JC
25/02/2023 – EDIÇÃO 2 0009/2023
JORNAL CONSERVADOR
EDIÇÃO 2 – FEVEREIRO
THE LAST OF US, O JOGO
LORELA CASELLA
A série baseada no jogo de vídeo game The
Last Of Us está em lançamento na HBO e
tenho acompanhado os capítulos
disponíveis desde então. Para quem já
conhece a história pela familiaridade
adquirida com o game, a série tem seguido
o mesmo roteiro com algumas adaptações
que não tiram muito o foco do original da
versão game. Para mim, o roteiro é inédito,
pois, estou conhecendo agora e até evitando
assistir os spoilers para ter a experiência da
novidade. Já não é o primeiro roteiro de
game que eu noto a presença de conceitos
do direito natural atribuídos ao
protagonista. O personagem Witcher da
também série inspirada em outro jogo é a
personificação do homem natural e Joe,
protagonista do The Last Of Us não é
diferente. São personagens práticos e que
defendem a própria vida e reputação
mantendo os valores pessoais como meios
de tomada de decisões. São valores
construídos a partir da experiência em
cenários caóticos e tudo que esses
personagens carregam, são eles mesmos e o
nome deles. Eles definem a direção que vão
tomar no aqui e agora a partir dos recursos
disponíveis, tanto internos quanto externos.
Quem conhece os conceitos de um
planejamento estratégico da corporação,
podem verificar esses personagens fazendo
escolhas a partir das situações que vão se
desenrolando. Não vemos, nem Witcher e
nem Joe preocupados do mesmo modo que
um turista se prepara para uma viagem de
férias carregando uma mala de todos os
artifícios para cenários imaginários futuros.
No caso deles, eles sabem que os recursos
principais são os conhecimentos e
experiências que carregam e à medida que
chegam a novos locais, podem aproveitar o
que encontra disponível do meio.
O homem natural usa sua racionalidade
(recursos pessoais) e transforma os recursos
naturais disponíveis em algo de valor que
pode ser usado na subsistência pessoal ou
na troca com outros indivíduos. São
aparentemente solitários justamente pelo
senso prático do foco no que conseguem
produzir e garantir que possam obter
resultados dos esforços obtidos (eficiência e
eficácia). A minha interpretação da série é
que ela mostra o comportamento humano
em um cenário pós apocalíptico e a cada
fase que Joe passa, nós telespectadores,
testemunhamos todo tipo de reações frente
a uma situação de escassez, sobretudo de
competências e conhecimento. O homema o próprio irmão perdoou) passa a ser a
escasso não sabe transformar recursos emq executora daqueles que ela considera
valor e com isso se perde em tentar o u traidores e que vendiam informações em
controle de pessoas. Vemos um desfile de e troca de remédios, comida ou outros
indivíduos vivendo sob o jogo dal recursos não produzidos por eles. De líder à
submissão/dominação sem nunca descobrire liderados todos estão rumando sem
o que tem vivo dentro de si - e não estous cognição ou conhecimento. Um cego
falando dos zumbis, mas dos que ainda não q guiando outros cegos que acreditam que o
foram infectados. u homem natural depende da escassa
O fato é que o comportamento de bando ee medicina ou dos alimentos processados
de querer ter uma consciência coletiva fica q industrialmente. São pessoas que vão
nitidamente retratado na série como au naturalmente cair na ganância e usar a
caracterização do fungo que transformae violência porque ainda não aprenderam a
seres humanos em uma consciência única. É r observar a natureza e extrair recursos e
a melhor representação de ideias sem alma e conhecimento dela. Aqueles que sabem usar
e sem rumo, típica daqueles que optam porm sua própria base física, destreza, habilidades
viver sob regras e ideologias fabricadas porl e conhecimento se vê em riqueza e
terceiros. A consciência coletiva é um dos i abundância de recursos e consegue ter a
pilares da filosofia de Marx e que ganhoud independência que vemos no Joe ou no
aplicabilidade nos tempos modernos com oe Witcher.
