Você está na página 1de 9

CAPÍTUTO I

Denominação, Natureza, Sede e Âmbito


  Artigo 1º (Denominação e Natureza)

1. Associação Unidos Pelo Bem, abreviadamente ‘AUPB´ fundada


em .......... de ............... de ....................., sem fins lucrativos, que se rege
pelo presente estatuto, regulamentos internos, e pelo regime jurídico
aplicável às Associações na República de Angola.
2. A “AUPB” é constituída por um período de tempo indeterminado.

  Artigo 2º (Âmbito e sede Social)

1. A “AUPB” tem a sua sede na província de Luanda Município de Luanda,


Bairro do Marçal, Rua da Olivença, casa sem número, podendo se
transferido para qualquer outro local do território nacional, por
deliberação da Assembleia Geral.
2. A “AUPB” é uma organização de âmbito nacional, e congrega todos os
cidadãos nacionais e estrageiros residentes, sem qualquer distinção de
raça, etnia, condição social ou económica.

Na prossecução dos objectivos “AUPB” poderá constituir representações em


todo território nacional, de acordo com a ordenação territorial e administrativa
do país

  Artigo 3º (Objectivos)

1. A “AUPB” tem os seguintes objectivos:

a. Prestar assistência social, nas diversas valências, a Crianças, idosos,


inválidos e abandonados, em todas as situações de falta ou diminuição
de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho.
b. Realização de projetos na área da inclusão social, prevenção da
toxicodependência e educação para a saúde.
c. Promover o intercâmbio com as demais associações e com as
instituições do Estado Angolano.
d. Desenvolvimento de atividades culturais e desportivas;
e. Apoiar o estado em situações de emergências;

2. A “AUPB” poderá efectivar trabalhos de pesquisa e publicações, bem


como participar na formação de pessoal técnico, relacionado com seus
objectivos.
3. A “AUPB” na prossecução dos seus objectivos, pode firmar convénios
ou contratos e articular-se de forma conveniente com órgãos ou
entidades públicas ou privadas, por deliberação da Assembleia Geral.

  Artigo 4º (Lema)

1. Fazer o bem faz muito bem.


CAPITULO II
(Dos Associados)
  (Dos Associados) Artigo 5º

1. A “ATA” é composta por número ilimitado de associados, distribuídos em


categorias de fundadores, efectivo. 
2. a) Fundadores: aqueles que se fizerem presentes na primeira
Assembleia Geral em que se constitui a Associação. 
3. b) Efectivos: aqueles que de forma assídua, colaboram com a
Associação na realização dos seus objectivos e que contribuem com as
suas quotas regularmente.

  SECÇÃO I Admissão, Suspensão, Cessação e Readmissão dos Associados


  Artigo 6º (Admissão)

1. As admissão como associado na “AUPB” é livre, bastando para o efeito


reunir os seguintes requisitos:
2. a) Apresentação da cópia de Bilhete de Identidade, cédula, ou carta de
condução;
3. b) Preenchimento da ficha de inscrição;
4. c) Não pertencer à outra associação da mesma natureza.

  Artigo 7º (Suspensão de filiação)

1. O membro da “ATA” pode ver suspensa a sua filiação, pelos seguintes


motivos:

 a) Por sua própria iniciativa, mediante carta dirigida ao Presidente da


Direcção, devendo fazê-lo por escrito com aviso prévio de 2 (dois)
meses.
 b) Por violações dos estatutos ou regulamento interno, bem como o não
cumprimento das decisões da Assembleia Geral.
 c) Por incompatibilidade de funções, nos termos da lei.

  Artigo 8º (Cessação da filiação)

1. O membro associado da “ATA” cessa a sua filiação por:

 Morte:
 Renúncia;
 Expulsão.

  Artigo 9º (Expulsão)

1. É membro de expulsão do associado, o cometimento de infracção


disciplinar grave, que põe em causa o bom nome da Associação, e da
actividade de Taxista.
2. As expulsões são decididas por deliberação da Assembleia Nacional.
  Artigo 10º (Readmissão)

1. O membro associado eu tenha cessado, renunciado, ou sido expulso,


poderá ser readmitido na “ATA” por decisão da Assembleia Geral,
depois de devidamente ponderadas as situações que estiveram na base
da cessação, renúncia ou expulsão.

  SECÇÃO II Direitos e Deveres dos Associados


  Artigo 11º (Igualdade de Direitos e Deveres)
  Artigo 12º (Direitos dos Associados)

1. São direitos dos membros associados da “ATA”:

 Eleger e ser eleito para os cargos da “ATA” nos termos do presente


estatuto e regulamento interno;
 Votar e ser votado na Assembleia Geral.

  Artigo 13º (Deveres e obrigações dos associados)

1. São deveres dos membros associados da “ATA”:

 Participar nas actividades da Associação;


 Respeitar o estatuto, relevamento interno, e as decisões da Assembleia
Geral;
 Fazer o pagamento pontual das quotas, tal como consagrado no
regulamento de quotização;
 Possuir o cartão de membro;
 Conhecer o programa, o estatuto e os regulamentos da “ATA”.

