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REVISÃO FILOSÓFICA

II UNIDADE
COLÉGIO ESTADUAL PROF. JOÃO DE OLIVEIRA
POÇO VERDE/SE

PROF. ANDRÉ HUGO


FILOSOFIA MEDIEVAL
AGOSTINHO DE HIPONA:
• Período Patrístico;
• Influência platônica;
• Relação fé e razão: teoria da iluminação divina;
• Origem do mal;
• Conceito de história;
TOMÁS DE AQUINO:
• Período Escolástico;
• Influência Aristotélica;
• Relação fé e razão: parceria entre ambas;
01- Característica marcante da Escolástica foi o método por ela
inventado para expor as ideias filosóficas, conhecida como
disputa: apresentava-se uma tese e esta devia ser ou refutada ou
defendida por argumentos tirados da Bíblia, de Aristóteles, de
Platão ou de outros Padres da Igreja.
[...]
A partir do texto citado pode-se afirmar que a escolástica
a) valoriza um olhar filosófico laico.
b) procura refutar as verdades contidas na Bíblia.
c) desenvolve um pensamento dialético e material.
d) volta-se para a compreensão filosófica do mistério divino.
e) incorpora um viés religioso inspirado na fé.
02- (Uncisal) A filosofia de Santo Agostinho é essencialmente uma
fusão das concepções cristãs com o pensamento platônico.
Subordinando a razão à fé, Agostinho de Hipona afirma existirem
verdades superiores e inferiores, sendo as primeiras
compreendidas a partir da ação de Deus. Como se chama a teoria
agostiniana que afirma ser a ação de Deus que leva o homem a
atingir as verdades superiores?
a) Teoria da Predestinação.
b) Teoria da Providência.
c) Teoria Dualista.
d) Teoria da Emanação.
e) Teoria da Iluminação.
EMPIRISMO E RACIONALISMO
EMPIRISMO:
• Valorização da experiência sensível;
• Método indutivo: do particular para o universal;
• Principais filósofos: John Locke, Francis Bacon, David Hume.
RACIONALISMO:
• Valorização das ideias;
• Método dedutivo: do universal para o particular;
• Principais filósofos: René Descartes, Baruch de Espinoza e
Gottfried Leibniz.
01- (UERJ/2013 – exame de qualificação)
“Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que
observei neles, no tempo em que estive na redação do O Globo, foi o bastante
para não os amar, nem os imitar. São em geral de uma lastimável limitação de
ideias, cheios de fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos detalhados
e impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e
antigas, adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos
obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza.”
LIMA BARRETO Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010.

Esse trecho se refere à utilização do seguinte método de argumentação:


a) indutivo
b) dedutivo
c) dialético
d) silogístico
e) especulativo.
02- (UERJ/2003 – exame de qualificação)
“Médias, normalmente, mais escondem do que revelam. Não
podemos supor, por exemplo, que todas as áreas pobres da
cidade têm as mesmas condições de saneamento e acesso à
água.”
O trecho transcrito acima critica um uso específico do seguinte
método de raciocínio:
a) Dedutivo.
b) Indutivo.
c) Dialético.
d) Silogístico.
e) Argumentativo.
NICOLAU MAQUIAVEL
• Livro “O Príncipe”;
• Análise realista da política, e não mais idealista;
• Virtude x Virtú;
• Conceito de Fortuna;
• Conceito de maquiavélico;
• Maquiavel e a política atual;
01- Ora resta examinar quais devem ser os procedimentos e as resoluções do
príncipe com relação aos seus súditos e aos seus aliados. Há uma grande
distância entre o modo como se vive e o modo como se deveria viver, que
aquele que em detrimento do que se faz privilegia o que se deveria fazer mais
aprende a cair em desgraça que a preservar a sua própria pessoa. Ora, um
homem que de profissão queira fazer-se permanentemente bom não poderá
evitar a sua ruína, cercado de tantos que bons não são. Assim, é necessário a
um príncipe que deseje manter-se príncipe aprender a não usar [apenas] a
bondade. (Nicolau Maquiavel. O Príncipe, 1998. Adaptado.)