globalismo e toda a agenda 2030. Um ótimor O Homem natural segue o Princípio da Não
plano para zumbis. a Agressão (PNA) e vai optar por usar a
O que me despertou o interesse foi ester violência em caso de sua vida ou dos que
último capítulo que assisti sobre uma cidadeo amam estiver em risco ou perigo. O Homem
anteriormente dominada por umau escasso vai usar a violência e a agressão
corporação e que pela organização de umt como meio de sobrevivência e o resultado é
grupo liderado por uma mulher conseguiur que na busca pela libertação dos opressores,
retomar o que eles diziam ser a liberdade.a quando alcança o poder se torna tanto ou
Gritavam liberdade e eliminaram soldadoss mais vil e cruel do que seus antigos algozes.
que anteriormente eram seus opressores.p Na série, a líder acaba do mesmo modo que
Em um primeiro olhar, aquela velha ideia doe pessoas que abrem mão dos recursos
“bem comum” e do “juntos somos maiss racionais tendem a alcançar – a escassez de
fortes” que tanto critico fica parecendos necessidades leva à frustração, à raiva, ao
interessante até que a personagem femininao ódio e consequentemente a erros grosseiros
líder do movimento começa a ser retratadaa comprometendo a própria vida, um valor
em suas decisões e reflexões. Uma pessoas que o homem natural vai preservar sempre,
justificadamente com raiva e ao mesmo. porque é o maior recurso que pode ter à sua
tempo sem bases de valores. Assim são S disposição.
aqueles que querem liderar outras pessoas. ã A liberdade está a disposição de qualquer
São aqueles que em busca de validação eo indivíduo que decidiu sair da cegueira da
apoio reúnem pessoas e passa naturalmentea ignorância e busca ampliar sua bagagem de
a ditar o que terceiros devem ou não fazer q conhecimento aplicado na prática. O
em direção a um objetivo comum, no casou conhecimento que não possa ser usado, não
da série, a liberdade. e é conhecimento, mas um agrupamento de
Pessoas sem base pessoal tendem a atrairl palavras ordenadas cheias de vazio. O
outras pessoas que vivem sob o medo e a e homem natural reconhece rapidamente um
submissão. No fundo, líder e liderados se s conhecimento válido de um vazio porque
complementam em seus medos e cegueira.q não busca títulos ou diplomas, mas recursos
A determinada altura, a própria condutorau para aplicar na própria existência, na
para a liberdade, diante do ódio e da raivae realização, nos relacionamentos e em sua
de ter perdido o irmão por uma traição (quee autonomia. Ω
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jornal conservador
CARNAVAL E NATUREZA, SE
CONTRAPÕE?
GIL FERNANDES
A natureza com sua pujança divina, se
sobrepõe a tudo e todos. Nada interfere na
sua força e magnitude. Por décadas,
discutimos os efeitos maléficos, que
causamos nela. Os países se reúnem para
acharem mecanismos de frearem os danos
que causamos, e nunca se entendem,
prorrogam, postergam ações e decisões, que
claramente deveriam ter uma extrema
urgência, em executá-las, mas que não
interessa aos que mais poluem o planeta.
Afinal, o que tem haver, o Carnaval com a
natureza? Nada, além da natureza poder
interferir no Carnaval.
E o Carnaval, poderia interferir na Natureza?
Aprendemos com nossos pais e avós, que o
Brasil é o país mais católico do mundo.
Nesses últimos 20 anos, muitas outras
crenças religiosas, cresceram entre nós, cada
um com sua fé, e na sua imensa maioria,
sendo Deus é o Senhor dela. O que temos
visto, mundo afora, é a grande propagação
do satanismo, vide a poucas semanas, o
Grammy e o Superbowl, e agora no nosso
Carnaval, ainda fresco em nossas memórias,
com cenas marcantes e chocantes, do culto
satânico que certamente, assustaram
religiosos, tementes a Deus e seus preceitos,
que nos leva a entrar nessa discussão. A fúria
da natureza, nos obriga a refletir, se não seria
uma resposta, em sendo Deus seu criador,
aos abusos e descasos, que se tem
propagado nas mídias, com o culto ao
satanismo, e ao deboche da figura de Jesus.
Existiria limites para o homem, em nome de
sua arte, provocar a Deus e os conceitos das
religiões, tementes a Ele ? A Natureza
poderia estar respondendo da forma mais
cruel, mais devasta, deixando rastros, que
ficarão por muito tempo, como um alerta,
que muitos continuarão ignorando. Não
podemos afirmar que esses relatos sejam
definitivos, mas a sequência deles, é que nos
permite colocá-los em xeque. A Natureza se
sobrepõe ao Carnaval, e o inverso, nem
deveria entrar nessa discussão.
