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ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROTETORES DO VELHO

CHICO (APROVEC)

Capítulo I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE, FINS E DURAÇÃO

Art. 1º – A ASSOCIAÇÃO DOS PROTETORES DO VELHO CHICO, é uma


organização não-governamental de proteção e conservação do meio ambiente,
juridicamente constituída como associação civil de direito privado, sem fins lucrativos,
prazo de duração indeterminado, tendo sede no Povoado Barrinha do São Francisco, S/N,
Zona Rural, Bom Jesus da Lapa-Bahia, CEP 47.600-000, e foro na mesma cidade.

Art. 2º – A ASSOCIAÇÃO DOS PROTETORES DO VELHO CHICO tem como


objetivo a luta pela qualidade do meio ambiente, o respeito as normas e legislação
existente, bem como sua aplicação para o bem comum, dentro de princípios éticos e de
moralidade.

Art. 3º – Para atingir os objetivos do art. 2º, a ASSOCIAÇÃO DOS PROTETORES


DO VELHO CHICO atuará junto a sociedade e entidades civis ou públicas, através de
mecanismos ativos ou passivos, visando: o bem estar coletivo, a proteção de espécies
ameaçadas de extinção, a proteção a flora e fauna, a luta pela proteção do Rio São
Francisco.

Art. 4º – São objetivos sociais do Coletivo, que assim realiza sua missão:

Promover a assistência e apoio a programas, projetos ou planos de meio ambiente, com


ênfase na ação junto a coletividade e respeito aos princípios éticos para conservação do
RIO SÃO FRANCISCO.

Contribuir para o fortalecimento dos mecanismos institucionais de proteção e


conservação do meio ambiente;

Criar, produzir e disseminar conhecimentos especializados, que tenham na ecologia seu


tema principal;

Assessorar, prestar serviços, orientar e participar em programas, projetos e outras formas


de ação técnica, coletiva, pública ou privada, que promovam o meio ambiente;

Formar e reciclar profissionais de meio ambiente, promovendo a adoção de tecnologias e


abordagens inovadoras, especialmente às voltadas para o desenvolvimento sustentado;

Participar e promover programas de educação, difusão de conhecimento e de


conscientização;

Atuar nas lutas e movimentos sociais que atuem com objetivos similares.

Art. 5º – Os objetivos sociais serão realizados em consonância com os seguintes


princípios orientadores, que pautarão todas as relações realizadas em nome da
ASSOCIAÇÃO:
A impessoalidade, a publicidade, a economicidade, a ética e a moralidade no que se refere
a sua própria gestão e relação com a sociedade;

Toda transparência, para com o público interno e externo;

O respeito ao ser humano e a valorização do equilíbrio ambiental com atenção ao social.

Art. 6º – Na persecução dos seus fins, a ASSOCIAÇÃO atuará:

Através do atendimento integral e orientação aos mecanismos de proteção e conservação


ambiental;

Apoiando, realizando e divulgando pesquisas e estudos sobre meio ambiente, flora e


fauna;

Monitorando e influenciando as políticas públicas dirigidas ao meio ambiente, e o


cumprimento de acordos e convenções internacionais;

Participando de conselhos e comitês vinculados a organismos governamentais, de redes


nacionais e internacionais, de seminários, conferências, palestras e debate;

Divulgando, por todos os meios ao seu alcance, os resultados e a aplicabilidade de estudos


e informações pertinentes aos seus objetivos;

Organizando e mantendo registros, e incentivando a formação de bancos de dados e o


intercâmbio de informações nas suas áreas de atuação;

Oferecendo cursos, treinamentos, oficinas e estágios, destinados aos profissionais de


meio ambiente, estudantes e sociedade em geral;

Empreendendo quaisquer outras atividades que julgue relevantes para a realização da sua
missão e objetivos, resguardada a completa coerência com as disposições deste capítulo.

