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Colégio São José

1.
Vitória Emanuelly da Silva Gomes Vieira

Relatório de sociologia
Rousseau e Hobbes

Canguaretama/RN
2023
Jean jacques Rousseau

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi considerado um dos
principais filósofos do Iluminismo e um precursor do Romantismo. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa.
Em sua obra mais importante "O Contrato Social" desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo.

Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, no dia 28 de junho de 1712. Filho de um relojoeiro calvinista
ficou órfão de mãe logo ao nascer. Em 1722 ficou órfão de pai, que não se preocupou com a educação do filho. Foi
educado por um pastor protestante.

Entre 1732 e 1740, viveu na França, quando se envolveu com Madame de Warens, em Cambéry, época em que
conquistou, como autodidata, grande parte de sua instrução. Em 1742, foi para Paris, onde conheceu uma nova
protetora que o indicou para secretário do Embaixador da França, em Veneza. Observando as falhas do Governo
de Veneza, passou a se dedicar ao estudo e à compreensão da política.

Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, no dia 28 de junho de 1712. Filho de um relojoeiro calvinista
ficou órfão de mãe logo ao nascer. Em 1722 ficou órfão de pai, que não se preocupou com a educação do filho. Foi
educado por um pastor protestante.

Em 1724, com 12 anos, iniciou seus estudos. Nessa época, já escrevia comédias e sermões. Passou a levar uma
vida errante e na tentativa de se afirmar numa profissão: foi relojoeiro, aprendiz de pastor e gravador.

Em 1728, com 16 anos, Jean-Jacques Rousseau foi para Savóia, na Itália. Sem meios para se manter, procurou
uma instituição católica e manifestou o desejo de se converter. De volta a Genebra conheceu Madame de Varcelli,
uma dama ilustre que passou a cuidar de sua manutenção. Com a morte dela, resolveu percorrer a Suíça em busca
de aventuras.

Entre 1732 e 1740, viveu na França, quando se envolveu com Madame de Warens, em Cambéry, época em que
conquistou, como autodidata, grande parte de sua instrução. Em 1742, foi para Paris, onde conheceu uma nova
protetora que o indicou para secretário do Embaixador da França, em Veneza. Observando as falhas do Governo
de Veneza, passou a se dedicar ao estudo e à compreensão da política.

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Resumo de Rousseau

A filosofia de Jean-Jacques Rousseau tem como essência a crença de que o Homem é


bom naturalmente, embora esteja sempre sob o jugo da vida em sociedade, a qual o
predispõe à depravação. Para ele o homem e o cidadão são condições paradoxais na
natureza humana, pois é o reflexo das incoerências que se instauram na relação do ser
humano com o grupo social, que inevitavelmente o corrompe.

É assim que o Homem, para Rousseau, se transforma em uma criatura má, a qual só
pensa em prejudicar as outras pessoas. Por esta razão o filósofo idealiza o homem em
estado selvagem, pois primitivamente ele é generoso. Um dos equívocos cometidos pela
sociedade é a prática da desigualdade, seja a individual, seja a provocada pelo próprio
contexto social. Nesta categoria ele engloba desde a presença negativa dos ciúmes no
relacionamento afetivo, até a instauração da propriedade privada como base da vida
econômica.

Mas Rousseau acredita que há um caminho que pode reconduzir o indivíduo a sua
antiga bondade, o qual é teorizado politicamente em sua obra Contrato Social, e
pedagogicamente em Emílio, outra publicação essencial deste filósofo. Ele crê que a
carência de igualdade na personalidade humana é algo que integra sua natureza; já a
desigualdade social deve ser eliminada, pois priva o Homem do exercício da liberdade,
substituindo esta prática pela devoção aos aspectos exteriores e às normas de etiqueta.

Em sua obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os


homens, Rousseau discorre sobre a questão da maldade humana. Para melhor analisar
esta característica, ele estabelece três etapas evolutivas na jornada do Homem. O
primeiro estágio refere-se ao homem natural, subjugado pelos instintos e pelas
sensações, sujeito ao domínio da Natureza; o segundo diz respeito ao homem selvagem,
já impregnado por confrontos morais e imperfeições; segue-se, então, a condição do
homem civilizado, marcada por intensos interesses privados, que sufocam sua
moralidade.

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Hobbes

Hobbes afirma que no estado de natureza os homens podem todas as coisas. Por isso, eles utilizam todos os
meios disponíveis para consegui-las.

No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos
os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio
homem), pois possuem um poder de violência ilimitado.

Um homem só se impõe a outro homem pela força; a posse de algum objeto não pode ser dividida ou
compartilhada. Num primeiro momento, quando se dá a disputa, a competição e a obtenção de algum bem, a
força é usada para conquistar. Não sendo suficiente, já que nada lhe garante assegurar o bom usufruto do bem,
o conquistador utiliza-se da força para manter este bem (recorre à violência em prol da segurança desse bem).