Ironia?! O ator que fez esse papel ridículo do
Cristo, passou mal após o desfile e teve que
ser socorrido por uma ambulância e
encaminhado a um pronto socorro. Ω
m
SOBERANIA, POVO E b Parlamentarismo:
u O regime de governo da monarquia ou
ESTADO s república, o poder é exercido pelo primeiro
RUY PRATINI
c ministro, seu poder sendo referendado pelo
a parlamento.
d .
Comecemos a entender SOBERANIA no
e Presidencialismo:
conceito mais simples. Soberania é o
v Um sistema de governo em que um chefe
conjunto de território e suas riquezas, povo
a de governo também é o chefe de Estado e
com intuito nacional/integração e um modo
l lidera o poder executivo, que em si é
de proteger esse todo.
i separado do poder legislativo e do poder
d judiciário.
As bases da soberania:
a
População
Interesse de união;
ç No caso do Brasil vivemos em um estado
ã soberano com o sistema presidencialista,
Território e suas riquezas;
o pelo menos até final de 2022.
Proteção do território pelo povo.
e Essa afirmação é evidente nos últimos dois
a meses de 2022, nos quais aconteceram
A ordem de progressão é:
p diversos movimentos da parte do
- Soberania
o presidente Jair Bolsonaro e de sua equipe
- Nação no âmbito do povo, (povo como a
i de governo, que nos deixaram com
população do estado; nação como grupo
o segurança e tranquilidade quanto ao modo
social que compartilha certas características,
r de governo e condução do Brasil. Os
tais como: o mesmo idioma, mesmas raízes
e decretos que sairam no diário oficial da
culturais, costumes e passado histórico)
ú união em dezembro, juntamente com
- Estado, (conjunto de instituições no campo
n algumas declarações dos generais Heleno e
político e administrativo que organiza o
e Braga Neto, mas principalmente do
espaço de um povo ou nação)
m Mourão, no último dia do ano de 2022,
- Organização Estatal, (forma de organizar o
p como representante do presidente da
governo do estado soberano).
e República, frisou de maneira contundente,
s "não mudaremos" de regime. Será que ele
Aqui vale pontuar que a ausência de um item
s se referia à democracia ou à democracia e
pode anular todos os posteriores, logo, um
o presidencialismo? Só o tempo dirá, mas na
estado que perde a soberania, vai perder
a minha opinião ele se referia à democracia, e
todos os outros ordenamentos.
s acredito que o presidencialismo foi
e suspenso até 2024.
Alguns exemplos para entender:
p Quanto à intervenção militar, existem várias
a provas que estamos em intervenção
O povo judeu, após a diáspora não tinha
s vigente, se formos a observar os vários
território, portanto, não tinham soberania e
s decretos e sabê-los interpretar.
consequentemente não tinham estado nem
a
organização estatal.
n A PM e GM que são da guarda e respondem
Ao recuperarem Israel, eles recuperaram a
a aos governadores e prefeitos, hoje apenas
soberania e formaram o povo-nação, que
t respondem ao exército. Isso por si já
deu origem a uma Nação-Estado, que
u demonstra uma interferência no poder do
depois foi organizada politicamente no
r estado pelos militares. Mesmo os decretos
parlamentarismo.
a sendo decretos emitidos pelo poder
Já a Venezuela, possui uma governança não
l executivo, assim sendo uma intervenção
reconhecida pelo povo, logo ilegítima,
m legal, ficam abaixo da jurisdição de uma
sendo assim a Soberania da Venezuela é
e intervenção, já que a constituição federal do
“não existente porque não é reconhecida.
n Brasil permite que esse poder seja
Venezuela tem característicasa de uma
t redirecionado para os militares em casos
organização oligárquica.
e bem especificos.