Capítulo II
DO PATRIMÔNIO, SUA CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO

Art. 7° O patrimônio da ASSOCIAÇÃO será composto de:

a) Dotações ou subvenções eventuais, diretamente da União, dos Estados e


Municípios ou através de órgãos Públicos da Administração direta e indireta;
b) Auxílios, contribuições e subvenções de entidades públicas e privadas, nacionais
ou estrangeiras;
c) Doações ou legados;
d) Rendas em seu favor constituídas por terceiros;
e) Usufruto que lhes forem conferidos;
f) Valores recebidos de terceiros em pagamento de serviços ou produtos;

Parágrafo único: As rendas da Associação somente poderão ser realizados para a


manutenção de seus objetivos.
Capítulo III
DOS ASSOCIADOS

Da admissão, demissão e exclusão

Art. 8° – Poderá ser admitido como associado qualquer pessoa maior, de ambos os sexos,
sem distinção de raça, credo ou filiação político-partidária, que concordem com as
disposições deste Estatuto, assinando a ficha de cadastramento e que, pela ajuda mútua,
desejem contribuir para a consecução dos objetivos da Entidade, distinguidos em quatro
categorias:

I – Associados Fundadores: os que ajudaram na fundação da Associação;

II – Associados Beneméritos: os que contribuem com donativos e doações;

III – Associados Beneficiados: os que recebem gratuitamente os benefícios alcançados


pela entidade;

IV – Associados Contribuintes: os que contribuem mensalmente.

Art. 9° – É permitida a demissão do Associado, desde que manifestada por escrito,


diretamente à Presidência da Diretoria.

Art. 10° – A exclusão do Associado dar-se-á, automaticamente, por morte física ou


incapacidade civil não suprida, por transferência definitiva de seu domicílio, e ainda nas
seguintes questões:

I – Grave violação do estatuto;


II – Difamar a Associação, seus membros, associados ou objetos;
III – Atividades que contrariem decisões de Assembléias;
IV – Desvios dos bons costumes;
V – Conduta duvidosa, atos ilícitos ou imorais;
VI – Falta de pagamento de três parcelas consecutivas das contribuições associativas.
§ 1° – A exclusão será aplicada pela Diretoria Executiva ao Associado que infringir
qualquer disposição legal ou estatutária, depois do infrator ter sido notificado por
escrito.
§ 2° – O indiciado poderá recorrer à Assembléia Geral Extraordinária, dentro do prazo
de 30 (trinta) dias, contados da data do recebimento da notificação.
§ 3° – O recurso terá efeito suspensivo até a realização da Assembléia.
§ 4° – A exclusão considerar-se-á definitiva se o Associado não tiver recorrido da
penalidade, no prazo previsto no § 2° deste Artigo.

Dos direitos, deveres e responsabilidades

Art. 11º – São direitos somente dos Associados quites com suas obrigações sociais:

I – Gozar de todas as vantagens e benefícios que a ASSOCIAÇÃO venha a roporcionar;


II – Estar cadastrado na ASSOCIAÇÃO;
III – Votar e ser votado para qualquer cargo eletivo da ASSOCIAÇÃO;
IV – Participar das Assembléias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias, com direito a
voz e voto sobre os assuntos que nelas se tratarem;
V – Apresentar moções, propostas e reivindicações a qualquer dos órgãos da
ASSOCIAÇÃO;
VI – Ter acesso aos livros e documentos da ASSOCIAÇÃO, nas suas épocas próprias;
VII – Solicitar, a qualquer tempo, esclarecimento e informações sobre as atividades da
ASSOCIAÇÃO, propondo medidas que julgar de interesse para o seu aperfeiçoamento
e desenvolvimento;
VIII – Solicitar a convocação de Assembleia Geral e dela participar nos termos e
condições previstos neste Estatuto; e,
IV – Solicitar sua exclusão da ASSOCIAÇÃO quando lhe convier.

Art. 12º – São deveres do Associado:

I – Observar as disposições legais e estatutárias, bem como as deliberações


regularmente tomadas pela Assembleia Geral e cumpridas pela Diretoria Executiva;
II – Respeitar os compromissos assumidos para com a ASSOCIAÇÃO;
III – Manter-se em dia com as suas contribuições, eventualmente fixadas em
Assembleia Geral;
IV – Colaborar com sua participação ativa e por todos os meios ao seu alcance, para o
bom nome, progresso e integridade da ASSOCIAÇÃO e da Comunidade em geral.

Art. 13º – Os Associados não responderão, solidária ou subsidiariamente, pelas


obrigações contraídas pela ASSOCIAÇÃO.

Capítulo IV

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 14°A Associação tem como órgãos deliberativos e administrativos a Assembléia


Geral, A Diretoria e o Conselho Fiscal.