  Artigo 14º (Responsabilidade dos associados)

1. Os associados e membros de Direcção da “ATA” não respondem de


forma unilateral pelas obrigações da Associação.

  SECÇÃO III Medidas Disciplinares


  Artigo 15º

1. Qualquer membro associado da “ATA” que viole o programa, ou


Estatuto, não cumpra com as decisões da Assembleia Geral, que
desrespeite as leis do Estado, abuse das suas funções, que tenha
comportamento indigno que prejudique o nome e o prestígio da ATA,
está sujeito a sanções disciplinares ou expulsão directa.
2. A finalidade de ma medida disciplinar, consiste na salvaguarda dos
ideais, prestigio e garantia da unidade e disciplina da “ATA” devendo as
mesmas serem aplicadas com espírito de justiça.

As declarações do Conselho de Direcção, cabe recurso para Assembleia Geral

  Artigo 16º (Sanções)


1. As sansões são punidas:

 Advertência verbal ou escrita;


 Admoestação;
 Destituição do cargo;
 Suspensão temporário;
 Expulsão.

CAPITULO III
(Organização e Funcionamento)
  Artigo 17º (Democracia interna)

1. A “ATA” pugna por uma democracia interna activa e actuante, assente


nos seguintes princípios:

 Discussão e tomada de decisões sobre questões de índole interna da


Instituição, da sociedade angolana, ou quaisquer outras questões sobre
as quais a “ATA” deve intervir;
 Obrigatoriedade de prestação de contas aos órgãos sociais;
 Livre expressão de ideias e de pensamentos;
 Eleição periódica dos órgãos sociais da “ATA”;
 Respeito pelos direitos, liberdades e garantias fundamentas previstas na
Constituição e demais leis vigentes.

  Artigo 18º (Fonte de recursos)

1. As fontes de recursos da ATA são:

 Pagamento de quotas, dos associados;


 Contribuições e subvenções de entidades públicas e privadas, nacionais
ou estrangeiros;
 Doações ou legados;
 Produtos de operações de créditos internas ou externas, para
financiamento de suas actividades;
 Juros bancários e outras receitas de capital:
 Rendas em seu favor constituídas por terceiros:
 Valores recebidos de terceiros decorrentes de pagamento de serviços
ou produtos;
 Dotações ou subvenções eventuais directamente do Estado ou
Autarquias, ou através dos órgãos públicos da administração do Estado.

  Artigo 19º (Utilização do património)

1. O património da “ATA” somente poderá ser utilizado para a manutenção


de seus objectivos, salvo deliberação da Assembleia Geral para outra
utilidade.
2. Decidida a extinção da “ATA” o seu património após satisfeitas as
obrigações assumidas, poderá ser dado outro fim por decisões da
Assembleia Geral.

CAPITULO IV
Órgãos da Associação
  Artigo 20º (Órgãos Sociais)

1. Os órgãos da “ATA” são:

 Assembleia Geral;
 A Direcção;
 Conselho fiscal;
 Conselho de Disciplina.

  Artigo 21º (Formas das decisões)

1. As decisões da “ATA” são tomadas por consenso e por voto maioritário


presentes., e devem ser tomadas pelos órgãos competentes em razão
da matéria.

  Artigo 22º (Mandato e Eleições Internas)

1. Os órgãos sociais da “ATA” têm um mandato de 2 (dois) anos podendo


ser reconduzidos.
2. Os órgãos sociais da “ATA” são eleitos em listas de múltiplas
candidaturas e escrutinadas por sufrágio maioritário simples e secreto.
3. A organização e as regras de eleições internas são objecto de
regulamento próprio aprovado pela Assembleia Geral, que garante a
transferência dos processos eleitorais.

  SECÇÃO I Assembleia Geral


  Artigo 23º (Natureza e composição)

1. A Assembleia Geral, é um órgão máximo da associação composta por


todos os associados dos quais fundadores e efectivos.
2. A mesa da Assembleia Geral, é composta por presidente, secretário e 1
(um) vogal.

  Artigo 24º (Competências)

1. Compete Assembleia Geral:

 Eleger os membros da Direcção da Associação, do Conselho Fiscal e


Disciplina;
 Alterar os estatutos e todos os instrumentos que regula o funcionamento
da associação;
 Aprovar a bandeira e o hino oficial da Associação;
 Autorizar a celebração de convénios e acordos com as entidades
públicas ou privadas;
 Aprovar o orçamento anual e o programa de trabalho elaborado pela
Direcção ouvido os associados;
 Dar posse aos órgãos sociais;
 Deliberar a extinção da Associação.

  Artigo 25º (Reunião da Assembleia Geral)

1. A assembleia Geral da “ATA” reúne-se ordinariamente no primeiro


trimestre de cada ano; e extraordinariamente quando convocado pelo
seu presidente ou a pedido de 1/3 (um terço) dos membros efectivos e
no pleno gozo dos seus direitos estatutários para_

A( tomar conhecimento e aprovar a dotação orçamental e planeamento de


actividades parra Associação;

Aprovar o regulamento eleitoral;

O membro que não tenha pago as quotas até dois meses, não é permitido o
exercício de seus direitos na Assembleia Geral.