A soberania e o estado, após preencherem
a
os requisitos da soberania se pronunciam
d Artigo 34: A União não intervirá nos Estados
através de sua população, o interesse da
i nem no Distrito Federal, exceto para:
união, o território e suas riquezas, a proteção
t manter a integridade nacional (I).
do território pelo povo.
a Importante frisar: Artigo 144. A segurança
r pública, dever do Estado, direito e
Cabe diferenciar o seguinte:
o responsabilidade de todos, é exercida para
Monarquia:
q a preservação da ordem pública e da
A monarquia é uma das formas de governo
u incolumidade das pessoas e do patrimônio,
mais antigas, e consiste em um monarca que
e sob a égide dos valores da cidadania e dos
é o representante do povo, com poderes
t direitos humanos, através dos órgãos
restritos ou irrestritos, sendo reconhecido
e instituídos pela União e pelos Estados.
pela igreja que em si é a representação de
r
Deus sobre a terra.
c
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jornal conservador
SOBERNIA, POVO E ESTADO
RUY PRATINI (continuação)
A reserva do Exército, subordinada aos
Governadores dos Estados; (PM)
§ 6o Os Municípios poderão constituir
guardas municipais destinadas à proteção
de seus bens, serviços e instalações,
podendo, ainda, exercer funções de
segurança pública da competência dos
Estados, na forma fixada em lei estadual,
assim como serviços de bombeiros. (GM)
Esses poderes foram retirados dos seus
devidos locais e alocados sob a tutela militar.
Ponto dois, e isso mostra que o executivo
está sem alguma força no momento e que a
força foi alocada dentro da jurisdição dos
militares: a última troca de comando militar
e promoção de generais, foi feita pelo alto
comando, e não pelo comandante em chefe,
pois esta prerrogativa é do presidente da
República.
Agora a promoção é regida pela lei No 4.448,
de 29 de outubro de 1964.
Art. 5º - A promoção dos Capitães, Oficiais
Superiores e Generais é da competência do
Presidente da República, ressalvada a
prevista nas circunstâncias do § 2º do art. 4º,
quando feita em operações de guerra, pelo
Comando-em-Chefe ou Comandante do
Teatro de Operações. A dos postos
subalternos é da alçada do Ministro da
Guerra.
Friso aqui: é feita pelo presidente à menos
que:
Art. 4º - A bravura, em caso de operações de
guerra, constitui motivo de promoção.
§ 2º A promoção por bravura será feita pelo
Comando do Teatro de Operações, pelo
Comando-em-Chefe ou pelo Presidente da
República.
Tempos estranhos esses porque se foram
promoções por bravura em caso de guerra
no teatro da operação, estamos em guerra e
se não foi por esse motivo, temos outro
"comandante em chefe" das forças armadas.
A pergunta recorrente: Lula é presidente?
Não deixa de ser uma pergunta válida. Eu
entendo hoje que lula é algo do Brasil: um
funcionário que tem acesso a alguns valores
e alguns setores. Agora quais são esses
setores e o que ele consegue fazer, ainda
estou procurando um entendimento melhor
sobre o assunto.
Lula sendo Presidente da República? Nãoe
acredito. Analisando o título descrito nai
Constituição Federal do Brasil, ele nãor
preenche os requisitos básicos para tanto, o
afinal reza o artigo 77 § 2º: será considerados
eleito Presidente aquele candidato que,d
registrado por partido político, obtiver ae
maioria absoluta de votos, não computadosv
os em branco e os nulos. e
m
Todos nós sabemos que o lula não ganhouo
as eleições, na verdade não sabemos quemu as corporações militares, se existentes, ao
as ganhou pois a fraude comprovadan exercício de outras funções, nos termos da
ocorreu, a não entrega do código fonte paraã lei, constituir-se-ão em forças auxiliares.
inspeção pelos militares é prova inequivocao
da fraude. f Tudo isso indica que continuaremos com o
a
presidencialismo na República Democrática
Além disso, no artigo 1° Parágrafo único:z do Brasil logo após findar esse prazo. O novo
Todo o poder emana do povo, que o exercee sistema sendo implementado se faz presente
por meio de representantes eleitos our na parada de alguns sistemas que
diretamente, nos termos desta Constituição. demoraram para atualizar, como exemplo, o
Logo, o povo soberano do Brasil não site do exército com seu comando, decretos
escolheu Lula, e sendo assim o presidente publicados no diário oficial da União que no
que estava em exercício fez os movimentos mínimo gerou estranheza, vide o caso do
que foram necessários para garantir a nossa general exonerado que continuou assinando
soberania.
decretos!