Art. 15º A Assembléia Geral, órgão soberano da entidade, será constituída por todos os
sócios em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 16º. São atribuições da Assembléia Geral:

I - eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal e seus respectivos -


suplentes;
II - elaborar e aprovar o Regimento Interno da Associação dos Pilotos e
Proprietários de aeronaves Ninho do Bacurau;
III - deliberar sobre e orçamento anual e sobre o programa de trabalho elaborado
pela diretoria, ouvido previamente quanto àquele, o Conselho Fiscal;
IV - examinar o relatório da Diretoria e deliberar sobre o balanço e as contas,
após parecer do Conselho Fiscal;
V - deliberar sobre a conveniência de aquisição, alienação ou oneração de bens
pertencentes à Associação;
VI decidir sobre a reforma do presente Estatuto;
VII - deliberar sobre proposta de absorção ou incorporação de outras entidades à
Associação;
VIII autorizar a celebração de convênios e acordos com entidades públicas ou
privadas;
IX - decidir sobre a extinção da Associação e o destino do patrimônio.

Art. 17° A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente na primeira quinzena de


janeiro de cada ano, quando convocada pelo seu presidente, por seu substituto legal ou
ainda por no mínimo 1/3 de seus membros, para:
a) tomar conhecimento da dotação orçamentária e planejamento de atividades
para a Associação;
b) deliberar sobre o relatório apresentado pela Diretoria sobre as atividades
referentes ao exercício social encerrado.

Art. 18° A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada:


I. por seu Presidente;
II. pela Diretoria;
III. pelo Conselho Fiscal;
IV. por 1/3 de seus membros.
Art. 19º. A convocação das reuniões ordinárias ou extraordinárias será feita mediante
edital, com pauta dos assuntos a serem tratados, a ser fixado na sede da entidade, com
antecedência mínima de oito (8) dias e correspondência pessoal contra recibo aos
integrantes dos órgãos de administração da Associação.
§ 1° As reuniões ordinárias instalar-se-ão em primeira convocação, com a
presença mínima de dois terços (2/3) dos integrantes da Assembléia Geral e em segunda
convocação, trinta (30) minutos após, com qualquer número de presentes.
§ 2° As reuniões extraordinárias instalar-se-ão, em primeira convocação, com
2/3(dois terços) dos integrantes da Assembléia Geral e, em segunda convocação, trinta
(30) minutos após, com maioria absoluta dos integrantes do referido órgão.

Art. 20º. A Diretoria é composta de:


I. Presidente;
II. Vice-Presidente;
III. 1° Secretário;
IV. 2° Secretário;
V. 1° Tesoureiro;
VI. 2° Tesoureiro.

Parágrafo único. O mandado dos integrantes da Diretoria será de quatro anos,


permitida a reeleição.

Art. 21º. Ocorrendo vaga em qualquer cargo de titular da Diretoria, caberá ao


respectivo suplente substituí-lo até o fim do período para que foi eleito.

Art. 22º. Ocorrendo vaga entre os integrantes suplentes da Diretoria, a Assembléia


Geral se reunirá no prazo máximo de trinta dias após a vacância, para eleger o novo
integrante.

Art. 23º. Compete à Diretoria:

I. Elaborar e executar o programa anual de atividades;


II. Elaborar e apresentar a Assembléia Geral o relatório anual e o respectivo
demonstrativo de resultados do exercício findo;
III. Elaborar o orçamento da receita e despesas para o exercício seguinte;
IV. Elaborar os regimentos internos e de seus departamentos;
V. Entrosar-se com instituições públicas e privadas, tanto no País como no
exterior, para mútua colaboração em atividades de interesse comum.

Art. 24º. Compete ao Presidente:


I. Representar a Associação judicial e extrajudicialmente;
II. Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e os demais regimentos internos;
III. Convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
IV. Dirigir e supervisionar todas as atividades da Associação;
V. Assinar quaisquer documentos relativos às operações ativas da ssociação.

Art. 25º Compete ao Vice-Presidente:


I - substituir o Presidente em suas eventuais ausências e impedimentos;
II – assumir a função de Presidente, em caso de vacância, até o término do
mandato;
III - atender e desempenhar funções especiais que lhe forem atribuídas pelo
Presidente.

Art. 26º Compete ao l° Secretário:


I. Secretariar as reuniões das Assembléias Gerais e da Diretoria e redigir atas;
II. Cadastrar os estudantes carentes que procurarem a APPA, para fins de
estudo do caso e possível prestação de ajuda;
III. Manter organizada a secretaria, com os respectivos livros e
correspondências.

Art. 27º Compete ao 2° Secretário colaborar com o 1º Secretário, bem como


substitui-lo em suas faltas e impedimentos.

