIAL

O capital social da Cooperativa é variável, no montante mínimo inicial de Kz


400.000,00 (Quatrocentos mil Kwanzas), constituídos por 200 (Duzentos) títulos de
capital no valor nominal de Kz 1.000,00 (Mil Kwanzas), cada um, são nominativos.

1- A participação dos membros da Cooperativa no capital social far-se-á em


dinheiro, bens ou direitos, trabalho ou serviços, devendo o cooperador pagar
integralmente o montante subscrito no momento do acto de admissão.
2- O capital social inicial é dividido e representado por 13 (treze) quotas-partes
conforme o quadro que se segue:

Nome Percentagem Valor nominal

1 J ………………………………… xx% xx.000,00 AKZ

2 ……………………….. xx% xx.000,00 AKZ

15
3 ………………………… xx% xx.000,00 AKZ

4 …………………………… xx% xx.000,00 AKZ

5 ………………………. xx% xx.000,00 AKZ

6 ………………………… xx% xx.000,00 AKZ

7 …………………. xx% xx.000,00 AKZ

8 ………………………… xx% xx.000,00 AKZ

9 ……………………. xx% xx.000,00 AKZ

10 ………………. xx% xx.000,00 AKZ

11 ……………… xx% xx.000,00 AKZ

12 ………………… xx% xx.000,00 AKZ

13 ………… xx% xx.000,00 AKZ

TOTAL 100% 400.000,00 AKZ

3. O ramo de actividade principal ou de integração em que a Cooperativa está inserida, é


o agrário (agrícola, pecuário, florestal e afins). Podendo desenvolver atividades em
outros ramos, tais como: comercialização de produtos por si produzidos, desde que
assembleia delibere e seja previstos por lei.

Tem como objecto a agricultura, pecuária e exploração industrial ou semi-


industrial de produtos agrícolas e a comercialização de produtos por si produzidos,
importação e exportação.

A transferência das acções entre cooperadores e não cooperadores, total ou


parcial, será escriturada no livro de acções mediante termo que conterá as assinaturas do
cedente, do cessionário e do Presidente da Cooperativa.

O cooperado deve integralizar as respectivas acções à vista, de uma só vez, ou


subscrevê-los em prestações periódicas, independentemente de chamada, ou por meio
de contribuições.

Os cooperadores deliberaram as divisões das quotas financeiras em iguais


percentagens para todos os cooperadores conforme venha previsto no estatuto da
cooperativa e, por outro lado, deliberou-se, igualmente, que a liberdade de decisões
sobre a vida da cooperativa será sempre em assembleia convocada de forma escrita pela
presidente da cooperativa e, na ausência desta, pelo vice-presidente, com pelo menos 15

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dias de antecedência conforme previsto no estatuto da cooperativa e, em caso de
conflitos jurídicos legais os mesmos deverão ser dirimidos numa comarca local onde a
cooperativa será sediada.

Relativamente ao ponto 4, deliberou-se por unanimidade pela constituição dos


órgãos sociais estruturados da seguinte forma;

a) Mesa de assembleia
b) Direcção
c) Órgão fiscal
Foram nomeados para o primeiro mandato os seguintes membros:

Mesa da Assembleia Geral:

Presidente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Vice-presidente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Secretário: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Direcção:

Presidente: xxxxxxxxxxxxxxxxxx

Vice-presidente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Vogal: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Órgão Fiscal:

Presidente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Primeiro Vogal: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Segundo Vogal: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

A Cooperativa fica obrigada pela assinatura conjunta do Presidente e do Vice-


Presidente ou de um procurador no âmbito dos poderes que lhes forem delegados, salvo
quanto aos actos de mero expediente em que basta a assinatura do Presidente.

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Nesta sequência, os presentes foram empossados e declararam sob as penas da lei, de
que não estão impedidos de exercer a administração da cooperativa, por lei especial, ou em
virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede,
ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o
sistema financeiro nacional, contra normas de defesa de concorrência, contra as relações de
consumo, fé pública, ou a propriedade.

Nada mais havendo a deliberar, foi a presente assembleia dada por encerrada, da qual foi
lavrada a presente acta, que depois de lida e aprovada por unanimidade pelos presentes, vai
por eles assinada.

Luanda aos 20 de Dezembro de 2019

Os Cooperadores

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