Em meu entendimento, Bolsonaro que
Temos o Portal da Transparência que até
avisou abertamente diversas vezes, que "as
hoje, dia 24 de Fevereiro de 2023, continua
eleições ocorridas de forma limpa e
sem menção da entrada da equipe do Lula e
auditável serão respeitadas", cumpriu sua
nem a retirada de Jair Bolsonaro, como
promessa, não respeitou o roubo, coadune a
presidente se fez.
isso, temos as palavras de Mourão no evento
Observemos que a cada dia que passa, lula
da Maçonaria, “Recuem, pois, se
não tem poder e é importante ressaltar que
continuarem, seremos obrigados a agir”, um os militares fizeram e ainda hoje fazem parte
aviso claro e direto, aos que se acham
do governo Bolsonaro profundamente, eles
"donos" do Brasil.
sabem onde precisam atuar de maneira nitida
e segura. Todos os movimentos feitos, foram
Agora existe a pergunta que não cala que é
dentro das 4 linhas, e hoje mais do que
como resolver a situação do sistema político
nunca, faz sentido as palavras insistentes
do país que se encontra podre e falido,
dele: “eu jogo dentro das 4 linhas, vocês
completamente loteado por corruptos que
estão ultrapassando os limites”.
sem o menor escrúpulo, em plena vista da
Art. 1º A República Federativa do Brasil,
população e sendo monitorados pelas FAAs, formada pela união indissolúvel dos Estados
não teve o menor pudor em fraudar uma
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
eleição.
se em Estado Democrático de Direito e tem
Simples, ao ser criada uma separação que
como fundamentos:
retira e anula os poderes das mãos desses
mesmos politicos de maneira legal, dentro
I - a soberania; A soberania é premissa básica
das "4 linhas", seguindo a Constituição para a existência do Brasil, está ancorada e
Federal, ancorada em nossa soberania e para
salvaguardada dentro da constituição
a proteção dela, é criado um sistema
federal, junte a isso o decreto de GLO
paralelo com data e hora pra começar e
utilizando o artigo 142, Art. 142. As Forças
terminar, e durante o período de vigência,
Armadas, constituídas pela Marinha, pelo
efetua a limpa e os acertos necessários para
Exército e pela Aeronáutica, são instituições
que a situação seja resolvida da melhor
nacionais permanentes e regulares,
forma, sem prejuizo ao estado e seu povo.
organizadas com base na hierarquia e na
Prestemos atenção no decreto que cria os
disciplina, sob a autoridade suprema do
gabinetes e retira os poderes dos
Presidente da República, e destinam-se à
ministérios, realocando eles junto com as
defesa da Pátria, à garantia dos poderes
verbas em novos locais. O poder moderador
constitucionais e, por iniciativa de qualquer
que interpreta a Constituição Federal, logo,
destes, da lei e da ordem.
resolvendo o poder corrompido que emana
Protegido pela Constituição Federal do Brasil,
do STF; Um poder interventor e gabinete
o presidente Jair Bolsonaro conseguiu
que começou a gerir o Brasil dia 1° de janeiro
salvaguardar nossa soberania e a vontade do
e termina no dia 31 de Dezembro de 2023,
povo, colocando assim o Brasil em um estado
destinado, primordialmente à manutenção
de defesa contra os poderes usurpadores que
da ordem pública e da segurança interna e
estão assolando nossa pátria. Ω
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jornal conservador
SOBERANIA!
KASSANDRA M
No amanhecer do Iluminismo, muitas sociedades ao redor do
mundo buscaram a soberania, dito isso: o direito e o poder de uma
pessoa ou nação de se governar.
Soberania é um termo amplo que influencia muitos conceitos
modernos, como identidade, individualidade e racionalidade (o uso
da razão). Essas ideias se desenvolveram juntas ao longo do século
XIX e foram ligadas à Revolução Científica e ao Iluminismo, no
entanto não eram um conceito novo já que a Soberania já existe há
séculos e séculos.
O longo século XIX viu muitas mudanças, incluindo a crescente
desconfiança na autoridade dos monarcas e das instituições
religiosas devido a infiltração de novas ideias inseridas na
sociedade pelos novos banqueiros e a imposição de um novo
poder. Houve também mais interesse no individualismo, liberdade
e racionalidade, ideiais que surgiram durante a revolução Francesa.