Art. 28º Compete ao 1° Tesoureiro:

I - arrecadar e contabilizar as contribuições, rendas, auxílios e donativo fetuados


à Associação, mantendo em dia a escrituração;
II - efetuar os pagamentos de todas as obrigações da Associação;
III - acompanhar e supervisionar os trabalhos de contabilidade da Associação,
contratados com profissionais habilitados, cuidando para que todas as
obrigações fiscais e trabalhistas sejam devidamente cumpridas em tempo
hábil;
IV - apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitadas;
V - apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembléia Geral;
VI - apresentar semestralmente o balancete de receitas e despesas ao Conselho
Fiscal;
VII - publicar anualmente a demonstração das receitas e despesas realizadas no
exercício;
VIII - elaborar, com base no orçamento realizado no exercício, a proposta
orçamentária para o exercício seguinte a ser submetida à diretoria, para posterior
apreciação da Assembléia Geral;
IX - conservar sob sua guarda e responsabilidade, todos os documentos relativos
à tesouraria;
X - assinar, em conjunto com o Presidente, todos os cheques emitidos pela
Associação.

Art. 29º. Compete ao 2° Tesoureiro colaborar com o 1° Tesoureiro, bem como


substituí-lo em suas faltas e impedimentos.

Art. 30º. O Conselho Fiscal será constituído por (03) pessoas de reconhecida idoneidade
e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral, permitida apenas uma
recondução.

Parágrafo único. O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da


Diretoria.

Art. 31º. Ocorrendo vaga em qualquer cargo do titular do Conselho Fiscal, caberá ao
respectivo suplente substituí-lo até o fim do mandato para qual foi eleito.

Art. 32. Compete ao Conselho Fiscal:

I- examinar os documentos e livros de escrituração da entidade;


II- examinar o balancete semestral apresentado pelo Tesoureiro, opinando a
respeito;
III- apreciar os balanços e inventários que acompanham o relatório anual da
Diretoria;
IV- opinar sobre a aquisição, alienação e oneração de bens pertencentes à
Associação.

Parágrafo único. O Conselho Fiscal reunir-se-á a cada seis (6) meses e


extraordinariamente, sempre que necessário.

Capítulo V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 33º. A ASSOCIAÇÃO DOS PROTETORES DO VELHO CHICO é composta


por número ilimitado de associados, distribuídos em categorias de fundadores,
beneficiados, beneméritos, e contribuintes.

Art. 34º. A Diretoria e o Conselho Fiscal elegerão seus presidentes na primeira


reunião subsequente à escolha dos mesmos.

Art. 35º. Os cargos dos órgãos de administração da Associação não são remunerados,
seja a que título for, ficando expressamente vedado por parte de seus integrantes o
recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou vantagem.

Art. 36º. Os funcionários que forem admitidos para prestarem serviços profissionais à
Associação serão regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas.
Art. 37º. O quorum de deliberação será de 2/3 (dois terços) da Assembléia Geral, em
reunião extraordinária, para as seguintes hipóteses:
a) alteração do Estatuto;
b) alienação de bens imóveis e gravação de ônus reais sobre os mesmos;
c) aprovação de tomada de empréstimos financeiros de valores superiores a cem
(100) salários mínimos;
d) extinção da Associação.

Art. 38º. A extinção da Associação poderá ser decidida pelo proprietário do Aeródromo
Ninho do Bacurau. Decidida a extinção da Associação, seu patrimônio, após satisfeitas
as obrigações assumidas, será incorporado ao de outra Associação congênere, a critério
da Assembléia Geral.

Art. 39º. O exercício financeiro da Associação coincidirá com o ano civil.

Art. 40º. O orçamento da ASSOCIAÇÃO será uno, anual e compreenderá todas as


receitas e despesas, compondo-se de estimativa de receita, discriminadas por dotações e
discriminação analíticas das despesas de modo a evidenciar sua fixação para cada
órgão,sub-órgão, projeto ou programa de trabalho.

Art. 41º. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela
Assembléia Geral, ficando eleito o foro da Comarca de Bom Jesus da Lapa - Bahia, para
sanar possíveis dúvidas.

Bom Jesus da Lapa-Bahia, 15 de julho de 2022.

LENADRO GONÇALVES SENTO-SE MAGALHÃES


Presidente
CPF: 835.969.685-34

KEITY LORRANY SANTOS FERREIRA


Secretária
CPF : 051.126.095-40

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