A convocação das reuniões ordinárias e extraordinárias da Assembleia Geral,


será feita por cartas com referências dos assuntos a serem tratados a ser
fixado na Sede da “ATA” com antecedência mínima de 10 (dez) dias.

  SECÇÃO II A Direcção
  Artigo 26º (Direcção)

1. A Direcção da “ATA” é o órgão administrativo máximo que tem a missão:


Dirigir, orientar, executar, os programas, planos, projectos e actividades.
2. A Direcção é composta por:
3. Presidente;
4. Vice-presidente;
5. Secretário Geral.
6. A Direcção da “ATA” pode constituir mandatários ou procuradores, para
prática de actos específicos.

  Artigo 27º (Competência da Direcção)

1. Compete â Direcção:

 Elaborar e apresentar à Assembleia Geral o relatório anual e o respetivo


demonstrativo de resultados do exercício findo;
 Representar a associação perante as demais Instituições públicas e
privadas, tanto no país como no exterior, para acordos bilaterais em
actividades de interesse comum;
 Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas nos termos
do presente estatuto e regulamentos;
Cumprir e fazer o estatuto e demais regulamentos internos.

  Artigo 28º (Competência do Presidente)

1. Compete ao Presidente:

 Dirigir e representar a Associação perante terceiros, bem como judicial e


extrajudicialmente;
 Coordenar e supervisionar todas as actividades da “ATA”;
 Obrigar a Instituição com a sua assinatura.
 A nomeação dos secretários provinciais.

  Artigo 29º (Vice-presidente)

1. O Vice-presidente da “ATA” compete:

 Exercer em delegação as competências que lhe forem atribuídas pelo


presidente;
 Substituir o Presidente nas suas ausências ou impedimentos.

  Artigo 30º (Secretário Geral)

1. Ao Secretário Geral compete a execução das políticas da “ATA”.

  SECÇÃO III Conselho Fiscal


  Artigo 31º (Natureza e Composição)

1. O conselho fiscal é o órgão de fiscalização económica e de apoio


consultivo da ATA, composto por um secretário e dois vogais eleitos na
Assembleia Geral.
2. O Conselho Fiscal rege-se por regulamentos próprios aprovado pela
Assembleia Geral.

  Artigo 32º (Competências)

1. Compete ao Conselho fiscal:

 Velar pela correcta gestão dos recursos financeiros e patrimoniais da


ATA;
 Acompanhar a execução e emitir parecer sobre o orçamento geral da
instituição;
 Estar representado mas reuniões do Conselho de Direcção pelo seu
secretário tomando parte na discussão dos assuntos tratados;
 Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas pelo estatuto
e regulamentos.

  SECÇÃO IV Conselho de Disciplina


  Artigo 33º (Natureza e composição)
1. O Conselho de Disciplina é um órgão de natureza disciplinar, de controlo
ético-deontológico dos membros da “ATA”.
2. O Conselho de Disciplina é composto por 3 (três) membros eleitos pela
Assembleia Geral sendo, um (1) secretário e dois (2) vogais.
3. O Conselho de Disciplina rege-se por regulamento próprio, aprovado
pela Assembleia Geral.

  Artigo 34º (Competências)

1. Cabe ao Conselho de Disciplina:

 Velar pelo cumprimento do estatuto e regulamentos de disciplina da


“ATA”.
 Instaurar, e resolver processos disciplinares por infracções dos seus
membros nos termos dos regulamentos, programas, e as leis do Estado.

CAPITULO V
Órgãos locais
  Artigo 35º (Estrutura dos órgãos locais)

1. Os órgãos locais da “ATA” são constituídos de acordo com a ordenação


territorial e administrativa do País a nível:

 Provincial;
 Municipal;
 Distrital

  Artigo 36º (Natureza das Direcções locais)

1. As Direcções locais, são órgãos administrativos da “ATA” que tem a


competência de acompanhar, supervisionar, garantir a execução dos
programas, planos, projectos, e actividades a nível local.
2. Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas no presente
estatuto e regulamento interno.

CAPITULO VI
Disposição finais e Transitórias
  Artigo 37º (Regime de apoio aos órgãos e trabalhadores)

1. Os titulares dos órgãos da “ATA” beneficiam de apoio na prossecução


das suas actividades de carácter associativo de acordo o previsto na lei
das Associações Privadas vigente no país.
2. Os membros fundadores, gozam de 15% (quinte por cento) das receitas
mensais arrecadadas não obstante ser membro activo.
3. Os trabalhadores que forem admitidos para prestarem serviços
profissionais na “ATA” serão regidos pelas leis laborais em vigor.
  Artigo 38º (Exercício financeiro e orçamentos)

1. O exercício financeiro da “ATA” coincidirá com o ano civil.


2. O orçamento da “ATA” será anual e compreenderá todas as receitas e
despesas discriminadas e serem cabimentadas para cada projecto,
actividade, plano ou programa de trabalho.

  Artigo 39º (Em caso de dissoluções)

1. Em caso de dissoluções, o destino dos bens será determinado pela


Assembleia Geral em Aplicação do Presente Estatuto.

Você também pode gostar