Esses ideais políticos liberais (objetivos de perfeição) geralmente
davam muita importância ao povo como fonte de poder político.
Uma expressão disso foi o conceito de soberania popular, a crença
de que o poder de um estado vem do consentimento do povo. De
acordo com essas ideias, um governo só é legítimo se representar
as necessidades e as ideias das pessoas que são governadas.
Em uma monarquia absoluta, a soberania estava nas mãos do rei
ou da rainha. Em outras palavras, o estado era o que o monarca
dizia que era. A soberania popular, por outro lado, via o Estado
como uma organização política que possibilitava o domínio de um
território específico. As pessoas dentro desse tipo de estado
geralmente não eram súditos passivos, mas sim cidadãos, com
direitos políticos reais. Em vez de obedecer passivamente ao
governante, os cidadãos poderiam assumir um papel ativo no
processo político. Isso significava que a soberania popular também
incentivava o reconhecimento do indivíduo e dos direitos
individuais. Era incomum sugerir que um indivíduo que não era um
governante era racional e merecia autonomia, ou autogoverno. Isso
significava que a sociedade e o governo só eram legítimos quando
ajudavam os indivíduos a alcançar seus objetivos e protegiam seus
direitos. Hoje podemos dar isso como certo, mas na época esse era
um conceito bastante novo e até mesmo revolucionário.
Não devemos confundir soberania com igualdade ou direitos civis.
Embora os cidadãos tivessem direitos, isso não significava
necessariamente que todos os cidadãos tivessem os mesmos
direitos na prática, ou que todos em uma sociedade pudessem ser
considerados cidadãos. Então, quem ficou de fora na epoca? A
capacidade de uma pessoa de participar do governo e de governar
a si mesma frequentemente dependia de sua classe, raça e gênero.
Normalmente, na Europa e nas colônias européias, apenas os
homens brancos proprietários de terras eram verdadeiramente
independentes, uma “regra” ditada pelo emergente novo poder da
época que começou a definir a soberania para seu próprio ganho.
Os povos conquistados das colônias não eram considerados
cidadãos. Da mesma forma, pessoas escravizadas, pessoas da
classe trabalhadora e mulheres não receberiam os mesmos tipos
de direitos. Em outras palavras, soberania e autonomia pessoais
foram mudados para se tornar um certo luxo oferecido a um
segmento muito pequeno da sociedade, por uma certa elite.
De fato, em muitos aspectos, a “conquista” da soberania para
alguns resultou na perda da liberdade para outros. Por exemplo, na
democracia “soberana” dos Estados Unidos, a escravidão ainda era
legal, próspera e importante para a economia. Precisa de um
exemplo poderoso de como a soberania não significa igualdade?
basta olharmos para o Compromisso de 1787 dos Três Quintos
Americano. Nesse acordo, cada pessoa escravizada era contada
como três quintos de um cidadão pleno para fins de determinação
da representação (o direito de voto) e tributação. Nesse caso, a
inclusão de escravizados era vista como compatível com a
soberania popular de outros povos, mas três quintos?! A escravidão
já é fundamentalmente desumana, mas ter sua humanidade
rebaixada matematicamente é um dos exemplos mais literais e
flagrantes de desigualdade da história. O mesmo acontecia com a
maioria das mulheres e crianças. Famílias de classe média e alta na
Europa mas principalmente nas Américas passaram a desfrutar de
novos valores de amor familiar e inocência. Educar os filhos em vez
de colocá-los para trabalhar era um privilégio soberano. Em lugares
como os Estados Unidos, as crianças eram vistas como vulneráveis
e havia muitos programas governamentais destinados a protegê-
las durante essa fase frágil da vida.
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jornal conservador

CONTINUAÇÃO KASSANDRA M
ERA UMA VEZ, LULLALICE
Porém, se você não fazia parte da pequena classe privilegiada, era O INFILTRADO
outra história. Sob a escravidão e o colonialismo, as crianças eram
separadas à força de seus pais. Crianças escravizadas eram
vendidas e, às vezes, crianças indígenas eram afastadas de suas
famílias. Além disso, dentro das colônias, muitos filhos de herança
mista nasceram fora do casamento. Por causa das leis raciais e das
realidades das hierarquias coloniais, crianças mestiças quase nunca
faziam parte de uma unidade familiar coesa.