O tema abordado por Maquiavel no excerto também está relacionado ao seu


conceito de fortuna, que diz respeito ao fato de o governante
a) privilegiar a vontade popular.
b) valorizar a vontade divina.
c) agir com virtude na vida privada.
d) conseguir equilibrar as riquezas reais.
e) saber lidar com imprevistos.
02- Um príncipe sábio não pode nem deve manter-se fiel às suas promessas quando,
extinta a causa que o levou a fazê-las, o cumprimento delas lhes traz prejuízo. Este
preceito não seria bom se os homens fossem todos bons. Como, porém, são maus e,
por isso mesmo, faltariam à palavra que caso nos dessem, nada impede venhamos nós
a faltar também à nossa. Razões legítimas para encobrir esta inobservância, tê-las-á
sempre o príncipe, e de sobra. Maquiavel, O Príncipe. 1512.
Sabemos que Maquiavel alterou profundamente o modo como se via e se praticava
política até então. Nessa passagem, podemos observar uma dessas alterações.
Assinale a alternativa que corresponde à alteração proposta.
a) O seu texto propõe a divisão da sociedade em governantes e governados.
b) É possível observar a separação entre ética e política proposta por Maquiavel.
c) O pensador italiano é o primeiro teórico a usar métodos racionais para pensar a
política.
d) Temos a ideia de estado de natureza, em que os homens são bons, e de estado civil,
em que os homens são maus.
e) Em O Príncipe, o autor descobre, mediante sua prática como diplomata, que o bom
governante é aquele que respeita a maldade dos homens.
FIÓSOFOS CONTRATUALISTAS
ESTADO DE MOTIVO DO COMO DEVE SER O
NATUREZA CONTRATO SOCIAL GOVERNO

THOMAS HEBBES O HOMEM É MAU CONTROLAR O SOBERADO,


HOMEM ABSOLUTO

JOHN LOCKE O HOMEM É LIVRE GARANTIR A LIBERAL


LIBERDADE DO
HOMEM
JEAN-JACQUES O HOMEM É BOM PEVERTER O HOMEM GERIDO PELA
ROUSSEUA VONTADE GERAL

BARÃO DE O HOMEM É FRACO E TORNAR O HOMEM TRIPARTIDO EM TRÊS


MONTESQUIEU COVARDE FORTE E CORAJOSO PODERES
01- Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas,
discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas
Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza
como um(a)
a) condição de guerra de todos contra todos, miséria universal,
insegurança e medo da morte violenta.
b) organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os
direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
c) capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência
moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.
d) situação em que os homens nascem como detentores de livre-
arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
e) estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela
civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.
02- (Ufu 2018) Com relação à noção de estado de natureza, que é o estado em que os
seres humanos se achavam antes da formação da sociedade, podem-se identificar, na
filosofia política moderna, três tendências:
1. Os seres humanos são naturalmente egoístas e, no estado de natureza, se achavam
numa guerra de todos contra todos daí que, por medo uns dos outros, aceitam
renunciar à liberdade e constituir um Soberano, o estado, que garanta a paz.
2. Não é por medo uns dos outros, e sim para garantir o direito à propriedade e à
segurança que os seres humanos consentem em criar uma autoridade que possa
tornar isso possível.
3. No estado de natureza, os seres humanos eram felizes e foi o advento da
propriedade privada e da sociedade civil que tornou alguns escravos de outros.
Podem-se atribuir essas três concepções, respectivamente, a
a) Hobbes, Rousseau e Maquiavel.
b) Hobbes, Locke e Rousseau.
c) Maquiavel, Hobbes e Locke.
d) Rousseau, Maquiavel e Locke.
e) Hobbes, Maquiavel e Rousseau.
03- (Enem 2012) O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o
inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O
homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor
está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são
as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-
lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular
não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no
todo. ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
A visão de Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto, diz
que
a) o homem civil é formado a partir do desvio de sua própria natureza.
b) as instituições sociais formam o homem de acordo com a sua essência natural.
c) o homem civil é um todo no corpo social, pois as instituições sociais dependem dele.
d) o homem é forçado a sair da natureza para se tornar absoluto.
e) as instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é um ser
político.
IMMANUEL KANT
• Livro “Crítica da Razão Pura;
• 2ª Revolução Copernicana;
• Estrutura mental universal: duas partes e catorze
categorias;
• Fenômeno x Noumenon: coisa para nós x coisa em si;
01- Em sua Crítica da razão pura, Kant estabelece uma distinção
entre noumena e fenômenos. Tal distinção refere-se,
respectivamente,
a) às coisas tal como elas são em si mesmas e às coisas tal como
elas são segundo o ponto de vista de cada cultura particular.
b) às coisas tal como elas são em si mesmas e às coisas tal como
podemos conhecê-las.
c) às coisas tal como elas nos aparecem e às coisas tal como elas
são em um reino abstrato de Ideias ou Formas.
d) às coisas tal como elas são segundo meu ponto de vista
individual e às coisas tal como elas são segundo o ponto de vista
do outro.
e) às coisas tal como elas são segundo o ponto de vista de cada
cultura particular e às coisas tal como elas são em si mesmas.
02- No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant formulou as hipóteses de seu
idealismo transcendental. Segundo Kant, todo conhecimento logicamente
válido inicia-se pela experiência, mas é construído internamente por meio das
formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias lógicas do
entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma
verdade a ser conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao
conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e
intelectuais.
De acordo com a filosofia kantiana, pode-se afirmar que:
a) conteúdos da experiência.
b) os conhecimentos são revelados por Deus para os homens.
c) todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da experiência.
d) Kant foi um filósofo da antiguidade.
e) para Kant, o centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto.

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