Em decorrência desse bom uso das faculdades naturais (para a conquista de algum bem é feito o bom uso da
razão, da paixão, da experiência e da força física), forma-se uma reputação que nada mais é do que ver
expresso pelos outros aquele reconhecimento valorativo que se autoconfere (vanglória). Esse reconhecimento
é também causa da discórdia, porque nenhum homem se vê inferior aos outros e, por isso, impõe-se
violentamente sobre os outros como superior.

Assim, e por causa da pouca diferença física ou intelectual entre os homens no estado natural, Hobbes percebe
que nessa condição tudo é possível, já que não há regras que impeçam os homens de tomar o que é de
outrem, nem que os impeçam de infligir sofrimento ao outro. Todo homem é potencialmente uma ameaça a
outro homem e esta é aceita passiva ou ativamente. As paixões são subjetivas e inumeráveis, mas todas
tendem a um fim máximo: a preservação da vida e a supressão da dor. Isso permite um convívio com os outros
numa relação de ajuda mútua para a manutenção desse fim. Mas ainda assim há outras relações que têm fins
diferentes. Mesmo promovendo uma regulação que mantenha o respeito e a ordem, cabe decidir quem
promoverá essa regulação. Essa disputa que transcende o indivíduo e engloba grupos de indivíduos, e que
também vê nessa dominação uma defesa contra a dominação de outrem, é o que caracteriza a sociedade civil.
Aqui há um direcionamento do poder de violência de cada um para um corpo representativo que vai utilizá-lo
para a manutenção do princípio de preservação e paz.
Resumo de Hobbes

Vê-se, então, que o convívio não é de boa vontade, nem é agradável, mas sim convencional, aceitável e
tolerável, em que os homens se abrigam, fugindo daquele estado de guerra generalizada de todos contra todos,
evidenciando a necessidade de criação do Estado, a partir de um contrato social que visa a abdicação do poder
ilimitado de cada um e um redirecionamento desse poder (poder de polícia) para a manutenção da ordem e da
estabilidade.

Portanto, para Hobbes, a liberdade absoluta e a evidência da potência das faculdades naturais do homem
desencadeiam essa desconfiança recíproca e contínua, gerando medo, o que justificaria a criação de um
artifício para solucionar as desordens internas de uma sociedade. O grande Leviatã, o Estado, é esse artifício
humano capaz de sanar essas desordens. É assim também que entendemos a criação de leis. O que se
denomina juspositivismo nada mais é do que a compreensão de que a lei natural deve ser abolida, suprimida
pela ordem convencional, artificial, inventada pelos homens tendo em vista um bem comum que é a
preservação da vida.

O homem é o lobo do homem é uma frase tornada célebre pelo filósofo inglês Thomas Hobbes que significa
que o homem é o maior inimigo do próprio homemmEsta afirmação apresenta a transfiguração do homem como
um animal selvagem, consiste em uma metáfora que indica que o homem é capaz de grandes atrocidades e
barbaridades contra elementos da sua própria espécie.

Segundo Hobbes, em um estado natural, o individualismo do ser humano o compele a viver em guerra uns com
os outros. Esta frase expressa o conflito entre os homens, indicando que de todas as ameaças que um ser
humano pode enfrentar, a maior delas é o confronto com outras pessoas.
Conclusão

É possível concluir que o Homem tem um grande potencial para o bem mas também para o mal,
especificamente quando procura apenas os seus próprios interesses, não se importando com o seu próximo.
Muitas vezes, essa atitude de lobo é revelada através da frase "os fins justificam os meios".
Vemos que os maiores desafios que enfrentamos como espécie são criados por nós próprios, porque vemos
que para o ser humano é comum os mais fortes explorarem os mais fracos, quando deveriam protegê-los. Isso
revela que o Homem é o predador do próprio homem, sendo um vilão para ele próprio.

o homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para
aperfeiçoar seu intelecto. A virtude, ou a excelência moral, resulta do hábito, de sua prática. Quanto mais o ser
humano exercitar a virtude, mais virtuoso

O adjetivo mau é usado principalmente para indicar algo de má qualidade ou alguém que faz maldades, sendo
sinônimo de ruim e malvado. Apresenta ainda outros significados, sendo também sinônimo de nocivo,
indelicado, incapaz, incorreto, endiabrado, difícil, indecente, entre outros

Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, “o ser humano nasce bom, a sociedade o corrompe” a corrompe”.
A frase nos leva a perceber que as ações do ser humano não passam de um reflexo do meio em que o sujeito
indivíduo vive e se constrói.

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