Em ambientes coloniais, muitas crianças eram vistas como súditos

de mestres coloniais, e as condições de trabalho podiam ser
bastante duras. Seja por meio de trabalho escravo ou assalariado,
as crianças na América Latina, na África subsaariana, no Oriente
Médio e na Índia continuaram a trabalhar em plantações, fábricas
e minas, e também como empregados domésticos. Em outras
partes do mundo, como na China, valores clássicos como
obediência e trabalho duro continuaram a moldar a vida das Meus caros amigos!
crianças.
As mulheres também eram frequentemente deixadas de fora Passei ontem no palácio do alvorada para uma breve visita junto
quando se tratava de soberania pessoal. Alguns pensadores do com o querido Lullalice mas por mais que o procurasse, ele
Iluminismo ainda viam as mulheres como inferiores aos homens, continua desaparecido. Nada mais me restou que procurar o
enquanto outros defendiam a igualdade e soberania das mulheres. guardião do palácio para perguntar quando ele voltaria? A resposta
No entanto, as mulheres também diferiam em raça, classe e região. foi essa meus caros amigos: Senhor! Lullalice não aparece por aqui
Mulheres da classe trabalhadora, mulheres de cor e súditos faz anos, ainda menos a ladainha de copas...
coloniais não tinham acesso a essas oportunidades sociais e
educacionais. Na maioria dos lugares, as mulheres das classes mais Me pergunto em qual residêncial xuxal ele estará? Será que o
baixas assumiram novos papéis por necessidade econômica. cartão corporativo que ele usa é dos amigos? Ouvi falar que o
cartão na verdade quebrou! o que o levou a organizar um tal de
Por exemplo, temos as mulheres da época que foram cada vez mais jantar no valor de 500 pratas a 20 mil folhas por “convidado”, para
valorizadas como as responsáveis por criar a próxima geração de fortalecer o partido ou melhor dito o país das safadices de Lullalice!
cidadãos. Para educar seus filhos e garantir sua plena participação
política, as mães também precisavam ser educadas até um certo Ele bem que tentou um empréstimo junto ao amigo Biden, mas o
ponto. A maternidade virou um ato político! Isso criou novas pobre mal se lembrava do próprio nome, deslumbrado por um
oportunidades para algumas mulheres, mas também significou que certo monte que ofuscava seu braço! O esforço do teatro Bidousky
a decisão de uma mulher sobre ter ou não filhos não cabia de nada valeu...Ah! Lullalice que saudades do Alvorada, do carro
necessariamente a ela, o mesmo com a educação que elas oficial e do avião presidencial você deve ter! Mas sem preocupação,
deveriam dar a seus filhos. o capitão está guardando eles bem guardados! E não esqueça de
devolver a caneta!!! Ω
As crianças também passaram a ser mais controladas, em parte por
meio das escolas. As escolas começaram a promover a saúde das
crianças e “protegê-las” de abusos, mas também controlar suas
atividades diárias. No Canadá, na Austrália e nos Estados Unidos,
os governos frequentemente forçavam as crianças indígenas a
entrar em internatos. O objetivo era mudar comportamentos que
os colonos viam como problemáticos. Isso geralmente significava
fazê-los adotar tradições e costumes europeus e deixar os seus
para trás. Da mesma forma, na Índia britânica, a escola foi usada
para incutir valores europeus nos alunos com o objetivo de torná-
los mais úteis e controláveis como sujeitos coloniais.
Assim, embora as ideias do Iluminismo sobre cidadania, soberania
e autonomia tenham mudado a face do globo, é importante
lembrar que essas mudanças foram propositais. Durante o período
moderno e no século XXI, diferentes grupos de pessoas foram
incluídos e excluídos desses valores. No entanto, essas ideias em
torno da soberania pessoal continuaram a influenciar muitas
instituições políticas até hoje. Essas instituições viraram a elite
daquela época, que hoje controlam a vida e corpo de cada um dos
seus suditos, numa coação continua de poderes sobre a soberania
individual, por isso ainda hoje, nesse novo despertar, existe uma
confusão quanto a significado real de soberania pessoal e o que
essa soberania engloba. O resgate desses valores individuais é
primordial para a volta a liberdade pessoal e consciência coletiva
saudável. Ω